GOVERNO HOLANDÊS APRESENTA RELATÓRIO A «PROVAR» QUE A INTEGRAÇÃO DOS IMIGRANTES ESTÁ A CORRER BEM...

Na Holanda, um relatório governamental vem a modos que responder à polémica sobre a integração das minorias étnicas ao mostrar que afinal houve progressos neste campo ao longo dos últimos dez anos. Isto é o que diz o ministro da Integração Eberhard Van der Laan, trabalhista (Esquerda liberal): «a integração foi largamente bem sucedida», e depois acrescenta que «embora para muitos não o tenha sido.»
Em que se baseia esta assunção?
No facto de, segundo as estatísticas, haver agora mais marroquinos e turcos a comprar casas e automóveis do que antes, além de ter duplicado o número de jovens destas duas ascendências a alcançarem estudos superiores, e de haver agora muito mais destes alienígenas com emprego do que antes, embora os seus jovens tenham duas vezes mais tendência para estarem desempregados do que os indígenas - e de os jovens das Antilhas e de Marrocos estarem sobrerepresentados nas estatísticas criminais.

O relatório observa por outro lado que a segregação está a aumentar nas escolas e nos bairros - e que um vasto número de indígenas holandeses se sente inseguro com a presença de imigrantes não ocidentais.

Ou seja, para a politicagem correcta a integração mede-se pelas aquisições materiais dos alógenos... enquanto isso, a tensão entre estes e os legítimos herdeiros do País é agora mais notória do que nunca.

O Partido da Liberdade (PVV), liderado por Geert Wilders, afirma por seu turno que «mais uma vez, o governo perde-se na politiquice correcta, negando a islamização da nossa sociedade». Palavras estas que, pelos vistos, são comprovadas pelo tópico anterior deste blogue, relativo à supressão contínua dos crucifixos nas celebrações de Natal. Porque, de facto, se o sucesso da integração passa necessariamente por descaracterizar a identidade nacional, então a integração constitui, só por si, uma ferramenta do genocídio sonso multiculturalista. E se daí resultar uma sociedade «harmoniosa» e próspera, tratar-se-á apenas de uma situação à qual se aplica a velha piada médica: «a operação foi um sucesso, mas o paciente morreu.» Porque uma Europa islâmica, ou de qualquer modo des-europeizada, já não será Europa.