«RÚSSIA DEVIA TRATAR A IMIGRAÇÃO COMO OS PAÍSES MUÇULMANOS DO GOLFO PÉRSICO»

Na Rússia, o islamólogo russo Roman Silantyev declarou recentemente que o seu país devia adoptar as políticas de imigração dos países do Golfo Pérsico: «os migrantes constituem a maioria da população destes Estados, mas não há problemas com enclaves, com skinheads ou com tensões interétnicas. Pura e simplesmente não se dá a cidadania a pessoas que não têm qualquer profissão útil, que não querem adoptar o Islão e integrarem-se totalmente na sociedade.» E, por isso, diz ele, «os países muçulmanos quase não têm criminalidade. Qualquer crime é punido com deportação.»

Naturalmente que não é desejável ver a Europa a transformar-se num viveiro de alienígenas, quer estejam quer não estejam integrados; acresce que Silantyev não refere que o Islão, controlador e totalitário, é uma disciplina muito mais limitadora da acção do que a cultura ocidental, pelo que um alienígena que num país muçulmano se passe a guiar pelo Islão, não terá necessariamente o mesmo comportamento que um alienígena que na Europa viva numa cultura europeia. Basta lembrar que no Islão quem rouba uma laranja pode facilmente ficar sem a mão direita, ao passo que quem no Ocidente assalte um banco, vai uns anitos para um estabelecimento no qual se respeitam os direitos humanos e se come e bebe de graça, e em pouco tempo está cá fora outra vez.

Mas o que interessa observar nesta notícia é a impunidade com que o mundo islâmico marginaliza, e se for preciso expulsa, os estrangeiros, sem que haja manifestações internacionais de repúdio por causa da «violação dos direitos humanos dos migrantes»...