O TOIRO COMO SÍMBOLO DO DEUS DA GUERRA - DE UM EXTREMO AO OUTRO DO MUNDO ÁRICO
Em cima, à esquerda a imagem de Radigast, possível Deus Guerreiro eslavo; à direita, estatueta de Marte, Deus da Guerra Latino, encontrada nos Pirinéus e contendo elementos que poderão ser indígenas. Ora estes elementos indígenas são particularmente taurinos: os três cornos no elmo e a representação de um touro no escudo que tem à cintura.
A respeito dos três cornos, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant dizem, no seu «Dicionários dos Símbolos», o seguinte, no verbete «Touro»:
(...)Com efeito, o touro é, na Irlanda, o objecto de metáforas sobretudo guerreiras. Um herói ou um rei de grande valor militar é muitas vezes chamado «o touro de combate».(...) O touro é realmente um animal primordial. No texto «A Razia das Vacas de Cooley», no qual um touro castanho e um touro branco lutam entre si até à morte, um representa o Ulster (Ulad) e o outro, Connaught (Conachta): possuí-los significa possuir a soberania guerreira, tanto que um e outro têm voz e inteligência humanas. Nasceram da metamorfose de dois guardadores de porcos dos reis do Sul e do Norte da Irlanda e passaram por vários estados animais. Na Gália, a iconografia contém o «tarvos trigaranos», que é um touro com três grous (equivalentes prováveis dos cisnes insulares) e um touro de três chifres, o que é provavelmente um antigo símbolo guerreiro incompreendido na época galo-romana: o terceiro chifre deve representar aquilo a que na Irlanda se chama o Lon Luaith, ou Lua do Herói, espécie de aura sangrenta que jorra do alto da cabeça do herói em estado de excitação guerreira.(...)
Na obra «Guerra Y Religión na Gallaecia Y Na Lusitania Antiguas», Blanca García Fernández-Albalat escreve:
(...) Es bajo una simbologia guerreira que deben entender-se as representaciones del toro de três cuernos considerados por vários autores como alusiones solares o cósmicas. La media luna surgiendo de la frente de un guerreiro, ou de um touro, no és más que la materialização del aura del guerreiro, «Una especie de radiacion sobre la cabeça del guerreiro en la batalla» e cujo nombre em velho Irlandês é Lón Luaith «A Luna del heróe». Nas leyendas irlandesas se describe por ejemplo «A Luna del heróe saliendo de su frente era tan gruesa como el puño de un guerreiro...» (...)
Uma pátera (objecto ritual para libações) encontrada em Carriça, norte de Portugal, representa uma figura de guerreiro barbado, armado com lança, uniformizado à romana, mas com uma imagem taurina no escudo.
Há vários indícios de que, na Ibéria, o touro estava associado ao Deus da Guerra. O trabalho de Juan Carlos Olivares Pedreño intitulado «El Dios Indígena Bandua Y El Rito Del Toro De San Marcos» (que vale a pena ler, imprimir e guardar, e consultar sempre que possível) apresenta informações sólidas a respeito da associação entre o Deus da Guerra do norte da Hispânia e o referido bovino. E noutras partes do Ocidente Céltico também:
A respeito dos três cornos, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant dizem, no seu «Dicionários dos Símbolos», o seguinte, no verbete «Touro»:
(...)Com efeito, o touro é, na Irlanda, o objecto de metáforas sobretudo guerreiras. Um herói ou um rei de grande valor militar é muitas vezes chamado «o touro de combate».(...) O touro é realmente um animal primordial. No texto «A Razia das Vacas de Cooley», no qual um touro castanho e um touro branco lutam entre si até à morte, um representa o Ulster (Ulad) e o outro, Connaught (Conachta): possuí-los significa possuir a soberania guerreira, tanto que um e outro têm voz e inteligência humanas. Nasceram da metamorfose de dois guardadores de porcos dos reis do Sul e do Norte da Irlanda e passaram por vários estados animais. Na Gália, a iconografia contém o «tarvos trigaranos», que é um touro com três grous (equivalentes prováveis dos cisnes insulares) e um touro de três chifres, o que é provavelmente um antigo símbolo guerreiro incompreendido na época galo-romana: o terceiro chifre deve representar aquilo a que na Irlanda se chama o Lon Luaith, ou Lua do Herói, espécie de aura sangrenta que jorra do alto da cabeça do herói em estado de excitação guerreira.(...)
Na obra «Guerra Y Religión na Gallaecia Y Na Lusitania Antiguas», Blanca García Fernández-Albalat escreve:
(...) Es bajo una simbologia guerreira que deben entender-se as representaciones del toro de três cuernos considerados por vários autores como alusiones solares o cósmicas. La media luna surgiendo de la frente de un guerreiro, ou de um touro, no és más que la materialização del aura del guerreiro, «Una especie de radiacion sobre la cabeça del guerreiro en la batalla» e cujo nombre em velho Irlandês é Lón Luaith «A Luna del heróe». Nas leyendas irlandesas se describe por ejemplo «A Luna del heróe saliendo de su frente era tan gruesa como el puño de un guerreiro...» (...)
Uma pátera (objecto ritual para libações) encontrada em Carriça, norte de Portugal, representa uma figura de guerreiro barbado, armado com lança, uniformizado à romana, mas com uma imagem taurina no escudo.
Há vários indícios de que, na Ibéria, o touro estava associado ao Deus da Guerra. O trabalho de Juan Carlos Olivares Pedreño intitulado «El Dios Indígena Bandua Y El Rito Del Toro De San Marcos» (que vale a pena ler, imprimir e guardar, e consultar sempre que possível) apresenta informações sólidas a respeito da associação entre o Deus da Guerra do norte da Hispânia e o referido bovino. E noutras partes do Ocidente Céltico também:
En otras provincias romanas del mundo céltico-occidental parece confirmarse este registro iconográfico del “Marte indígena”. Así, al norte de Britania, en la zona de Maryport (Cumbria), fueron hallados bajorrelieves en piedra representando guerreros armados provistos de cuernos que podrían constituir la imagen de Belatucadrus, divinidad indígena a la que fueron dedicados numerosos epígrafes a lo largo del muro de Adriano, cinco de ellos asimilándolo a Marte. Por otra parte, en Lezoux (Allier, Francia) se halló un busto que representaba a una divinidad con cuernos de toro; cabe resaltar que la divinidad indígena más representada epigráficamente en los alrededores de este lugar estaba relacionada con Marte. Además, cabe citar la inscripción hallada en Risingham (Northumberland), al norte del muro de Adriano dedicada a Marte Victor por el tribuno Tulius Publilius Pius. En la parte superior de la pieza aparecen Marte y Victoria con parte de sus elementos característicos: Marte sostiene una lanza con su mano derecha y un escudo en la izquierda; Victoria lleva una palma en su mano izquierda y un objeto esférico en la derecha. Pero lo que más llama la atención es la extraña indumentaria de Marte, que aparece con el torso desnudo y con una prenda sujeta a la cintura que se prolonga hasta las rodillas, alejándose de los modelos típicos de representación romana del dios. En la parte inferior de la inscripción hallamos una cabeza de bóvido en bajorrelieve. Finalmente, disponemos de otro testimonio que fija de una manera más clara la relación entre “Marte indígena” y el toro. Se trata de un epígrafe hallado entre Schweighouse y Marienthal (Alsacia) dedicado al dios Medu. Debajo del campo epigráfico aparece ¡a imagen del dios provisto de casco y sosteniendo con la mano izquierda una lanza, mientras que con la mano derecha sujeta un toro. Atendiendo a los atributos de la divinidad, podríamos establecer ya una relación con Marte pero, además, ésta se confirma
a partir de otros datos epigráficos: en primer lugar, la inscripción procedente de Roma en la que se lee Petiganus Placidus Toutati Medurini uotum soluet anniuersarium que vincula, por tanto, a Toutates con el dios Medu. A su vez, la asimilación de Tautates a Marte viene dada por varias inscripciones halladas en distintos lugares de las provincias occidentales del imperio. En segundo lugar, a partir de otro epígrafe procedente de Colchester (Essex) dedicado a Marte Medocius.
a partir de otros datos epigráficos: en primer lugar, la inscripción procedente de Roma en la que se lee Petiganus Placidus Toutati Medurini uotum soluet anniuersarium que vincula, por tanto, a Toutates con el dios Medu. A su vez, la asimilación de Tautates a Marte viene dada por varias inscripciones halladas en distintos lugares de las provincias occidentales del imperio. En segundo lugar, a partir de otro epígrafe procedente de Colchester (Essex) dedicado a Marte Medocius.
Noutros pontos do mundo indo-europeu regista-se também esta associação: na Índia Ariana, Indra, Deus da Guerra e do Trovão, é chamado «Touro» numa oração, entre os Germanos o Deus da Guerra e do Trovão Thor pode ter tido um aspecto taurino, em Roma o próprio Marte poderia originalmente ter-Lhe associado o touro.
Depois ainda há umas quantas curiosidades interessantes... o autor clássico de origem celtibérica Marcial testemunha que no seio da tribo dos Arevacos, a sul da Celtibéria, prestava-se culto a um «Marte» (ou seja, a um Deus da Guerra) ao Qual os indígenas chamavam Neton, figura radiante (emitia raios). Em Portugal (Aveiro) foi encontrada uma inscrição consagrada a um Deus Netus, na Extremadura espanhola encontrou-se uma inscrição consagrada um Netoni, na Celtibéria encontraram-se inscrições referindo Neitin e Neito. Na Irlanda, um dos Deuses da Guerra chama-Se Net ou Neit. Ora no norte do Egipto prestava-se culto ao touro sob o nome de Neton... e havia uma Deusa da Guerra chamada precisamente Net ou Neith... e diz a mitologia céltica que os Mileadh, de origem hispânica, tinham estado no Egipto antes de invadirem a Irlanda e constituírem assim os antepassados míticos dos Goidélicos...
9 Comments:
Grande polèmica em Franças a respeito de crimes sexuais et turismo sexual.
No ambito do caso Roman Polanski detido por ordem da justicia americana por ter violado uma jovem de 13 anos, o mundo da cultura e da politica mobiliza-se para defender Polanski.
Tal como o ministro da cultura Frédérique Mitterrand. Somente esse em 2005 escreveu um livro onde ele relata as suas experiençias de turismo sexual na Tailanda.
Enquanto todas as èlites françêsas mobilizam-se na defesa de Polanski e em defesa de Mitterrand, a esmagadora maioria dos françêses escandalizam-se.
O caso està tomando poporções enormes, o FN denunciando essas manobras e fazendo petição para a demição do ministro, como socialistas a sentir o vento mudar de direção.
No fundo da polèmica, não è tanto os factos de esses dois que està cencurado, mas descaradamente as tomadas de posições dos peoples e dos politicos seguinte se voçê è rico e celèbre.
Ler o dossier todo no sitio François de Souche.
http://www.fdesouche.com/articles/71643#comments
As tomadas de posições publicas de muita gente, tà em risco de abalar o mundo das èlites françêsas.
Preçisão :
Caso foi desencadiado pelo os sitios de extrema direita e tomou porporções quando esses foram atacados pelo as mìdias françêsas acusando os meios de extréma direita de acusações indignas.
Na antiga Tessália,o touro era perseguido por cavaleiros até ficar exausto,sendo depois,dominado pelas pontas.
E Plínio disse que Júlio César participou em espectáculos taurinos,sendo considerado um dos primeiros picadores de que reza a História.Segundo parece,foi na Península Ibérica que ele tenha aprendido a lidar os touros,pela abundância das reses bravas por estes lados.As grutas rupestres de Altamira representam estes animais em pinturas que datam do Paleolítico.
http://www.youtube.com/watch?v=2ghmT47bm2o
Que tal?Grande álbum,o "Blood Mountain".
Se formos a ver bem,creio que todos são bons,mesmo o "Crack the Skye".Tanto o "Remission" como o "Leviathan" são bastante diferentes entre eles.
De certeza que são uma das melhores bandas de metal dos dias que correm.
Para não esquecer:
http://www.youtube.com/watch?v=8yB69UkJGwk
Recordar Simon Mol
http://www.youtube.com/watch?v=8yB69UkJGwk
Mais umas declarações "racistas" de Berlusconi
http://www.italymag.co.uk/italy/milano/berlusconi-defends-african-milan-remark
Rio sur Seine disse...
Grande polèmica em Franças a respeito de crimes sexuais et turismo sexual.
No ambito do caso Roman Polanski detido por ordem da justicia americana por ter violado uma jovem de 13 anos, o mundo da cultura e da politica mobiliza-se para defender Polanski.
Tal como o ministro da cultura Frédérique Mitterrand. Somente esse em 2005 escreveu um livro onde ele relata as suas experiençias de turismo sexual na Tailanda.
Enquanto todas as èlites françêsas mobilizam-se na defesa de Polanski e em defesa de Mitterrand, a esmagadora maioria dos françêses escandalizam-se.
O caso està tomando poporções enormes, o FN denunciando essas manobras e fazendo petição para a demição do ministro, como socialistas a sentir o vento mudar de direção.
No fundo da polèmica, não è tanto os factos de esses dois que està cencurado, mas descaradamente as tomadas de posições dos peoples e dos politicos seguinte se voçê è rico e celèbre.
Ler o dossier todo no sitio François de Souche.
http://www.fdesouche.com/articles/71643#comments
As tomadas de posições publicas de muita gente, tà em risco de abalar o mundo das èlites françêsas.
Preçisão :
Caso foi desencadiado pelo os sitios de extrema direita e tomou porporções quando esses foram atacados pelo as mìdias françêsas acusando os meios de extréma direita de acusações indignas.
8 de Outubro de 2009 14:11:00 WEST
passa-se o mesmo nos estados unidos da america
rio sur seine,
o le pen deu uma entrevista em relação ao islão que não me pareceu nada boa...
«President Barack Obama's adviser on Muslim affairs, Dalia Mogahed, has provoked controversy by appearing on a British television show hosted by a member of an extremist group to talk about Sharia Law.
Miss Mogahed, appointed to the President's Council on Faith-Based and Neighbourhood Partnerships, said the Western view of Sharia was "oversimplified" and the majority of women around the world associate it with "gender justice".
The White House adviser made the remarks on a London-based TV discussion programme hosted by Ibtihal Bsis, a member of the extremist Hizb ut Tahrir party.
The group believes in the non-violent destruction of Western democracy and the creation of an Islamic state under Sharia Law across the world.
Miss Mogahed appeared alongside Hizb ut Tahrir's national women's officer, Nazreen Nawaz.
During the 45-minute discussion, on the Islam Channel programme Muslimah Dilemma earlier this week, the two members of the group made repeated attacks on secular "man-made law" and the West's "lethal cocktail of liberty and capitalism".
They called for Sharia Law to be "the source of legislation" and said that women should not be "permitted to hold a position of leadership in government".
Miss Mogahed made no challenge to these demands and said that "promiscuity" and the "breakdown of traditional values" were what Muslims admired least about the West.
She said: "I think the reason so many women support Sharia is because they have a very different understanding of sharia than the common perception in Western media.
"The majority of women around the world associate gender justice, or justice for women, with sharia compliance.
So, let;'s count this up. In the last few months, Obama has appointed
1) a self-avowed Black Nationalist - Van Jones
2) John Holdren, who has called for forced abortions and sterilization.
3) Mark Lloyd, Chief Diversity Officer of the FCC, who has called for the enforced Liberalization of Talk Radio.
4) Cass Sunstein who, it was realed today, says that the only reason America has not become a Socialist nation is because white people in America are too racist.
5) Kevin Jennings, the "Safe-School Czar" who has praised the Founder of the North American Man/Boy Love Association.
6) Dalia Mogahed, supporter of Sharia law
And, this is a short list. But, I'd say we're getting the picture. Obama is ok with all these things. If he is ok with racism, "Black Nationalism", the stereotyping of white people as being too racist to
be decent, Pedophilia, and anti-free speech legislation, then it seems to me we have a lunatic as a President.
Barack Obama may be a very, very dangerous man. We have cause for real concern. I don't know what to say beyond that. I am astonished at what we are witnessing.»
www.ibloga.blogspot.com
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