CARTAZ ANTI-MINARETE PROIBIDO EM CIDADE SUÍÇA
As autoridades da cidade suíça de Basel proibiram o cartaz que acima se vê por o considerarem racista. O poster, que mostra uma mulher trajada de burca ao lado de uma bandeira suíça talvez perfurada ou pelo menos sobrepujada por uma míriade de minaretes, é da autoria do Partido do Povo e está a ser usado na sua campanha anti-islamização, mais concretamente anti-minarete, pois que neste momento decorre na Suíça um confronto político cada vez mais tenso em torno da questão dos minaretes ou torres de chamamento à oração muçulmana: alegam os muçulmanos moderados e seus defensores que se trata tão somente de uma inocente parte da cultura e arquitectura islâmicas, enquanto os Nacionalistas (não apenas os suíços, já agora) afirmam que o minarete é um símbolo de supremacia islâmica, além de descaracterizar a estética das cidades europeias. Aliás, até a conservadora alemã Angela Merkel já declarou que não se pode permitir que numa cidade alemã o minarete seja o edifício mais alto de todos, que é isso que a charia (lei islâmica) manda...
Na Suíça, realizar-se-á a 29 de Novembro um referendo nacional a respeito da permissão de construir minaretes.
O município de Basel alega que a lei não permite a discriminação com base em aspectos religiosos, étnicos, raciais, das pessoas; o comité organizador da campanha anti-minarete reage, afirmando que se trata aqui de mais uma decisão «puramente arbitrária, vinda da Esquerda», autêntico ataque à liberdade de expressão, declarando por isso que vai contestar a acção e de qualquer modo vai continuar a colocar os cartazes em locais privados e a distribuir panfletos com a mesma imagem.
Outras cidades, tais como Lucerne, Zurique e Winterthur, estão indecisas quanto ao que fazer a estes cartazes, aguardando por isso uma opinião especializada da Comissão Federal Contra o Racismo...
Ou seja, os lacaios da Nova Inquisição aguardam instruções dos seus clérigos, da Igreja Anti-racista, para saberem como é que vão dar a volta à Democracia e justificar a supressão da liberdade de expressão. Porque é mesmo preciso travar já a disseminação de pontos de vista contrários ao mundialismo miscigenador, não vá o povinho «racista» pensar que há quem tenha força política para em público promover o «racismo», e depois é uma chatice, o povinho vai perdendo a inibição anti-racista, vai-se libertando do condicionalismo mental anti-racista e vai daí os «racistas» levam a sua avante nas urnas de voto...
6 Comments:
Por acaso não percebo esta cena com os minaretes... sem minaretes não há mesquita, é?
Pode haver mesquita sim. O minarete não é estritamente necessário à mesquita.
Pode haver mesquita sim. O minarete não é estritamente necessário à mesquita.
Ora, era precisamente aí que eu queria chegar: se o minarete não é estritamente necessário à mesquita, então porquê focar-se apenas no minarete?
É alguma estratégia para evitar mencionar a mesquita?
Não percebo!...
Foca-se o minarete porque este, não sendo estritamente necessário, é, por outro lado, um símbolo do poder islâmico. As mesquitas podem ser justificadas à luz dos direitos humanos e tal como um direito que os adeptos de outras religiões têm a praticar o seu credo, mas o minarete já é um abuso.
"A meu ver, a eficácia de uma ideologia depende mais da vontade da massa de a adotar do que da perfeição técnica do marketing político. Essa vontade da massa de adoptar uma ideologia aumenta ou diminui em função das suas condições de vida. sabemos que os períodos de estabilidade da economia capitalista são favoráveis à difusão massiva da ideologia reformista, inclusivamente entre a pequena burguesia. Os períodos de crise, pelo contrário, tornam as camadas pequeno-burguesas, e mesmo certas camadas do proletariado, mais receptivas à demagogia fascista."
Kurt Gossweiler, in Hitler ascensão irresistível, 1973
Resta saber o que ele quer dizer com "demagogia fascista".
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