quarta-feira, outubro 28, 2009

«AI SÃO CADA VEZ MAIS SEDUZIDOS PELO FUNDAMENTALISMO ISLÂMICO? ENTÃO AGORA PASSAM A CANTAR A MARSELHESA...»

A França prepara-se para implementar uma série de medidas de «reafirmação do orgulho» do país com o intuito de combater o fundamentalismo islâmico. Uma delas é obrigar toda a gente a receber lições sobre a história cristã da pátria francesa; outra é fazer as crianças cantarem o hino nacional pelo menos uma vez por ano...
Ao anunciar esta linha de acção, o ministro da Imigração Eric Besson enfureceu gente das minorias étnicas e da Esquerda ao dizer que queria que «os estrangeiros falassem melhor Francês». E apelou a que todos os que agoram chegam ao país sejam monitorizados por «padrinhos republicanos», encarregados de ajudar os imigrantes a integrarem-se melhor.
As medidas que propõe contrastam fortemente com a política britânica, na qual a «educação para a cidadania» se centra na diversidade multicultural e em que já nem o «God Save the Quenn» é ensinado nas escolas - ou seja, inscreve-se na habitual política francesa de forçar a integração, impondo a cultura dita nacional a todos os alienígenas que aí vivam, fomentando, a todo o custo, a miscigenação.
Os sistemas britânico e francês são pois opostos um ao outro.
Têm todavia algo em comum: ambos falharam e continuam a falhar.
Ou seja, quer «engolindo», à maneira imperial, quer preservando diferenças, à maneira anglo-saxónica, o resultado é o mesmo: a hostilidade dos alienígenas contra os indígenas continua a aumentar.
Que resolvem então fazer os conservadores franceses, quando o sistema se revela um fiasco? Resolvem... aplicá-lo ainda com mais vigor. Mais do mesmo, até mais não poder.
Besson, que nasceu no protectorado francês de Marrocos, sugeriu um debate nacional tendo por mote a magna questão: «O que significa ser francês?»
Uma pergunta «identitária» que mais não faz do que transmitir uma mensagem de indecisão, de confusão - pois como pode um Eu, ou um Nós, estar a interrogar-se publicamente sobre o seu próprio ser? Ou o ser da Nação é à vontade do freguês, está ainda para ser definido, de acordo com as vontades dos «novos franceses»?
Perante as crises de identidade e as problemáticas intelectuais geradas em mentes ansiosas e confusas, quando não esgotadas, o arqui-inimigo, o do crescente verde, oferece certezas, clareza, simplicidade, sentido de destino e grandeza, à sua maneira submissa.
Besson tenta também renovar o debate sobre o véu islâmico, apelando a que este seja definitivamente proibido.
Defendeu também a decisão de mandar todos os imigrantes ilegais afegãos de volta para a sua terra em vôos «charter», numa iniciativa conjunta com o governo britânico, e afirma que é preciso aplicar ainda mais vezes a medida. Mais de vinte e um mil indivíduos foram deportados de França em 2000 - e o objectivo de Besson é chegar aos vinte e sete mil.
Combate-se pois por uma questão de dezenas de milhar, enquanto os automóveis que ardem no país se inscrevem no âmbito das centenas de milhar...

Porquê este reforçar assim a modos que patriótico dos «valores nacionais» perante a hostilidade alienígena?
Porque realmente a coisa está a correr mal em matéria de integração...
E também por outro motivo. Leia-se o que diz o ministro: «Nunca devemos deixar à Frente Nacional um número de valores que são parte da herança da República. Penso que a morte política da FN seria para nós a melhor das notícias.»
Pois - o já habitual medo, da parte das elites dominantes, tanto de Esquerda como da Direita beata e/ou capitalista, perante a ascensão do Nacionalismo. Ascensão democrática. Vai daí, oferece-se ao povo um sucedâneo, para «acalmar» os «racismos», a ver se pega... enquanto a miscigenação e a bastardização continuam a ser promovidas, até que o Povo seja etnicamente diluído e substituído por uma maciça mulatada, e então nesse dia o Nacionalismo terá perdido a sua base de apoio e a elite poderá respirar de alívio por ter tido sucesso no seu genocídio sonso.

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Perante as crises de identidade e as problemáticas intelectuais geradas em mentes ansiosas e confusas, quando não esgotadas, o arqui-inimigo, o do crescente verde, oferece certezas, clareza, simplicidade, sentido de destino e grandeza, à sua maneira submissa."

Ora aí está! Este é o cerne da questão!... As pessoas tendem a identficar-se e a apoiar com causas concretas, não com tretas relativistas.

28 de outubro de 2009 às 15:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

UN Declaration of Indigenous Rights of Indigenous Peoples
As adopted by the General Assembly on 13th September 2007.
Includes :
Article 7.2; Indigenous peoples have the collective right to live in freedom, peace and security as distinct peoples
Article 8.1 Indigenous peoples and individuals have the right not to be subjected to forced assimilation or destruction of their culture.

28 de outubro de 2009 às 15:18:00 WET  
Blogger Rio sur Seine said...

"""Têm todavia algo em comum: ambos falharam e continuam a falhar."""

Falharam os dois, a unica diferença è que em França não se vê todas as palhaçadas que se vê na Inglaterra porque è expulção imediàta, e às vezes por muito menos do que se vê na Inglaterra.

Mas isso não quer dizer que a França controla a situação, na realidade não controlam NADA !

Na transcripção ràdio phònica que fiz, eu não traduzi as conclusões finais do jornalista Jean Jacques Bourdin que dizia mais ou menos isto.

- Vocês tão a ver como a situação està tensa ? Para piorar ainda lançamos debates sobre a indentidade national.

Lançar debates parlamentares sobre a questão da indentidade national è um desparate.

Mais, essa vontade declarade de querer lutar contra a Frente National não passa de uma demagogia sem nexo.

Na realidade eles fazem isso tudo porque acabaram com o que se chamava a "jungle" quer dizer centenas de afgões que viviam no mato à espera de passer para a Inglaterra, mas sò conseguiram expulsar três pobres gajos (em vez de expulsarem todos), mas sò isso conseguiu a emocionar a esquerda.

È assim que agora eles tentam recuperar o dèfìcito em termos de imagem.

MAIS NADA !

Esse Eric Besson è um socialista que fugiu para o governo de Sarkozy em virtude da politica de abertura do presidente e que consiste a integrar esquerdistas.

Enfim, a maior palhaçada nunca vista em França, o presidente eleito com um discurso de direita dura, se transformando em socialista quando chegou ao poder, e mais foi casar com a esquerdista Carla Bruni.

Quando digo "esquerdista" quer dizer na realidade gente rica que se desculpam da sua condição com teorias utòpistas e narcissicas.

28 de outubro de 2009 às 15:39:00 WET  
Blogger Titan said...

"Os sistemas britânico e francês são pois opostos um ao outro.
Têm todavia algo em comum: ambos falharam e continuam a falhar."

E vão sempre falhar pois só se pode integrar bem os imigrantes quandos estes são poucos, ora quando se está na casa dos milhões como acontece em França não há integração possível.

28 de outubro de 2009 às 16:04:00 WET  
Blogger Titan said...

*França e na Inglaterra

28 de outubro de 2009 às 16:18:00 WET  
Blogger Rio sur Seine said...

Resposta da Marine Le Pen.

Toma là que è fresquinho !

http://www.dailymotion.com/video/xayiif_conference-de-presse-marine-le-pen_news

28 de outubro de 2009 às 22:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

penso que o nosso sistema deve ser mais parecido com o frances nao?



Uma delas é obrigar toda a gente a receber lições sobre a história cristã da pátria francesa"

entao ai é que os muslos ficam com mais raiva
e se sabem mais sobre historia crista francesa, franceses expulsam muçulmanos do sul e tal, entao alem de andaluzia tambem querem o sul de frança e ja agora tambem o norte.

29 de outubro de 2009 às 00:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Tem que se reconhecer, é muito hipócrita, falar-se em raízes cristãs, sobretudo em França, onde existe uma forma agressiva de laicismo.
A rejeição do outro, na sociedade francesa, originou que a rejeição fosse em ambos os sentidos.
Ser francês laico, perdeu o sentido, quando as pessoas rejeitam os outros pelo modo como se vestem ( ambos os sentidos).

29 de outubro de 2009 às 00:14:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Tem que se reconhecer, é muito hipócrita, falar-se em raízes cristãs, sobretudo em França, onde existe uma forma agressiva de laicismo.»

Não é ser muito hipócrita. É estar muito à rasca. Perante o poder avassalador e galvanizador de uma religião, só mesmo opondo-lhe outra, para não deixar perceber que há um vazio religioso, prestes a ser preenchido.

Ou seja, quiseram ser laicos, laicistas, perfeitamente destituídos de religiosidade e ao mesmo tempo deixar entrar a fera islâmica, agora tentam tapar o Sol com uma peneira e remendar o estrago com cuspo.

29 de outubro de 2009 às 11:02:00 WET  
Blogger Rio sur Seine said...

Anónimo disse...

Tem que se reconhecer, é muito hipócrita, falar-se em raízes cristãs, sobretudo em França, onde existe uma forma agressiva de laicismo.
A rejeição do outro, na sociedade francesa, originou que a rejeição fosse em ambos os sentidos.
Ser francês laico, perdeu o sentido, quando as pessoas rejeitam os outros pelo modo como se vestem ( ambos os sentidos)
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A agressevidade do laicismo françês não existe. Essa impressão è devida às provovações religiosas dos islamistas.

È preciso não esquecer que houve a guerra civil na Argèlia entre o estado argelino e os islamistas que chegou a contaminar a França.

Existe tambem uma fatwa para derrobar o governo françês e instalar o primeiro estàdo islamico de Europa.

Essa conversa do rejeito do outro a respeito dos vestidos islamicos e da liberdade espiritual são conversas da treita.

Não esquecer que quando os françeses quizeram ser uma potencias colonial, nòs portugueses e inglêses os mandaram para onde niguem queria ir, e por causa.

O delirio da Europa, è que nos anos antigos niguem queria essa gente por nada, mas agora importamos essa gente toda dentro de casa.

As consequencias são as mesmas do que jà tinha sido identificàdo hà sèculos.

29 de outubro de 2009 às 17:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Falharam os dois, a unica diferença è que em França não se vê todas as palhaçadas que se vê na Inglaterra porque è expulção imediàta"


nao se ve as palhaçadas que se ve na inglaterra?
eu onde vejo mais palhaçadas é na França, motim atras de motim.
Na Inglaterra ainda nao houve motins com a proporçao de França ou se houve sao muito muito raros comparados com França.

29 de outubro de 2009 às 20:16:00 WET  
Blogger Rio sur Seine said...

nao se ve as palhaçadas que se ve na inglaterra?
eu onde vejo mais palhaçadas é na França, motim atras de motim.
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Eu refiro-me as palhaçàdas islamistas que se vê nas ruas inglêsas.

E verdade que essas demonstrações na inglaterra são espectaculares, mas a França està bem pior.

Pessoalemente eu atè gostaria de ver em França tais manifestações, sò que è impossivel porque a reação dos françêses seria mesmo radical, isso o poder o sabe perfeitamente bem.

O problema è que os françêses (autoridades) são abilidosos para esconder os problemas e fazerem como se eles não existissem.

30 de outubro de 2009 às 14:54:00 WET  

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