terça-feira, outubro 27, 2009

CAMINHO PARA A ILEGALIZAÇÃO DE CRÍTICAS AO ISLÃO E À HOMOSSEXUALIDADE - INÍCIO DA DESTRUIÇÃO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA EUROPA

Tudo indica que dentro em breve os vinte e sete Estados membros da União Europeia (UE) vão ter uma legislação comum que considera como crime a desaprovação das práticas islâmicas e do estilo de vida homossexual.

Isto porque em Abril, o Parlamento Europeu aprovou a Directiva do Tratamento Igualitário da UE. As directivas sobrepõem-se à legislação nacional, precisando por isso da aprovação do Concelho de Ministros Europeu para se tornarem efectivas, que virá porventura a registar-se no próximo mês. O texto da directiva é tão abrangente que, dizem os críticos, poderá vir a ilegalizar toda e qualquer objecção às práticas muçulmanas e homossexuais.

A directiva começa por dizer que «implementa o princípio do tratamento igualitário entre pessoas independentemente da sua religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual» e foi aprovada a 2 de Abril (dia das partidas...) por 363 votos contra 226. Aplica-se à protecção social e aos serviços de saúde, aos benefícios sociais, à educação e ao acesso a bens e serviços, incluindo a habitação.

Originalmente, a ideia era, oficialmente, servir como apoio aos deficientes, proibindo a discriminação no que respeita ao acesso a «bens e serviços, incluindo a habitação». Mas alguns políticos activistas pegaram na coisa e expandiram-lhe o âmbito de aplicação... para incluir a discriminação religiosa, etária e sexual.

No texto da directiva, o termo «harassment», que pode ser traduzido como «perturbação» ou «assédio hostil», é definido como conduta «com o propósito ou efeito de violar a dignidade da pessoa e de criar um ambiente intimidatório, hostil, degradante, humilhante ou ofensivo» e considerado como uma forma de discriminação.

Ou seja, qualquer atitude ou afirmação que possa ser acusada de criar um «ambiente ofensivo» poderá ser criminalmente punida...

Isto é o surgimento de mais um pretexto para violar a liberdade de expressão - nomeadamente, a liberdade que os Europeus têm para ao menos na sua própria terra, em sua própria casa, criticarem e/ou satirizarem uma determinada doutrina, a saber, o Islão.

Pior: a lei parece vir a exigir ao acusado que prove a sua inocência, invertendo aqui a mais legítima ordem jurídica do Ocidente, que faz com que todo o indivíduo seja considerado inocente até prova em contrário. O preço por falhar em provar a sua inocência será monetariamente pesado - isto enquanto não vêm castigos eventualmente mais pesados, bem entendido.

O texto final do documento ainda não está decidido - ainda assim, a ausência de referências ao caso em praticamente todos os grandes mé(r)dia não deixa de ser significativa. A imprensa europeia parece estar completamente silenciosa a respeito desta ameaça a uma das mais nobres e elementares liberdades ocidentais - é a chamada imprensa «livre» bem domesticadinha, porque a liberdade é bela!, e viva o 25 de Abril!!! e a vitória dos Aliados contra os fascismos!!!! e tal!!!!!!!, mas com juizinho... porque a politiquice correcta, social e merdiaticamente dominante, ordena agora a dimitude ou submissão aos ditames muçulmanos como critério de boa moral universalista.

Há congregações cristãs preocupadas com o que está a acontecer. Opõem-se a esta directiva... porque assim os grupos homossexuais podem dizer-se ofendidos e processar os cristãos que façam campanha contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e porque os ateus podem dizer-se ofendidos por imagens religiosas, e porque os muçulmanos podem dizer-se ofendidos por imagens com forma humana.
Agora, palavras destas congregações em nome da liberdade de expressão, e contra a limitação das críticas ao Islão, está quieto ó mau, que nunca a Cristandade apreciou essa mania de cada um poder dizer o que lhe apetece; além de que boa parte da Igreja actual até gosta da presença muçulmana em solo europeu.

Isto tudo nas costas dos cidadãos europeus, claro, já que os mé(r)dia não dão o alarme... como não deu o alarme quando o mulato queniano que manda nos EUA assinou, a 2 de Outubro, uma resolução da ONU, em conluio com o Egipto, que condena «a estereotipização racial e religiosa negativa.»

É só lenha para que o mundo islâmico possa construir a pira funerária da Liberdade Europeia, numa próxima vez em que se dê um caso como o das caricaturas dinamarquesas.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Influência da Muslim Brotherhood?!

27 de outubro de 2009 às 21:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o racismo tambem começou assim, antes podia-se falar abertamente ninguem tinha problemas ou medo, agora é o que se vê..

daqui a uns tempos os nossos filhos e netos, vao ter a mesma atitude que o povinho tem em relaçao ao racismo. "ah eu nao sou racista" "ah eu nao sou anti-gay" "eu nao sou anti-islao, eu ate gosto deles".

27 de outubro de 2009 às 23:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"...a lei parece vir a exigir ao acusado que prove a sua inocência, invertendo aqui a mais legítima ordem jurídica do Ocidente, que faz com que todo o indivíduo seja considerado inocente até prova em contrário."

Se assim for, é o início da caça às bruxas. Mas duvido que o nosso tribunal constitucional deixe passar uma coisa assim, mesmo estando cheio de juízes multiculturalistas.

É que apesar de tudo, a nossa constituição é clara:

http://duralex.wordpress.com/2007/06/21/presuncao-de-inocencia-2/

...E não estou a vê-los mudar a constituição da república portuguesa.

Mas também não ponho a mão no fogo... ultimamente, tenho visto acontecer tanta coisa que nunca pensei ser possível, que já não me atrevo a ter certezas!

28 de outubro de 2009 às 00:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O respeito não se impõe, ganha-se.

28 de outubro de 2009 às 18:04:00 WET  

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