GRANDE AUTORIDADE ESPIRITUAL MUÇULMANA DIZ QUE TORTURA E VIOLAÇÃO DOS PRISIONEIROS É PERMITIDA PELO ISLÃO

Talvez fosse conveniente que a chusma de politicagem correcta dimiesca que por aí vocifera as virtudes do Islão e jura pela mãezinha que os radicais islâmicos são uma minoria pequenita e marginal sem importância nenhuma, fosse ensinar o que é o Islão ao Ayatollah Mohammad Taqi Mesbah-Yazdi, clérigo altamente influente no Irão, conselheiro espiritual do presidente Mahmoud Ahmadinejad, conselheiro este que afirma ser legítimo o uso da tortura e do estupro contra todos os oponentes do regime islâmico.

Mesbah-Yazdi é o guia espiritual de Ahmadinejad. Promove pontos de vista messiânicos, exalta a islamização crescente, apela à supressão violenta de oponentes políticos nacionais e declarou já que «obedecer ao presidente apoiado pelo Líder Supremo é como obedecer a Deus.»

Numa sessão de esclarecimento a respeito das acusações internacionais de tortura e violação nas cadeias iranianas, Mesbah-Yazdi, com Ahmadinejad ao seu lado, concedeu explicações a respeito de várias questões colocadas por apoiantes do regime. Deste modo, quando lhe perguntaram se era legítimo, à luz do Islão, violar reclusos durante os interrogatórios, a alta autoridade religiosa respondeu:

(Atenção: o que se segue é particularmente chocante de tão abjecto. Os leitores mais sensíveis ficam portanto avisados.)

«A precaução necessária é que o interrogador realize previamente uma lavagem ritual e diga orações enquanto estiver a violar o prisioneiro. Se o prisioneiro for mulher, é permitido violar na vagina e no ânus. É melhor que não haja testemunhas. Se o prisioneiro for do sexo masculino, então é aceitável que alguém observe a violação.»

Não se pense todavia que o imã incita à homossexualidade. Não, longe disso! Até diz que se o recluso estiver a gostar, deve-se suspender de imediato o acto de estupro e não mais o repetir...

A respeito da violações de raparigas virgens, disse o seguinte:

«Se o veredicto para a prisioneira for a pena de morte, então a violação antes da execução traz ao interrogador uma recompensa espiritual equivalente a fazer a peregrinação obrigatória a Meca (Haj); mas se não houver nenhuma execução, então a recompensa espiritual será apenas equivalente a fazer a peregrinação a Karbala (cidade santa xiita).»

E se a prisioneira violada ficar grávida?

«A criança nascida de uma fraca (termo perjorativo para referir a mulher) que é contra o Líder Supremo, é considerada ilegítima, seja resultado de uma violação ou do sexo com o seu marido, de acordo com a palavra do Alcorão. Todavia, se a criança for criada pelo interrogador, então a criança é considerada um legítimo muçulmano xiita.»

O silêncio dos grandes mérdia ocidentais a respeito de tais declarações é mais ensurdecedor que nunca - sobretudo quando a mesmíssima comunicação sucial não poupa o escarcéu quando se trata de denunciar as violências cometidas em prisões norte-americanas para suspeitos de terrorismo...