AMEAÇA A CRIANÇAS JUDIAS TRAVA PROCESSO DE LEGALIZAÇÃO DE IMIGRANTES EM ANTUÉRPIA

No dia quinze deste mês, o governo belga deu início a uma nova campanha para regularizar imigrantes. A campanha estava programada para durar até quinze de Dezembro. Três meses inteiros a dar direito de cidadania a alienígenas em situação ilegal: todos os imigrantes que estejam «firmemente estabelecidos» na Bélgica desde há pelo menos cinco anos, ou todos os que estejam simplesmente ilegais, ou todos os que tenham tentado estar ilegalmente no país, podem agora ser legalizados.

Ou seja, a invertebralidade típica do sistema: se o estrangeiro for suficientemente persistente na sua insistência em violar as fronteiras, a «Lei» dá-lhe o que ele quer. É de certo modo como justificar a violação de uma mulher se a força e a sanha do violador tiverem sido suficientes para penetrá-la várias vezes durante vários meses.

O governo diz que espera legalizar de cinquenta mil a oitenta mil ilegais, mas uma fonte anónima do departamento belga da imigração afirma que o número de legalizados ascenderá provavelmente aos trezentos e cinquenta mil indivíduos. Ou seja, duma só assentada, num curto período de noventa dias, entram no País mais de um quarto de milhão de alienígenas. Evidentemente que a isto já não se chama «imigração», e não é por acaso que no seio do Nacionalismo português se usa o termo iminvasão.

Quem tomou esta decisão foi, como acima se disse, o governo belga. Mas o ministro flamengo da Naturalização, Geert Bourgeois, não gostou da ideia, nem o ministro flamengo nem a cidade flamenga de Antuérpia (onde os nacionalistas do Vlaams Belang obtêm boas votações), que irá receber vinte e cinco por cento dos novos pedidos de regularização. Mas fechou, pelo menos temporariamente, este processo, na passada quarta-feira à tarde: uma ameaça de conflito entre imigrantes ilegais e crianças judias, que brincavam perto, serviu de pretexto para que a invasão autorizada fosse suspensa nesta famosa urbe setentrional. O ministro Bourgeois aproveitou para declarar que ficou chocado com a notícia da ameaça, dizendo que «é um sério aviso do facto de que podemos esperar problemas aqui. A ideia! A ideia de que ver crianças judias possa ser uma ameaça.»

Se as crianças em causa não fossem judias mas sim indígenas, flamengas, será que a campanha de legalização de ilegais teria podido ser suspensa em tranquilidade, sem acusações de xenofobia & racismo? Dificilmente...
Quer isto dizer que o sistema levou a um tal estado de degradação da Política que só mesmo a invocação da defesa de um grupo de alienígenas é que parece poder justificar moralmente que se barre a entrada a outros alienígenas. É como se os nacionais pura e simplesmente não interessassem para nada.