sexta-feira, julho 10, 2009

SUPREMO TRIBUNAL DOS EUA DÁ RAZÃO A BRANCOS QUE SE QUEIXARAM DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL

Agradecimentos ao camarada Felipe por ter trazido aqui a notícia, cá vai um caso que fica na História e que honra a liberdade dos anglo-saxónicos do outro lado do Atlântico: a «Suprema Corte dos EUA admite pela primeira vez que houve uma situação de racismo contra brancos.
"Nenhuma pessoa deve enfrentar discriminação no trabalho por causa de sua raça." Quando a Suprema Corte dos EUA emitiu uma sentença com essa conclusão, na última segunda-feira, mudou substancialmente a forma pela qual o país tentou compensar, a partir dos anos 1960, décadas de escravidão, racismo e segregação contra os negros. Porque, depois de seis anos nos tribunais, um grupo de 29 bombeiros, todos brancos, incluindo um hispânico, conseguiu demonstrar que a cidade que os contratou, New Haven (Connecticut, nordeste dos EUA), havia discriminado-os para favorecer outro grupo composto inteiramente de afro-americanos.
Tentando escapar de um processo por comportamento racista, a autoridade de New Haven acabou protagonizando um caso de racismo inverso. "A vontade de evitar a discriminação intencional não pode justificar a discriminação intencionada", disse a Suprema Corte na sua sentença.
No Inverno de 2003 a cidade organizou dois exames orais e escritos para promover um grupo de bombeiros locais às patentes de tenente e capitão. Os que acertassem mais de 70% das respostas seriam aprovados. Destes, e por estrita ordem descendente de notas, os 15 melhores seriam promovidos. Nas provas para tenente foram aprovados 25 brancos, 6 afro-americanos e 3 hispânicos. Nas de capitão foram 16 brancos, 3 negros e outros 3 latinos. As 19 pessoas que tiraram notas suficientes para ser promovidas eram todas brancas, além de dois latinos.
Um grupo de 18 bombeiros negros decidiu protestar contra o governo local. Argumentava que os resultados dos exames eram uma prova de que havia ocorrido discriminação racial contra eles. Que por serem negros tinham sido afastados dos cargos de comando no corpo de bombeiros. A câmara examinou as listas e abriu em 2004 um processo de rectificação das provas que durou quatro meses.
Nos depoimentos, os bombeiros brancos declararam que tinham investido tempo e dinheiro preparando-se para os exames. Um deles, Frank Ricci, disse que teve de fazer um esforço titânico para aprender as lições, pois é disléxico. Foi bombeiro durante 11 anos. Gastou cerca de R$ 2 mil em livros. Estudou até 13 horas diárias. Foi aprovado e conseguiu a promoção. Alguns especialistas em educação certificaram que os exames eram neutros e que não promoviam a divisão racial. Não havia nada que os bombeiros negros não pudessem ter estudado.
Outros, no entanto, disseram que os resultados demonstravam que os exames atentavam contra a Lei de Direitos Civis de 1964, que estabelece que um empregador não pode administrar provas de trabalho que violem a representatividade de uma minoria protegida.
Afinal o governo local declarou a prova inválida, através da Junta de Serviços Sociais. De seus cinco membros, dois empataram. O quinto absteve-se, já que um parente tinha-se apresentado ao exame. A câmara municipal convocou outro teste. Ricci e os outros 19 bombeiros, que ganharam o apelido de Os 20 de New Haven, levaram o presidente da câmara a julgamento. Em várias ocasiões a Justiça decidiu contra eles. Até que chegaram ao tribunal supremo.
O que se discutiu na máxima instância judicial do país é se New Haven respeitou o sétimo artigo da Lei de Direitos Civis aprovada em 1964, que pode ser resumido num claro mandamento a todos os empregadores do país, públicos e privados: é ilegal discriminar por raça, sexo ou religião. O irónico é que essa lei foi criada para proteger as minorias negras, e agora é utilizada para proteger um grupo maioritariamente branco.
"Essa sentença é preocupante", explica Linda Greenhouse, uma jornalista que informou sobre a Suprema Corte durante 29 anos e que agora trabalha na Universidade Yale. "Este país já foi longe demais discriminando os afro-americanos para deixar de se preocupar com isso neste momento. Há normas que devem ser respeitadas, temos algumas normas muito boas que nos impediram até hoje de voltar a tempos piores. É preocupante que o supremo detenha a luta pela igualdade. Essas leis, bem interpretadas, fazem que haja certo equilíbrio e que se compensem as injustiças do passado."
(...)
Essas pessoas, cujas famílias viveram a segregação e o racismo até poucos anos atrás, confiaram na discriminação positiva para sair de um círculo vicioso de marginalização e pobreza a que os condenou outrora a sociedade americana. "Trata-se de erradicar a injustiça histórica que existiu neste país contra minorias desfavorecidas e que continua ocorrendo em certos âmbitos", explica o professor Edward Kellough, da Universidade da Geórgia e autor do livro "Understanding Affirmative Action" [Compreendendo a ação afirmativa].
"Metaforizando o assunto", explica, "é como ver dois corredores em uma competição. Um deles parte da saída carregado com um grande peso e o outro corre leve. Na metade da corrida os juízes percebem que é injusta, liberam o corredor de seu peso e retomam a marcha como se nada tivesse acontecido. Isso é justo? O segundo corredor tem um bom trecho de desvantagem. O objetivo da discriminação positiva é compensar essa desvantagem."
A meta é fomentar a contratação de minorias tanto na empresa privada como no setor público. Os únicos limites são os das qualificações de cada aspirante. "Se administrarmos uma prova de trabalho e dois candidatos tiverem as mesmas notas e os mesmos méritos, e um for branco e o outro afro-americano, no final o empregador deveria escolher o afro-americano", explica o professor Kellough. Ao longo dos anos, desde os tempos de Lyndon Johnson, o governo dos EUA aprovou diversas diretrizes promovendo a contratação de minorias no mundo do trabalho.
»
(...)

Repare-se em quem continua a defender a discriminação pró-negróide - uma jornalista e um professor universitário, ou seja, gente que tem por missão ministrar informação à população...

E claro, o argumento da alegada desvantagem inicial não pega, visto que os imigrantes chineses nem a língua conheciam, viviam miseravelmente quando chegaram aos EUA, não eram apreciados pela população dominante, e nem por isso os seus descendentes deixaram de vingar na sociedade norte-americana.

12 Comments:

Anonymous Phoenix Lusitanus said...

Este episódio é paradigmático e resume alguns dos motivos que me levaram ao nacionalismo.

Antes de mais, a aberrante e injustíssima metáfora dos dois corredores, uma clara manifestação de racismo anti-branco que, implicitamente, resume o ideal esquerdista de que todos os brancos, independentemente do seu estrato/condição social, poder económico e história individual, têm que pagar pelos supostos crimes dos seus antepassados.

Depois, a incontornável arrogância intelectual e a pretensa superioridade moral daqueles que, conforme o camarada Caturo atentamente observou, têm por missão informar as massas: uma jornalista e um professor universitário, pessoas com empregos que podem ser considerados de elite, não tendo por isso a mais mínima noção das dificuldades e dos obstáculos que são colocados a TODAS as pessoas oriundas das classes média e baixa, independentemente da raça!

A discriminação positiva é intrinsecamente racista porque tem como pressuposto-base uma falácia: “a maioria dos cargos políticos, económicos e profissões que conferem elevado status social está ocupada por brancos, razão pela qual temos o dever histórico de favorecer a ascensão dos negros” . Ora, esta premissa não só está errada como é extremamente racista, por vários motivos distintos:

(1) a ausência de racismo (i.e. de preconceito) pressupõe que a progressão das pessoas é efectuada mediante o mérito individual (trabalho, esforço, inteligência, etc.); ao favorecer alguém em função da raça, estamos a aceitar a eventualidade de pessoas menos capacitadas, menos esforçadas e/ou menos trabalhadoras poderem ultrapassar pessoas melhores pelo simples facto de pertencerem a uma certa raça (neste caso, a negra);

(2) nem todos os brancos descendem de colonizadores, exploradores e traficantes de escravos. Aliás, a maioria não descende. Mas, mesmo que descendessem, seria completamente ilegítimo pretender prejudicar alguém sob esse argumento "histórico"; ou será que se por acaso eu fosse filho de um ladrão, violador e assassino teria que ir preso pelos crimes cometidos pelo meu pai? Ou porventura teria que ceder o meu emprego aos filhos das vítimas do meu pai? Por favor!

(3) A discriminação positiva ignora o facto de haver membros de minorias a viver muito acima das possibilidades da classe média branca e muitos deles em sectores-chave da indústria, economia e até em cargos políticos. Se há muitos brancos que nascem ricos, a verdade é que também há muitos negros (e cada vez mais negros) que nascem nas mesmas circunstâncias.

(4) A discriminação positiva parte do pressuposto errado que as minorias que vivem nos países ocidentais são necessariamente descendentes directos de escravos e/ou de minorias “exploradas” pelos brancos. A verdade é que a maioria deles são ou imigrantes ou desdentes de imigrantes, que foram chegando aos EUA ao longo de todo o século XX e à Europa sobretudo a partir da década de 60. E a maioria destes imigrantes não deve a sua "miséria" ao colonialismo, mas sim aos abusos perpetrados pelos governantes dos seus países de origem.

Enfim, tudo isto é demasiado revoltante. Felizmente, a conclusão desta história dá-nos algum alento:

«Em várias ocasiões a Justiça decidiu contra eles. Até que chegaram ao tribunal supremo.»

Moral: nunca desistam, camaradas nacionalistas! Quando a razão está do nosso lado, o tempo acaba sempre por premiar os nossos esforços.

10 de julho de 2009 às 15:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ELES SÃO SUBSIDIADOS A TODO O TEMPO; NA MUSICA BASTAM FAZER UM BARULHO E JA SÃO TUDO, ENKUANTO NÓS TEMOS KE FAZER VARIOS MOZARTS E AINDA ASSIM NADA..!

E NOS 50M RASOS NINGUEM PENSA EM COLOCAR UM BRANCO NA METADE DA CORRIDA E UM AMARELO NOS 2/3 FINAIS PARA TENTAR COMPENSAR AS DIFERENÇAS RACIAIS, POIS AI JA SERIA ADMITIR TAIS DIFERENÇAS E CLARO, ADMITIR KE GUEPARDOS TAMBEM POSSAM COMPETIR, POIS SE ANIMAIS SUB-HUMANOS E SEMI-SIMIESCOS O PODEM..!!

11 de julho de 2009 às 01:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Este episódio é paradigmático e resume alguns dos motivos que me levaram ao nacionalismo.

Antes de mais, a aberrante e injustíssima metáfora dos dois corredores, uma clara manifestação de racismo anti-branco que, implicitamente, resume o ideal esquerdista de que todos os brancos, independentemente do seu estrato/condição social, poder económico e história individual, têm que pagar pelos supostos crimes dos seus antepassados.

Depois, a incontornável arrogância intelectual e a pretensa superioridade moral daqueles que, conforme o camarada Caturo atentamente observou, têm por missão informar as massas: uma jornalista e um professor universitário, pessoas com empregos que podem ser considerados de elite, não tendo por isso a mais mínima noção das dificuldades e dos obstáculos que são colocados a TODAS as pessoas oriundas das classes média e baixa, independentemente da raça!

A discriminação positiva é intrinsecamente racista porque tem como pressuposto-base uma falácia: “a maioria dos cargos políticos, económicos e profissões que conferem elevado status social está ocupada por brancos, razão pela qual temos o dever histórico de favorecer a ascensão dos negros” . Ora, esta premissa não só está errada como é extremamente racista, por vários motivos distintos:

(1) a ausência de racismo (i.e. de preconceito) pressupõe que a progressão das pessoas é efectuada mediante o mérito individual (trabalho, esforço, inteligência, etc.); ao favorecer alguém em função da raça, estamos a aceitar a eventualidade de pessoas menos capacitadas, menos esforçadas e/ou menos trabalhadoras poderem ultrapassar pessoas melhores pelo simples facto de pertencerem a uma certa raça (neste caso, a negra);

(2) nem todos os brancos descendem de colonizadores, exploradores e traficantes de escravos. Aliás, a maioria não descende. Mas, mesmo que descendessem, seria completamente ilegítimo pretender prejudicar alguém sob esse argumento "histórico"; ou será que se por acaso eu fosse filho de um ladrão, violador e assassino teria que ir preso pelos crimes cometidos pelo meu pai? Ou porventura teria que ceder o meu emprego aos filhos das vítimas do meu pai? Por favor!

(3) A discriminação positiva ignora o facto de haver membros de minorias a viver muito acima das possibilidades da classe média branca e muitos deles em sectores-chave da indústria, economia e até em cargos políticos. Se há muitos brancos que nascem ricos, a verdade é que também há muitos negros (e cada vez mais negros) que nascem nas mesmas circunstâncias.

(4) A discriminação positiva parte do pressuposto errado que as minorias que vivem nos países ocidentais são necessariamente descendentes directos de escravos e/ou de minorias “exploradas” pelos brancos. A verdade é que a maioria deles são ou imigrantes ou desdentes de imigrantes, que foram chegando aos EUA ao longo de todo o século XX e à Europa sobretudo a partir da década de 60. E a maioria destes imigrantes não deve a sua "miséria" ao colonialismo, mas sim aos abusos perpetrados pelos governantes dos seus países de origem.

Enfim, tudo isto é demasiado revoltante. Felizmente, a conclusão desta história dá-nos algum alento:

«Em várias ocasiões a Justiça decidiu contra eles. Até que chegaram ao tribunal supremo.»

Moral: nunca desistam, camaradas nacionalistas! Quando a razão está do nosso lado, o tempo acaba sempre por premiar os nossos esforços.

ANTES DO 11/09 EU JA TINHA TENDENCIAS ESKERDISTAS, MAS DEPOIS COMECEI A CAIR NA PROPAGANDA DO NOROESTE DE KE OS EUA SÃO OS MOCINHOS E O ISLÃ O VILÃO-MOR, DAÍ FINALMENTE ME TORNEI DA EXTREMA ESKERDA E ESTA ME LEVOU AO ANTI-SEMITISMO E ESTE ME LEVOU A EXTREMA DIREITA..!!

OU SEJA, JA PERCORRI TODO O ESPECTRO IDEOLOGICO SEM ME ACHAR NELE..(LOL)!!

MAS DE FACTO AS COTAS PARASITICAS, AS INJUSTIÇAS CONTRA BRANCOS E A PSEUDO-IGUALDADE SISTEMICA DOS 2 PESOS E 2 MEDIDAS ME FEZ FICAR AINDA MAIS REVOLTADO COM TUDO..!!88

11 de julho de 2009 às 01:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E NEM TE FALO KE FIZ UM TESTE PRA UMA ESCOLA POLITECNICA PARA ENGENHARIA ELETRICA E MAIS DA METADE DAS VAGAS ERAM PRA CUTISTAS PARASITICOS E ANTI-MERITOCRATAS..!!

TIREI 78 PONTOS ENKUANTO UM CVTISTA TIROU 36 OU MENOS E PASSOU(OU SEJA, MENOS DA METADE DE ACERTOS), ENKUANTO EU FUI REPROVADO - DESDE ESSE DIA FIKEI COM TANTO ODIO DESTE SISTEMA EXCLUSOR DOS MAIS APTOS KE DECIDI KE FARIA DE TUDO PARA ME VINGAR..!!

BEM, AGORA JA SABEM DA MINHA HISTORIA..!!(LOL)!!

E ME LEMBRO ATÉ KE NESSE DIA QUSE ME MATEI PRA CHEGAR NO LOCAL DE PROVAS..!!UM DIA UM PINTOR DE VIENA, NO OUTRO UM ENGENHEIRO ELETRICO DO ATLANTICO SUL..!!

FIKEI COM TANTO NOJO KE DESISTI DA AREA; E CLARO, HOJE ATÉ VI O NICOLA TESLA NO GOOGLE E ME LEMBREI DA PSEUDO-GENIALIDADE DO EINSTEIN DIANTE DELE..!!

11 de julho de 2009 às 01:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

*QUASE

11 de julho de 2009 às 01:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

SÓ TOMARA KE EU NÃO SEJA NA UNIVERSIDADE DE NOVO INJUSTIÇADO NA PROXIMA TENTAVIVA, POIS NA MINHA PRIMEIRA TENTATIVA PASSEI ENTRE OS 5 PRIMEIROS, MAS NÃO GOSTEI DO CURSO EM SI..!!

E NEM PRECISO DIZER DAS INJUSTIÇAS DE ANULAÇÕES DE KESTÕES E AFINS..!!

11 de julho de 2009 às 01:28:00 WEST  
Anonymous Vera said...

Se estás à espera de encontrar o curso perfeito, esquece... Durante o meu 1º ano achei aquilo insuportavel! E tinha sido o curso "da minha vida", a primeira e única opção, na universidade que escolhi e entrei em primeiro lugar. Quando lá cheguei foi um desilusão. Mas foi só o primeiro ano, com matérias mais chatas.

11 de julho de 2009 às 14:07:00 WEST  
Blogger Sweet About Me said...

vera que curso é o teu? só por curiosidade...

11 de julho de 2009 às 19:34:00 WEST  
Anonymous Vera said...

Tou a entrar agora pela área de economia international...

11 de julho de 2009 às 19:41:00 WEST  
Blogger Sweet About Me said...

Deve ser bem interessante. Pelo menos dá-te uma grande bagagem a nível de politica sócio-económica. Mas não leves a mal a minha pergunta: concretamente que futuro dá esse curso?

11 de julho de 2009 às 19:55:00 WEST  
Anonymous Vera said...

Sim, eu comecei pela área de ciência política/relações internacionais e agora quero ver se me vou especializando ao longo do tempo.
Dá-me para empresas, instituições internacionais, consultoria, multinacionais...Além da típica coisa das instituições europeias, embaixadas, bancos. O que quero mesmo é diplomacia económica, captação de investimento.
A típica saída da minha licenciatura é o ramo da Segurança e Defesa, política externa... E isso começa a ser cada vez mais importante a nível internacional nas decisões económicas. Bom, eu tento interligar tudo.
Depois também há especialização por áreas geográficas...
Mas também não estou muito stressada com isso :p

11 de julho de 2009 às 20:02:00 WEST  
Anonymous Vera said...

Andei anos a falar de dinamite, bombas atómicas, vasos de guerra, satélites e geopolítica para isto :x Depois vou dar aulas de artilharia aos coleguinhas economistas! lol

11 de julho de 2009 às 20:13:00 WEST  

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