sábado, fevereiro 28, 2009
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
RADICALIZAÇÃO DO ISLÃO EM SARAJEVO
Vários sinais atestam o crescimento do radicalismo islâmico em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina.
Clérigos muçulmanos extremistas, financiados por dinheiro saudita, exercem cada vez mais influência no panorama religioso local, recrutando mais e mais gente para as fileiras do Islamismo radical.
Na grande mesquita do centro da cidade, que recebe o nome do falecido rei da Arábia Saudita - Fahd bin Abd al-Asis Al Saud - quatro mil crentes ouvem discursos anti-sionistas a insultar o povo Judaico e a jurar a queda de Israel.
O centro atrai combatentes muçulmanos de vários pontos do mundo.
Em foruns de internet, as autoridades religiosas extremistas, salafitas, respondem a várias perguntas dos crentes, dando respostas como estas:
- «A música é proibida no Islão, ouvir instrumentos é um pecado.»
(De notar que também os Talibãs do Afeganistão e do Paquistão perseguem a música.)
- «Quem trabalhar como mulher a dias num banco que cobre juros aos clientes é como se estivesse a cometer um pecado. Não é diferente de ser mulher-a-dias num bordel.»
Um professor da Universidade Islâmica local observa que há já indicações de indivíduos que se equipam com cintos explosivos.
E assim progride um país apoiado pelos Ianques contra os Sérvios... assim cresce uma ameaça islâmica bem estabelecida em solo europeu, que pode servir como refúgio a terroristas islâmicos de toda a Europa.
Clérigos muçulmanos extremistas, financiados por dinheiro saudita, exercem cada vez mais influência no panorama religioso local, recrutando mais e mais gente para as fileiras do Islamismo radical.
Na grande mesquita do centro da cidade, que recebe o nome do falecido rei da Arábia Saudita - Fahd bin Abd al-Asis Al Saud - quatro mil crentes ouvem discursos anti-sionistas a insultar o povo Judaico e a jurar a queda de Israel.
O centro atrai combatentes muçulmanos de vários pontos do mundo.
Em foruns de internet, as autoridades religiosas extremistas, salafitas, respondem a várias perguntas dos crentes, dando respostas como estas:
- «A música é proibida no Islão, ouvir instrumentos é um pecado.»
(De notar que também os Talibãs do Afeganistão e do Paquistão perseguem a música.)
- «Quem trabalhar como mulher a dias num banco que cobre juros aos clientes é como se estivesse a cometer um pecado. Não é diferente de ser mulher-a-dias num bordel.»
Um professor da Universidade Islâmica local observa que há já indicações de indivíduos que se equipam com cintos explosivos.
E assim progride um país apoiado pelos Ianques contra os Sérvios... assim cresce uma ameaça islâmica bem estabelecida em solo europeu, que pode servir como refúgio a terroristas islâmicos de toda a Europa.
AGRESSÃO FILMADA NA AUSTRÁLIA
E agora, caros leitores, mais uma notícia que dificilmente verão em qualquer merdia tuga - conforme a camarada Sílvia Santos aqui noticiou (ver também esta), um grupo de negros espancou repetida e violentamente um branco, até este ficar inconsciente e precisar de cirurgia facial. O caso passou-se numa estação de comboios australiana e foi filmado pelas câmaras de vigilância.
Recorde-se agora o destaque dado pelos telejornais tugas a umas escaramuças numa praia australiana, em que um grupo de brancos agrediu libaneses como represália de agressões anteriormente cometidas por estes libaneses; traga-se à memória o empolamento do caso de um alegado racista espanhol que no metro de Barcelona atacou uma muçulmana, ou mesmo ao ocorrido em Braga, onde um pai de criança branca disse a uma criança negra que saísse de um baloiço...
Tudo isto foi noticiado à exaustão, aliás, à náusea. É que os agressores eram brancos e as vítimas não, e isso é que não pode perdoar, além de que é preciso mostrar ao povinho que nós brancos continuamos a ser racistas e portanto a ser colectivamente culpados...
PERSEGUIÇÃO RACIAL EM GUADALUPE
Quem é que nos mérdia tugas terá ouvido sequer falar do que se está agora a passar na «colónia» francesa de Guadalupe, que os próprios média francesas já descrevem como «guerra civil virtual»?
Uma guerra civil virtual com lojas saqueadas, automóveis incendiados, edifícios públicos vandalizados, que já pôs os turistas ingleses em fuga, depois de se ter observado que a população, maioritariamente negra, começa a voltar-se contra as famílias brancas e a culpar os brancos pela miséria aí reinante...
Uma guerra civil virtual com lojas saqueadas, automóveis incendiados, edifícios públicos vandalizados, que já pôs os turistas ingleses em fuga, depois de se ter observado que a população, maioritariamente negra, começa a voltar-se contra as famílias brancas e a culpar os brancos pela miséria aí reinante...
ATAQUE RACISTA EM INGLATERRA
No Reino Unido, um gangue de sete indivíduos irrompeu pelo centro da cidade de Southampton, agredindo livremente quem lhes apeteceu e gritando insultos, deixando vários transeuntes a sangrar e inconscientes.
Um dos meliantes disse, alto e bom som: «Sou do Afeganistão, sou muçulmano, vou apunhalar todos os brancos.»
Só um dos atacantes foi detido, e por posse de droga...
Acusações de racismo, nicles. Pudera... os agressores são alienígenas e as vítimas são brancas, logo, não há aqui nada para escandalizar ninguém, muito menos para ter direito a noticiário televisivo de horário nobre, claro.
Um dos meliantes disse, alto e bom som: «Sou do Afeganistão, sou muçulmano, vou apunhalar todos os brancos.»
Só um dos atacantes foi detido, e por posse de droga...
Acusações de racismo, nicles. Pudera... os agressores são alienígenas e as vítimas são brancas, logo, não há aqui nada para escandalizar ninguém, muito menos para ter direito a noticiário televisivo de horário nobre, claro.
UMA GUERRA CIVIL QUE AINDA ESTÁ «LONGE»... ATÉ VER...
No Afeganistão, há catrefas de cidadãos britânicos a tentar matar soldados britânicos.
Que estranho, não é?
É estranho para quem não souber que estes cidadãos britânicos, de britânico só têm o título, e o sotaque, porque de resto são de ascendência e religião alienígena: muçulmanos filhos de imigrantes muçulmanos.
Estes muçulmanos nascidos e criados na velha Albion abandonaram provisioriamente os seus bairros ingleses para irem lutar ao lado dos Talibãs contra as tropas britânicas. Foram já encontradas engenhos explosivos usados pelos Talibãs que tinham componentes feitos no Reino Unido, e que ou foram enviadas para terra afegã ou por envio directo a partir da Britânia, ou sendo transportadas por cidadãos «britânicos» muçulmanos pró-talibã.
Um analista disse até que os soldados britânicos estão efectivamente numa «guerra civil surreal» a ser travada longe de casa.
Ora o que impede que, um dia destes, esta guerra civil tenha realmente lugar em solo inglês?
O anterior comandante das forças britânicas no Afeganistão, brigadeiro Ed Butler, observou que «há britânicos com passaporte que vivem no RU e que estão a ser encontrados em sítios como Kandahar. Há uma ligação entre Kandahar e os distúrbios urbanos no Reino Unido. Isto é coisa que os militares entendem mas que o público britânico não.»
Que estranho, não é?
É estranho para quem não souber que estes cidadãos britânicos, de britânico só têm o título, e o sotaque, porque de resto são de ascendência e religião alienígena: muçulmanos filhos de imigrantes muçulmanos.
Estes muçulmanos nascidos e criados na velha Albion abandonaram provisioriamente os seus bairros ingleses para irem lutar ao lado dos Talibãs contra as tropas britânicas. Foram já encontradas engenhos explosivos usados pelos Talibãs que tinham componentes feitos no Reino Unido, e que ou foram enviadas para terra afegã ou por envio directo a partir da Britânia, ou sendo transportadas por cidadãos «britânicos» muçulmanos pró-talibã.
Um analista disse até que os soldados britânicos estão efectivamente numa «guerra civil surreal» a ser travada longe de casa.
Ora o que impede que, um dia destes, esta guerra civil tenha realmente lugar em solo inglês?
O anterior comandante das forças britânicas no Afeganistão, brigadeiro Ed Butler, observou que «há britânicos com passaporte que vivem no RU e que estão a ser encontrados em sítios como Kandahar. Há uma ligação entre Kandahar e os distúrbios urbanos no Reino Unido. Isto é coisa que os militares entendem mas que o público britânico não.»
VEREADOR MUÇULMANO NO REINO UNIDO DEFENDE LAPIDAÇÕES PARA ADÚLTERAS
No Reino Unido, em Brent, , um vereador muçulmano, Atiq Malik, está a causar polémica na sequência das suas declarações escritas a respeito da implementação da charia no país.
Como se sabe, o arcebispo de Cantuária afirmou, no ano passado, que a aplicação da charia no Reino Unido (RU) era inevitável.
Na esteira desta asserção, Malik disse, em dois blogues:
«Se os muçulmanos a viver no RU estão felizes por as disputas serem decididas pela charia, então qual é o problema?
A razão pela qual os homens recebem mais do que as mulheres é porque os membros masculinos da família têm a responsabilidade de sustentar os membros femininos da família.
Se uma mulher solteira tiver um caso, leva cem chicotadas. Se uma mulher casada tiver um caso, é apedrejada até à morte. Qual é o mal disto?»
Mas quando o jornal «The Observer» contactou Malik para saber mais sobre o que este tinha redigido, já o muçulmano mudou o discurso, dizendo que não achava bem que a charia fosse introduzida no RU, mas que era aceitável para Estados islâmicos... ou aliás, para Estados de maioria islâmica:
Como se sabe, o arcebispo de Cantuária afirmou, no ano passado, que a aplicação da charia no Reino Unido (RU) era inevitável.
Na esteira desta asserção, Malik disse, em dois blogues:
«Se os muçulmanos a viver no RU estão felizes por as disputas serem decididas pela charia, então qual é o problema?
A razão pela qual os homens recebem mais do que as mulheres é porque os membros masculinos da família têm a responsabilidade de sustentar os membros femininos da família.
Se uma mulher solteira tiver um caso, leva cem chicotadas. Se uma mulher casada tiver um caso, é apedrejada até à morte. Qual é o mal disto?»
Mas quando o jornal «The Observer» contactou Malik para saber mais sobre o que este tinha redigido, já o muçulmano mudou o discurso, dizendo que não achava bem que a charia fosse introduzida no RU, mas que era aceitável para Estados islâmicos... ou aliás, para Estados de maioria islâmica:
«Não, não estou a defender a charia em Inglaterra. A Inglaterra não é um país muçulmano. A lei da charia é a crença dos muçulmanos e é parte do Alcorão. Num país de maioria muçulmana, o Alcorão é o código de conduta. Mas não é prático em Inglaterra porque este não é um país muçulmano.
É claro que eu acredito na charia, é o nosso modo de vida. Não vejo nada de mal em que os muçulmanos acreditem no que está no Alcorão.»
Repare-se - parecendo que está a retratar-se ou a negar o barbarismo da lei islâmica, a única coisa que Malik realmente faz é dizer que «não é possível» aplicar esta lei; não diz que «não é correcto», diz simplesmente que «não é possível». Uma questão meramente técnica, não uma questão moral. Porque, em matéria de moral, diz ele que um país maioritariamente muçulmano deve aplicar as leis que ele aprovou e as outras todas da charia.
Agora imagine-se como será o dia em que os muçulmanos se tornem maioria nalguma país ou região europeia. E tenha-se em mente que este Malik é provavelmente «um moderado», ou então não teria chegado onde chegou... presume-se...
É claro que eu acredito na charia, é o nosso modo de vida. Não vejo nada de mal em que os muçulmanos acreditem no que está no Alcorão.»
Repare-se - parecendo que está a retratar-se ou a negar o barbarismo da lei islâmica, a única coisa que Malik realmente faz é dizer que «não é possível» aplicar esta lei; não diz que «não é correcto», diz simplesmente que «não é possível». Uma questão meramente técnica, não uma questão moral. Porque, em matéria de moral, diz ele que um país maioritariamente muçulmano deve aplicar as leis que ele aprovou e as outras todas da charia.
Agora imagine-se como será o dia em que os muçulmanos se tornem maioria nalguma país ou região europeia. E tenha-se em mente que este Malik é provavelmente «um moderado», ou então não teria chegado onde chegou... presume-se...
GRANDE ENTREVISTA AO LÍDER DO PNR - II
(...)
TP - Perante o mercado global e estando Portugal inserido numa União Europeia, com que argumentos pode o PNR advogar uma verdadeira independência nacional?
JPC - Perante as actuais circunstâncias o PNR pode à partida denunciar o facto de Portugal não ter qualquer peso ou prestígio como nação enquanto parte integrante da EU e nem sequer representa alguma coisa de jeito no seu próprio seio. O PNR tem que dizer que o actual rumo leva ao nosso desaparecimento e servidão.
Não vai dizer que as coisas são fáceis nem faz promessas falsas. Mas tem que dizer que é o partido que está disposto a correr os riscos necessários que permitam o resgate da nossa independência.
Independência não significa isolamento, mas sim implementação de políticas que permitam a menor dependência possível de forças mundialistas, que é o inverso do que hoje sucede.
Independência significa a maior liberdade possível na escolha das nossas alianças.
Temos que viver no mundo, na interdependência e relacionamento com as demais nações mas sem abdicar da defesa de Portugal e dos portugueses em primeiro lugar. São necessárias políticas de proteccionismo. Se não é o Estado português a proteger o seu povo, identidade e soberania, quem o fará?
TP - A democracia pode sustentar dogmas? Pergunto-lhe isto porque em vários países Europeus, por exemplo negar o holocausto é crime. Não lhe pergunto se acredita ou não, falo sim é na capacidade individual que cada um deve possuir para questionar e duvidar.
JPC - Vivemos num mundo cada vez mais totalitário e dominado por dogmas. Existe uma aparente liberdade de expressão, da qual os políticos e analistas têm sempre a boca cheia. Mas bem sabemos que não existe liberdade de pensamento nem de expressão. Existe sim, manipulação, lavagem ao cérebro, dogmas e ameaças a quem os ouse tocar.
Holocausto, racismo, homofomia, fazem assim parte desse índex que vai crescendo.
Está tudo previsto nesta construção totalitária do pensamento único: narcotização das massas, propaganda maciça, “pronto a pensar” e punição de quem pensa por si e contradiz a cartilha oficial ou simplesmente a questiona.
Assim, para que as pessoas se libertem desta teia infernal que atrofia a capacidade de pensar, julgar, decidir e lutar, é preciso que não aceitem de ânimo leve aquilo que lhes é apresentado como verdade. Sobretudo quando essas “verdades” não podem ser questionadas.
Há que ter a capacidade de, perante todas as realidades, cruzar informação e filtrar essa informação de acordo com a sua proveniência.
Há que consolidar valores e carga ideológica.
A capacidade individual para duvidar e questionar exercita-se, deve basear-se na experiência e deve consolidar-se com a adesão a valores e causas que, também eles, têm que ser alimentados e consolidados.
A capacidade de se duvidar daquilo que nos dizem e questionar aquilo que nos rodeia, passa pela escolha entre uma vivência fútil, ligeira e cómoda, passando ao lado da vida e das grandes causas, e fazendo-nos reféns das circunstâncias e servos das vontades alheias, ou pelo contrário, a entrega a princípios firmes, orientadores, livremente escolhidos e depois amadurecidos de forma constante, o que nos dá motivação e força e sobretudo uma imensa sensação de liberdade que nunca será alcançada por nenhuma forma de perseguição, ameaça ou censura.
TP - Encontra analogias na questão da liberdade de expressão para os Nacionalistas?
JPC - Claro! Tudo aquilo de que falei aplica-se aos que ousam pensar, falar e combater. Ora o grande inimigo do mundialismo tem um nome: nacionalismo.
Os senhores da situação sabem que os nacionalistas são os seus verdadeiros inimigos e desse modo, incansavelmente nos combatem de todas as formas que estão ao alcance das suas poderosas garras.
A mentira é mais cruel forma de combate contra os nacionalistas vinda da parte do sistema. Mentindo a nosso respeito e impedindo a nossa livre expressão criam as condições necessárias para uma postura de desconfiança por parte das pessoas. Sobretudo das menos avisadas: as tais que não possuem a capacidade de questionar e duvidar.
Mas não há vencedores nem derrotados definitivos. A história tem os seus ciclos e, com ou sem liberdade de expressão, a nossa hora chegará inexoravelmente.
TP - Perante o mercado global e estando Portugal inserido numa União Europeia, com que argumentos pode o PNR advogar uma verdadeira independência nacional?
JPC - Perante as actuais circunstâncias o PNR pode à partida denunciar o facto de Portugal não ter qualquer peso ou prestígio como nação enquanto parte integrante da EU e nem sequer representa alguma coisa de jeito no seu próprio seio. O PNR tem que dizer que o actual rumo leva ao nosso desaparecimento e servidão.
Não vai dizer que as coisas são fáceis nem faz promessas falsas. Mas tem que dizer que é o partido que está disposto a correr os riscos necessários que permitam o resgate da nossa independência.
Independência não significa isolamento, mas sim implementação de políticas que permitam a menor dependência possível de forças mundialistas, que é o inverso do que hoje sucede.
Independência significa a maior liberdade possível na escolha das nossas alianças.
Temos que viver no mundo, na interdependência e relacionamento com as demais nações mas sem abdicar da defesa de Portugal e dos portugueses em primeiro lugar. São necessárias políticas de proteccionismo. Se não é o Estado português a proteger o seu povo, identidade e soberania, quem o fará?
TP - A democracia pode sustentar dogmas? Pergunto-lhe isto porque em vários países Europeus, por exemplo negar o holocausto é crime. Não lhe pergunto se acredita ou não, falo sim é na capacidade individual que cada um deve possuir para questionar e duvidar.
JPC - Vivemos num mundo cada vez mais totalitário e dominado por dogmas. Existe uma aparente liberdade de expressão, da qual os políticos e analistas têm sempre a boca cheia. Mas bem sabemos que não existe liberdade de pensamento nem de expressão. Existe sim, manipulação, lavagem ao cérebro, dogmas e ameaças a quem os ouse tocar.
Holocausto, racismo, homofomia, fazem assim parte desse índex que vai crescendo.
Está tudo previsto nesta construção totalitária do pensamento único: narcotização das massas, propaganda maciça, “pronto a pensar” e punição de quem pensa por si e contradiz a cartilha oficial ou simplesmente a questiona.
Assim, para que as pessoas se libertem desta teia infernal que atrofia a capacidade de pensar, julgar, decidir e lutar, é preciso que não aceitem de ânimo leve aquilo que lhes é apresentado como verdade. Sobretudo quando essas “verdades” não podem ser questionadas.
Há que ter a capacidade de, perante todas as realidades, cruzar informação e filtrar essa informação de acordo com a sua proveniência.
Há que consolidar valores e carga ideológica.
A capacidade individual para duvidar e questionar exercita-se, deve basear-se na experiência e deve consolidar-se com a adesão a valores e causas que, também eles, têm que ser alimentados e consolidados.
A capacidade de se duvidar daquilo que nos dizem e questionar aquilo que nos rodeia, passa pela escolha entre uma vivência fútil, ligeira e cómoda, passando ao lado da vida e das grandes causas, e fazendo-nos reféns das circunstâncias e servos das vontades alheias, ou pelo contrário, a entrega a princípios firmes, orientadores, livremente escolhidos e depois amadurecidos de forma constante, o que nos dá motivação e força e sobretudo uma imensa sensação de liberdade que nunca será alcançada por nenhuma forma de perseguição, ameaça ou censura.
TP - Encontra analogias na questão da liberdade de expressão para os Nacionalistas?
JPC - Claro! Tudo aquilo de que falei aplica-se aos que ousam pensar, falar e combater. Ora o grande inimigo do mundialismo tem um nome: nacionalismo.
Os senhores da situação sabem que os nacionalistas são os seus verdadeiros inimigos e desse modo, incansavelmente nos combatem de todas as formas que estão ao alcance das suas poderosas garras.
A mentira é mais cruel forma de combate contra os nacionalistas vinda da parte do sistema. Mentindo a nosso respeito e impedindo a nossa livre expressão criam as condições necessárias para uma postura de desconfiança por parte das pessoas. Sobretudo das menos avisadas: as tais que não possuem a capacidade de questionar e duvidar.
Mas não há vencedores nem derrotados definitivos. A história tem os seus ciclos e, com ou sem liberdade de expressão, a nossa hora chegará inexoravelmente.
TP - Ao contrário dos ‘partidos do sistema’ o PNR não se pode valer da Televisão para chegar habitualmente às pessoas. Acha que o partido tem feito o suficiente para tornear esta questão? A Internet é ainda o meio mais eficaz?
JPC - Não só o PNR não se pode valer da TV ou dos jornais, como sabe que estes tudo fazem para denegrir a sua imagem. Tem havido algumas excepções. Há que reconhecer as coisas como são e nem tudo é mau.
Desde que o PNR ganhou um certo mediatismo, que tem funcionado por ondas que vão e vêm, é verdade que no meio de tanto ataque demolidor também se têm visto peças jornalísticas perfeitamente isentas e dignas.
Mas a tónica dominante é a de um silenciamento gritante ou de uma difamação grosseira.
A comunicação social está sempre à espera de uma meia verdade ou falsidade “credível” que envolva nacionalistas para enlamear o PNR. De contrário, para noticiar factos, acções ou tomadas de posição por parte do partido, é raríssimo alguma coisa passar.
Quantas entrevistas concedidas, nunca foram editadas. Quantos comunicados de imprensa – alguns bem fortes – caíram em saco roto. Quantas acções públicas ficaram por noticiar, mesmo estando presentes os órgãos de comunicação social.
É que a motivação dos media resume-se praticamente aos factos que nos possam denegrir. Se estão presentes numa manifestação, muitas vezes é apenas na esperança de que haja desacatos (que nunca houve!) para deles fazerem alarido. Não se verificando, não passam rigorosamente nada daquilo que foi dito ou visto.
Tão chocante como a procura ávida de situações negativas, é a ocultação intencional de situações de ataque aos nacionalistas. Essa existência de dois pesos e medidas é vergonhosa.
Em Setembro de 2008 a TVI, realizou uma peça jornalística sobre imigração, a qual não passou de uma propaganda nojenta de vitimização dos imigrantes e ofensiva em relação aos portugueses, peça esta para a qual contribui com uma entrevista dada no Martim Moniz. Nessa ocasião fui vítima de uma tentativa de agressão por parte de um grupo de africanos, que poderia ter acabado da pior forma. Desse acontecimento há imagens e uma excelente reportagem, mas o que dele resultou foi um silêncio total. Uma vergonha!
É fácil imaginar que se um grupo de nacionalistas tentasse agredir um político, dirigente ou mesmo uma pessoa comum, aquelas imagens dariam abertura de telejornal, primeiras páginas de jornais, debates e sei lá mais o quê, durante dias a fio.
Já sabemos que faltando liberdade de expressão e pior ainda, sobrando difamação e manipulação, para tornear a falta de acesso minimamente aceitável e isento aos media, nomeadamente TV, o PNR tem que contar com os seus próprios meios e dessa forma chegar às pessoas.
A Internet é um meio muitíssimo eficaz e bastante livre. Funciona muito bem como meio de divulgação, formação e mobilização. Mas não serve, na minha opinião, como informação de massas. Para se chegar às massas só mesmo com a TV.
Além da Internet, são precisos os meios clássicos de divulgação como cartazes, autocolantes e folhetos. São precisas acções de rua, conferências e convívio entre militantes e simpatizantes.
Se o PNR tem feito o suficiente? Sim e não.
Tudo o que se tem feito é manifestamente insuficiente se tomarmos como referência o objectivo de fazer passar a nossa mensagem com eficácia, em quantidade e de modo regular. Mas por outro lado, se tomarmos como referência as condições e os meios que estão ao nosso alcance, então não duvido em afirmar que muito se tem feito.
Poder-se-ia fazer mais e melhor? Claro que sim. Nunca estaremos satisfeitos com aquilo que se faz. Nunca estaremos livres de cometer erros. Mas estamos sempre a aprender e a fazer todos os possíveis por melhorar.
TP - Para além do Partido do Nacional Renovador existem também outras organizações, associações de cariz identitário e nacionalistas em Portugal. Que atenções lhe merecem estas entidades?
JPC - Sempre tive a mesma postura que tenho hoje. Sempre me relacionei com facilidade com as várias tendências dentro do nacionalismo. Faço-o sem esforço.
Sei que há tendências e que nem sempre é fácil conseguir entre elas uma perfeita harmonia. Sei que há organizações com características específicas, mais ou menos efémeras, mais ou menos fecundas, mais ou menos abrangentes.
Acho óptimo que existam diversas associações onde no seio de cada uma delas os seus elementos encontrem o espaço ideológico, estético, cultural e de camaradagem com que mais se identifiquem.
A minha postura sempre foi de respeito institucional e cordial para com todas as organizações nacionalistas que estejam dispostas a apoiar o PNR, mas o meu esforço deve ser dirigido a cem por cento para o partido. Afinal é o partido que vai a votos…
Sempre me considerei um Nacionalista Integral, encontrando nas mais diversas tendências pontos essenciais de unidade. Se os diversos grupos comungam de pontos firmes comuns, então é possível a unidade e é mais o que os une do que aquilo que os separa.
O PNR deve justamente ser esse traço de união. Deve ser essa plataforma de entendimento e unidade no essencial.
TP - De que precisa o PNR para crescer?
JPC - O PNR tem tudo para crescer, mas, por outro lado, falta-lhe tudo para crescer…
Como partido com carga ideológica vincada que é, e que defende causas únicas e fortes em Portugal, tem tudo para crescer. Além disso, caminhamos para o caos social e político que dá razão ao que o PNR tem vindo a dizer e que reclamam as políticas por nós defendidas.
Mas a falta de meios financeiros, logísticos e de acesso aos meios de comunicação social, traçam um imenso caminho penoso de crescimento.
O PNR para crescer precisa de votos, assim como um equipa de futebol precisa de golos para ganhar. Para ter os votos o PNR precisa de candidatos para as listas, de militância e de dinheiro para as campanhas, de mobilização por parte dos nacionalistas.
O partido foi, é e será, em cada momento o que os nacionalistas dele fazem. Crescerá mais ou menos, com maior ou menor velocidade, com maior ou menor solidez, de acordo com o empenho dos nacionalistas. Mas vai sempre crescer.
O PNR precisa, acima de tudo, de estabilidade e credibilidade. A determinação, coragem e generosidade de uns quantos e a longevidade dessa conduta têm sido determinantes para a credibilidade do PNR, que é a base essencial para que o crescimento se possa depois verificar.
Para ler o resto, clique aqui.
CASAL DECAPITADO NA TAILÂNDIA
Há uns tempos costumava pôr aqui notícias de assassínios cometidos por separatistas muçulmanos na Tailândia. Depois às tantas eram tantos que passei a canalizar a atenção para outros factos. Este todavia merece alguma divulgação: um casal, que trabalhava numa plantação, foi decapitado. Os autores do crime levaram as cabeças. E deixaram no local uma bomba que, ao explodir, feriu um dos polícias que tinha ido tratar da ocorrência.
A violência exerce-se sobretudo contra os crentes do Budismo, religião maioritária no país. Nesta região em concreto, do sul, regista-se que dos trezentos mil budistas que aí viviam, setenta mil daí fugiram, para escaparem às agressões e aos assassinatos cometidos pelos separatistas muçulmanos.
E no Ocidente nem uma notícia sobre o que se passa neste país asiático, nem um comentário da parte dos «opinadores oficiais», nada... silêncio total. Por muito menos do que isso, correram mundo as denúncias da violência hindu, racista, israelita... assim se vê como o Islão vai adquirindo, mediaticamente, um estatuto especial.
A violência exerce-se sobretudo contra os crentes do Budismo, religião maioritária no país. Nesta região em concreto, do sul, regista-se que dos trezentos mil budistas que aí viviam, setenta mil daí fugiram, para escaparem às agressões e aos assassinatos cometidos pelos separatistas muçulmanos.
E no Ocidente nem uma notícia sobre o que se passa neste país asiático, nem um comentário da parte dos «opinadores oficiais», nada... silêncio total. Por muito menos do que isso, correram mundo as denúncias da violência hindu, racista, israelita... assim se vê como o Islão vai adquirindo, mediaticamente, um estatuto especial.
CONFRONTO CULTURAL ÉTNICO NO NOROESTE AFRICANO
O governo marroquino proibiu recentemente os nomes berberes, atitude que está a causar protestos da parte de organizações da minoria étnica berbere e de associações de direitos humanos.
O Ministério do Interior marroquino confirmou a notícia de que todos os registos civis receberam uma lista de nomes berberes banidos - nomes que os pais marroquinos não poderão dar aos seus filhos. Estes antropónimos - Tilil, Sifoa, Llelli, entre outros - foram proibidos com a justificação de que «atentam contra a identidade marroquina», e também de que é necessário «pôr fim à disseminação de nomes sem sentido».
O Ministério do Interior marroquino confirmou a notícia de que todos os registos civis receberam uma lista de nomes berberes banidos - nomes que os pais marroquinos não poderão dar aos seus filhos. Estes antropónimos - Tilil, Sifoa, Llelli, entre outros - foram proibidos com a justificação de que «atentam contra a identidade marroquina», e também de que é necessário «pôr fim à disseminação de nomes sem sentido».
E qual a identidade marroquina? A árabe, já se vê: como aqui se pode ler, setenta por cento de população do país é arábica e apenas trinta por cento é berbere.
Ora este território pertencia aos Berberes antes da invasão árabe-islâmica do século VII. E o que neste caso se passa constitui mais um exemplo do perigo que é a coexistência de duas nações debaixo do mesmo Estado.
Ora este território pertencia aos Berberes antes da invasão árabe-islâmica do século VII. E o que neste caso se passa constitui mais um exemplo do perigo que é a coexistência de duas nações debaixo do mesmo Estado.
GRAFITIS ISLAMISTAS EM PARIS
Em Paris, há agora uns quantos artistas de parede urbanos que pintam véus islâmicos por cima das imagens dos corpos sensuais das modelos que aparecem em anúncios. Trata-se de uma campanha muçulmana que, segundo o site muxlim.com, tem por missão «hijabizar» (cobrir de hijab, indumentária islâmica que cobre a mulher) a publicidade, isto é, moralizá-la à maneira islâmica.
Mais um sinal dos tempos - um sinal de que a Revolução Islâmica está na rua.
Mais um sinal dos tempos - um sinal de que a Revolução Islâmica está na rua.
SUPERMERCADOS SUECOS INCENDIADOS
Na Suécia, três supermercados foram incendiados e um quarto sofreu danos, numa acção que segundo as autoridades pode estar ligada ao grupo de extrema-esquerda Intifada Global, que no ano passado reivindicou a responsabilidade por dois incêndios.
Recentemente, este agrupamento distribuiu panfletos a apelar ao fogo posto contra lojas que vendam produtos norte-americanos. E os três supermercados agora destruídos pelo fogo vendiam de facto muitos produtos norte-americanos, embora fossem suecos.
Recentemente, este agrupamento distribuiu panfletos a apelar ao fogo posto contra lojas que vendam produtos norte-americanos. E os três supermercados agora destruídos pelo fogo vendiam de facto muitos produtos norte-americanos, embora fossem suecos.
PROFESSORES DE SINTRA COMEÇAM A PATRULHAR ESCOLA
Sucessivos casos de violência levaram a Escola Básica dos 2º e 3º ciclos Ruy Belo, em Monte Abraão, Sintra, a adoptar medidas radicais. Numa reunião geral de professores, realizada dia 18, decidiu-se que os docentes passam a patrulhar a escola, em regime de voluntariado. "A ideia é aumentar a nossa presença, numa acção dissuasora", contou ao CM uma professora. Foi também proibida a utilização de telemóveis e MP3, uma vez que muitos dos casos estão relacionados com o roubo destes aparelhos. "Os alunos e os pais já foram informados. Haverá sanções disciplinares para quem não cumprir", disse a mesma fonte.
Os professores decidiram ainda enviar uma carta à Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT) para voltar a expor os problemas. E ponderam fechar a escola, numa acção de protesto, caso as respostas tardem.
A 26 de Janeiro, o CM noticiou a agressão por parte de um aluno de 13 anos a uma auxiliar, bem como a sucessão de casos de violência, com 60 suspensões aplicadas só no primeiro período – o número subiu agora para 82 – e a criação de um Gabinete de Intervenção Disciplinar. Após a publicação da notícia, uma reunião juntou responsáveis da escola, elementos da Comissão de Protecção de Menores, da DRELVT, da PSP e do Tribunal de Família e Menores de Sintra.
fonte do Ministério da Educação garantiu ontem ao CM que 'há uma mobilização dos parceiros relevantes' para resolver os problemas. Mas as soluções tardam. 'A escola está inserida num meio com níveis socio-económicos baixos, muitos dos alunos são filhos de imigrantes, há gangs com tentáculos dentro da escola', afirma ao CM uma docente, explicando que aquela 'está preparada para 600 alunos, mas tem quase mil'. 'Precisamos de ajuda: de auxiliares, assistentes sociais, psicólogos, vigilantes, de mais meios humanos e materiais', diz a mesma fonte, garantindo contudo que 'não há drogas nem álcool na escola'.
(Clique aqui para continuar a ler.)
Para quem não sabe, a linha de Sintra é, para quem for de comboio do Rossio até Sintra propriamente dita, uma autêntica África em solo europeu. Quem entra nesse comboio no Rossio entra em África e só volta à Europa quando o dito transporte chega à última estação, a de Sintra propriamente dita.
Os professores decidiram ainda enviar uma carta à Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT) para voltar a expor os problemas. E ponderam fechar a escola, numa acção de protesto, caso as respostas tardem.
A 26 de Janeiro, o CM noticiou a agressão por parte de um aluno de 13 anos a uma auxiliar, bem como a sucessão de casos de violência, com 60 suspensões aplicadas só no primeiro período – o número subiu agora para 82 – e a criação de um Gabinete de Intervenção Disciplinar. Após a publicação da notícia, uma reunião juntou responsáveis da escola, elementos da Comissão de Protecção de Menores, da DRELVT, da PSP e do Tribunal de Família e Menores de Sintra.
fonte do Ministério da Educação garantiu ontem ao CM que 'há uma mobilização dos parceiros relevantes' para resolver os problemas. Mas as soluções tardam. 'A escola está inserida num meio com níveis socio-económicos baixos, muitos dos alunos são filhos de imigrantes, há gangs com tentáculos dentro da escola', afirma ao CM uma docente, explicando que aquela 'está preparada para 600 alunos, mas tem quase mil'. 'Precisamos de ajuda: de auxiliares, assistentes sociais, psicólogos, vigilantes, de mais meios humanos e materiais', diz a mesma fonte, garantindo contudo que 'não há drogas nem álcool na escola'.
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Para quem não sabe, a linha de Sintra é, para quem for de comboio do Rossio até Sintra propriamente dita, uma autêntica África em solo europeu. Quem entra nesse comboio no Rossio entra em África e só volta à Europa quando o dito transporte chega à última estação, a de Sintra propriamente dita.
ARTISTA ISRAELITA ALVO DE CAMPANHA DE BOICOTE PRÓ-HAMAS
Na cidade basca de San Sebastian, ergueu-se uma campanha de boicote a dois concertos da cantora judia Noa... porque a senhora, apesar de geralmente colaborar em iniciativas de cariz fraternal, para estabelecer a paz na Palestina, apoia Israel na ofensiva de Gaza, querendo que as tropas israelitas «livrem o povo palestiniano do cancro do fanatismo conhecido como Hamas».
Num gesto tipicamente esquerdista, censura-se a arte em nome da ideologia - e repare-se, nem é uma questão de mensagem ideológica da arte em si, mas pelo simples facto de a artista ser pessoalmente apoiante de uma postura política proibida...
Isto é um dos indícios mais claros de totalitarismo: a vontade activa e sistemática de erradicar, não apenas as ideias contrárias, mas até as pessoas que pensem de modo diferente, empreendendo-se contra estas um ataque em toda a linha, inclusivamente a profissional.
Num gesto tipicamente esquerdista, censura-se a arte em nome da ideologia - e repare-se, nem é uma questão de mensagem ideológica da arte em si, mas pelo simples facto de a artista ser pessoalmente apoiante de uma postura política proibida...
Isto é um dos indícios mais claros de totalitarismo: a vontade activa e sistemática de erradicar, não apenas as ideias contrárias, mas até as pessoas que pensem de modo diferente, empreendendo-se contra estas um ataque em toda a linha, inclusivamente a profissional.
A JAULA ABERTA, A BICHARADA ISLÂMICA À SOLTA
Na sequência da triste ideia internacional que o governo tuga teve a triste iniciativa de sugerir, de acolher reclusos saídos de Guantanamo, a Espanha também vai receber uns quantos talibãs.
Notícia do Minuto Digital (traduzida):
(...)
Na actualidade há duzentos e quarenta e cinco talibãs presos, sobre os quais pesam graves acusações de crimes de guerra e terrorismo, e que a administração Obama quer julgar definitivamente. Mas entre os duzentos e quarenta e cinco há cem detidos sobre os quais não se irá exercer acusação e aos quais Obama quer oferecer uma saída.
O problema é que até à data, mais de onze por cento dos talibãs libertados voltaram às suas andanças, dedicando-se de novo ao terrorismo, segundo revelaram os serviços de inteligência do Pentágono. Mas se falamos do número que está implicado em operações propagandísticas a favor do integrismo islâmico ou apoiam de uma ou outra maneira os radicais muçulmanos, o número de reincidência ultrapassa os sessenta por cento.
(...)
Notícia do Minuto Digital (traduzida):
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Na actualidade há duzentos e quarenta e cinco talibãs presos, sobre os quais pesam graves acusações de crimes de guerra e terrorismo, e que a administração Obama quer julgar definitivamente. Mas entre os duzentos e quarenta e cinco há cem detidos sobre os quais não se irá exercer acusação e aos quais Obama quer oferecer uma saída.
O problema é que até à data, mais de onze por cento dos talibãs libertados voltaram às suas andanças, dedicando-se de novo ao terrorismo, segundo revelaram os serviços de inteligência do Pentágono. Mas se falamos do número que está implicado em operações propagandísticas a favor do integrismo islâmico ou apoiam de uma ou outra maneira os radicais muçulmanos, o número de reincidência ultrapassa os sessenta por cento.
(...)
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
ENTERRO DO ENTRUDO
«Poderemos dizer que o modelo padrão nacional desta peculiar representação que marca em apoteose, em muitas zonas do país, o fim do "Entrudo", configura entre nós uma pantomina, em que o dito (personificado num boneco) é, na terça-feira de Carnaval ao anoitecer (ou mais raramente à meia-noite), e após um cortejo burlesco (donde emana ou não a proclamação pública de um "testamento"), "julgado" e finalmente queimado ou, menos frequentemente, afogado ou enterrado.
De facto, "julgamentos" e "testamentos" eram como dissemos, nesta altura do ano, pretexto para grandes sátiras sociais dando assim corpo a um complexo de representações populares que, no seu conjunto, abrangiam todo o território nacional cumpriam imortantes funções de controlo social. Na verdade, embora contestadas sistematicamente pelas autoridades civis e religiosas, e conjunturalmente pelos respectivos visados, as mesmas contribuíram de forma decisiva (e aqui e ali ainda contribuem) para a perpetuação de uma moral local e tradicional desempenhando, assim, um papel determinante na coesão comunitária.
Algumas vezes, as particularidades da teatralização levam à existência de mais que um boneco (representando o "pai", a "mãe", a "esposa" ou os numerosos "filhos do entrudo"), ou a um processo de execução que poderá incluir até o desencadear de um tiroteio sobre o desgraçado, independentemente ou não do mesmo vir a ser afogado ou queimado. Tiros simulam, igualmente, as bombas que recheiam o seu interior e que explodem quando o mesmo é queimado, provocando fortes aplausos da assistência e um recrudescer dos prantos e lamentações fúnebres dos "familiares".
Variantes de pormenor apresentam, nalguns casos, representações do "entrudo" por um homem ou rapaz mascarados, como no Sabugal ou em Murça.
Outros ainda, revelam situações híbridas em que a paródia do cortejo/"julgamento" se realiza com personagens reais, sendo depois estes convenientemente substituídos, quando da teatralização da execução, por um boneco de palha.
Era o que acontecia, por exemplo, em certas zonas do Alto Alentejo como Estremoz ou Alagoas-Portalegre. Na Vidigueira, por seu lado, a representação simbólica recorria apenas a um simples molho de vides, coberto por um pano preto num rudimentar simulacro de cadáver.
Vimos já que "enterrar" corresponde, na tradição popular, à atitude simbólica do encerrar de um período, do fechar algo que fica para trás, do rejeitar de um tempo velho que, outro novo (leia-se renovado), vem substituir.
Mas a acção pode não corresponder à inumação mas à cremação, uma outra forma de anulação niilista (o fogo destrói e purifica, faz igualmente regressar ao pó e permite assim uma catarse completa), ou ainda a um afogamento, encarado na mentalidade tradicional como uma morte/renascimento que, aliás, ritos de iniciação como o baptizado tão bem exemplificam.
(...)
Em França e na Alemanha existe igualmente conhecimento da queima de uma efígie antropomórfica personificando o "entrudo" no fim do período carnavalesco.
(...)»
«A Face do Caos», Aurélio Lopes, Garrido Editores, págs. 169, 170/1.
De facto, "julgamentos" e "testamentos" eram como dissemos, nesta altura do ano, pretexto para grandes sátiras sociais dando assim corpo a um complexo de representações populares que, no seu conjunto, abrangiam todo o território nacional cumpriam imortantes funções de controlo social. Na verdade, embora contestadas sistematicamente pelas autoridades civis e religiosas, e conjunturalmente pelos respectivos visados, as mesmas contribuíram de forma decisiva (e aqui e ali ainda contribuem) para a perpetuação de uma moral local e tradicional desempenhando, assim, um papel determinante na coesão comunitária.
Algumas vezes, as particularidades da teatralização levam à existência de mais que um boneco (representando o "pai", a "mãe", a "esposa" ou os numerosos "filhos do entrudo"), ou a um processo de execução que poderá incluir até o desencadear de um tiroteio sobre o desgraçado, independentemente ou não do mesmo vir a ser afogado ou queimado. Tiros simulam, igualmente, as bombas que recheiam o seu interior e que explodem quando o mesmo é queimado, provocando fortes aplausos da assistência e um recrudescer dos prantos e lamentações fúnebres dos "familiares".
Variantes de pormenor apresentam, nalguns casos, representações do "entrudo" por um homem ou rapaz mascarados, como no Sabugal ou em Murça.
Outros ainda, revelam situações híbridas em que a paródia do cortejo/"julgamento" se realiza com personagens reais, sendo depois estes convenientemente substituídos, quando da teatralização da execução, por um boneco de palha.
Era o que acontecia, por exemplo, em certas zonas do Alto Alentejo como Estremoz ou Alagoas-Portalegre. Na Vidigueira, por seu lado, a representação simbólica recorria apenas a um simples molho de vides, coberto por um pano preto num rudimentar simulacro de cadáver.
Vimos já que "enterrar" corresponde, na tradição popular, à atitude simbólica do encerrar de um período, do fechar algo que fica para trás, do rejeitar de um tempo velho que, outro novo (leia-se renovado), vem substituir.
Mas a acção pode não corresponder à inumação mas à cremação, uma outra forma de anulação niilista (o fogo destrói e purifica, faz igualmente regressar ao pó e permite assim uma catarse completa), ou ainda a um afogamento, encarado na mentalidade tradicional como uma morte/renascimento que, aliás, ritos de iniciação como o baptizado tão bem exemplificam.
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Em França e na Alemanha existe igualmente conhecimento da queima de uma efígie antropomórfica personificando o "entrudo" no fim do período carnavalesco.
(...)»
«A Face do Caos», Aurélio Lopes, Garrido Editores, págs. 169, 170/1.
METADE DOS ASSALTOS À MÃO ARMADA SÃO FEITOS POR ESTRANGEIROS
Há um ano, em poucas horas, foram assassinados a tiro Alexandra Neno, 33 anos, e Diogo Ferreira, 21. Foi o primeiro sinal de um ano violento em que o uso das armas de fogo se vulgarizou, apesar de milhares de apreensões feitas pelas autoridades. Lisboa e Setúbal destacam-se nos tiroteios.
Quase a completar-se um ano sobre os assassínios de Alexandra Neno e Diogo Ferreira - baleados na noite de 29 de Fevereiro para 1 de Março - novos dados confirmam que estas mortes foram um prenúncio de um ano violento, em que a utilização de pistolas, revólveres e caçadeiras se vulgarizou na execução de crimes.
Em 2008, na Grande Lisboa, os roubos em que foram utilizadas armas de fogo aumentaram cerca de 40%, o que representa uma subida sem precedentes. Esta área inclui os distritos de Lisboa e Setúbal, nos quais se regista mais de um terço da criminalidade total do País.
Segundo fonte policial, estes números, provenientes da PJ - que tem a competência de investigação dos crimes com armas de fogo - já estão no gabinete do secretário-geral de Segurança Interna. Enquanto em 2007 foram participados 700 casos à mão armada, no ano passado as armas de fogo foram usadas em mais de 1000 assaltos. Ou seja, em cerca de três assaltos por dia.
O alvo destes roubos foram principalmente estações dos CTT, bancos, ourivesarias e automóveis (pelo método de carjacking). Em qualquer um destes casos o aumento de 2008 foi para mais do dobro em relação a 2007.
(...)
O que mais preocupa os analistas policiais é a generalização do uso das armas, mesmo em pequenos delitos. "Aponta-se uma pistola mesmo para roubar 10 ou 20 euros, para roubar um banco ou uma pequena mercearia de bairro", sublinha uma fonte destas investigações.
A tendência verificada em 2008 está também a repetir-se em 2009, pelo que concluem as estatísticas da directoria de Lisboa da Polícia Judiciária a que o DN teve acesso. De salientar a idade jovem de mais de metade dos autores destes crimes com armas de fogo, bem como o facto de metade dos que foram detidos pela PJ em Janeiro, por assaltos à mão armada, serem de nacionalidade estrangeira, a maioria deles ilegais.
(...)
É, enfim, mais um contributo do multiculturalismo para a sociedade portuguesa, e mais uma prova de que muita da maralha que a iminvasão para cá traz vem fazer os trabalhos que os portugueses não fazem e nunca fizeram em lado nenhum em proporções destas...
Quase a completar-se um ano sobre os assassínios de Alexandra Neno e Diogo Ferreira - baleados na noite de 29 de Fevereiro para 1 de Março - novos dados confirmam que estas mortes foram um prenúncio de um ano violento, em que a utilização de pistolas, revólveres e caçadeiras se vulgarizou na execução de crimes.
Em 2008, na Grande Lisboa, os roubos em que foram utilizadas armas de fogo aumentaram cerca de 40%, o que representa uma subida sem precedentes. Esta área inclui os distritos de Lisboa e Setúbal, nos quais se regista mais de um terço da criminalidade total do País.
Segundo fonte policial, estes números, provenientes da PJ - que tem a competência de investigação dos crimes com armas de fogo - já estão no gabinete do secretário-geral de Segurança Interna. Enquanto em 2007 foram participados 700 casos à mão armada, no ano passado as armas de fogo foram usadas em mais de 1000 assaltos. Ou seja, em cerca de três assaltos por dia.
O alvo destes roubos foram principalmente estações dos CTT, bancos, ourivesarias e automóveis (pelo método de carjacking). Em qualquer um destes casos o aumento de 2008 foi para mais do dobro em relação a 2007.
(...)
O que mais preocupa os analistas policiais é a generalização do uso das armas, mesmo em pequenos delitos. "Aponta-se uma pistola mesmo para roubar 10 ou 20 euros, para roubar um banco ou uma pequena mercearia de bairro", sublinha uma fonte destas investigações.
A tendência verificada em 2008 está também a repetir-se em 2009, pelo que concluem as estatísticas da directoria de Lisboa da Polícia Judiciária a que o DN teve acesso. De salientar a idade jovem de mais de metade dos autores destes crimes com armas de fogo, bem como o facto de metade dos que foram detidos pela PJ em Janeiro, por assaltos à mão armada, serem de nacionalidade estrangeira, a maioria deles ilegais.
(...)
É, enfim, mais um contributo do multiculturalismo para a sociedade portuguesa, e mais uma prova de que muita da maralha que a iminvasão para cá traz vem fazer os trabalhos que os portugueses não fazem e nunca fizeram em lado nenhum em proporções destas...
E atenção que quando na notícia se fala de «estrangeiros», está-se a referir apenas os criminosos alienígenas que não têm bilhete de identidade português... porque os alienígenas nascidos em solo nacional - isto é, os filhos de alienígenas africanos - esses provavelmente até contam, nestes estudos, como «criminosos nacionais»...
GRANDE ENTREVISTA AO LÍDER DO PNR
Excertos da entrevista do blogue Terra Portuguesa ao presidente do PNR, José Pinto Coelho:
(...)
TP - As preocupações do PNR são também aparentemente as de outros partidos, nas mais diversas matérias. Em que aspectos o PNR marca a sua diferença?
JPC - Disse bem: aparentemente. É que a aparência dá muito jeito para caçar uns votos…
O PNR não muda de discurso para caçar votos, antes defende com clareza aquelas que são as suas causas. Pode em determinados pontos, eventualmente coincidir com pontos de outros partidos. Mas a diferença entre os partidos faz-se sobretudo pelas bandeiras exclusivas e, nos pontos comuns, pelo discurso e praxis política e ainda peloas verdadeiras motivações que levam a certas tomadas de posição.
Não tenho dúvida que o PNR é o único partido que defende a nação. Por muita verborreia eleitoralista que o CDS possa ter, evocando a pátria, eles defendem a globalização e a União Europeia, sendo por isso cúmplices da destruição nacional.
Por muita mentira apregoada pelos comunistas do PCP e BE em defesa da justiça social, eles defendem a imigração, prejudicando os trabalhadores portugueses.
Estes são apenas dois exemplos, mas servem para ilustrar as diferenças para além das aparências.
Para o PNR o que importa essencialmente é a defesa das nossas cinco grandes causas: Nação, Família, Trabalho, Independência Nacional e Património Histórico-Cultural.
(...)
TP - Que futuro prevê para um país que consome mais do que produz, endivida-se a cada dia que passa e em tempo de crise reduz o seu tecido industrial/ agrícola, enviando para o desemprego milhares de trabalhadores? Como dizer às pessoas que votar no PNR é votar na solução?
JPC - Não vejo futuro nenhum senão a servidão, caso o panorama se mantenha. Se continuam a dar o voto de confiança aos responsáveis pelo descalabro nacional é claro que nada muda.
As pessoas têm de perceber que votar no PNR não é votar num pacote de medidas que acabem por ser “mais do mesmo”, mas sim votar numa mudança radical que inverta a 180 graus os rumos de Portugal. Tão simples como isto.
Com o PNR os fluxos migratórios seriam invertidos, a permanência na EU estaria em causa, a cultura de morte (aborto, homossexualidade, eutanásia, droga) teria os dias contados. O espírito de serviço dos governantes seria um ponto de honra.
Para nós é imperativo investir na Família, no crescimento demográfico e vitalidade do nosso povo.
Para o PNR é fundamental que os centros de decisão e sectores vitais para a independência e economia nacionais, quer estejam em mãos públicas ou privadas, sejam tutelados pelo Estado para haver garantia de servirem os interesses nacionais.
Portugal não pode continuar a consumir muito mais do que produz. O tecido industrial, a agricultura e as pescas têm que ser reanimados e apoiados.
Numa palavra: o PNR tudo fará para que Portugal alcance, sempre e em cada momento, a maior independência possível e apenas a dependência estritamente necessária. O que se passa hoje é bem o contrário disso…
(...)
TP - As preocupações do PNR são também aparentemente as de outros partidos, nas mais diversas matérias. Em que aspectos o PNR marca a sua diferença?
JPC - Disse bem: aparentemente. É que a aparência dá muito jeito para caçar uns votos…
O PNR não muda de discurso para caçar votos, antes defende com clareza aquelas que são as suas causas. Pode em determinados pontos, eventualmente coincidir com pontos de outros partidos. Mas a diferença entre os partidos faz-se sobretudo pelas bandeiras exclusivas e, nos pontos comuns, pelo discurso e praxis política e ainda peloas verdadeiras motivações que levam a certas tomadas de posição.
Não tenho dúvida que o PNR é o único partido que defende a nação. Por muita verborreia eleitoralista que o CDS possa ter, evocando a pátria, eles defendem a globalização e a União Europeia, sendo por isso cúmplices da destruição nacional.
Por muita mentira apregoada pelos comunistas do PCP e BE em defesa da justiça social, eles defendem a imigração, prejudicando os trabalhadores portugueses.
Estes são apenas dois exemplos, mas servem para ilustrar as diferenças para além das aparências.
Para o PNR o que importa essencialmente é a defesa das nossas cinco grandes causas: Nação, Família, Trabalho, Independência Nacional e Património Histórico-Cultural.
(...)
TP - Que futuro prevê para um país que consome mais do que produz, endivida-se a cada dia que passa e em tempo de crise reduz o seu tecido industrial/ agrícola, enviando para o desemprego milhares de trabalhadores? Como dizer às pessoas que votar no PNR é votar na solução?
JPC - Não vejo futuro nenhum senão a servidão, caso o panorama se mantenha. Se continuam a dar o voto de confiança aos responsáveis pelo descalabro nacional é claro que nada muda.
As pessoas têm de perceber que votar no PNR não é votar num pacote de medidas que acabem por ser “mais do mesmo”, mas sim votar numa mudança radical que inverta a 180 graus os rumos de Portugal. Tão simples como isto.
Com o PNR os fluxos migratórios seriam invertidos, a permanência na EU estaria em causa, a cultura de morte (aborto, homossexualidade, eutanásia, droga) teria os dias contados. O espírito de serviço dos governantes seria um ponto de honra.
Para nós é imperativo investir na Família, no crescimento demográfico e vitalidade do nosso povo.
Para o PNR é fundamental que os centros de decisão e sectores vitais para a independência e economia nacionais, quer estejam em mãos públicas ou privadas, sejam tutelados pelo Estado para haver garantia de servirem os interesses nacionais.
Portugal não pode continuar a consumir muito mais do que produz. O tecido industrial, a agricultura e as pescas têm que ser reanimados e apoiados.
Numa palavra: o PNR tudo fará para que Portugal alcance, sempre e em cada momento, a maior independência possível e apenas a dependência estritamente necessária. O que se passa hoje é bem o contrário disso…
TP - O ano de 2008 foi um ano em que a criminalidade brutal e violenta aumentou significativamente. Qualquer português seguramente tem bem presente na memória casos como o do assalto à dependência do BES e o tiroteio entre a comunidade cigana e africana em Loures, para citar apenas os mais mediáticos. Que medidas concretas o PNR apresenta em matéria de segurança?
JPC - O PNR não hesita em dizer que a criminalidade crescente foi importada com a imigração e propõe três linhas orientadoras fundamentais que definem a nossa política em matéria da segurança.
Assim, quanto à imigração - que, ao contrário do que diz a propaganda oficial, não é benéfica, mas sim um verdadeiro cancro - é imperativa a inversão dos seus fluxos através do repatriamento dos marginais, dos ilegais e dos subsídio-dependentes.
No que respeita às forças de segurança, defendemos a modernização e reestruturação das polícias, passando pela fusão da PSP e GNR, para fazer face ao crime organizado e às ameaças do mundo actual, a devolução de autoridade à polícia e meios eficazes de actuação, o que significa, equipamento, preparação e dignificação da carreira dos profissionais da polícia.
Naquilo que diz respeito à vertente judicial, defendemos a redução da inimputabilidade penal para os 14 anos, o julgamento rápido dos crimes e cumprimento efectivo das penas.
Tem que haver vontade política para implementar estas medidas e fazer face ao crime.
TP - Há poucas semanas um polícia foi brutalmente espancado em Lisboa por um grupo, dois foram detidos em flagrante delito (um deles de nacionalidade brasileira em situação irregular no País). Apresentados a Tribunal, saíram em liberdade com a medida de coacção mais leve (termo de identidade e residência), mesmo ainda antes de o agente agredido ter recebido alta hospitalar. Que País é este?
JPC - É um país que está de pernas para o ar!... Onde os polícias são os maus e os criminosos os coitadinhos.
MUÇULMANO ACUSADO DE USAR FEZES PARA CONTAMINAR BENS DE CONSUMO
No Reino Unido, um muçulmano de quarenta e dois anos foi acusado de borrifar alimentos e centenas de livros infantis com um spray feito por ele próprio a partir de urina e de fezes, isto em dois supermercados, um pub e uma livraria. No total, cerca de setecentos e seis (706) volumes foram contaminados, e os prejuízos chegaram às setecentas mil libras.
Não é a primeira vez que muçulmanos são apanhados a usar fezes para contaminar mercadorias em supermercados. Aliás, um manual da Alcaida, apreendido pelas autoridades britânicas há vários anos, ensina detalhadamente a envenenar comida usando este instrumento.
Não é a primeira vez que muçulmanos são apanhados a usar fezes para contaminar mercadorias em supermercados. Aliás, um manual da Alcaida, apreendido pelas autoridades britânicas há vários anos, ensina detalhadamente a envenenar comida usando este instrumento.
VOLTA, TERRORISTA, QUE ESTÁS PERDOADO, PORQUE SIM, PORQUE ESTÁS...
No Reino Unido, o ministro dos Negócios Estrangeiros, David Miliband, parece todo contente pelo facto de o governo de Obama ter libertado de Guantanmo o recluso Binyam Mohamed, acusado de fazer bombas químicas em Cabul.
O pormenor mais engraçado, e deve ser por isso que Miliband está tão satisfeito, é que Mohamed, de origem etíope, é cidadão britânico e vai ser novamente acolhido na velha Albion.
Diz Miliband que isto é só o começo, e há-de haver mais libertações destas...
O pormenor mais engraçado, e deve ser por isso que Miliband está tão satisfeito, é que Mohamed, de origem etíope, é cidadão britânico e vai ser novamente acolhido na velha Albion.
Diz Miliband que isto é só o começo, e há-de haver mais libertações destas...
terça-feira, fevereiro 24, 2009
O CICLO ENTRUDO-QUARESMA
«Se a temporalidade solsticial e vegetativa se concentra naquilo a que chamamos hoje ciclo natalício (tempo compreendido entre a data cósmica do solstício de Inverno e o Ano Novo gregoriano) período que, grosso modo, marcava, como marca, a entrada do Inverno, apresenta-se como natural a localização aí de muitas práticas subversivas.
Foi contudo, também aí, que o Cristianismo veio a localizar, em grande parte por estratégia cultual, o nascimento da sua divindade principal: Jesus Cristo. O «Filho de Deus». Tal situação tem feito coexistir, e muitas vezes confrontar, a coerciva piedade do Natal cristão com a arcana e caótica subversão fertilizante da morte e nascimento do Sol e da Natureza, num antagonismo secular que irradicou grande parte das práticas pré-cristãs, ora consideradas indecentes e imorais.
Foi uma depuração que atravessou diversas fases e assumiu diversas formas mais ou menos intolerantes e sistemáticas. Os seus efeitos percebem-se, hoje, numa manutenção esporádica e pontualmente localizada de práticas que foram dominantes. A nós chegaram, nomeadamente, as exóticas tradições das mascaradas subversivas do nordeste transmontano, como as «sortidas dos caretos», «chocalheiros», «velhos» e «velhas», «carochos» e «farandulos».
Chegaram-nos ainda, reminescências rituais de roubos como o do «cepo do Natal», ou de enchidos e galináceos, que eram depois assados na fogueira ou de desacatos diversos tais como atravessar troncos e carros de bois em frente das portas ou das ruas que os transeuntes tinham de percorrer.
Mas a calendarização cristã colocou igualmente próximo do Natal, ainda dentro do ciclo invernal, o período de abstinência e austeridade preparatória do clímax redentor da Páscoa: a Quaresma. Durante a mesma foram proibidas, terminantemente, atitudes licenciosas de qualquer natureza; na comida, na bebida, nas diversões e nas próprias posturas publicamente assumidas. Ora, entre os Reis e a Quaresma medeiam apenas escassas semanas. Apenas aí, por omissão, foi sendo tolerada a subversão festiva que as populações entendiam, secularmente, como ligada a esta época do ano.
Não é assim de surpreender que aí se desenvolvessem práticas maledicentes como as «pulhas», nem igualmente que fosse nesse período (especialmente nos últimos dias antes da Quaresma) que se concentrassem as atitudes festivas e folgazãs que aquela iria proibir. Comemorava-se assim em galhofa e sarcasmo o intróito à Quaresma, transformado depois no «Intrudo», ou «Entrudo», popular. Aí, como veremos, realizavam-se as «queimas das comadres», o auge das «pulhas», as «caqueiradas» e «chocalhadas», roubos e desacatos, mascaradas e comezainas, subversões várias, e balies foliões denominados comunemente «trapalhões». No fim deste período a irreverência atingia o clímax do seu potencial. Celebrava-se, grotesca e cerimonialmente, o fim do mesmo, «enterrando-se o entrudo ou o galo», o que dava azo a críticas e sátiras diversas.»(...)
«A Face do Caos», Aurélio Lopes, Garrido Editores, pág. 133/4.
Foi contudo, também aí, que o Cristianismo veio a localizar, em grande parte por estratégia cultual, o nascimento da sua divindade principal: Jesus Cristo. O «Filho de Deus». Tal situação tem feito coexistir, e muitas vezes confrontar, a coerciva piedade do Natal cristão com a arcana e caótica subversão fertilizante da morte e nascimento do Sol e da Natureza, num antagonismo secular que irradicou grande parte das práticas pré-cristãs, ora consideradas indecentes e imorais.
Foi uma depuração que atravessou diversas fases e assumiu diversas formas mais ou menos intolerantes e sistemáticas. Os seus efeitos percebem-se, hoje, numa manutenção esporádica e pontualmente localizada de práticas que foram dominantes. A nós chegaram, nomeadamente, as exóticas tradições das mascaradas subversivas do nordeste transmontano, como as «sortidas dos caretos», «chocalheiros», «velhos» e «velhas», «carochos» e «farandulos».
Chegaram-nos ainda, reminescências rituais de roubos como o do «cepo do Natal», ou de enchidos e galináceos, que eram depois assados na fogueira ou de desacatos diversos tais como atravessar troncos e carros de bois em frente das portas ou das ruas que os transeuntes tinham de percorrer.
Mas a calendarização cristã colocou igualmente próximo do Natal, ainda dentro do ciclo invernal, o período de abstinência e austeridade preparatória do clímax redentor da Páscoa: a Quaresma. Durante a mesma foram proibidas, terminantemente, atitudes licenciosas de qualquer natureza; na comida, na bebida, nas diversões e nas próprias posturas publicamente assumidas. Ora, entre os Reis e a Quaresma medeiam apenas escassas semanas. Apenas aí, por omissão, foi sendo tolerada a subversão festiva que as populações entendiam, secularmente, como ligada a esta época do ano.
Não é assim de surpreender que aí se desenvolvessem práticas maledicentes como as «pulhas», nem igualmente que fosse nesse período (especialmente nos últimos dias antes da Quaresma) que se concentrassem as atitudes festivas e folgazãs que aquela iria proibir. Comemorava-se assim em galhofa e sarcasmo o intróito à Quaresma, transformado depois no «Intrudo», ou «Entrudo», popular. Aí, como veremos, realizavam-se as «queimas das comadres», o auge das «pulhas», as «caqueiradas» e «chocalhadas», roubos e desacatos, mascaradas e comezainas, subversões várias, e balies foliões denominados comunemente «trapalhões». No fim deste período a irreverência atingia o clímax do seu potencial. Celebrava-se, grotesca e cerimonialmente, o fim do mesmo, «enterrando-se o entrudo ou o galo», o que dava azo a críticas e sátiras diversas.»(...)
«A Face do Caos», Aurélio Lopes, Garrido Editores, pág. 133/4.
E agora este excelente exemplo de música tradicional portuguesa:
O CARNAVAL DE TORRES VEDRAS
O Carnaval de Torres Vedras é um acontecimento enraizado na identidade cultural e social desta cidade.
A primeira referência ao Carnaval de Torres data do tempo de D. Sebastião, num documento datado de 1574, no qual um morador da Vila de Torres Vedras apresenta uma queixa contra “uns moços folgando com um galo dia de Entrudo trazendo rodelas, espadas, paus como custumam o tal dia”.
Em meados de 1862 realiza-se na Igreja de S. Pedro o jubileu de 40 horas, nos três dias de Carnaval. Mas novas referências ao Carnaval de Torres só a partir de 1885, com a edição do primeiro jornal local. Durante muitos anos o Carnaval limitou-se aos bailes e récitas nas colectividades e em casas particulares, quase sem animação de rua.
Entretanto, começam a surgir, no início do século XX, alguns apontamentos de sátira política, uma característica que marcaria para sempre o Carnaval de Torres. Foi, no entanto, com o advento da República que o Carnaval de rua começou a adquirir maior animação.
Nos anos 20, o Carnaval de Torres conheceu o verdadeiro arranque, com a formação de uma comissão para organizar mais a sério os festejos de rua.
Os Reis do Carnaval, que surgiram por volta de 1925, e as “matrafonas”, que apareceram talvez em 1926, marcaram em definitivo a história do Carnaval desta cidade.
Em 1931 a Avenida 5 de Outubro conheceu a primeira Batalha de Flores e os carros alegóricos, tendo participado nessa manifestação mais de 3000 pessoas.
Foi a partir de 1960 que o Carnaval de Torres começou a realizar-se regularmente, voltando a demarcar-se dos então existentes pelas suas características únicas. O Carnaval foi-se assumindo cada vez mais como um Carnaval popular e de massas, marcando a diferença em relação aos Carnavais urbanos da época. Prova disso foi a realização do 1.º passeio “auto-trapalhão”, em 1971, onde os participantes tinham de ir mascarados.
A partir de 1980, o Carnaval de Torres profissionaliza-se e cresce ano após ano, rejeitando figurinos externos e assumindo-se como o mais “Português de Portugal”.
O Carnaval de Torres, assumiu desde logo o carácter espontâneo da sua participação, na tradição das manifestações de Entrudo em Portugal, cortando a separação entre actores e espectadores.
Mais informações nas seguintes publicações da Câmara Municipal de Torres Vedras:
▪ “Carnaval de Torres – Uma história com tradição”
▪ “A Literatura nos Carnavais de Torres” , de Jaime Umbelino.
Ou em www.cm-tvedras.pt/camara-municipal/publicacoes/
A primeira referência ao Carnaval de Torres data do tempo de D. Sebastião, num documento datado de 1574, no qual um morador da Vila de Torres Vedras apresenta uma queixa contra “uns moços folgando com um galo dia de Entrudo trazendo rodelas, espadas, paus como custumam o tal dia”.
Em meados de 1862 realiza-se na Igreja de S. Pedro o jubileu de 40 horas, nos três dias de Carnaval. Mas novas referências ao Carnaval de Torres só a partir de 1885, com a edição do primeiro jornal local. Durante muitos anos o Carnaval limitou-se aos bailes e récitas nas colectividades e em casas particulares, quase sem animação de rua.
Entretanto, começam a surgir, no início do século XX, alguns apontamentos de sátira política, uma característica que marcaria para sempre o Carnaval de Torres. Foi, no entanto, com o advento da República que o Carnaval de rua começou a adquirir maior animação.
Nos anos 20, o Carnaval de Torres conheceu o verdadeiro arranque, com a formação de uma comissão para organizar mais a sério os festejos de rua.
Os Reis do Carnaval, que surgiram por volta de 1925, e as “matrafonas”, que apareceram talvez em 1926, marcaram em definitivo a história do Carnaval desta cidade.
Em 1931 a Avenida 5 de Outubro conheceu a primeira Batalha de Flores e os carros alegóricos, tendo participado nessa manifestação mais de 3000 pessoas.
Foi a partir de 1960 que o Carnaval de Torres começou a realizar-se regularmente, voltando a demarcar-se dos então existentes pelas suas características únicas. O Carnaval foi-se assumindo cada vez mais como um Carnaval popular e de massas, marcando a diferença em relação aos Carnavais urbanos da época. Prova disso foi a realização do 1.º passeio “auto-trapalhão”, em 1971, onde os participantes tinham de ir mascarados.
A partir de 1980, o Carnaval de Torres profissionaliza-se e cresce ano após ano, rejeitando figurinos externos e assumindo-se como o mais “Português de Portugal”.
O Carnaval de Torres, assumiu desde logo o carácter espontâneo da sua participação, na tradição das manifestações de Entrudo em Portugal, cortando a separação entre actores e espectadores.
Mais informações nas seguintes publicações da Câmara Municipal de Torres Vedras:
▪ “Carnaval de Torres – Uma história com tradição”
▪ “A Literatura nos Carnavais de Torres” , de Jaime Umbelino.
Ou em www.cm-tvedras.pt/camara-municipal/publicacoes/
E atenção que o Carnaval continua amanhã, como se pode ler aqui:
25 FEVEREIRO » Quarta-Feira
21h00 » Enterro do Entrudo com fogo de artifício
Largo junto ao Império e Largo junto Tribunal
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
TERMINÁLIA
O dia 23 de Fevereiro era para os ancestrais Romanos consagrado a Terminus, o Numen dos Limites, isto é, a Força Sagrada e impessoal que presidia às fronteiras.
É representado com uma rocha, motivo pelo qual um dos modos de O honrar consistia na colocação de uma enorme pedra nas fronteiras, tal como fazem hoje os agricultores.
A Terminália é o último dia do ano sagrado, do ciclo anual dos dias religiosos - segundo Ovídio, famoso poeta latino, os ritos da Terminália são o fecho de todos os outros e incluem, cerimonialmente, a renovação e o mútuo reconhecimento da pedra de fronteira, que era o marco que delimitava as propriedades. Uma grinalda era por isso colocada nesta pedra por todos os que dividiam a terra.
Após acenderem o fogo, ofereciam-se e partilhavam-se então as frutas, os bolos e o vinho, e dedicavam-se canções de louvor a Terminus.
Também se realizava uma cerimónia num marco de pedra do templo de Júpiter Optimus Maximus, no Monte Capitolino.
Crê-se que Terminus ocupa no panteão romano uma função de raiz indo-europeia, já que parece ter correspondentes funcionais noutras tradições mítico-religiosas indo-europeias, tais como o nórdico Heimdall e os arianos Vishnu e Bhaga.
Vale a pena citar as palavras que Ovídio dedicou a esta Potestade em «Fastos» II.658-62:
«Santo Terminus, Tu defines povos e cidades e nações dentro das suas fronteiras.
Toda a terra estaria em disputa se não fosses Tu.
Não procuras cargos nem o favor de ninguém; nenhuma quantia de ouro pode corromper o Teu julgamento.
Em boa fé, Tu preservas as reivindicações legítimas às terras rurais.»
Porque, de facto, as fronteiras são sagradas - e violá-las ou querer destruí-las é normalmente considerado como crime de gravidade nunca inferior à do roubo, podendo, consoante o contexto, significar até uma declaração de guerra.
E, se tal acção for cometida contra a sua própria Estirpe, a malignidade do acto atinge um nível abissal de ignomínia: não há obscenidade pior do que a traição. É neste sentido que convém hoje interpretar a lenda da fundação de Roma, em que Rómulo mata o seu irmão Remo pelo facto de este ter violado a fronteira da nova cidade, dizendo «Assim pereça todo aquele que violar as fronteiras de Roma.» Independentemente do vários significados que foram atribuídos a este episódio lendário, hoje em dia o seu valor afigura-se nítido - aquele que age contra a salvaguarda da existência e da identidade da sua própria gente comete crime sem perdão.
Terminus é pois uma Entidade Divina de crucial relevância no tempo em que hoje se vive, quando, por acção de certa(s) doutrina(s) visceralmente pária(s) e apátrida(s), a elite política dominante no Ocidente parece admitir unanimemente, de modo declarado ou implícito, que a distância ou a divisão entre diferentes povos representa só por si um mal, motivo pelo qual se inclina para a valorização do ideal da abolição de fronteiras.
Urge pois recolocar Terminus no Seu trono, em todos os sentidos da expressão.
ACERCA DO CARNAVAL
Carnaval, celebração de raiz porventura arcaica, essencialmente semelhante à Saturnália, mas com traços de outras festividades pagãs, nomeadamente da Lupercália, aqui descrita há poucos dias, e da Bacanália, na qual, ao mesmo tempo em que o líquido de Baco descia as gargantas e subia às cabeças, se podia dizer e fazer toda a sorte de deboches.
O Carnaval é efectivamente um tempo de pura descontracção, em que se pode fazer, dizer e até ser» virtualmente tudo «o que se quiser» - com os limites que a sociedade actual impõe, relativizando sempre o sentido do total que algumas festas poderiam ter originalmente, pois que, numa época em que são sempre precisos polícias, médicos, enfermeiros, etc., não se pode esperar que todos estejam ao mesmo tempo envolvidos numa dada celebração, como bem notou Roger Caillois em «O Homem e o Sagrado».
No antigo calendário romano, Fevereiro era o último mês do ano, época de contacto com os mortos, de purificação da cidade - é daí que vem o nome Fevereiro, de Februus, Deus Subterrâneo dos Mortos e das Riquezas - tendo assim um ambiente similar ao do Halloween céltico (Samhain, na língua irlandesa), o qual é, para os Celtas, a passagem de um ano para outro.
Neste extremo ocidente europeu, o Entrudo está actualmente muito influenciado pela cultura brasileira, o que contribui para um empobrecimento da tradição carnavalesca nacional: um povo sem orgulho, acabrunhado, deixa-se colonizar também nisto, especialmente quando a ideia de que a versão carioca de tal festividade «é que é o Carnaval por excelência» parece estabelecida como um facto indiscutível, e «toda a gente» a considera melhor que todas as outras.
E tal colonização, verdadeiramente kitsch porque feita com base na diluição da identidade cultural nacional, passa por cima até do mais prosaico bom senso - chega a infrigir as mais elementares regras da sensatez no que ao clima diz respeito. Cá, ainda é Inverno e, por conseguinte, a tradição de cá não consistia em mostrar a presunteira, tantas vezes invernalmente anafada, trajada com roupas que deixam as pobres moçoilas semi-nuas a gramar um frio ventoso pelas carnes adentro.
Parece-me a propósito disto pertinente observar a diferença radical entre o Carnaval brasileiro e os Carnavais europeus - por mais diferenças que se verifiquem entre estes últimos, há algo que os caracteriza em comum por oposição ao do Rio de Janeiro: trata-se, quanto a mim, da valorização do não manifesto, do oculto, do acto de esconder.
A festividade carnavalesca brasileira é típica do Verão - com efeito, realiza-se numa altura em que o hemisfério sul vive o pico da estação quente. Por conseguinte, a celebração pauta-se pela abertura, pela exuberância da extroversão absoluta.
As festividades carnavalescas europeias, pelo contrário, são festas típicas do Inverno - têm lugar numa época do ano em que o hemisfério norte vive ainda na estação fria. Em assim sendo, tais celebrações caracterizam-se pela ocultação, pela exuberância duma introversão virada do avesso, ou seja, exibida perante os olhos de todos - e é isso a máscara.
Não deixa entretanto de ser curioso o seguinte - tornou-se lugar-comum a noção de que os Brasileiros, e demais latino-americanos, são especialmente extrovertidos (traço eventualmente africano, também presente nos EUA), ao passo que a Europa tende para a introversão - e quanto mais geograficamente afastados de África, mais introvertidos são os Europeus, com a estranha excepção do caso português, que, situando-se territorialmente no sul do continente, pauta-se todavia por uma marcada introversão, visível desde logo na sua pronúncia, que se assemelha genericamente à do gélido leste europeu.
Ora o Carnaval é, por excelência, a festa da quebra das regras, da excepção - faz-se nesta altura o que não se pode fazer durante o resto do ano.
Não obstante, os Brasileiros têm nesta época, não um momento de excepção, mas sim de intensificação do que já são no resto do ano; quanto aos Europeus, dão-se ao festejo desbragado, não raras vezes debochado, mas a coberto de máscaras.
Em suma: se «o Natal é quando um homem quiser», o Carnaval não o será menos...
Introversão e cultura europeia versus extroversão sul-americana: enquanto no Rio de Janeiro anda tudo ao léu, como na praia, em Veneza, por exemplo, vive-se um momento feérico, gerado pelo encontro da bizarria das refinadas máscaras (cujo potencial erótico e bizarro foi particularmente explorado em «Eyes Wide Shut», ou «Olhos Bem Fechados», de Stanley Kubrick) com o nevoeiro, que, segundo parece, é na cidade dos Vénetos frequente.
Bom seria, digo eu, que o carnaval português, se tivesse mesmo de receber influência estrangeira, que ao menos, em vez da brasileira, recebesse da veneziana. É que Lisboa até tem a sua névoa e o seu ar melancólico, sóbrio, triste segundo alguns, mas que, visto de outro modo, pode esconder mistérios e riquezas insuspeitadas. Tal atmosfera não tem muito a ver com roupagens verde-e-amarelo e com desfiles à maneira rio-de-janeirista, mas combina perfeitamente com o cenário construído pela máscara veneziana. Em Portugal, nos saudosos anos setenta e princípios dos anos oitenta, antes da maciça influência brasileira, as pessoas mascaravam-se a rigor (e tinham ainda menos dinheiro do que têm hoje), encarnando certas e determinadas personagens da realidade ou da fantasia; e eram incontáveis os que, mesmo não usando uniformes, acabavam todavia por ajustar a sua caraça de modo a bem esconder as respectivas ventas. Assim é que era o carnaval português.
Portanto, cambada leitora, vão depressa comprar fatos de super-homens, batmans, homens-aranhas, esqueletos, dráculas, astronautas, políticos, cavaleiros medievais, centuriões romanos, etc.. Olhem que a vida são dois dias e o carnaval são três... e um já passou.
E amanhã ponho aqui mais umas imagens, mas do Carnaval português...
WILDERS NOS EUA
Geert Wilders, líder do Partido da Liberdade holandês, vai estar nos EUA, onde vai discursar por diversas vezes, em várias cidades. Leia-se mais sobre o tema aqui.
IGREJA CRITICA MEDIDAS DO GOVERNO ITALIANO PARA TRAVAR A IMIGRAÇÃO ILEGAL
Cidade do Vaticano - O secretário do Pontifício Conselho para os Migrantes, monsenhor Agostino Marchetto, criticou nesta sexta-feira a criminalização da imigração ilegal e as medidas adoptadas recentemente pelo primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, para coibir a chegada de cidadãos ao país de maneira clandestina.
Em entrevista à ANSA, o religioso ressaltou que "criminalizar as migrações irregulares e tratá-las como crimes comuns significa não reconhecer o direito a emigrar". Marchetto também manifestou preocupação com as recentes medidas de segurança implementadas pelo governo italiano.
O secretário do Pontifício Conselho para os Migrantes criticou também o decreto-lei aprovado nesta sexta-feira pelo Conselho de Ministros da Itália, que aumenta de dois para seis meses o tempo máximo em que um imigrante ilegal pode permanecer detido nos Centros de Identificação e Expulsão do país (CIE).
Marchetto reconheceu que, embora caiba ao Estado "a regulamentação dos fluxos migratórios", "é preciso distinguir os migrantes por motivos económicos e os que pedem asilo".
O religioso explicou também que a maior parte dos imigrantes não chega à Itália "somente em busca de uma vida melhor, mas para fugir da fome e da perseguição".
Outra medida do governo italiano criticada pelo representante do Vaticano é a permissão dada a médicos para que denunciem pacientes que sejam imigrantes ilegais.
"Se forem tomados pelo medo, [os imigrantes] perderão a confiança e, não conhecendo os próprios direitos, poderiam preferir não se tratar, ou favorecer a criação de estruturas ilegais", disse.
Em entrevista à ANSA, o religioso ressaltou que "criminalizar as migrações irregulares e tratá-las como crimes comuns significa não reconhecer o direito a emigrar". Marchetto também manifestou preocupação com as recentes medidas de segurança implementadas pelo governo italiano.
O secretário do Pontifício Conselho para os Migrantes criticou também o decreto-lei aprovado nesta sexta-feira pelo Conselho de Ministros da Itália, que aumenta de dois para seis meses o tempo máximo em que um imigrante ilegal pode permanecer detido nos Centros de Identificação e Expulsão do país (CIE).
Marchetto reconheceu que, embora caiba ao Estado "a regulamentação dos fluxos migratórios", "é preciso distinguir os migrantes por motivos económicos e os que pedem asilo".
O religioso explicou também que a maior parte dos imigrantes não chega à Itália "somente em busca de uma vida melhor, mas para fugir da fome e da perseguição".
Outra medida do governo italiano criticada pelo representante do Vaticano é a permissão dada a médicos para que denunciem pacientes que sejam imigrantes ilegais.
"Se forem tomados pelo medo, [os imigrantes] perderão a confiança e, não conhecendo os próprios direitos, poderiam preferir não se tratar, ou favorecer a criação de estruturas ilegais", disse.
Mais uma vez, a Igreja está na linha da frente no combate contra o Nacionalismo e em prol da iminvasão, afirmando um suposto «direito a emigrar» como se de um valor moralmente obrigatório se tratasse, confundindo, propositadamente ou não, os termos - é que direito a sair do país (emigrar), toda a gente tem, quem quiser ir embora vai... agora o direito a entrar num determinado país (imigrar), isso é outra história, pois que um país tem o sagrado direito a fechar as portas a quem quiser e a pôr fora quantos alienígenas quiser, ou até todos. E partir do princípio que a imigração é um direito não passa duma aberração ideológica tipicamente cristã e esquerdista, fruto de uma mentalidade universalista, apátrida, a do pária militante. A Igreja prova mais uma vez que é um dos maiores senão o maior inimigo interno do Ocidente.
GOVERNO BRITÂNICO LEVANTA BARREIRAS A TRABALHADORES NÃO EUROPEUS
A Grã-Bretanha levanta barreiras aos trabalhadores estrangeiros não comunitários.
Numa altura em que cresce o desemprego no país, o Governo anunciou o aumento das exigências aos aspirantes a empregos mais qualificados.
O objectivo anunciado pela ministra do Interior, Jacqui Smith, é reduzir este ano cerca de 12 mil candidaturas do exterior para dar mais oportunidades aos britânicos.
A partir de Abril, os candidatos estrangeiros são obrigados a apresentar no currículo uma pós-graduação em vez de apenas uma licenciatura, como até agora. Por outro lado, os estrangeiros de fora da UE que concorram a um posto qualificado serão obrigados a ter um salário anual de, pelo menos 20.000 libras, contra as 17.000 libras anuais exigidas actualmente.
A hostilidade aos trabalhadores estrangeiros começou por se manifestar nos sectores de trabalho menos qualificados. Os trabalhadores britânicos da construção civil protestaram este mês contra a utilização de mão de obra vinda do exterior em vários projectos em todo o país.
Pois é - basta um bom aumento dos votos nacionalistas, e uma movimentação de operários a sério, para a elite política tentar logo remediar a coisa...
É a isto, caros camaradas, que se chama exercer o Poder - mesmo antes de chegar ao Parlamento, note-se...
Numa altura em que cresce o desemprego no país, o Governo anunciou o aumento das exigências aos aspirantes a empregos mais qualificados.
O objectivo anunciado pela ministra do Interior, Jacqui Smith, é reduzir este ano cerca de 12 mil candidaturas do exterior para dar mais oportunidades aos britânicos.
A partir de Abril, os candidatos estrangeiros são obrigados a apresentar no currículo uma pós-graduação em vez de apenas uma licenciatura, como até agora. Por outro lado, os estrangeiros de fora da UE que concorram a um posto qualificado serão obrigados a ter um salário anual de, pelo menos 20.000 libras, contra as 17.000 libras anuais exigidas actualmente.
A hostilidade aos trabalhadores estrangeiros começou por se manifestar nos sectores de trabalho menos qualificados. Os trabalhadores britânicos da construção civil protestaram este mês contra a utilização de mão de obra vinda do exterior em vários projectos em todo o país.
Pois é - basta um bom aumento dos votos nacionalistas, e uma movimentação de operários a sério, para a elite política tentar logo remediar a coisa...
É a isto, caros camaradas, que se chama exercer o Poder - mesmo antes de chegar ao Parlamento, note-se...
QUEM MATA EM PORTUGAL
Notícia trazida aqui pelo camarada Matos:
(...)
Num estudo a que o CM teve acesso, feito com base numa amostra de 132 homicídios ocorridos na área da Polícia Judiciária de Lisboa, entre os anos de 2000 e 2004, constata-se também que 40,5 por cento são cometidos por cidadãos estrangeiros.
Estes cinco anos representam o último período em que foi possível extrair toda a informação – uma vez que são 132 casos, em que os homicidas foram condenados. As características do assassino estão já perfeitamente identificadas, em homicídios cometidos na área a sul das Caldas da Rainha até Évora, com excepção da zona de Setúbal. E constata-se no estudo que este pretende a partir desta amostra dar uma noção da realidade nacional, a de que apenas 59,5% dos homicidas são portugueses. Os outros são turistas ou imigrantes, legalizados ou não.
Este estudo conclui que a maioria dos homicidas são homens (92,6%); têm entre 31 e 40 anos (38%); matam os conhecidos (32%); na sequência de discussões pontuais, muitas delas potenciadas por consumo de álcool (37%); na via pública (54,6%); à noite (41,4%); e com arma de fogo (41,7%).
Clique aqui para continuar a ler.
(...)
Num estudo a que o CM teve acesso, feito com base numa amostra de 132 homicídios ocorridos na área da Polícia Judiciária de Lisboa, entre os anos de 2000 e 2004, constata-se também que 40,5 por cento são cometidos por cidadãos estrangeiros.
Estes cinco anos representam o último período em que foi possível extrair toda a informação – uma vez que são 132 casos, em que os homicidas foram condenados. As características do assassino estão já perfeitamente identificadas, em homicídios cometidos na área a sul das Caldas da Rainha até Évora, com excepção da zona de Setúbal. E constata-se no estudo que este pretende a partir desta amostra dar uma noção da realidade nacional, a de que apenas 59,5% dos homicidas são portugueses. Os outros são turistas ou imigrantes, legalizados ou não.
Este estudo conclui que a maioria dos homicidas são homens (92,6%); têm entre 31 e 40 anos (38%); matam os conhecidos (32%); na sequência de discussões pontuais, muitas delas potenciadas por consumo de álcool (37%); na via pública (54,6%); à noite (41,4%); e com arma de fogo (41,7%).
Clique aqui para continuar a ler.
Assim se confirma que diferença entre nacionais e alienígenas, em matéria de violência homicida, é tão ou mais elevada do que aquilo que os mais «xenófobos» pensavam.
ISLAMISMO RADICAL DIFUNDIDO NAS MESQUITAS EM ESPANHA
Los predicadores radicales difunden el mensaje de captación en las mezquitas, precisamente aprovechándose del prestigio que suele dar esta institución entre los fieles, y de que la religión puede dar cobertura a las frustraciones. De igual forma, se explota como líderes a los que han estado luchando en lugares como Afganistán e Irak, conscientes de la gran influencia que pueden ejercer. Los imanes extremistas utilizan un discurso victimista, aludiendo a la situación que sufren los palestinos, y animando a la cruzada contra los opresores occidentales.
(...)
Hay grupos como los Tabligh y los Hermanos Musulmanes que se dedican a predicar y reclutar solamente. Su causa es restaurar el califato, la umma y la sharía. Adoptan alias de profetas y se consideran herederos de la tradición del islam. Los predicadores extremistas conforman una red social, aunque no sean terroristas transmiten los valores cognitivo-normativos. Hoy se dan en torno a las mezquitas, pero cada vez más en domicilios privados, quizá porque ahora se empieza a establecer un control sobre las mezquitas que antes no existía.
(...)
Hoy, además de las mezquitas censadas, existen las mezquitas-garaje y clandestinas (donde se predica la violencia). En 2006 se estimaba que de las 1.000 mezquitas que pueda haber en España en total, sólo están legalmente registradas unas 200. En el puerto de Almería hay muchos lugares de culto sin registrar, en Granada se estima que de los 3.000 universitarios musulmanes una buena cantidad son de Hamás infiltrados con pasaportes falsos sirios y jordanos.
Clique aqui para continuar a ler.
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domingo, fevereiro 22, 2009
MIRANDO O CARNAVAL DE BRAGANÇA
Para ler algo sobre a tradição do Carnaval genuinamente portuguesa, clique aqui (no último parágrafo há ligações para outros sites sobre o tema).
BNP SOMA E SEGUE
Mais resultados bastante positivos do Nacionalismo na maior potência militar da Europa Ocidental: o BNP alcançou em Kent o primeiro lugar no parlamento local, ficando à frente dos Tories (conservadores) e até dos Trabalhistas (esquerda liberal, partido no governo), que tinham nesta localidade um dos seus mais seguros bastiões.
Tratou-se do primeiro avanço do BNP a sul do rio Tamisa.
O BNP alcançou também um brilhante resultado em Leicestershire: 28,1%. E outros mais... Veja-se:
SEVENOAKS COUNCIL
Swanley St Mary’s Ward
Paul GOLDING (BNP) 408
Mike HOGG (Lab) 332
Tony Searles (Con) 247
Percentagem do BNP: 41.8%
Maio de 2007: LAB 462/420, CON 208/197, UKIP 165.
NORTH WEST LEICESTER COUNCIL
Thringstone Ward
Ray WOODWARD (Lab) 593
Tony DANDY (Con) 520
Roy HARBAN (BNP) 465
Terence MORRELL (Lib-Dem) 76
Percentagem do BNP: 28.1%
Maio de 2007: LAB 634/564, CON 501/376, LD 355/331.
LEWISHAM COUNCIL
Downham Ward
Jenni CLUTTEN (Lib-Dem) 1075
Duwayne BROOKS (Lib-Dem) 1067
Damien EGAN (Lab) 655
Christine ALLISON (Con) 654
Pauline Morrison (Lab) 635
Andrew LEE (Con) 632
Tess CULNANE (BNP) 287
Cath MILLER (Green) 63
Lee ROACH (Green) 62
Percentagem do BNP: 10.6%
Maio de 2006: LD 2230/1117/1106 LAB 590/586/554 CON 403/330/326 GRN 153/149/137.
HARROGATE COUNCIL
Bilton Ward
Clare McKENZIE (Lib-Dem) 902
Sharon BENTLEY (Con) 673
Steven GILL (BNP) 164
Andrew GRAY (Lab) 51
Percentagem do BNP: 9.2%
Maio de 2007: LD 974, CON 877, BNP 122.
Tratou-se do primeiro avanço do BNP a sul do rio Tamisa.
O BNP alcançou também um brilhante resultado em Leicestershire: 28,1%. E outros mais... Veja-se:
SEVENOAKS COUNCIL
Swanley St Mary’s Ward
Paul GOLDING (BNP) 408
Mike HOGG (Lab) 332
Tony Searles (Con) 247
Percentagem do BNP: 41.8%
Maio de 2007: LAB 462/420, CON 208/197, UKIP 165.
NORTH WEST LEICESTER COUNCIL
Thringstone Ward
Ray WOODWARD (Lab) 593
Tony DANDY (Con) 520
Roy HARBAN (BNP) 465
Terence MORRELL (Lib-Dem) 76
Percentagem do BNP: 28.1%
Maio de 2007: LAB 634/564, CON 501/376, LD 355/331.
LEWISHAM COUNCIL
Downham Ward
Jenni CLUTTEN (Lib-Dem) 1075
Duwayne BROOKS (Lib-Dem) 1067
Damien EGAN (Lab) 655
Christine ALLISON (Con) 654
Pauline Morrison (Lab) 635
Andrew LEE (Con) 632
Tess CULNANE (BNP) 287
Cath MILLER (Green) 63
Lee ROACH (Green) 62
Percentagem do BNP: 10.6%
Maio de 2006: LD 2230/1117/1106 LAB 590/586/554 CON 403/330/326 GRN 153/149/137.
HARROGATE COUNCIL
Bilton Ward
Clare McKENZIE (Lib-Dem) 902
Sharon BENTLEY (Con) 673
Steven GILL (BNP) 164
Andrew GRAY (Lab) 51
Percentagem do BNP: 9.2%
Maio de 2007: LD 974, CON 877, BNP 122.
DINAMARQUÊS EXTRADITADO PARA A ALEMANHA POR DELITO DE OPINIÃO
>Berlim, 21 Fev (Lusa) - Um dinamarquês vai ser extraditado terça-feira para a Alemanha, suspeito de difundir música neonazi que incita ao ódio racial, depois de o Supremo Tribunal Alemão ter rejeitado um recurso, disse sexta-feira o advogado de Defesa, Mikael Skjoedt.
O advogado recorreu para o Supremo Tribunal, alegando que este é um caso "importante porque se trata de um dinamarquês extraditado para o estrangeiro", um argumento que o tribunal rejeitou.
Um nacional alemão de 33 anos, residente na Dinamarca, que foi detido na mesma altura que o dinamarquês, vai ser também extraditado na terça-feira.
Os dois homens foram presos no final de Agosto, a pedido da polícia federal alemã, no quadro de uma operação internacional para o desmantelamento de uma rede de produção e distribuição de música neonazi.
As autoridades encontraram milhares de CDs e DVDs com textos que negam a existência do Holocausto, na casa do dinamarquês.
Os dois detidos são suspeitos de ter distribuído na Alemanha música neonazi produzida na Áustria, na produtora Celtic Moon, com sede na Dinamarca.
O advogado recorreu para o Supremo Tribunal, alegando que este é um caso "importante porque se trata de um dinamarquês extraditado para o estrangeiro", um argumento que o tribunal rejeitou.
Um nacional alemão de 33 anos, residente na Dinamarca, que foi detido na mesma altura que o dinamarquês, vai ser também extraditado na terça-feira.
Os dois homens foram presos no final de Agosto, a pedido da polícia federal alemã, no quadro de uma operação internacional para o desmantelamento de uma rede de produção e distribuição de música neonazi.
As autoridades encontraram milhares de CDs e DVDs com textos que negam a existência do Holocausto, na casa do dinamarquês.
Os dois detidos são suspeitos de ter distribuído na Alemanha música neonazi produzida na Áustria, na produtora Celtic Moon, com sede na Dinamarca.
Assim se constata que o fanatismo totalitário antirra não tem de facto limites - nem de vergonha nem, claro, de fronteiras nacionais. Que um nacional de um país seja extraditado para outro a pedido desse outro devido à criminalização do pensamento só confirma que este é realmente um tempo em que a Nova Inquisição, a do anti-racismo, está histericamente empenhada em travar a difusão do ideário «racista/nazi», à medida que vai percebendo que os Povos da Europa votam cada vez mais nos partidos nacionalistas...
Entretanto, observa-se que o negralhame que faz música rap com letras que incitam à violência - contra a polícia e não só - e por vezes ao racismo/xenofobia, passeia-se incólume pelos canais televisivos do Ocidente sem que ninguém os chame à pedra. Porque, para a Nova Inquisição, só o «racismo» branco deve ser perseguido, porque só os brancos têm de se deixar aniquilar como raça...
sábado, fevereiro 21, 2009
O ATAQUE MERDIÁTICO E FÍSICO CONTRA OS NACIONALISTAS DEMOCRATAS DA SUÉCIA
Na Suécia, o partido anti-islamização Sverigedemokraterna (Democratas Suecos, SD) foi infiltrado por agentes da televisão estatal sueca, que gravavam secretamente o que aí se passava para depois fazerem um documentário «demolidor» que iria ser teletransmitido pouco antes das eleições europeias. Uma infiltrada foi descoberta e fugiu à pressa (pode-se ouvir a gravação do sucedido neste vídeo). Poucos dias depois, dois dos políticos do SD foram vítimas de uma tentativa de assassínio por parte de criminosos com facas.
Curiosamente, a produtora do programa «Kaliber», da televisão estatal, é amiga do líder de uma organização antifa que no seu site expõe nomes e moradas de inimigos a abater e que neste momento está a preparar um seminário intitulado «Como impedir o SD de conquistar lugares parlamentares na eleição europeia.»
É só mais uma prova de que a infra-humanidade anti-racista está, também na Suécia, como em toda a parte, assustada com o crescimento democrático do Nacionalismo...
Curiosamente, a produtora do programa «Kaliber», da televisão estatal, é amiga do líder de uma organização antifa que no seu site expõe nomes e moradas de inimigos a abater e que neste momento está a preparar um seminário intitulado «Como impedir o SD de conquistar lugares parlamentares na eleição europeia.»
É só mais uma prova de que a infra-humanidade anti-racista está, também na Suécia, como em toda a parte, assustada com o crescimento democrático do Nacionalismo...
ESCOLAS MUÇULMANAS NO REINO UNIDO VOLTAM OS SEUS ALUNOS CONTRA O OCIDENTE
No Reino Unido, algumas escolas muçulmanas estão a promover o fundamentalismo islâmico e a incitar os alunos a desprezarem a sociedade ocidental.
De notar que entre estas, umas quantas têm até ligações a websites que promovem a jihad ou guerra santa. Um destes websites até dizia, escrito por um imã ou alta autoridade religiosa muçulmana, que uma mulher que seja violada sem estar devidamente coberta pelo véu islâmico, é parcialmente culpada pela violação.
Alguns dos foruns destes estabelecimentos de ensino proíbem os muçulmanos de lerem os livros de Harry Potter, jogarem chadrez, cricket, jogos de computador ouvirem música ocidental.
De notar que entre estas, umas quantas têm até ligações a websites que promovem a jihad ou guerra santa. Um destes websites até dizia, escrito por um imã ou alta autoridade religiosa muçulmana, que uma mulher que seja violada sem estar devidamente coberta pelo véu islâmico, é parcialmente culpada pela violação.
Alguns dos foruns destes estabelecimentos de ensino proíbem os muçulmanos de lerem os livros de Harry Potter, jogarem chadrez, cricket, jogos de computador ouvirem música ocidental.
Alguns destes sites foram deitados abaixo ou alterados horas depois da publicação deste estudo, por parte de um grupo de pressão intelectual (think tank), o Civitas.
EQUIPA ISRAELITA DE TAEKWONDO NÃO COMPARECEU NA SUÉCIA POR RECEIO DE AMEAÇA ISLÂMICA
A equipa israelita de Taekwondo, constituída por quarenta e cinco atletas e cinco treinadores, acabou por não ir ao campeonato sueco, devido a uma ameaça islâmica.
A Federação Sueca da modalidade avisou a delegação israelita de que havia ameaças concretas de um ataque contra os judeus durante a competição. Pediram por isso aos israelitas que cancelassem a sua viagem devido aos problemas securitários e o voo foi cancelado.
E assim se vai vivendo no Ocidente, com gente a dobrar-se perante a violência muçulmana...
A Federação Sueca da modalidade avisou a delegação israelita de que havia ameaças concretas de um ataque contra os judeus durante a competição. Pediram por isso aos israelitas que cancelassem a sua viagem devido aos problemas securitários e o voo foi cancelado.
E assim se vai vivendo no Ocidente, com gente a dobrar-se perante a violência muçulmana...
CONFERÊNCIA «RENASCIMENTO DAS ANTIGAS TRADIÇÕES E CULTURAS»
Realizou-se na Índia, em Nagpur, de 31 de Janeiro a 5 de Fevereiro, a terceira conferência internacional de um grupo de sábios sobre a espiritualidade para além da Religião, tendo a deste ano sido intitulada «Renascimento das Antigas Tradições e Culturas: Desafios e Soluções», organizada pelo Centro Internacional de Estudos Culturais (CEIC), pelo Congresso Mundial de Religiões Étnicas (CMRE), pelo Conselho Nacional de Sábios dos Maias, dos Incas e dos Garifuna da Guatemala.
Cerca de trezentos delegados de cinquenta países participaram na conferência de seis dias. Orações universais de tradições de todo o mundo foram proferidas na cerimónia inaugural.
O primeiro-ministro do governo em-exílio tibetano Sam Dong Rinpoche assim discursou, na abertura do evento:
«O aumento da violência é devido à degradação das tradições. As tradições e culturas estão agora ameaçadas pela modernidade. A preservação das tradições preserva as culturas. As tradições são eternas, universais e sagradas. Sem tradição, a humanidade não poderá sobreviver. A diversidade é a verdadeira beleza da tradição e da cultura. Precisamos de toda a espécie de diversidade. Um mundo sem cultura e sem tradição será nada mais do que uma multidão sem raízes, onde a coexistência não será possível. A cultura e a tradição distinguem os seres humanos neste planeta. A preservação de antigas tradições e culturas é a necessidade da presente hora. Devemos todos juntar-nos numa só plataforma para levar a cabo esta tarefa.»
Os temas abordados foram divididos em quatro grupos: Vasudha (Paz e Conflito), Avani (Ambiente), Dharani (Pobreza) e Mrunmayee (Tradições e Religiões).
O «Manifesto Nagpur», adoptado unanimemente pelos participantes, versa assim:
«Nós os participantes da Terceira Conferência Internacional e Reunião dos Sábios de Antigas Tradições e Culturas, acreditamos firmemente que, sendo os filhos da Mãe Terra, somos todos um só; interrelacionados, interligados, partilhamos o mesmo espírito de unidade sem prejuízo da nossa identidade individual única. Cremos que a renascença não é apenas o reviver da Antiguidade mas também uma aplicação a uma nova vida em novos modos. Irá levar a uma vida elevada de compreensão mútua, partilha, tolerância e respeito. (...) Proclamamos que temos todos o direito de seguir as nossas próprias tradições, rituais e filosofias, que são benéficas para o bem-estar da sociedade.»
Os membros do CMRE da Lituânia, da Letónia, da Alemanha, da Itália e da Polónia participaram na conferência.
Participaram também representantes das tradições indígenas de Inglaterra, França e Hungria.
O evento foi acompanhado por um programa cultural apresentado tanto pelos anfitriões como pelos convidados da conferência.
A próxima irá realizar-se também na Índia, em Rishikesh no ano de 2012.
Veja-se um vídeo da segunda conferência aqui (em Inglês).
Cerca de trezentos delegados de cinquenta países participaram na conferência de seis dias. Orações universais de tradições de todo o mundo foram proferidas na cerimónia inaugural.
O primeiro-ministro do governo em-exílio tibetano Sam Dong Rinpoche assim discursou, na abertura do evento:
«O aumento da violência é devido à degradação das tradições. As tradições e culturas estão agora ameaçadas pela modernidade. A preservação das tradições preserva as culturas. As tradições são eternas, universais e sagradas. Sem tradição, a humanidade não poderá sobreviver. A diversidade é a verdadeira beleza da tradição e da cultura. Precisamos de toda a espécie de diversidade. Um mundo sem cultura e sem tradição será nada mais do que uma multidão sem raízes, onde a coexistência não será possível. A cultura e a tradição distinguem os seres humanos neste planeta. A preservação de antigas tradições e culturas é a necessidade da presente hora. Devemos todos juntar-nos numa só plataforma para levar a cabo esta tarefa.»
Os temas abordados foram divididos em quatro grupos: Vasudha (Paz e Conflito), Avani (Ambiente), Dharani (Pobreza) e Mrunmayee (Tradições e Religiões).
O «Manifesto Nagpur», adoptado unanimemente pelos participantes, versa assim:
«Nós os participantes da Terceira Conferência Internacional e Reunião dos Sábios de Antigas Tradições e Culturas, acreditamos firmemente que, sendo os filhos da Mãe Terra, somos todos um só; interrelacionados, interligados, partilhamos o mesmo espírito de unidade sem prejuízo da nossa identidade individual única. Cremos que a renascença não é apenas o reviver da Antiguidade mas também uma aplicação a uma nova vida em novos modos. Irá levar a uma vida elevada de compreensão mútua, partilha, tolerância e respeito. (...) Proclamamos que temos todos o direito de seguir as nossas próprias tradições, rituais e filosofias, que são benéficas para o bem-estar da sociedade.»
Os membros do CMRE da Lituânia, da Letónia, da Alemanha, da Itália e da Polónia participaram na conferência.
Participaram também representantes das tradições indígenas de Inglaterra, França e Hungria.
O evento foi acompanhado por um programa cultural apresentado tanto pelos anfitriões como pelos convidados da conferência.
A próxima irá realizar-se também na Índia, em Rishikesh no ano de 2012.
Veja-se um vídeo da segunda conferência aqui (em Inglês).
Apesar do pendor com um vago sabor universalista que certas afirmações parecem conter, o essencial da preservação espiritual identitária das estirpes parece satisfatoriamente bem promovida no que aqui se lê.
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
GEERT WILDERS EM ITÁLIA
O político holandês Geert Wilders, líder do Partido da Liberdade do seu Povo, encontra-se neste momento em Itália, onde discursou e exibiu o seu filme «Fitna». Enquanto a cambada dimiesca que controla o Reino Unido nem sequer o deixou entrar no país, as autoridades italianas receberam-no mui cordialmente quando aterrou em Roma, capital do Mundo Antigo e, pelos vistos, bastião da Liberdade e da Europeidade no mundo contemporâneo.
Wilders deu a sua palestra e expôs a sua película na conferência «Islão e Liberdade de Expressão», organizada pela Associazione una via per Oriana, agrupamento que baseia a sua designação no nome da jornalista e escritora Oriana Fallaci, que morreu em 2006 e se celebrizou pelos seus lúcidos ataques ao Islão e pela sua vigorosa denúncia da cobardia dimiesca que campeia no Ocidente e que, tal como Wilders, foi processada por se atrever a dar voz às suas ideias anti-islâmicas.
Wilders deu a sua palestra e expôs a sua película na conferência «Islão e Liberdade de Expressão», organizada pela Associazione una via per Oriana, agrupamento que baseia a sua designação no nome da jornalista e escritora Oriana Fallaci, que morreu em 2006 e se celebrizou pelos seus lúcidos ataques ao Islão e pela sua vigorosa denúncia da cobardia dimiesca que campeia no Ocidente e que, tal como Wilders, foi processada por se atrever a dar voz às suas ideias anti-islâmicas.
Na ocasião, o holandês foi agraciado com o Prémio Liberdade de Expressão Oriana Fallaci, por motivos óbvios.
O evento foi bem sucedido, contando com a presença de vários políticos italianos, e a sua segurança foi garantida pela polícia e pelo exército – porque em Itália, agora governada por um executivo que integra nacionalistas, o Estado não se coíbe de mostrar a força militar que seja necessária para dissuadir agressores e violadores da Liberdade e da Segurança nacionais, e também não há muçulmanos a levantar a voz e a fazer chantagens e ameaças.
Assim sim, há Liberdade e há verdadeira Europa.
MUÇULMANOS EXIGEM ALTERAÇÃO DE REGULAMENTO NO RAMO DA GASTRONOMIA AUSTRÍACA
Em Viena de Áustria, os pais muçulmanos estão revoltados porque as escolas do ramo da restauração exigem dos alunos um procedimento profissional que viola os direitos humanos... dos muçulmanos.
E porquê?
Porque os estudantes que tiram cursos de restauração têm de provar e saber confeccionar bebidas e pratos típicos de Viena - e o problema dos muçulmanos é que muitas destas iguarias incluem carne de porco, enquanto as bebidas são alcoólicas. Como se sabe, o escravo de Alá não pode nem comer carne de porco nem consumir bebidas alcoólicas.
Acresce que, no formulário que os alunos destes cursos têm de assinar antes de iniciarem os seus estudos, quem assina compromete-se a não usar este ano os estudantes do sexo feminino não podem usar o véu islâmico enquanto servem.
Os muçulmanos consideram que o facto de os alunos serem obrigados a pelo menos provar bebidas alcoólicas é «escândalo político democrático».
E porquê?
Porque os estudantes que tiram cursos de restauração têm de provar e saber confeccionar bebidas e pratos típicos de Viena - e o problema dos muçulmanos é que muitas destas iguarias incluem carne de porco, enquanto as bebidas são alcoólicas. Como se sabe, o escravo de Alá não pode nem comer carne de porco nem consumir bebidas alcoólicas.
Acresce que, no formulário que os alunos destes cursos têm de assinar antes de iniciarem os seus estudos, quem assina compromete-se a não usar este ano os estudantes do sexo feminino não podem usar o véu islâmico enquanto servem.
Os muçulmanos consideram que o facto de os alunos serem obrigados a pelo menos provar bebidas alcoólicas é «escândalo político democrático».
Ora como acima se salienta a vermelho, o problema é só mesmo dos muçulmanos - a carne de porco é ingrediente de essencial relevância na gastronomia tipicamente austríaca e quem não o puder suportar só pode mesmo é ficar de fora. Para quem quer que tenha pelo menos um pingo de decência e de ao fim ao cabo de normalidade, está completamente fora de questão alterar um só milímetro das tradições nacionais com a justificação de ter de integrar um, mil ou um milhão de alienígenas.
Claro que a hoste de Mafoma não aceita isto - pela sua própria natureza, precisa de alterar tudo e mais alguma coisa, seja em que parte for do mundo, para que tudo fique de acordo com o Islão e em canto algum do planeta haja uma só regra que seja inconciliável com as leis de Alá.
A auto-imposição está-lhe no sangue, por assim dizer.
Repare-se que neste caso nem há terroristas nem ameaças de bomba, que o Islão verdadeiro é muito mais do que isso... o que há é «pais muçulmanos», gente «respeitável e trabalhadora» que quer ver os seus filhos a formar-se e a serem integrados com sucesso no mercado de trabalho... e se o país que os acolheu, a terra do cafir ou infiel, tem hábitos tradicionais contrários aos que Mafoma ordenou, então obriga-se o infiel a dobrar a cerviz e a prescindir da suas próprias tradições...
Eis pois mais um caso paradigmático a evidenciar a incompatibilidade entre o Islão e o Ocidente.
HOMENAGEM NA NORUEGA A ESCRITOR NACIONAL-SOCIALISTA
A Noruega começa a não ter receio de celebrar postumamente o aniversário do prémio Nobel da literatura Knut Hamsun, famoso escritor que depois da II Guerra Mundial foi marginalizado devido às suas simpatias pelo regime Nacional-Socialista alemão.
Começaram pois ontem as celebrações do centésimo quinquagésimo aniversário do nascimento do dito autor, evento que há muito não se realizava.
O coordenador das cerimónias considera que «é compreensível que algumas pessoas, especialmente as da geração que viveu no tempo da guerra, reajam negativamente, mas o que estamos a celebrar é o trabalho literário do autor, não as suas ideias políticas», evidenciando assim uma lucidez rara nos dias que correm, em que o totalitarismo anti-racista tudo invade e corrompe, pretendendo-se, como todos os totalitarismos, omnipresente.
Knut Hamsun ganhou o prémio Nobel da literatura em 1920, com o seu «Os Frutos da Terra». A respeito da obra, pode ler-se aqui o seguinte: o protagonista é Isak, que vive próximo dos elementos. É um idílio no estilo da poesia pastoral, agitado por um vento vigoroso de lirismo. Tudo parece fácil demais para Isak, o romance não dá qualquer imagem realista do desgaste que o homem vai sofrendo ao longo do tempo, a sua imagem é idealizada, embelezada. Embora os sentimentos de Hamsun pela natureza não fossem meramente uma versão Norueguesa do Blut und Boden teutónico, as suas ideias foram bem recebidas na Alemanha, onde tinha uma grande quantidade de leitores.
A sua trajectória a partir daqui tem particular interesse:
No período entre as guerras Hamsun virou recluso. No início da década de 1930, escreveu Andstrykare (1930), August (1930) e Men Livet Lever (1933). Individualismo e antipatia pela cultura ocidental moderna levaram-no a apoiar a Alemanha durante a ocupação da Noruega por esta na Segunda Guerra. Hamsun não desenvolveu esta atitude da noite para o dia - ele simpatizava com os Alemães porque na Primeira Guerra a opinião pública da Noruega dava apoio à França e à Grã-Bretanha.
Hamsun nunca se filiou no partido nacional-socialista norueguês, mas escreveu vários artigos pró-fascistas. Quando encontrou Adolf Hitler e Josef Goebbels em 1943, deu a Goebbels a medalha que recebeu por ocasião do Prémio Nobel como prova de estima. Esses encontros inspiraram histórias, nas quais se diz que Hamsun salvava judeus dos nazis. Entretanto, o jornalista e escritor Arne Tumyr indica, na sua biografia do autor, que essas histórias não eram verdade, e que o máximo que Hamsun conseguiu foi enfurecer Hitler com suas queixas sobre a conduta das tropas alemãs na Noruega.
Depois da guerra, Hamsun ficou preso por algum tempo e sua mulher foi presa e condenada a três anos de trabalho forçado. Em 1945 Hamsun foi transferido para uma clínica psiquiátrica em Oslo. De lá mudou-se para um lar para pessoas idosas em Landvik. Marie foi interrogada e quando ela revelou detalhes íntimos de seu casamento, Hamsun se negou a vê-la por quatro anos.
Em 1947 Hamsun foi julgado e penalizado pelas suas opiniões políticas. Ignorando o conselho do advogado, ele negou-se a fingir senilidade e mostrou pouco remorso. Sobre a morte de Hitler ele escreveu: "Ele era um guerreiro, um guerreiro pela humanidade e um profeta da verdade e da justiça para todas as nações." Não é a toa que seus livros não vendiam muito nessa época.
De acordo com Harald S. Naess, editor do livro com as correspondências de Hamsun, o autor pretendia divorciar-se da sua mulher. Hamsun lançou em 1949 (tinha então 90 anos) um livro sobre as suas opções políticas e o seu ponto de vista em relação ao seu julgamento. O livro vendeu como água, mostrando que seus talentos ainda estavam intactos. Hamsun morreu em Nørholm, no dia 19 de fevereiro de 1952.
O seu a seu dono - honra aos que com coragem mantiveram a sua defesa - na sua perspectiva - da Europa, mesmo que o sistema lhe aplique o mesmo tratamento totalitário que também no leste comunista fazia carreira, o de enfiar os dissidentes em hospitais psiquiátricos.
Começaram pois ontem as celebrações do centésimo quinquagésimo aniversário do nascimento do dito autor, evento que há muito não se realizava.
O coordenador das cerimónias considera que «é compreensível que algumas pessoas, especialmente as da geração que viveu no tempo da guerra, reajam negativamente, mas o que estamos a celebrar é o trabalho literário do autor, não as suas ideias políticas», evidenciando assim uma lucidez rara nos dias que correm, em que o totalitarismo anti-racista tudo invade e corrompe, pretendendo-se, como todos os totalitarismos, omnipresente.
Knut Hamsun ganhou o prémio Nobel da literatura em 1920, com o seu «Os Frutos da Terra». A respeito da obra, pode ler-se aqui o seguinte: o protagonista é Isak, que vive próximo dos elementos. É um idílio no estilo da poesia pastoral, agitado por um vento vigoroso de lirismo. Tudo parece fácil demais para Isak, o romance não dá qualquer imagem realista do desgaste que o homem vai sofrendo ao longo do tempo, a sua imagem é idealizada, embelezada. Embora os sentimentos de Hamsun pela natureza não fossem meramente uma versão Norueguesa do Blut und Boden teutónico, as suas ideias foram bem recebidas na Alemanha, onde tinha uma grande quantidade de leitores.
A sua trajectória a partir daqui tem particular interesse:
No período entre as guerras Hamsun virou recluso. No início da década de 1930, escreveu Andstrykare (1930), August (1930) e Men Livet Lever (1933). Individualismo e antipatia pela cultura ocidental moderna levaram-no a apoiar a Alemanha durante a ocupação da Noruega por esta na Segunda Guerra. Hamsun não desenvolveu esta atitude da noite para o dia - ele simpatizava com os Alemães porque na Primeira Guerra a opinião pública da Noruega dava apoio à França e à Grã-Bretanha.
Hamsun nunca se filiou no partido nacional-socialista norueguês, mas escreveu vários artigos pró-fascistas. Quando encontrou Adolf Hitler e Josef Goebbels em 1943, deu a Goebbels a medalha que recebeu por ocasião do Prémio Nobel como prova de estima. Esses encontros inspiraram histórias, nas quais se diz que Hamsun salvava judeus dos nazis. Entretanto, o jornalista e escritor Arne Tumyr indica, na sua biografia do autor, que essas histórias não eram verdade, e que o máximo que Hamsun conseguiu foi enfurecer Hitler com suas queixas sobre a conduta das tropas alemãs na Noruega.
Depois da guerra, Hamsun ficou preso por algum tempo e sua mulher foi presa e condenada a três anos de trabalho forçado. Em 1945 Hamsun foi transferido para uma clínica psiquiátrica em Oslo. De lá mudou-se para um lar para pessoas idosas em Landvik. Marie foi interrogada e quando ela revelou detalhes íntimos de seu casamento, Hamsun se negou a vê-la por quatro anos.
Em 1947 Hamsun foi julgado e penalizado pelas suas opiniões políticas. Ignorando o conselho do advogado, ele negou-se a fingir senilidade e mostrou pouco remorso. Sobre a morte de Hitler ele escreveu: "Ele era um guerreiro, um guerreiro pela humanidade e um profeta da verdade e da justiça para todas as nações." Não é a toa que seus livros não vendiam muito nessa época.
De acordo com Harald S. Naess, editor do livro com as correspondências de Hamsun, o autor pretendia divorciar-se da sua mulher. Hamsun lançou em 1949 (tinha então 90 anos) um livro sobre as suas opções políticas e o seu ponto de vista em relação ao seu julgamento. O livro vendeu como água, mostrando que seus talentos ainda estavam intactos. Hamsun morreu em Nørholm, no dia 19 de fevereiro de 1952.
O seu a seu dono - honra aos que com coragem mantiveram a sua defesa - na sua perspectiva - da Europa, mesmo que o sistema lhe aplique o mesmo tratamento totalitário que também no leste comunista fazia carreira, o de enfiar os dissidentes em hospitais psiquiátricos.