JORNALISTAS EUROPEUS EXPULSOS POR ORGANIZAÇÃO MUÇULMANA NA ONU
Na assembleia da ONU em Genéve, a Organização da Conferência Islâmica (OCI, OIC em Inglês), com o apoio dos países africanos, expulsou dois jornalistas de uma cadeia de televisão franco-alemã, a ARTE, de uma reunião em que se discutia a liberdade de expressão e a difamação de religiões.
O mundo islâmico em peso insiste em considerar que o ataque às religiões deve ser considerado como uma violação dos direitos humanos. O Ocidente resiste e mantém que não se trata de uma questão de direitos humanos mas tão somente de direito à liberdade de expressão por parte de quem quiser criticar esta ou aquela religião.
O que será que a hoste islâmica não queria que os telespectadores europeus ouvissem?
Não se sabe... de qualquer modo, também não tem a tropa agachada de Mafoma de se esforçar muito - pelo menos no que diz respeito aos mérdia tugas, não se ouve uma só voz de protesto ou sequer de preocupação com a possibilidade de limitação da liberdade de expressão que os países muçulmanos estão a cozinhar... e é «isto» um país democrático cuja elite bate no peito em nome da Democracia, o que faria se não fosse...
O mundo islâmico em peso insiste em considerar que o ataque às religiões deve ser considerado como uma violação dos direitos humanos. O Ocidente resiste e mantém que não se trata de uma questão de direitos humanos mas tão somente de direito à liberdade de expressão por parte de quem quiser criticar esta ou aquela religião.
O que será que a hoste islâmica não queria que os telespectadores europeus ouvissem?
Não se sabe... de qualquer modo, também não tem a tropa agachada de Mafoma de se esforçar muito - pelo menos no que diz respeito aos mérdia tugas, não se ouve uma só voz de protesto ou sequer de preocupação com a possibilidade de limitação da liberdade de expressão que os países muçulmanos estão a cozinhar... e é «isto» um país democrático cuja elite bate no peito em nome da Democracia, o que faria se não fosse...
13 Comments:
Sobre a rejeição escandinava a um modelo Vane
Já afirmamos, ainda que muito brevemente, a afinidade entre Vanes e o mar. Os estudiosos vêm conseguindo demonstrar satisfatoriamente, tanto nas fontes “oficiais” escandinavas quanto em canções e tradições populares, haver uma ligação intrínseca entre Njördr, a fertilidade e o mar[1].
Também é considerada unânime a íntima ligação entre os povos nórdicos e o mar, bem como a relevância da agricultura no meio escandinavo[2]. Levanta-se, portanto, uma contradição curiosa; como conciliar o cotidiano nórdico ligado ao mar e ao cultivo com uma rejeição acentuada, no âmbito religioso, às divindades que representam tais categorias?
Fica patente que esta rejeição não reflete uma imagem dos costumes definidos; antes, mostra-se uma rejeição quase que artificial, mas uma rejeição consciente.
Argumentos na defesa da existência desta rejeição não faltam, em toda a literatura escandinava. Mas frisemos que tal rejeição não se dá exclusivamente ao padrão de comportamento sexual Vane, dirigido à volúpia. Antes, ela estende-se ao conceito de Vane em geral, desde as questões sexuais até à prática da magia tradicional vane, o seidhr.
Na Lokasenna[3], por exemplo, Loki aparece sem ser convidado em um banquete, e dedica-se a estragar a festa apontando os defeitos dos deuses. Ninguém escapa, nem mesmo o todo-poderoso Ođínn. E os defeitos apontados por Loki a Ođínn não são nada menos do que a adoção à prática da magia seidhr, que fora ensinada aos ases por Freija – que era uma vane.
A Saga de Kormak, por sua vez, apresenta nos versos de seu herói principal uma repúdia à magia seidhr, que não pode livrar seu oponente da derrota[4]. E, voltando à Lokasenna, vemos que a grande maioria dos defeitos que Loki aponta aos deuses são referências diretas à práticas vanes, como o incesto e a licenciosidade sexual.
Julgamos conveniente procurar uma solução para tal questão num retorno à análise da trifuncionalidade indo-européia. Dumézil nos afirma que uma das distinções peculiares do ramo germânico indo-europeu consiste exatamente na primazia dada à função dos Belatori[5].
Os Indo-europeus chegados à europa setentrional, respectivamente baltos e germânicos, independentemente de terem vindo do norte do Mar Cáspio ou da Anatólia (vide nota 4), por certo viveram por muito tempo no interior da Europa e não empregaram o mar como meio de locomoção. O encontro dos habitantes anteriores da Europa de Norte, fineses, acabou por produzir uma amálgama cultural do qual resultariam povos bálticos e escandinavos.
Estes fineses anteriores à chegada indo-européia certamente possuíam intrínseca ligação com o mar, com a agricultura, com um padrão mais nitidamente Vane em suas atribuições de prosperidade e cultivo da terra, como a generalidade das culturas mesolíticas. Sua ligação com o mar apresenta-se fundamentada, entre muitos argumentos, na própria designação com a qual as populações setentrionais acabariam por auto-designar-se, geralmente com um sentido de “navegador”, “homem do mar”[6]. Também são os fineses e lapões considerados entre os escandinavos como feiticeiros e mágicos[7].
Aventuramo-nos na análise de uma fonte na qual o discurso mitológico é empregado na construção de uma legitimidade à casa monárquica da data de sua escrita. E este mesmo discurso mitológico parece-nos o recurso empregado pelos escandinavos na manutençào de seus ideais de origens.
A recorrência do mito de estruturação da sociedade indo-européia, já referida no tocante a Índia e Roma, por certo indica a existência de uma narrativa um tanto quanto antiga com referência a este combate entre Ases e Vanes e a assimilação dos segundos pelos primeiros. Consiste numa justificativa importante e de máxima relevância, portanto, na manutenção de uma identidade própria pelos germanos chegados à escandinávia, que viram-se na necessidade de adotar um padrão de vida dos habitantes originais fineses da região.
Como conciliar, no entanto, a questão dos Kuri? As referências dadas na Gesta Danorum parecem indicar os Kuri como população que, assim como os escandinavos, privilegia a função indo-européia dos belatori. Basta notar que, entre os povos bálticos, os samogícios, irmãos lituanos diretos dos kuri, foram as últimas populações da Europa a adotarem o cristianismo como religião oficial. E, ao fazê-lo, constituíram o estado Lituano, fundamentado sob base militar fortíssima e que foi, durante muitas décadas, o maior país da Europa.
Quando observamos as outras populações bálticas, a questão de uma preponderância da ordem dos belatori já não nos parece tão adequada. Os zemgali e seloni, vizinhos de kuri e samogicios, são referidos apenas brevemente na Gesta Danorum, numa enumeração de povos subjugados pelos daneses, e a arqueologia demonstra em seus costumes uma ligação muito mais direta com a terra do que com a navegação e saques costumeiros dos kuri[8].
Quanto aos ugro-fineses lívios, também habitantes do que atualmente é a Letônia, e os Estonianos, adequam-se ao padrão finês que já associamos à função dos laboratori e vanes. Detenhamo-nos apenas brevemente na análise dos brasões de Curlândia e Livônia, conhecidos desde a chegada dos cruzados no Báltico: a bandeira adotada pelos kuri é inteiramente rubra, não o vermelho habitual, mas um rubro sangue, e possui um carangueijo negro estampado[9]. Assume um caráter um tanto quanto bélico e agressivo. Já a bandeira dos lívios consiste em três faixas: azul, branca e verde, que simbolizam respectivamente o mar, as dunas e a floresta; representa, portanto, sua ligação com o cultivo e com os laboratori, uma tendência marcadamente pacífica. Altamente significativo na compreensão de como tais populações viam a si mesmas, e de que modo representavam-se a si mesmas frente aos outros.
Brasão medieval da Curlândia Atualmente, brasão naval da região letã de Kurzeme - Curlândia
Brasão Medieval da Livônia – atualmente, bandeira da região letã de Lizveme - Livônia
Voltamos a questão inicial, que nos remete a interrogar qual a função dos kuri na Gesta Danorum. Como já discutimos anteriormente, os kuri tem o papel fundamental na “iniciação” de Hadingus, rei lendário da Dinamarca. Após esta iniciação os kuri vão tendo seu papel reduzido à medida que a Dinamarca cresce. Também já nos referimos à conveniência de datar-se tais acontecimentos entre aproximadamente os anos de 700-850.
Frente a rejeição consciente de valores pertencentes à esfera vane pelos escandinavos, parece-nos que os kuri acabariam por tornar-se uma escolha adequada ao papel de “iniciadores” de Hadingus. Afirmamos isto face às seguintes considerações: a) os kuri mantem para si a ideologia e privilégio da ordem dos belatori e por isto são adequados à um papel de iniciação de Hadingus; b) apesar deste papel histórico relativamente importante nesta história mitológica da Dinamarca, no século XIII os kuri já não representam ameaça à interesses daneses. Mas representam força considerável que foi suprimida justamente em virtude do surgimento desta força dinamarquesa.
Em suma, gostaríamos de terminar estas reflexões com a conclusão de que parece-nos inadequada uma definição meramente dualista. Os kuri e escandinavos não “são“ os vanes, tampouco os fineses “são” os ases. Numa história construída com o resgate do passado mitológico os kuri representam, no entanto, uma defesa dos valores da ordem belatori no Báltico Oriental, justamente onde a grande massa de populações apresenta-se num privilégio aos valores da ordem dos laboratori e às funções vane.
Não queremos afirmar que a sociedade finesa do báltico apresentasse apenas a função dos laboratori, tampouco afirmar haver apenas a ordem dos belatori entre escandinavos e kuri. Entretanto, numa esfera de valores, estas categorias exemplificam uma defesa dos valores considerados ideais. Surgem, portanto, enquanto representações de valores escandinavos e indo-europeus num passado mitológico de construção e origens.
hyvää yötä Caturo.
Excelente Caturo,que tal isto?A ex-Nightwish Tarja Turunen.
http://www.youtube.com/watch?v=VwbtbfAnI80
Melhor que Evanescence.
Tu Caturo que gostas destas ondas vê isto.
http://www.tarjaturunen.com/
Os finlandeses são os mais góticos e sombrios dos escandinavos.
O clima também é mais rigoroso que na Suécia.
Espectacular.Põe Within Temptation
a um canto.Bela voz.
De facto, a senhora é ímpar, parece-me que a melhor no seu género.
http://www.youtube.com/watch?v=q0duCbvbgPU&feature=related
Olha aqui ó Caturo.Esta canção é um espectáculo.Tem que vir a Portugal que eu não a perdia por nada.
http://www.youtube.com/watch?v=M7F-YYSoiK4
apoio dos países africanos, expulsou dois jornalistas de uma cadeia de televisão franco-alemã, a ARTE, de uma reunião em que se discutia a liberdade de expressão e a difamação de religiões.
Priceless!!!
Olha aqui ó Caturo.Esta canção é um espectáculo.Tem que vir a Portugal que eu não a perdia por nada.
http://www.youtube.com/watch?v=M7F-YYSoiK4
Eu também gostava que viesse a Portugal, mas quando há uns meses fui ver Nightwish ao Coliseu de Lisboa, confirmei que ela já não faz parte da banda...
Primeiro anónimo, obrigado pelo valioso texto.
"É a religião que determina o sistema de valores e, assim, o cerne das culturas."
BENTO XVI
"É a religião que determina o sistema de valores e, assim, o cerne das culturas."
BENTO XVI
Então esse padreco devia tratar de arranjar uma religião.
ONU...OIC!
Enviar um comentário
<< Home