INQUISIÇÃO ANTI-RACISTA NO REINO UNIDO NÃO PERDE TEMPO...

Nem dois dias depois de ter aparecido na Internet uma lista com os nomes de todos os militantes, já a polícia britânica está a ponderar a expulsão de efectivos: a de Merseyside, por exemplo, verifica o caso de um agente em particular porque proíbe à partida a militância no BNP a qualquer dos seus agentes, declarando um porta-voz desta força policial que «o chefe Bernard Hogan-Howe reiterou a nossa posição de que ser membro do BNP é totalmente incompatível com os deveres e valores da polícia de Merseyside. Não aceitaremos um agente policial que é membro do BNP.»

Ou seja, a Nova Inquisição não perde tempo e aproveita-se de uma ilegalidade - a exposição pública dos nomes dos membros do BNP está a servir às forças da «autoridade» para exercerem a represália profissional que o anti-racismo militante exige...

A Associação dos Oficiais Chefes de Polícia (ACPO, em Inglês) diz por seu turno que «as forças policiais estão a examinar a lista para verificar se há lá oficiais de polícia».

De notar que, como observa o BNP, as mesmas forças policiais britânicas aceitarem nas suas fileiras indivíduos suspeitos de pertencerem a movimentos terroristas islâmicos, tendo um deles sido apanhado a fazer circular pela Internet imagens de decapitações e de atentados bombistas no Iraque, e depois ainda se desculpou, alegando que só queria «lançar» o debate sobre a guerra no Iraque.

E porque não foram despedidos?

Porque a mesma polícia que expulsa do seu serviço militantes do BNP, diz também que relatórios sobre os antecedentes dos agentes policiais não podem servir para justificar o seu despedimento.

Há por outro lado agentes da polícia que cometeram crimes de delito comum enquanto estavam de serviço - posse de drogas, roubo, conduta desordeira causada por alcoolismo, agressão - que não perderam o emprego.

Ou seja, a polícia britânica aceita criminosos e apoiantes do terrorismo, mas não indivíduos cujas ideias sejam proibidas pelos donos do sistema anti-racista...

Trata-se pois do mais descarado e despudorado totalitarismo, pura repressão ideológica e castração de uma das liberdades fundamentais do ser humano, a de pensamento.