NOVELA «TINEIGE» DA SIC OU A LAVAGEM CEREBRAL DIRIGIDA À GERAÇÃO MTV

Acabei de dar uma vista de olhos a uma cena da novela juvenil «Rebelde Way», transmitida pela SIC(K), cuja acção se passa num colégio privado e em que a mãe de uma aluna se fazia heroína da criançada toda ao confrontar uma professora perante toda a classe...
A mãe, uma mulher «prá-frentex», liberal, sofisticada, culta e tal, a modos que «mainstream», por assim dizer.
A professora, uma idosa mazinha, velha repressora, agreste, antiquada, ou seja, o mais primário estereótipo da má-da-fita, figura particularmente kitsch.
A professora tinha estado a exigir um pedido de desculpas à filha da mãe, salvo seja.

Eis senão quando a nobre mãe aparece em cena, confrontando a professora à frente dos alunos todos (boa pedagogia para fortalecer a autoridade do professor numa sociedade em que esta anda pelas ruas da amargura, vem mesmo a calhar...).

E como a confronta?
Referindo-se em concreto ao motivo pelo qual a sua filha não teria de pedir desculpas?

Não.

A primeira e única argumentação que a mãe-heroína disparou foi que a professora era incompetente - e era incompetente, note-se, não porque fosse ignorante ou faltasse às aulas, mas porque as matérias que ensinava tinham títulos como «o mito do holocausto», mais qualquer coisa sobre a escravatura, mas, logo à cabeça, «o papel da imigração na perda da identidade nacional», ou coisa assim.

Ah leoa!, grandessíssima mãe, é assim mesmo... e disparava ela, justiceira de todo, «o que esta senhora ensina são ideias criminosas!» (sic(k)).

Nesta mesma série, há um aluno muçulmano que teme dizer aos amigos qual a sua confissão religiosa e que é perseguido por uma espécie de Ku Klux Klan do colégio...

É assim, a propaganda anti-racista - de um primarismo despudorado e desonesto, não raras vezes mentecapto, tem o seu bastião nos mé(r)dia dominantes e dirige a sua lavagem cerebral e castração totalitária às mentes das crianças, tanto quanto possível, para lhes ensinar que o racismo é pecado mortal e que quem é racista vai para o inferno, e que a simples intenção de querer salvaguardar a identidade da sua própria estirpe constitui nefanda blasfémia sem perdão...

Por estes e por outros motivos, a hoste nacionalista deve urgentemente dirigir os seus esforços no esclarecimento da juventude que possa ainda ser imunizada contra o vírus do anti-racismo, como têm feito por exemplo os nacionalistas dinamarqueses.