CAILLEACH, DEUSA DE PORTUGAL E DA GALIZA (?)
Como prometido, aqui ficam uns quantos excertos sobre a Deusa Cujo nome poderá estar na raíz do etnónimo Callaici, nome de uma tribo céltica que vivia na região onde mais tarde surgiu a povoação celto-romana de Cale - Cale está na base do nome e fundação de Portugal, enquanto os Gallaici deram o nome a toda a região do Douro para cima, Galiza incluída.
Fantasiosa ou não, trata-se de uma etimologia cuja explicação dá que pensar e que pode ler-se nesta valiosa página:
(...)
a origem do termo Cale (que logo dará lugar à forma latinizada Gallaecia) parte da Deusa mãe dos celtas Cal-leach, pois, segundo ele, era costume romana na altura nomear aos povos conquistados pelo denominação dos seus Deuses. Isto dá, para lembrar-nos, que o nascimento da Calécia/Gallaecia como entidade política, produziu-se após a batalha do Douro e a posterior conquista romana. Para este autor, os celtas do Douro, virão a ser os Cal-laic-us (Calaicos) ou filhos da Deusa mãe dos celtas Cal-leach, Cuja referência se tem encontrado numa inscrição na forma de Calaic-ia no lugar de Sobreira, perto do Porto.
Uma outra analise do radical Cale no âmbito das línguas célticas: Palomar Lapesa (1957) e Alberto Firmat (1966), liga este com o significado de «pedra», «rochedo», «duro», cuja expressão se adequa com rigor às características geológicas e graníticas da cidade, nomeadamente do morro da Sé. [2]
Para Higino Martins (1990) o vocábulo pré-indo-europeu Kala, definido como «abrigo», «refúgio», passou à língua celta sob a forma Cale e com significação de «terra», «montanha». Para ele, o etónimo Calaico/a viria então a denominar ao «da terra», ao «do lugar». [3]
(...)
Para descrição mais pormenorizada da mitologia referente à Deusa, ler aqui (em Português) e aqui (em Inglês), página esta que por sua vez sugere que outro nome céltico de Cailleach seria Beira, o que, evidentemente, não pode deixar de fazer lembras as três Beiras, regiões que compõem a maior parte da região centro de Portugal e que constituíam o coração da Lusitânia, nação eventualmente céltica ou de parentesco céltico, e logo por (mais uma) coincidência, as Deusas célticas também costumam subdividir-se em três. Para já, todavia, não parece ainda possível estabelecer com segurança científica qualquer relação de parentesco entre a Beira céltica e as Beiras portuguesas...
Fantasiosa ou não, trata-se de uma etimologia cuja explicação dá que pensar e que pode ler-se nesta valiosa página:
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a origem do termo Cale (que logo dará lugar à forma latinizada Gallaecia) parte da Deusa mãe dos celtas Cal-leach, pois, segundo ele, era costume romana na altura nomear aos povos conquistados pelo denominação dos seus Deuses. Isto dá, para lembrar-nos, que o nascimento da Calécia/Gallaecia como entidade política, produziu-se após a batalha do Douro e a posterior conquista romana. Para este autor, os celtas do Douro, virão a ser os Cal-laic-us (Calaicos) ou filhos da Deusa mãe dos celtas Cal-leach, Cuja referência se tem encontrado numa inscrição na forma de Calaic-ia no lugar de Sobreira, perto do Porto.
Uma outra analise do radical Cale no âmbito das línguas célticas: Palomar Lapesa (1957) e Alberto Firmat (1966), liga este com o significado de «pedra», «rochedo», «duro», cuja expressão se adequa com rigor às características geológicas e graníticas da cidade, nomeadamente do morro da Sé. [2]
Para Higino Martins (1990) o vocábulo pré-indo-europeu Kala, definido como «abrigo», «refúgio», passou à língua celta sob a forma Cale e com significação de «terra», «montanha». Para ele, o etónimo Calaico/a viria então a denominar ao «da terra», ao «do lugar». [3]
(...)
Para descrição mais pormenorizada da mitologia referente à Deusa, ler aqui (em Português) e aqui (em Inglês), página esta que por sua vez sugere que outro nome céltico de Cailleach seria Beira, o que, evidentemente, não pode deixar de fazer lembras as três Beiras, regiões que compõem a maior parte da região centro de Portugal e que constituíam o coração da Lusitânia, nação eventualmente céltica ou de parentesco céltico, e logo por (mais uma) coincidência, as Deusas célticas também costumam subdividir-se em três. Para já, todavia, não parece ainda possível estabelecer com segurança científica qualquer relação de parentesco entre a Beira céltica e as Beiras portuguesas...
12 Comments:
vivam os Galaicos !!!
viva Cailleach !!!
ORGULHO CELTA E ARIANO !!!!
Viva a Galaecia, Viva a Lusitânia! viva os Cónios e celtici!
Todos juntos foramos Portugal, desde 1143!
Orgulho Português!
A Liga do Norte prepara mais uma iniciativa legislativa...a Igreja Catolica já condenou a nova iniciativa
http://www.clarin.com/diario/2008/11/20/um/m-01806656.htm
Obrigado, cara Sílvia... mais uma notícia a mostrar a coerência ideológica nacionalista, por um lado, e, por outro, a coerentemente cristã postura da Igreja perante a imigração e perante os ideais nacionalistas...
que a luz da Liga do Norte, invada , inunda e ilumine as mentes de TODOS os Europeus.
BRAVO LEGA NORD !!!
quanto à Igreja...no comments.
http://www.ansamed.info/en/news/ME02.@AM64797.html
«TV: MOROCCO BECOMES SHAREHOLDER OF EURONEWS
(ANSAmed) - ROME, NOVEMBER 13 - At the Board of Directors meeting of the Euronews (Secemie) publishing company, held in Paris on 22 September 2008, SNRT (Societé Nationale de Radiodiffusion et Television) became a shareholder of Euronews. The arrival of the new Moroccan shareholder was motivated by the launch on 12 July 2008 of the eighth language version of Euronews: in Arabic. (ANSAmed).»
Eis o Obama português - http://geracao20j73.blogspot.com/2008/11/luso-caboverdiano-candidato-camara-da_8426.html
Essa associação da divindade Beira às divisões administrativas do estado português, é no mínimo ousada.
Na minha terra, "Beira" significa a extremidade de algo. Tal como a Estremadura que começou por designar os territórios que estavam na parte extrema do reino cristão, durante a "reconquista", precisamente entre Douro e Vouga. Mais tarde, como se sabe essa espécie de zona tampão foi-se deslocando até à localização actual.
Sim, sei que é ousada e deixei claro que não há para já indício de que a teoria tenha solidez. Todos os nomes das províncias portuguesas do Douro para baixo parecem ser dados pela gente que vem do norte, é certo. Mas a coincidência não deixa de ser interessante, senão histórico-etimologicamente, «pelo menos» do ponto de vista religioso.
De resto, a própria palavra «Beira» parece ser de «origem duvidosa»:
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=beira
Tudo isto é porcaria. Metem sempre os galegos onde não devem. Subserviência a Espanha, só pode.
Como verdadeiros portugueses deviam era reinvindicar aqui as relíquias cristãs doadas ao conde D.Henrique para as proteger e que ele depositou na Sé de Braga. Mais tarde foram subripiadas pelos galegos e levadas para Santiago de Compostela. Mas deviam estar em Braga...
Porcaria o caralho. Não há nada de mais valioso que isto - e vale garantidamente mais do que todas as relíquias cristãs, juntamente com o próprio Judeu Morto na cruz, disso não restam grandes dúvidas. As ditas relíquias cristãs só terão valor para os verdadeiros portugueses e galegos - e demais europeus - se forem por acaso de remota origem pagã e posteriormente cristianizadas, ou seja, usurpadas pela Cristandade, porque, fora isso, não tem qualquer comparação possível ou imaginária com a eventual raiz divina céltica do nome da Nação...
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