quarta-feira, outubro 08, 2008

IMIGRAÇÃO TRAZ DOENÇAS AO PAÍS VIZINHO

La inmigración no sólo trae problemas de inseguridad o perdida de derechos para los trabajadores españoles; la salnidad es un grave problema de los flujos migratorios incontrolados. España, tras soportar la llegada de ocho millones de inmigrantes, comienza a sufrir la aparición de enfermedades que cosiderábamos ya desaparecidas. Así lo afirman los expertos en salud.

El responsable del Servicio de Digestivo del Complejo Hospitalario de Ávila, José Manuel Hernández, ha alertado del repunte en el número de casos de afectados por hepatitis B que se ha detectado en España “en los últimos dos o tres años debido a la inmigración”, por lo que es necesario incidir en la prevención para evitar contagios. Sólo en Castilla y León, unas 100.000 personas están infectadas por hepatitis de los tipos B y C.
“El problema de la inmigración es que viene un hombre solo y joven y tiene relaciones con otros y al ir de un país endémico a otro que no lo es se expande” el virus, explicó, al tiempo que abogó por aumentar las análisis para detectar esta infección y extremar las precauciones para evitar esta transmisión.
De hecho, los expertos calculan que 1.000.000 de personas de toda España están infectadas por el virus de la hepatitis C –unas 140.000 en Cataluña– y “sólo un 10%” lo sabe.
Asimismo, la hepatitis C es la forma más común del virus y su transmisión se debe a la “reutilización de jeringuillas en mal estado”. Pocos de estos casos se atribuyen a las transfusiones de sangre, porque desde hace más de una década se ha intensificado el control, en este sentido. También por el miedo a contraer el Sida ha descendido la prevalencia de este virus en Occidente.

TAMBIÉN AUMENTA LA HEPATITIS B
Según expertos consultados por MinutoDigital.com, últimamente también se ha incrementado el número de personas con hepatitis B, al igual que en el otro caso, en las grandes ciudades
y por la inmigración.
(...)



E em Portugal, como serão os números das doenças endémicas, sabendo-se que a maior parte da imigração é oriunda de países onde grassa a miséria e as epidemias?

29 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fenícios



Cerca do séc. X a.C., os Fenícios começam a estabelecer feitorias na Península Ibérica. Fundam cidades como Gadir (Cadiz), Hispalis (Sevilha), e Malcarteia (Algeciras).



Na 1ª. metade do séc. VIII a.C., os fenícios de Tiro começaram a instalar-se nas costas meridionais da Península Ibérica.



O sufixo ippo, presente em palavras como Olísipo (Lisboa) ou Cóllipo (S. Sebastião), foi uma das contribuições fenícias para a futura língua portuguesa.



Os fenícios introduziram na Península Ibérica a metalurgia do ferro, a roda de oleiro, o melhoramento da exploração dos recursos marinhos (incluindo a utilização do murex na tinturaria, e a preparação de peixe salgado e condimentos para exportação), o vinho e o azeite.



No plano social, introduziram a escrita, o conceito de cidade e novos rituais religiosos.



A influência fenícia começa a reduzir-se no início do séc. VI a.C.. Ao inundar os mercados orientais com a prata das suas colónias peninsulares, Tiro provocou a desvalorização do metal, o que mergulhou a cidade numa crise da qual nunca recuperou.



Com a absorção da cidade no Império Babilónio, as suas colónias peninsulares são abandonadas. A monarquia de Tartessos também acaba por cair devido à estreita ligação que mantinha com a Fenícia.



No entanto, foi Cartago quem veio efectivamente a ocupar o lugar da antiga cidade fenícia. É de referir que a presença fenícia se reduziu à Andaluzia, não existindo provas de que tivessem alguma vez existido povoados fenícios no actual território português.

8 de outubro de 2008 às 12:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"The Portuguese are mainly a mix of Native Iberians, Romans, and Celtics, other mixtures like Visigoths (Germanics), Moors, Arabs, Africans, etc, are negligible.

Light haired and light eyed Portuguese do not represent the racial make up of average Portuguese people, and neither do Portuguese with black mixtures.
This is what Coon says about Portugal:

"Non-Mediterranean elements in the Portuguese population are rare and of little importance. A few Nordics are scattered throughout but are particularly concentrated in the north. Traces of Dinaric blood, as we have already seen, may likewise be found on the northern coast. Negroid blood, introduced into Portugal through the medium of freed slaves, has largely been absorbed. The liberated negroes settled mostly in the cities, where negroes from the Portuguese colonies are still to be seen in some numbers. The liberality of the Portuguese social attitude toward persons of different race has prevented the retention, as in Arabia and the United States, of a stigmatized negroid class. On the whole, the absorption of negroes by the Portuguese has had no appreciable effect on the racial position of the country. Portugal remains, as it has been since the days of the Muge shell-fish eaters, classic Mediterranean territory."

8 de outubro de 2008 às 13:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"As origens dos povos celtas são motivo de controvérsia, sendo classificados alternativamente como arianos ou caucasianos. Esta incerteza deriva da complexidade e diversidade dos povos celtas, que além de englobarem grupos distintos, parecem ser a resultante da fusão sucessiva de culturas e etnias que se verificou a partir do II milénio a.C.. Na Península Ibérica, por exemplo, fundiram-se aos iberos, originando os celtiberos.
Todavia, estudos genéticos realizados em 2004 por Daniel Bradley, do Trinity College de Dublin, demonstraram que os laços genéticos entre os habitantes de áreas célticas como Gales, Escócia, Irlanda, Bretanha e Cornualha são muito fortes e trouxeram uma novidade desconcertante: a de que, de entre todos os demais povos da Europa, os traços genéticos mais próximos destes eram encontrados na Península Ibérica.
Daniel Bradley explicou que sua equipe propunha uma origem muito mais antiga para as comunidades da costa do Atlântico: pelo menos 6000 anos atrás, ou até antes disso. Os grupos migratórios que deram origem aos povos celtas do norooeste europeu teriam saído da costa atlântica da Península Ibérica nos finais da última Idade do Gelo e ocupada as terras recém libertadas da cobertura glacial no noroeste europeu, expandindo-se depois para as áreas continentais mais distantes do mar.
O geneticista Bryan Sykes confirma esta teoria no seu livro "Blood of the Isles" (2006), a partir de um estudo efectuado em 2006 pela equipe de geneticistas da Universidade de Oxford. O estudo analisou amostras de DNA recolhidas de 10.000 voluntários [1] do Reino Unido e Irlanda, permitindo concluir que os celtas que habitaram estas terras, — escoceses, galeses e irlandeses —, eram descendentes dos celtas da Península Ibérica que migraram para as ilhas Britânicas e Irlanda entre 4.000 e 5.000 a. C. [2]. Outro geneticista da Universidade de Oxford, Stephen Oppenheimer, corrobora esta teoria no seu livro "The Origins of the British" (2006). Estes estudos levaram também à conclusão de que os primitivos celtas tiveram a sua origem não na Europa Central, mas entre os povos que se refugiaram na Península Ibérica durante a última Idade do Gelo."

8 de outubro de 2008 às 13:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O homem dos concheiros de Muge (vale do Tejo), de hábitos sedentários e pacíficos que, talvez por volta de 10 mil a.C. vem substituir, naquelas paragens, os últimos bandos paleolíticos...

"Não foi difícil estabelecer o tipo, ou tipos físicos das populações mesolíticas de Muge. A nosso ver, predomina, quase exclusivamente, um tipo antropológico que designámos sob o nome de Homo after Taganus, de baixa estatura, dolicocéfalo, mesorrínico, de cabeça pequena e face de largura média...

"Na realikdade, o dolicocéfalo de Muge não se identifica com qualquer outra raça fóssil ou atual conhecida... é legítimo, na nossa opinião, aproximar o Homo taganus do tipo de Combe-Capelle e dos etíopes, embora sem os identificar entre si.

"É indiscutível uma certa individualidade do Homo after taganus em relação às outras raças humanas. Quanto à sua origem, muitos suposeram, até há pouco, ser africana." (in "Raças do Império", Mendes Correia, port. editora, Porto, 1943, pp. 122-124).

8 de outubro de 2008 às 13:17:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O sufixo ippo, presente em palavras como Olísipo (Lisboa) ou Cóllipo (S. Sebastião), foi uma das contribuições fenícias para a futura língua portuguesa.

Pura lenda fora de circulação. Não há qualquer fundamento para afirmar que o nome de Lisboa é de origem fenícia.

8 de outubro de 2008 às 13:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Portugueses(brancos de segunda) descendem de estrangeiros que chegaram aqui em manadas vindos do cú de judas.
Por isso façam as malas e bazem daqui porque não fazem falta nenhuma e ninguém gosta de vocês!
Romanos,visigodos,celtas,árabe s,etc eram todos estrangeiros que chegaram aqui em manadas.
Brancos de segunda :Rua Daqui!
Esta terra não é vossa!


Simão Sabrosa,Cristiano Ronaldo,Durão Barroso, Mário Mascarrado são brancos?
Nem aqui nem na China.
Brancos só de primeira!
De terceira prá fogueira!
Tenho amigos Guineenses, que, além de amarem PORTUGAL, são negros,pretos, de raça pura.
Não são uma merda de quinta categoria.
Bastardos.Cornos.
E vão mas é comer bolotas ao pequeno almoço....


Os Fenícios trouxeram os 1ºs raios de civilização.Deles descende o teu alfabeto,analfabeto,as raças Serra da Estrela e Rafeiro Alentejano,etc.
Os Romanos vieram de fora e trouxeram-te a língua.Os Lusitanos não falavam português.
Nem vou falar dos Àrabes e Judeus(estes deram o nome João e a religião,parvo),tantas são as coisa que deram a Portugal e a Europa.
Mas não vou comentar mais.Não mereces.
Quando é que voltas pró Cáucaso?


Já agora:
DIGAM A ESSES NACIONALISTAS DE MERDA PARA NO DIA DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA(I DE DEZEMBRO), EM VEZ DE IREM CAGAR POSTAS DE PESCADA PARA OS RESTAURADORES, ARMADOS EM NACIONALISTAS, QUERO É VÊ-LOS EM MADRID, EM MONCLOA OU NA ZARZUELA, A GRITAREM . "OLIVENÇA É NOSSA!"
DESCONFIO QUE NENHUM DESES VALENTÕES LÁ PÕEM OS PÉS E SE O FIZEREM, IRÃO LEVAR NAS TROMBAS PELA CERTA DE "NUESTROS HERMANOS"
BATER E AMEAÇAR OS FRACOS É FÁCIL..............


EU RESPEITO PORTUGAL,O MEU PORTUGAL,NÂO O TEU,que só existe na tua cabeça, eunuco.
Querer o mínimo de ordem é uma coisa.Mas o que vocês querem é outra, palhaço.Este país não é teu.Não o compraste, nem tens nenhum registo de propriedade.
E vê lá se começas a devolver o que andastes a roubar por aí, palhaço.
Tens o sangue das putas que mamavam no caralho dos senhores árabes,celtas,romanos, suevos,fenícios,etc.

Mario Machado = Marroquino, Monhé do Caralho disfarçado de branco.
Se Hitler fosse vivo ias pró forno ao abrigo do programa de apuramento da raça branca.
BRANCOS RUA DAQUI!PRÓ CÁUCASO JÁ!!!!!!

8 de outubro de 2008 às 13:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O sufixo ippo, presente em palavras como Olísipo (Lisboa) ou Cóllipo (S. Sebastião), foi uma das contribuições fenícias para a futura língua portuguesa."

Da língua não sei,mas acho que foram eles que trouxeram o primeiro alfabeto para a Península Ibérica.

8 de outubro de 2008 às 13:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ó meu filho da puta, sangue de meretrizes, e eventualmente amulatadas, tens tu e quejandos capados pelo anti-racismo militante, que isso é tudo rancor de mestiço contra os verdadeiros donos do País. Porque Portugal é realmente meu, ó aleijadinho, meu e de todos os outros Portugueses, e não foi preciso comprá-lo, porque uma Nação não se compra, nem se adquire por «serviços», como te dizem os teus donos - uma Nação herda-se. E os teus amigos cabo-verdeanos não a herdaram.

E os Judeus não deram nenhum João senão por via indirecta, ó meu atrasado mental. «João» e quejandos nomes semitas só entraram na língua portuguesa por via do Cristianismo - por via da mesma religião donde vem o vírus que produziu merda como tu.

8 de outubro de 2008 às 13:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Da língua não sei,mas acho que foram eles que trouxeram o primeiro alfabeto para a Península Ibérica.

Nem isso é garantido. A verdade é que o alfabeto Fenício era diferente do Ibérico, do Tartéssico e do Romano.

8 de outubro de 2008 às 13:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Então os iberos já tinham um alfabeto original,ó Caturo?

8 de outubro de 2008 às 13:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Para nós ACEL-Trebopala, o termo étnico Lusitano, engloba não só os Lusitanos própriamente dito, como também poderá englobar outros povos e nações aliadas destes como os Calaicos e os Túrdulos, entre outros povos nativos. Alguns Lusitanos preferem colocar de fora os Cónios, que embora sejam indígenas, são étnico-culturalmente diferentes dos Lusitanos. Contudo esta opinião não é unânime entre os membros da nossa comunidade. E claro, de fora estão também os imigrantes estrangeiros e as elites dos neo-latinos portugueses descendentes de colonos, mercenários e invasores germano-romanos.


A actual distribuição da população nativa Lusitana em Portugal é a seguinte, a nível distrital; Nos três distritos da Beira Interior, Guarda (com uma população lusitana de 99%), Viseu (mais de 92% de lusitanos) e Castelo Branco (a mais baixa com cerca de 90% de lusitanos), a população é racialmente Ibérica pura com influência cultural Indo-Europeia (Celta) em mais de de 90%. Na região a norte do Douro (Minho e Trás-os-montes), entre os Calaicos, a população de origem Calaica pura (só em termos genéricos se denomina esta população de Lusitana) é cerca de 80%, mas com uma influência étnica Celta e Ligur muito acentuada. Na região Alentejana (norte) e Ribatejana, a população de origem Lusa é cerca de 70% mas com uma forte influência Semita, Fenícia e Céltica no sul. Na região da Beira litoral a população de origem Túrdula pura (ou Lusitana) é cerca de 60% mas com uma influência cultural de origem Oestrimnía e Celta acentuada. Na região Algarvia (e sul do Alentejo) a população de origem Lusa é muito reduzida, cerca de 10%, nesta região predomina a população de origem Cónia (são cerca de 30% da população algarvia e vivem no interior da serra algarvia e sul de Beja) e Fenícia, mas o litoral algarvio já não tem população nativa pura, na maioria são mestiços portugueses ou de outra origem estrangeira. Na área da grande Lisboa a população de origem Lusa pura é menos de 10%, nesta região predominam hoje os mistos Lusitanos e portugueses (estes últimos são as elites portuguesas de origem estrangeira sem origem étnica Lusitana), ou são mestiços de origem Arabe-Fenícia ou então descendentes de origem latino-romana. No grande Porto a população de origem Lusa é mesmo inferior a 1%, enquanto os Calaicos puros são menos de 5% (na maioria emigrantes que vieram do Minho), contudo existem cerca de 80% de Calaicos mestiços. Aqui onde nasceu Portugal e morreu a velha Lusitânia, predomina a população mestiça Calaica e a neo-latina portuguesa pura de origem latino-germânica. Os principais traços físicos que caracterizam a população de origem Lusitana são a baixa estatura, atarracados nalgumas zonas, o cabelo escuro e a pele escura mediterrânea nas Beiras. Na Calécia é um pouco diferente, especialmente de algumas zonas do norte onde existem individuais com olhos e cabelos claros de origem Céltica. A genética parece comprovar ainda hoje o suposto isolamento das populações de origem Lusa. O nosso ADN não tem nada em comum com os outros europeus, excepto com o de alguns espanhóis (povos Calaicos e Vetões), só os Berberes do norte de África e os habitantes duma zona no sul da Anatólia (de origem Hitito-Liciana) têm algo em comum com os Lusitanos. Crê-se que os últimos descendentes directos do homem de Neanderthal e do Cromagnon do Paleolítico (e seus sucessores Mesolíticos) estiveram à mais 15.000 anos atrás na origem remota do povo Lusitano (antigos Iberos racialmente mediterrâneos ou Berberes modernos), que só depois da chegada dos Neolíticos, populações Escitas ou Indo-Europeias, se misturaram e perderam a sua língua original. Note-se contudo, que o termo Lusitano embora seja um termo étnico de origem indígena, ele não designa um só povo, mas sim um conjunto de povos e tribos que partilham a mesma cultura, religião e língua, o termo foi usado também anterior e posteriormente para designar o conjunto de comunidades e nações aliadas que combatiam um inimigo comum e invasor das Terras Lusitanas.

Presentemente, para a ACEL-Trebopala, o termo "Lusitano" é mais abrangente, ele designa não só os habitantes nativos originais da Lusitânia (ou Beira interior "portuguesa"), como também toda a população indígena das nações aliadas dos Lusitanos cujos descendentes ainda hoje habitam maioritariamente no interior das diversas regiões de Portugal, com excepção como é óbvio, dos imigrantes estrangeiros nacionalizados, e dos neo-latinos portugueses. Em relação aos Cónios, embora sendo indígenas ibéricos e mesmo anteriores à própria comunidade Lusitana, no passado os Cónios chegaram a povoar todo o país (hoje só habitam o interior do território algarvio e o sudeste alentejano), a sua realidade cultural e territorial é e sempre foi totalmente diferente da Lusitana, por isso não existe unânimidade dentro da nossa comunidade em incluir o povo nativo Cónio dentro do termo genérico "Lusitano". Contudo, é importante salientar que a Lusitânia no seu melhor período da Antiguidade (e antes da invasão romana, portanto) abrangia uma extensão territorial que ía do Cantábrio ao Mediterrâneo, chegando mesmo nalgumas épocas a estender-se até ao rio Ebro.

8 de outubro de 2008 às 14:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois. Agora é agarrar nesse texto e substituir «Lusitano» por «Português», porque o texto original foi publicado assim numa revista de grande divulgação e então alguns pretensos lusitanistas pegaram nele e puseram «lusitano» em vez de «português...

8 de outubro de 2008 às 14:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Agora, a respeito dos Portugueses...

Os portugueses são uma população sul europeia, predominantemente oeste-mediterrânica e atlântico europeia. Foram muitos os processos migratórios que contribuíram para a formação do povo português, mas o grande contributo parece ser o mais antigo, ou seja, a população portuguesa, tal como as restantes populações ibéricas e algumas das outras populações da Europa Ocidental (particularmente costeira ou insular), são maioritariamente resultantes de processos de povoamento paleolíticos, aquando da chegada e povoamento da Europa por humanos modernos (progressivamente substituindo as populações de Neandertais, que viriam a extinguir-se precisamente no oeste e sul da Ibéria). De facto, cerca de 60%, em média, das linhagens genéticas em Portugal apresentam marcadores que as caracterizam como de origem paleolítica, nomeadamente o Haplogrupo R1b (Y-cromossomático)[2] e o Haplogrupo H (ADN mitocondrial).[3][4]

Desenvolvimentos recentes das metodologias para definição das estruturas populacionais levaram a um estudo de 2006[5] que concluíu verificar-se uma clara e consistente divisão entre grupos populacionais sul e norte europeus. Um estudo adicional de 2007 posiciona as populações ibéricas algo afastadas de outros grupos continentais, incluindo outros grupos sul-europeus, dando fundamento à hipótese que a Península Ibérica alberga as populações com a origem mais antiga de toda a Europa. Neste estudo, a mais importante diferenciação genética europeia atravessa o continente de norte para sudeste, acompanhada de um outro eixo de diferenciação este-oeste (diferenciando o sul do norte), ao mesmo tempo que se verificou, apesar destas linhas de demarcação relativa, a homogeneidade e proximidade genética de todas as populações europeias.[6]

8 de outubro de 2008 às 14:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E quanto aos Fenícios:

(...)não há indício algum de colonização fenícia em Portugal (com a excepção do entreposto comercial de Balsa, hoje Tavira, no Algarve), assim caindo por terra os mitos da fundação fenícia de Lisboa, para não falar da ainda mais inverosímil fundação grega. É claro que excursões comerciais fenícias devem ter percorrido as costas portuguesas (de facto, pensa-se que até às Ilhas Britânicas), e que a sua influência directa ou, mais provavelmente, indirecta via Tartessos, tenha tido forte impacto cultural. Daí encontrarem-se povoações organizadas na região de Lisboa com claras influências orientalizantes.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugueses

8 de outubro de 2008 às 14:34:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Caro Atum Tenório,

Não queria deixar de lhe agradecer o contributo. Toda a sua mensagem é exemplar e contém todas as deturpações, mentiras, calúnias e falácias mais comuns nesse tipo de discurso, com a vantagem de estarem condensadas num só local.

De facto é extremamente útil que faça sentir a sua opinião: é bom que os portugueses em geral saibam o que é que pessoas como o Atum Tenório deles pensam de forma a perceberem de forma integral o que está por trás da pretensa "tolerância multicultural" que dizem apregoar. Não há nada como ouvir as palavras puras e duras de desprezo - pois é isso que no fundo que nutrem pelo verdadeiro povo português.

Embora já esteja cansado - a culpa não é sua - de responder às mesmas ansneiradas crónicas (sem ofensa) vou responder a algumas das mais óbias.

Portugueses(brancos de segunda)

Já agora quem são os "brancos de primeira"? Deixe-me dizer-lhe que esta linguagem que está a usar é algo racista, faz inclusivé lembrar o tempo da Ditadura e as divisões entre quem era da Metrópole e das Colónias.

descendem de estrangeiros que chegaram aqui em manadas vindos do cú de judas.

Tal como - pasme-se! - todos os povos Europeus. Mas enfim, não deixe qure a verdade histórica lhe estrague a hiperbole, é sempre bom falar em "manadas" e "cú de judas" para descrever um processo natural de constituição do fundamento étnico de praticamente todos os povos Europeus.


Por isso façam as malas e bazem daqui porque não fazem falta nenhuma e ninguém gosta de vocês!

Ahh, a "somos-todos-estrangeiros-pelo-que-também-alguém-vos-podia-mandar-embora", é um argumento utilizado com frequência e que tem tanto de comum como de completamente idiota. É a consequência lógica da falácia utilizada: construíu um "espantalho" com a afirmação "somos todos estrangeiros" e agora vem vitoriosamente destrui-lo, *embora o argumento que serve de base tenha sido de sua invenção*. Ver strawman fallacy.

Romanos,visigodos,celtas,árabe s,etc eram todos estrangeiros que chegaram aqui em manadas.

Acho que a palavra "manadas" não quer dizer aquilo que julga que quer dizer. É que *nenhum* dos povos que indicou chegou cá às "manadas" - entendido como um número grande. Dos que referiu os Celtas e Romanos são ainda os que do ponto de vista démico têm maior importância, sendo os Visogodos e Árabes (tem a certeza que não queria dizer berbéres? É que não é a mesma coisa) têm uma influência residual.

Curiosamente todos os povos que enunciou são Caucasianos - sim, mesmo os "Árabes" - e tendo em conta que o património genético da Ibéria é em larga escala do Paleolítico Superior foi logo escolher um mau exemplo para essa das "manadas": mais influência de "estrangeiros" têm a esmagadora maioria dos povos Europeus - sem que nisso haja algum mal, visto estarmos a falar de movimentos de migração entre grupos étnicos de génese indo-europeia.


Brancos de segunda :Rua Daqui!
Esta terra não é vossa!


Persiste nessa linguagem xenófoba, olhe que não sou sensível mas pelo que ouvi opiniões dessas em fóruns públicos dão cadeia.


Simão Sabrosa,Cristiano Ronaldo,Durão Barroso, Mário Mascarrado são brancos?
Nem aqui nem na China.



Ahhh, um dos meus preferidos: o argumento onde as almas que são tão tolerantes, tão tolerantes que só sabem se alguém é africano pelo sotaque ("Ai é negro? Nem tinha notada, veja lá, eu sou assim, tão tolerante que nem notos essas coisas!") de repente se tornam Nordicista e conseguem encontrar diferenças étnicas profundas entre povos Europeus.

Nem vou perder muito tempo com isso, mas é normal que alguém como o Atum que é mestiço tente enveredar por esse caminho - é afinalnatural que não o queira ser sozinho, há sempre um conforto em pensar que todos partilham essa mesma origem. Felizmente para mim - e infelizmente para si - isso é "wishful thinking" da sua parte, e as calúnias infantis contra os fenotipos do Sudoeste Europeu são no fundo uma tentativa desesperada de divisão dos povos Europeus para que não se sinta sozinho.

Brancos só de primeira!
De terceira prá fogueira!


Também ouvi que ameaças desse tipo movidas por critérios raciais agravam a pena... tenha cuidado não vá alguma alma sensível fazer queixa.

Tenho amigos Guineenses, que, além de amarem PORTUGAL, são negros,pretos, de raça pura.


Acho que faz muito bem, embora mais uma vez o seu discurso enverede por um racialismo que considero algo exagerado ("pretos de raça pura", faz-me lembrar o Goebbels). Mas compreendo - é mais uma das variantes dos mesmos argumentos estafados, nós somos "de segunda", uma choldra mestiça cuja genética despreza, já os negros são "puros" e revelam na sua genética todo o tipo de virtudes.

Reparo também que usou a palavra "Guineenses que amam PORTUGAL". Partilho da expressão embora o aconselhe a moderar o discurso - é que não os chamar de Portugueses pode ser considerado racismo!


Não são uma merda de quinta categoria.
Bastardos.Cornos.


Mais uma vez obrigado por tão bem expressar a sua opinião do povo português, é útil para que este perca as ilusões.


Os Fenícios trouxeram os 1ºs raios de civilização.

Por osmose, pois embora os Fenícios sejam uma civilização interessantíssima não tiveram mais do que entrepostos comerciais no Ocidente Peninsular, não tendo qualquer influência em termos de introdução da dita "civilização" - já agora noto que o relativismo histórico muitas vezes usado para dizer "os Africanos também tinham a sua civilização avançada mas era diferente" está ausente do seu discurso... quando se trata de falar de tudo o que nativo da Europa não há pudor em chamar tudo de bestas, incultos, bárbaros, e tudo o que é exógeno como civilizado e avançado. É a mesma estratégia usada com a invasão muçulmanda, de resto.

Deles descende o teu alfabeto,analfabeto,

Nem vou discutir isso (e é, como disse o Caturo, algo em aberto) mas o que é que isso no fundo interessa? É por causa de um alfabeto Fenício que devemos pactuar com a substituição populacional da Europa? É que se sim então o colonialismo Europeu é algo de muito bom, visto os Africanos e demais utilizarem tantas coisas de origem Europeia.

as raças Serra da Estrela e Rafeiro Alentejano,etc.

Este então é um delírio que tem tanto de completamente inconsequente como de ridículo.

Os Romanos vieram de fora e trouxeram-te a língua.Os Lusitanos não falavam português.

Ena pá, a novidade! Mas já agora deixe-me dizer que as linguas Celtas e a latina faziam parte de uma mesma família e são próximas entre si, o que explica a razão pela qual de forma rápida e sem colonização em massa ela se espalho pelas regiões habitadas por Celtas.

Continuo sem saber o que é que tudo isto tem a ver com os "brancos de segunda", é que o processo foi o mesmo em toda a Europa.

Nem vou falar dos Àrabes e Judeus(estes deram o nome João e a religião,parvo),

Ahahahaha, hilariante! O "João"! Entramos no campo dos argumentos que na prática nem o chegam a ser, são apenas "bocas" destinadas a serem agregadas de forma a parecerem algo de concreto. No entanto não é por juntar muitas caganitas numa bola que deixa de ter nas mãos mais do que estrume.

Em concreto essa do "João" e da religião confunde completamente a influência religiosa de origem semíta e que propagou todos os nomes Bíblicos com uma suposta "influência" de Árabes e Judees em Portugal. É que essa influência foi *exactamente igual* em toda a Europa e é sobretudo de origem cultural. Querem ver que os Angolanos são semitas? E os Filipinos?

Mais uma vez aguardo por ver onde é que isto se relaciona com os "brancos de segunda" - a não ser que se estivesse a referir unicamente a si, o que desconfio, mas que sendo o caso lhe pedia para deixar de tentar englobar os Portugueses em geral num problema que é exclusivamente seu.


tantas são as coisa que deram a Portugal e a Europa.

Tantas coisas que deram quem a quem? Quais? E que interesse tem isso para a questão da imigração?

É esta uma segunda parte do argumento, a criação de um mito onde os Europeus são o receptáculo de toda a espécie de grandes ideias vindas de fora, onde se pocura dizer "no fundo eles é que eram os civilizados, nós umas bestas e apenas temos a ganhar em nos transformamos numa espécie de Huambo ou Riad". E quando algu+em ousa dizer o óbvio - que é da Europa que procede a esmagadora maioria das conquistas civilizacionais - aqui d'El Rei que é racismo!

Patético.

Mas não vou comentar mais.Não mereces.

Ainda bem porque pela amostra apenas iria dizer mais uma catrefada de lugares-comuns sem qualquer fundamento para além das ilusões que inculcou na sua cabeça.

Quando é que voltas pró Cáucaso?

É normal que nem sequer saiba que a palavra Caucasiano só se usa por convenção e não por causa de alguma ligação especial com o Cáucaso - se não sabe coisas bem mais básicas como as anteriores não era sobre pormenores antropológicos do século XIX que teria melhor sorte.


DIGAM A ESSES NACIONALISTAS DE MERDA PARA NO DIA DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA(I DE DEZEMBRO), EM VEZ DE IREM CAGAR POSTAS DE PESCADA PARA OS RESTAURADORES, ARMADOS EM NACIONALISTAS, QUERO É VÊ-LOS EM MADRID, EM MONCLOA OU NA ZARZUELA, A GRITAREM . "OLIVENÇA É NOSSA!"

O facto de estar ãtudo em maíusculas indica-me que considera este ponto como uma espécie de ponto fundamental que "arrassa" os argumentos de alguém, mas não consigo sequer perceber o que quer dizer com isto.


DESCONFIO QUE NENHUM DESES VALENTÕES LÁ PÕEM OS PÉS E SE O FIZEREM, IRÃO LEVAR NAS TROMBAS PELA CERTA DE "NUESTROS HERMANOS"

Mais uma vez não compreendo o que é que isto tem a ver seja com o que for.

BATER E AMEAÇAR OS FRACOS É FÁCIL..............

Quem são os fracos?

EU RESPEITO PORTUGAL,O MEU PORTUGAL,NÂO O TEU,

O seu respeito vê-se nas palavras com que já apelidou o povo Português. Não passa de mais um "tuga" para quem Portugal não passa de um espaço geográfico como outro qualquer, sem qualquer tipo de ligação verdadeira com as raízes do país. É normal, visto como ter dito o Atum ser no fundo um produto da tal misceginação que quer à viva força forçar nos outros.

que só existe na tua cabeça, eunuco.

Existe na cabeça de todos os que sabem quem são e tem orgulho nisso, embora mais uma vez o desprezo que nutre pelos portugueses que na sua esmagadora maioria ainda não são iguais a si na "multiculturalidade" das suas origens mostre bem o tipo de "Portugal" que tem na sua cabeça - e para ser honesto está a ganhar, visto o país estar do ponto de vista real a desaparecer de um ponto de vista populacional e a sofrer uma substituição populacional que o vai transformar num misto de Pernabunco e Luanda.

Querer o mínimo de ordem é uma coisa.Mas o que vocês querem é outra, palhaço.Este país não é teu.Não o compraste, nem tens nenhum registo de propriedade.

Patetice de quem no fundo não quer ouvir as opiniões dos outros. É é seu? É o Atum que decide que os seus amigos Guineenses são Portugueses?


Tens o sangue das putas que mamavam no caralho dos senhores árabes,celtas,romanos, suevos,fenícios,etc.


Através das projecções que efectua vai-se sabendo algo sobre o Atum. Portanto oa sua origem mestiça deve-se ao trabalho de uma das suas ancestrais recentes.

O Atum parece-se com uma figura televisiva que disse "Sim, de resto toda a gente sabe que homem que é homem não se importa de calçar uns saltos altos e deixar que o seu amigo o cavalgue, todos o fazem , não vale a pena negar!" - uma tentativa inútil de tentar tornar comum algo que não o é, com a vantagem de se ficar a saber algo sobre o que a pessoa em questão.

Mario Machado = Marroquino, Monhé do Caralho disfarçado de branco.


Mais uma vez noto o seu extremo racismo. É que mesmo não percebendo nada de nada - como não percebe, pois a sua ignorância palpita em cada palavra que lhe escorre para a tela - não hesita em fazer considerações sobre a origem étnica dos outros, e para mais eivadas de uma total falta de conhecimento sobre como são a esmagadora maioria dos Europeus. Nota-se também que o Atum tem alguns complexos, afinal gostava de ser Nórdico. Felizmente para quem como nós tem orgulho em ser Português essas alarvidades não beliscam, é a vantagem de se saber quem é.

É de resto comum essa obsessão com os Nórdicos por parte de quem tem uma ancestralidade mestiça como o Atum, é algo de psicológico que não compreendo bem.

Se Hitler fosse vivo ias pró forno ao abrigo do programa de apuramento da raça branca.

Segundo as suas classificações metada do Gabinete de Hiteler eram "brancos de segunda", sem esquecer que também eram fruto de "manadas" de estrangeiros e que muitos deles se chamavam "João", não percebo o que o levou a mudar de opinião agora e considerar os Alemães diferentes - até partilhavam a religião semíta!

Revela também pouco conhecimento sobre o dito programa, e tenta passar para Hitler os seus mais que notórios complexos. mais uma vez para quem tem orgulho de descender da cilização Greco-Romana esse seu Nordicismo imberbe é rizível.


BRANCOS RUA DAQUI!PRÓ CÁUCASO JÁ!!!!!!

Outra vez o Cáucaso? Insiste nos erros. É normal. É o que pessoas como o senhor fazem, usando o velho adágio de que uma mentira for repetida vezes suficiente se torna verdade.

8 de outubro de 2008 às 16:32:00 WEST  
Blogger Caturo said...

quando se trata de falar de tudo o que nativo da Europa não há pudor em chamar tudo de bestas, incultos, bárbaros, e tudo o que é exógeno como civilizado e avançado. É a mesma estratégia usada com a invasão muçulmanda, de resto.

Também já reparei nisso há bastante tempo. Grita-se, indignadamente, que «não há culturas superiores a outras, isso é uma arrogância!!!», mas pode-se perfeitamente dizer que os Celtas e os Germanos eram umas bestas e que os Europeus medievais eram «muuuuito inferiores» aos muçulmanos.

Assim se vê que essa história da «igualdade civilizacional porque-as-culturas-não-são-superiores-nem-inferiores-são-só-diferentes», quando na boca do anti-racista típico, só serve para que os Europeus não queiram salvaguardar a sua cultura e não pensem demasiado nem na atrasadice islâmica nem no facto de os negros do sul de África ainda viverem em palhotas quando os Europeus já tinham grandes monumentos e armas de fogo.

8 de outubro de 2008 às 17:16:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

"Na realikdade, o dolicocéfalo de Muge não se identifica com qualquer outra raça fóssil ou atual conhecida... é legítimo, na nossa opinião, aproximar o Homo taganus do tipo de Combe-Capelle e dos etíopes, embora sem os identificar entre si.

"É indiscutível uma certa individualidade do Homo after taganus em relação às outras raças humanas. Quanto à sua origem, muitos suposeram, até há pouco, ser africana." (in "Raças do Império", Mendes Correia, port. editora, Porto, 1943, pp. 122-124).



Ena, 1943? "Raças do Império"? Porque não ir buscar argumentos à Bíblia?

Todo esse parágrafo é à luz do que se sabe hoje um completo disparate. A dolicocefalia das populações de Muge enquandra-se de resto no que se conhece em termos de cultural líticas da época por toda e em especial na faixa atlãntica (seguindo a linha da antropologia física - que aparentemente só interessa de vez em quando, trantando-se geralmente de "ciência nazi" quando não interessa) os Atlanto-mediterrânicos são dolicocefálicos.

Quanto aos Etíopes é normal: na altura estava-se de resto num processo de colocação dos Etíopes como uma espécie de "povo eleito" e superior aos Bantus seus vizinhos (a divisão entre os "hamitas" e os outros que deu origem a coisas como a conflicto entre Tutsis e Hutus) pelo que boa parte da antropologia procurava neles a resposta para tudo e mais alguma coisa. Visto que os Nórdicos são tendencialmente dolicocefálicos aguardo que alguém explore a faceta Africana dos Escandinavos. E já agora a influência "mediterrânica" no sentido do haplogrupo E3b - que por acaso tb está presente nos Etíopes - faz-se sentir de forma extraordinariamente superior em todo o sudeste Europeu, sendo na Ibéria residual. Depreendo portanto que tudo o que esteja para lá da Suiça seja Etíope.

Resumindo nada nesse parágrafo tem o mínimo fundamento tendo em conta o que se sabe actualmente sobre a pré-história Europeia e não deixa de ser sintomático que sejam essas publicações pseudo-ciêntificas ultrapassadas que servem de munição a alguns.

8 de outubro de 2008 às 18:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"os Celtas e os Germanos eram umas bestas e que os Europeus medievais eram «muuuuito inferiores» aos muçulmanos."

E é mentira por acaso?

8 de outubro de 2008 às 20:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Evidentemente.

Evidentemente para quem leu algo sobre o assunto, claro.

8 de outubro de 2008 às 20:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Evidentemente.

Evidentemente para quem leu algo sobre o assunto, claro."

Wishful thinking.Wishful thinking.
No que é que os europeus da Idade Média eram mais evoluídos que os Árabes?
Enquanto a biblioteca de Carlos Magno tinha poucas centenas de livros,a do imperador de Bizâncio tinha mais qualquer coisa e a do Califa de Bagdad Harun Al-Rasheed tinha trinta mil.
Os Árabes tinham redes de esgotos e saneamento básico ao passo que os europeus eram uns badalhocos que tresandavam a surro.
Mais?A medicina árabe era a mais avnçada do mundo,á excepção da China,e os poucos médicos europeus aprenderam muito com os colegas árabes.Os maiores tratados de medicina da Idade Média foram escritos por árabes.A Europa só acordou para a medicina no século XVII,com Vesálio,nos Países Baixos.A medicina que se praticava baseava-se muito nos métodos árabes.
Os filósofos árabes foram os grandes herdeiros da filosofia grega.Nomes como Al Kindi,Al Farabi,Ibn Rushd,Ibn Sina elevaram a filosofia aos seus mais altos expoentes.
A Europa o que é que tinha?
São Tomás de Aquino?Roger Bacon?Os Escolásticos esclerosados?
Todos eles limitaram-se a fazer passar a cassete da Bíblia!
Poupa-nos...
Estes também foram buscar muita,mas muita coisa,á cultura islâmica,que era o must do seu tempo.
Os viajantes europeus ficavam absolutamente deslumbrados com o que encontravam nas grandes metrópoles árabes.Pudera!Quando voltavam para a sujidade e atraso cultural dos seus países,só lhes apetecia copiar o que era mesmo bom,e o bom era a cultura árabo-islâmica.
Os pensadores europeus estavam ainda muito aprisionados pelas correntes do Cristianismo,e os árabes tiveram o mérito de resgatar a filosofia aristotélica e platónica,para reapresentá-la ao mundo da altura.
E ainda:os escritores europeus atribuiam nomes árabes ás suas obras,para lhes dar maior autoridade.Não venhas agora desmentir estes factos que não vale a pena.Uma coisa é a História tal e qual como foi,com factos indesmentíveis e outra é o que nós gostaríamos que tivesse sido.Chama-se a isso Ucronia.
Mas admitir uma influência de E.T.´s não é pera doce,pois não?
Pois é.Custa não custa?

P.S.E já agora,donde é que pensam que veio a palavra "Alfarrábio"?
Não sabeis?Eu digo-vos:vem de Al Farabi,grande filósofo e homem de cultura árabe,que impulsionou o interesse pelos livros no seu país.

8 de outubro de 2008 às 21:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«igualdade civilizacional porque-as-culturas-não-são-superiores-nem-inferiores-são-só-diferentes»

Como é óbvio.
Cada macaco no seu galho.

8 de outubro de 2008 às 21:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Quanto aos Etíopes é normal: na altura estava-se de resto num processo de colocação dos Etíopes como uma espécie de "povo eleito" e superior aos Bantus seus vizinhos (a divisão entre os "hamitas" e os outros que deu origem a coisas como a conflicto entre Tutsis e Hutus) pelo que boa parte da antropologia procurava neles a resposta para tudo e mais alguma coisa."



Conversa da treta.Os etíopes já estavam a ser encavados pelos italianos.Porque é que se havia de alcandorá-los a um pedestal acima dos outros africanos?
Porque eram mais "europeus" físicamente em relação aos bantos e sudaneses?
Haja isenção ou está tudo lixado...
Deves estar a fazer confusão com a Jamaica dos anos 60,quando o Selassié lá foi,e começou tudo com a mania do messianismo africano e a moda do Rastafarianismo.Não era o Garvey que defendia um império negro baseado na África?
Só pode.
A antropologia quando é mal conduzida e viciada,dá na porcaria que dá.
E o que é que tem o conflito do Ruanda a ver com isto tudo?
Se calhar os "diabos brancos" andaram a enfiar naquelas cabecitas de minhoca que os de origem etíope eram menos toscos que os de origem banto...

8 de outubro de 2008 às 21:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Atão o Ostreminis não era comuna?E ainda anda aqui?
Epá pensei que ele tivesse emigrado pra a Coreia do Norte,pró pé do amigo dele, o Kim Jong-Il...
Não percebo nada disto.

8 de outubro de 2008 às 21:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ena pá, a novidade! Mas já agora deixe-me dizer que as linguas Celtas e a latina faziam parte de uma mesma família e são próximas entre si, o que explica a razão pela qual de forma rápida e sem colonização em massa ela se espalho pelas regiões habitadas por Celtas."


Isso é tanga.Os romanos até se entendiam ás mil maravilhas com os celtas,nem era preciso intérpretes...
Da mesma família?Pois.Dentro das famílias não faltam aqueles primos afastados que a malta não tem grande gozo em ver,e que só aparecem nas piores ocasiões.
Acho que os celtas passavam bem sem a mãozinha protectora dos "parentes" romanos.Ninguém os chamou para a Penísula.Os celtas deviam ser etnomasoquistas,só pode...
Sem colonização é capaz de ser um bocado complicado um invasor impor-se ao dono da casa alheia.
E além disso,os celtas já tinham colonizado os autóctones da Península,a tal ponto que hoje não sabemos quase nada das línguas que esta gente falava.

8 de outubro de 2008 às 22:09:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Caro ds3,

Seguem as respostas.

Conversa da treta.

Olhe que não, olhe que não...

Os etíopes já estavam a ser encavados pelos italianos.

Isso é um episódio que não se liga directamente com o que estou a falar.

Porque é que se havia de alcandorá-los a um pedestal acima dos outros africanos?
Porque eram mais "europeus" físicamente em relação aos bantos e sudaneses?


Exactamente (estou a usar a Wikipedia por preguiça, mas as fontes lá citadas servem para tirar as dúvidas):


The Hamitic race refers to various populations living in Africa (including Ancient Egyptians) that speak one of the so-called Hamitic languages (any of various groupings of non-Semitic Afro-Asiatic languages).[5] Hamites were regarded as a Caucasoid people who probably originated in either Arabia or Asia on the basis of their cultural, physical and linguistic similarities with the peoples of those areas.[6][7][8] Europeans considered Hamites to be more civilized than Black Africans, and more akin to themselves and Semitic peoples.[9] In the first two-thirds of the 20th century, the Hamitic race was, in fact, considered one of the branches of the Caucasian race, along with the Indo-Europeans, Dravidians, Semites, and the Mediterranean race.[...]
As racial theories became increasingly complex and convoluted, the term Hamitic was used in different ways by different writers and was applied to many different groups, mainly comprising Ethiopians, Eritreans, Somalis, Berbers and Nubians.


Haja isenção ou está tudo lixado...

Isenção é algo difícil de medir mas o que referi relativamente aos Etíopes não é baseado na minha opinião mas em fontes históricas.

Deves estar a fazer confusão com a Jamaica dos anos 60,quando o Selassié lá foi,e começou tudo com a mania do messianismo africano e a moda do Rastafarianismo.

Não estou a fazer confusão, como prova o excerpto acima. Essa que referes é outra história, embora talvez mais interessante de um ponto de vista político, o "All Conquering Lion of Judah" e p Pan-Africanismo baseado na Etiópia.

Não era o Garvey que defendia um império negro baseado na África?

Exacto, entre outros.

A antropologia quando é mal conduzida e viciada,dá na porcaria que dá.

Tal como tudo, mas devemos evitar considerá-la "boa" quando nos dá razão e "má" quado é inconveniente. Relativamente a isto dos Etíopes referi-me sobretudo à visão historigráfica que houve sobre os povos ditos "Hamitas" e como tal influenciou os considerandos dos antropologistas do século XIX e meados do século XX. Existe um pormenor curioso nisto: é que se é verdade que as ligações com os Etiopes se revelaram erradas na forma como foram postas (e no caso referido tinha a ver com as populações de Muge que nada têm a ver com isto) a verdade é que os estudos genéticos actuais indicam que os Etiopes e Somalis estão mais relacionados com os Europeus do que com os Bantu - apesar de bastante mais distantes de qualquer povo Europeu do que os povos Europeus entre si, verdade, mas ainda assim são considerados como um dos possíveis passos intermédios no "out of Africa".


E o que é que tem o conflito do Ruanda a ver com isto tudo?

In Rwanda, the Hamitic hypothesis was a racialist hypothesis created by John Hanning Speke, which stated that the supposedly "Hamitic" yet Bantu-speaking Tutsi people were superior to the Bantu Hutus because they were deemed to be more Caucasoid in their facial features, and thus destined to rule over the Hutus.[12]

While the Hutu majority ruled in Rwanda from independence in 1962 until their ouster in 1994 by a Tutsi rebel group, Tutsis in neighboring Burundi did, in fact, enjoy 400 hundred years of unmitigated minority rule over that country's largely Hutu populace.[13]

This hypothesis is believed by many[who?] to be a significant factor in the Rwandan genocide. Because of the wide-spread tribalism in the area, and the belief among Tutsis that they were superior to the Hutus, the Hutus began to see the Tutsis as an outside invader to their land.


Se calhar os "diabos brancos" andaram a enfiar naquelas cabecitas de minhoca que os de origem etíope eram menos toscos que os de origem banto...

De forma simples foi isso, sim.

Para o anónimo:

Atão o Ostreminis não era comuna?E ainda anda aqui?
Epá pensei que ele tivesse emigrado pra a Coreia do Norte,pró pé do amigo dele, o Kim Jong-Il...
Não percebo nada disto.


Já ando por aqui há um tempo e não vejo razão para me ir embora - e curiosamente continuo da mesma forma de quando cá comecei a vir. Quanto à Coreia do Norte, agradeço o conselho mas estou bem no meu país, tão bem que faço o possível para que continue a ser o meu país.

8 de outubro de 2008 às 22:19:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Caro ds3,

Só agora vi o outro comentário sobre as línguas.

Isso é tanga.

Mais uma vez devo insistir que nestas matérias não costumo inventar coisas.

Os romanos até se entendiam ás mil maravilhas com os celtas,nem era preciso intérpretes...

E o que tem uma coisa a ver com outra? Ser da mesma família é diferente de ser mutualmente inteligivel. Estou a falar de ramos linguísticos e o Celta e o Latim são mais próximos que, por exemplo, qualquer deles com o Germânico. A razão para isto pode ser de origem de evolução linguistica ou simplesmente por proximidade, mas a verdade é que ela existe.

Ainda assim, e no que toca à compreensão entre falantes de linguas Celtas e Latim, existe sempre o facto de Júlio Cesar enviar as mensagens militares em Grego e não em Latim, isto porque os Gauleses com algum esforço conseguiam perceber o Latim, mas não o Grego. Claro está, isto podia ser porque tivessem um "intérprete" do lado deles, mas podia também ser porque de facto a proximidade de boa parte do vocabulário era suficiente para uma compreensão parcial.

Da mesma família?Pois.Dentro das famílias não faltam aqueles primos afastados que a malta não tem grande gozo em ver,e que só aparecem nas piores ocasiões.

Pois, mas cada um tem a opinião que quiser dos primos que tem. O que não pode é dizer que não são primos.

Acho que os celtas passavam bem sem a mãozinha protectora dos "parentes" romanos.

Não estou a perceber este ponto. Regra geral Roma avançou por conquista, os Celtas não entregaram as terras sem mais nem menos.


Ninguém os chamou para a Penísula.Os celtas deviam ser etnomasoquistas,só pode...

A discussão da origem dos Celtas é mais complicada do que isso, em especial porque existe a hipótese do que consideramos Celtas Atlânticos já serem bastante anteriores ás ditas invasões de La Téné. De resto a inscrição de Lamas de Moledo apresenta caracteristica arcaizantes - e curiosamente nota-se a proximidade com o Latim.

Sem colonização é capaz de ser um bocado complicado um invasor impor-se ao dono da casa alheia.

Não houve colonizações maciças nos períodos que estamos a falar. A lingua e cultura Romana propagava-se não de forma démica mas por prestigio cultural e influência nas elites e centros políticos. Também por "colonização" - o estatudo de cidadão romano dado aos habitantes e as terras dadas aos legionários - mas de forma alguma significativa do ponto de vista da população geral.


E além disso,os celtas já tinham colonizado os autóctones da Península,a tal ponto que hoje não sabemos quase nada das línguas que esta gente falava.

Ver ponto acima. É Ibéria é complexa nisso porque a classifação Celtas/Celtiberos/Celtici/Lusitanos/Vetões/Galaeci etc. presta-se a interpretações diversas, uns mais antigos outro menos. O mais que se pode dizer é que de uma forma geral a Ibéria Pré-Romana era "Celtibérica" de um ponto de vista geral, isto é, apresentava uma faceta cultural Celta e ao mesmo tempo nativa.

Este assunto tem tanto de interessante como de complexo e estoun longe de o dominar, pelo que as considerações que faço são superficiais.

8 de outubro de 2008 às 22:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os filósofos árabes foram os grandes herdeiros da filosofia grega.Nomes como Al Kindi,Al Farabi,Ibn Rushd,Ibn Sina elevaram a filosofia aos seus mais altos expoentes.

Isto sim, é que é conversa da treta.

Por alguma razão o Renascimento começou na Europa, não no mundo islâmico - e na Europa que não tinha sido ocupada pelo Islão, não na Ibéria.
Os textos a partir dos quais se deu início à recuperação do esplendor do mundo antigo, foram encontrados em Itália e em França.

E quanto aos muçulmanos?

Ficas agora a saber que os sábios europeus evitavam os manuscritos clássicos redigidos em Árabe.

Regista também que os homens de ciência do mundo «islâmico» eram na verdade quase todos judeus e cristãos, e persas e hindus...

Os sábios árabes, por seu turno, não costumavam aprender línguas estrangeiras antes do século XVIII.

E quanto aos sábios «islâmicos» Avicena e Averróis... eram olhados com suspeita no mundo islâmico, porque eram mais platónicos do que propriamente alcorânicos.

A propósito de livros da Antiguidade... essa história das grandes, imensas bibliotecas «islâmicas» é gira, mas mais giro é lembrar que um dos incêndios da biblioteca de Alexandria foi perpetrado pelos... civilizadíssimos muçulmanos.

E porquê?

O argumento do inteligentíssimo e culto muçulmano que ordenou essa queima geral foi este: «tudo o que esses livros dizem, ou está certo ou não está - se está certo, então também o Alcorão o diz, porque o Alcorão é a verdade absoluta e definitiva e portanto esses livros, embora correctos, são supérfluos; mas se o que esses livros dizem diverge do que o Alcorão diz, então esses livros são malignos e devem ser queimados.»

Porreiro. Simples. Sem apelo nem agravo.
Pode ser que consideres isto um sinal de grande superioridade civilizacional e sofisticação intelectual para lá do maravilhoso, mas eu considero-o uma demonstração de fanatismo estupidificante.

E note-se que isto se passou na altura em que os muslos eram supostamente o nec plus ultra da cultura...

9 de outubro de 2008 às 03:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ainda assim, e no que toca à compreensão entre falantes de linguas Celtas e Latim, existe sempre o facto de Júlio Cesar enviar as mensagens militares em Grego e não em Latim, isto porque os Gauleses com algum esforço conseguiam perceber o Latim, mas não o Grego.

Lembro-me também de ter lido, mas não consigo encontrar a fonte, que quando os Gauleses invadiram Roma em 390 a.c., não foram necessários intérpretes para que os invasores e os invadidos se entendessem.

9 de outubro de 2008 às 04:24:00 WEST  
Anonymous luis said...

há pouco tempo que uso a ``net``(7 meses),so agora cheguei a este ``site``algumas conversas usam palavras ofensivas,infelismente.há cerca de 65 anos até recentemente (antes de ter contcto com a internete)vaculhei tudo que era livro antigo,agora com esta tecnologia é mais facil.o caturo já respondeu,mas eu acrescento:o sufixo IPO é palavra turdula(tardesica)que quer dizer colina ou monte,e no que se refere a lisboa,as 3 primeiras letras são proto-celtas:WLIX (ULIX)ainda hoje o diminuitivo de lisboa se escreve:LIX.portanto olisipo ou ulisipo queria dizer:COLINAS ORVALHADAS,HUMIDAS...mais tarde os romanos retiraram o IPO e acrescentaram BONA,que quereria dizer:AGUAS BOAS,OU COISA PARECIDA.quanto ao ULISSES e ALISUBO e a outras estorias do genero,acho que já não fazem sentido perder tempo.

4 de março de 2011 às 11:46:00 WET  

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