quarta-feira, outubro 22, 2008

FREIRA PRESA DURANTE UM MÊS POR NÃO PAGAR NEM BILHETE NEM MULTA

Uma freira está há uma semana a cumprir prisão no estabelecimento de Santa Cruz do Bispo por não ter pago o bilhete de autocarro. Recusou a multa de 50 euros imposta pelo juíz.
Uma religiosa do Porto foi condenada a um mês de prisão por não ter pago o bilhete de autocarro e ter recusado pagar uma multa de 50 euros que o juíz lhe aplicou como alternativa a ir para a cadeia um mês, escreve hoje o 24 horas.
Maria Amélia Gomes, a freira, diz não ter dinheiro para pagar a multa e preferiu a cadeia, onde já cumpre pena há uma semana. Está em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos.
A freira percorre os bairros problemáticos do Porto, tendo já por diversas vezes sido agredida por traficantes de droga que a acusam de ser informadora da polícia. Segundo o 24 horas, quem a conhece diz que não tem quaisquer posses, pois dá tudo o que tem.
A freira acaba por estar quase 'em casa', já que a prisão de Santa Cruz do Bispo fica num terreno que no passado pertencia ao Paço Episcopal e era local de férias para o bispo do Porto.


Assim sim - quais Covas da Moura quais gangues quais quê!, com as freiras na pildra é que está o País seguro!!...
Mas mesmo essas gangues também vão começar a andar na linha, vão sim... e até as catrefas de negros que andam no comboio sem pagar bilhete, tudo isso vai parar à jaula.

Vai vai, está quase... há que esperar, já não deve faltar muito...

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Andas a brincar com o fogo.Agora o que é que te fizeram as freiras?Estás cada vez pior.
Olha agora!
As Irmãs não andam a roubar nem a matar ninguém.Também não exageres.

22 de outubro de 2008 às 12:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

LIBERDADE E IGUALDADE RELIGIOSA EM PORTUGAL: Um verdadeiro Estado de Direito
é aquele que garante que qualquer cidadão pode exercer a sua fé sem que seja
alvo de calúnia, repressão ou preconceito. Esse mesmo Estado é também um
Estado que garante o tratamento igual de todas as religiões. Esse Estado é
Portugal? De facto não. Primeiro porque permanece um tratamento
preferencial da instituição cristã. Pesem os séculos de poderio económico,
político e cultural da Igreja, é chegado o momento de colocar o cristianismo
no mesmo nível das demais religiões. Segundo, é fundamental que o estado
português promova uma leitura anti-preconceituosa das religiões, chamando
todos os representantes das diversas religiões patentes em Portugal e
fomente o diálogo inter-religioso, ao mesmo tempo que introduz o ensino
plurireligioso nas escolas públicas. Um verdadeiro ensino equitativo, que
fornece o mesmo tempo de estudo a cada religião, e não apenas às religiões
do livro. Abrindo as portas ao ensino e diálogo religioso o estado português
estará a fomentar uma maior abertura social para a mútua compreensão e
entendimento. Formar a sociedade portuguesa para a liberdade religiosa é um
caminho necessário na vivência democrática do país.

22 de outubro de 2008 às 12:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O verdadeiro devoto de São José combate o desvirtuamento do trabalho. Por força das ideologias modernas o interesse da humanidade deslocou-se do critério religioso e moral para o plano meramente político e econômico, porque diminuída a atração pelo Céu, aumentou a gravitação pela terra. Ao problema único da demanda de Deus, desejada por Cristo, ou seja, “procurai antes o Reino de Deus” (Mt 6, 33), se substituiu o duplo problema da procura do poderio e da riqueza em assombras escalas, disto resultando uma desonrosa mentalidade materialista que endeusa a posse do dinheiro, transformando o homem em máquina do Estado ou das empresas, numa autêntica restauração do paganismo.

São José, o notável carpinteiro, é um apelo ao retorno da valorização do trabalho, visto não em função da acumulação de bens e abolida toda e qualquer exploração do serviço humano. Este jamais pode ser considerado pelos poderosos uma mera mercadoria, nem deve ser realizado unicamente em função da recompensa material por parte do trabalhador. Este tem direito a um salário condigno, suficiente para sustentar a si mesmo, a sua família, e que lhe proporcione um justo lazer. O pagamento, justo que recebe, porém, não deve ser um fim em si, mas este meio valioso para se firmar e se afirmar na sociedade.

Formado, enquanto homem na Escola de José, mais tarde Jesus pregaria o total desapego dos bens materiais. Não os condenaria, pois são meio de subsistência, mas aconselharia: “Fazei bolsas que não fiquem velhas, um tesouro inesgotável nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói. Pois onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12,33-34).

Aos ricos Ele aconselhou: “Dai esmolas” (Idem, 32), mostrando na distribuição equânime das riquezas a solução para os problemas sócio-econômicos. A pobreza do carpinteiro de Nazaré não era uma condenação da riqueza e nem era a sua glorificação, mas também não era a canonização da pobreza como tal, pois todo o homem tem o direito de procurar sempre uma melhoria de vida através do trabalho honesto.

Era, sim, a proclamação da beleza do desapego das riquezas mediante o qual os homens se libertam do apetite e da paixão pelos bens terrenos para alcançarem pela salvação de suas almas a glória de Deus. São José em sua pobreza não leva os pobres a se contentarem com sua miséria, mas exalta o trabalho por meio do qual se ganha o pão de cada dia e proclama que aquele que nada ambiciona tudo possui! Com seus instrumentos de operário nas mãos, no seu abandono dos bens desta terra, São José está a ensinar a todos que nem a pobreza e a servidão em si, nem a riqueza e o poderio são títulos bastantes que dão direito ao ingresso no Reino de Deus. Ensina, entretanto, à humanidade que os ricos encontrarão abertas as portas do Paraíso se forem pobres em espírito e que os pobres podem ser imensamente ricos se, sem ambicionarem as riquezas, que em si nenhum valor possuem, procurarem no seu labor diário o sustento de cada dia.

Ricos e pobres encontram assim em São José, no esplendor de refulgentes clarões, solução para a grandeza do trabalho e verdadeiro valor das riquezas numa sociedade de paz na terra e de glória na eternidade. São José lembra a todos, além disto, que toda a tradição bíblico-cristã mostra que todo trabalho é penoso e retém assim um caráter de purificação pessoal, de reparação diante de Deus pelos erros humanos, transformando-se assim em instrumento de redenção. Quem não trabalha não merece comer.

Na segunda carta aos tessalonicenses São Paulo desenvolve admiravelmente esta tese. Ele dá o seu testemunho: “Bem sabeis como deveis imitar-nos. Não vivemos de maneira desordenada em vosso meio, nem recebemos de graça o pão que comemos; antes, no esforço e na fadiga, de noite e de dia, trabalhamos para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque não tivéssemos direito para isto; mas foi para vos dar exemplo a ser imitado” (3, 7-9).

Denuncia então: “Ouvimos dizer que alguns dentre vós levam vida à-toa, muito atarefados sem nada fazer. A estas pessoas ordenamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que trabalhem na tranqüilidade, para ganhar o pão com o próprio esforço” (3, 11-12). Era a civilização do trabalho que devia ser implantada pelo cristianismo que pode se orgulhar do humilde carpinteiro de Nazaré.

Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho

22 de outubro de 2008 às 13:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A Igreja toma consciência que o campo cultural é uma área também de evangelização. Recentemente Bento XVI por ocasião dos 500 anos dos Museus do Vaticano, referiu a imensidão cultural acessível a tantos que diariamente entram nos museus.
Esta temática esteve em análise na reunião do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, onde a partir de um documento do Conselho Pontifício para a Cultura intitulado “Para uma pastoral da Cultura, os representantes de 11 dioceses e de várias congregações religiosas, reflectiram nos seus desafios.
“A cultura é um novo campo de acção evangelizadora no mundo da cultura”, refere à Agência ECCLESIA o Padre Tolentino Mendonça, director do Secretariado Nacional da Cultura. Assim é muito importante que “a nível nacional se reflicta e avalie o que poderá ser hoje uma pastoral da cultura no espaço da Igreja em Portugal”.
Do documento em análise e segundo o director do Secretariado Nacional da Cultura, emergem três desafios: construir a consciência de que a cultura é um espaço privilegiado para a evangelização, ganhando essa consciência de uma forma mais forte; construir um espaço cultural com uma presença de diálogo, de abertura e de explicitação daquela que é a verdade da experiência cristã; e por último um envolvimento maior da Igreja em Portugal neste novo campo de acção.
“Tem de haver um esforço de congregação maior da Igreja em Portugal e das dioceses neste caminhar comum e âmbito pastoral tão urgente”, regista o Pe Tolentino Mendonça. E a diversidade cultural de cada diocese não é barreira, pois “a diversidade em Igreja nunca foi um obstáculo, mas condição necessária para a sua afirmação”, aponta. Nesse sentido “lançamos a possibilidade de acções conjuntas em cada diocese, para que trabalhassem esta unidade necessária e consenso em torno de algumas linhas de acção conjunta”, a serem apresentadas brevemente.
O director do Secretariado Nacional da Cultura regista ainda que “falar da cultura é falar de uma realidade transversal, é perceber que hoje a evangelização não pode acontecer em circuitos fechados, não pode ser num discurso intra eclesial”. Passa antes por uma evangelização que apresente uma visão do homem e do mundo acente “numa proposta em diálogo com a sociedade civil”, conclui.
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Fonte: Ecclesia




Padre José Tolentino e D. Manuel Clemente

22 de outubro de 2008 às 13:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«...ao mesmo tempo que introduz o ensino
plurireligioso nas escolas públicas.»

A escola é secular. Ponto final.

22 de outubro de 2008 às 18:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Primeiro porque permanece um tratamento
preferencial da instituição cristã.»

Pois concerteza, faz parte da história do povo Português.

22 de outubro de 2008 às 23:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Formar a sociedade portuguesa para a liberdade religiosa é um
caminho necessário na vivência democrática do país.»

Que tanga, até parece que os Portugueses não são livres.

22 de outubro de 2008 às 23:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Politicamente, não o são... e, religiosamente, continua a haver uma desigualdade injusta entre o Catolicismo e as outras religiões.

23 de outubro de 2008 às 10:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois concerteza, faz parte da história do povo Português.

Porque se impôs pela força e pela intimidação. Mas nada tem de mais português do que a maioria das outras religiões.

23 de outubro de 2008 às 10:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Além do Cristianismo, o Paganismo também faz parte da história do povo Português, a religião dos ancestrais.

24 de outubro de 2008 às 00:00:00 WEST  

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