MINISTRA HOLANDESA QUER REGISTAR RAÇA DOS CRIMINOSOS

E assim se vê que a Holanda pode ter muito de mau, mas também tem muito de bom...

A ministra do Interior holandês, Guusje ter Horst, propôs que a polícia e os tribunais passassem a registar de acordo com a raça e a etnia os suspeitos de crimes.
Horst pretende assim abolir, neste campo, o tabu politicamente correcto anti-racista que proíbe a referência à identidade racial do criminoso, e que faz com que, actualmente, as autoridades holandesas só registem a nacionalidade e/ou o local de nascimento dos suspeitos, enquanto os filhos dos imigrantes ficam «invisíveis» quanto à sua proveniência racial, passando assim a contar como «criminosos nacionais», o que, evidentemente, é por demais conveniente às estatísticas sobre a autoria de crimes que a infra-humanidade anti-racista queira apresentar ao povinho...

Debelando a argumentação politicamente correcta, ter Horst diz não acreditar que a medida por si proposta possa estigmatizar certos grupos étnicos: «Lembro-me que quando eu fiz uma pesquisa de saúde dentária nos anos setenta, observámos que as crianças marroquinas e turcas tinham muito mais cáries. Elaborámos depois um questionário. Não foi autorizado. Foi considerado discriminatório porque estava dirigido a um certo grupo. É terrível, não é?
Se se quiser resolver um problema, é preciso saber o que o causa. E se em Amsterdão a maioria [dos criminosos] são marroquinos, então é preciso dar-lhe um nome. Doutro modo, perde-se informação. Além do mais, também se pode envolver a comunidade marroquina.»
Segundo a ministra, o registo racial deveria ser visto como «uma análise neutral dum grupo alvo».

A lógica da Senhora é de facto imbatível - pois se a politicagem correcta passa a vida a guinchar que «é preciso conhecer as causas da criminalidade e tratar do problema na raiz!!!!!», «porque será» que tanto se opõe a que certas e determinadas informações sejam escondidas do público?...

Então afinal o Povo não é soberano? Como pode o Povo decidir o que quer fazer no seu próprio País se há informação importante sobre o que aí se passa que a elite esconde do Povo?

É que a elite politicamente correcta não quer que certas soluções possam ser tidas em conta pelo Povo, e, vai daí, aproveita-se do controlo que tem da Política e dos mé(r)dia para fazer batota política, escondendo umas quantas cartas do baralho...