BAT YE'OR SOBRE A DIMITUDE (COBARDIA E SUBSERVIÊNCIA) EUROPEIA PERANTE O ISLÃO
A historiadora judia Bat Ye'or, que vive actualmente no Reino Unido mas nasceu no Egipto durante a II Guerra Mundial e se especializou na questão islâmica, alcançando fama e polémica notoriedade com a sua obra, datada de 2005, «Eurabia: The Euro-Arab Axis» (Eurábia: O Eixo Euro-Árabe), em que prevê o fim da Europa devido à subserviência dos Europeus para com os muçulmanos, concedeu ao jornal Jerusalem Post uma entrevista que merece especial atenção e da qual se salientam as seguintes passagens, nas quais engrossei as partes que me pareceram mais relevantes:
«Antes de mais nada, há que fazer uma distinção entre a Europa e a América, que escolheram caminhos opostos em relação ao Médio Oriente.
A OCI (Organização da Conferência Islâmica) considera que os movimentos nacionalistas europeus, a História europeia, a cultura europeia, as religiões europeias e as línguas europeias são islamofóbicas. Porquê? Porque os Europeus começaram a sentir que estão a perder a sua própria identidade, devido aos seus esforços por aceitarem imigrantes que não se querem integrar. Como resultado, adoptaram medidas para travar a imigração ilegal, para controlar a imigração ilegal e para deter o terrorismo. Os Europeus temem perder as suas qualidades históricas e culturais - particularmente as da Democracia e dos Direitos Humanos - perante a lei da charia. Querem uma lei para todos - e não é a charia, que envolve coisas como as matanças por honra. É por isso que em todos os foruns internacionais a OCI ataca a Europa e exige que esta aplique o multiculturalismo.
Agora, os Europeus não querem o multiculturalismo. Mas isto é um problema, porque os governos europeus - e especialmente a União Europeia - não quer lutar contra a OCI, e portanto colaboram com ela. Por conseguinte, o que temos na Europa é uma luta de interesses entre os cidadãos europeus e os seus governos.
(...)
No mundo árabe, são os governos - como vemos tão bem no Egipto - que estão à mercê das massas radicalizadas, islamizadas, anti-ocidentais, anti-americanas e anti-israelitas que estão numa jihad dinâmica. Certamente que a maioria dos muçulmanos segue a ideologia da conquista; está no Alcorão e no Hadith! E sempre que vão a uma mesquita, ouvem-no. O primeiro shura, que é recitado cinco vezes por dia, é anti-cristão e anti-judaico. Portanto não podem escapar-lhe.
Infelizmente, os muçulmanos que estão contra esta tendência não têm coragem de fazer um esforço para a mudar. E os que têm coragem são ameaçados com a perda dos seus empregos e verem as suas famílias a sofrer. Portanto o islamismo é a cultura natural do mundo árabo-islâmico. Até na Turquia se impôs um governo islamista. Portanto, como podemos negar a realidade?
E, de qualquer modo, se os moderados fossem a maioria, estariam a fazer protestos e a emitir manifestos contra Osama bin Laden, em vez de o fazerem contra a América e contra Israel.
Infelizmente, os muçulmanos que estão contra esta tendência não têm coragem de fazer um esforço para a mudar. E os que têm coragem são ameaçados com a perda dos seus empregos e verem as suas famílias a sofrer. Portanto o islamismo é a cultura natural do mundo árabo-islâmico. Até na Turquia se impôs um governo islamista. Portanto, como podemos negar a realidade?
E, de qualquer modo, se os moderados fossem a maioria, estariam a fazer protestos e a emitir manifestos contra Osama bin Laden, em vez de o fazerem contra a América e contra Israel.
O ambiente é de jihad por um lado e dimitude por outro. Os países europeus tornaram-se dimis, e as pessoas não se apercebem disso, porque não sabem o que são a jihad e a dimitude, por isso não reconhecem a condição em que estão. Quando se tem uma doença, mas não se está familiarizado com os sintomas, não se sabe que se está doente. Uma pessoa sente-se doente, mas não se sabe o que se tem. Não se pode por isso fazer um diagnóstico ou aplicar um método de tratamento. Esta é a condição actual da civilização ocidental neste momento.»
Questão: então, como é que explicam as vitórias eleitorais de Nicolas Sarkozy em França, de Angela Merkel na Alemanha, de Silvio Berlusconi em Itália e a substituição em Londres de Ken Livingstone por Boris Johnson? Não considera que este fenómeno é indicativo de que os Europeus estão a fazer um diagnóstico da doença e a procurar uma cura?
Questão: então, como é que explicam as vitórias eleitorais de Nicolas Sarkozy em França, de Angela Merkel na Alemanha, de Silvio Berlusconi em Itália e a substituição em Londres de Ken Livingstone por Boris Johnson? Não considera que este fenómeno é indicativo de que os Europeus estão a fazer um diagnóstico da doença e a procurar uma cura?
Bat Ye'or: Sim, esses são desenvolvimentos extremamente importantes que provam o que estou a dizer sobre os cidadãos europeus a estarem fartos da tentativa de misturas - cultural, religiosa e demograficamente - os lados árabe e europeu do Mediterrâneo. Mas a pressão exercida pela OCI nos governos europeus é muito forte. Além do mais, há a pressão do terrorismo dentro e fora da Europa, e a do petróleo. Portanto a tarefa destes novos governos que refere não será fácil, no mínimo. Não duvido das suas boas intenções. Mas não sei se irão conseguir trazer a mudança que os seus cidadãos querem.
Acresce que, ao contrário do presidente Bush - que reconhece que Israel tem um direito legítimo a existir como uma nação normal na sua terra de origem - os Europeus pensam que a legitimidade de Israel deve ser garantida pelos Palestinianos e pelos Estados árabes. Por outras palavras, a Europa está a pôr Israel numa posição de dimitude, na qual será reconhecido pelos muçulmanos se se submeter a certas regras e deveres.
Isto é continuar com a mesma mentalidade. Quando a comunidade europeia publicou em Dezembro de 1973 um documento sobre a identidade europeia na Declaração de Copenhaga, estava a adoptar uma mentalidade dimi relativamente à Liga Árabe. Após a Segunda Guerra Mundial, os Europeus decidiram que não queriam mais guerras. Portanto, quando sofreram agressões, como por exemplo o boicote petrolífero e o terrorismo palestiniano que surgiu na Europa no final dos anos sessenta, em vez de lutarem, juntaram-se ao agressor. Este era o seu conceito de multilateralismo - pensar que por se juntarem àqueles que os atacavam, que estariam protegidos. Foi nesta altura que começou uma imensa imigração muçulmana para a Europa.»
Isto é continuar com a mesma mentalidade. Quando a comunidade europeia publicou em Dezembro de 1973 um documento sobre a identidade europeia na Declaração de Copenhaga, estava a adoptar uma mentalidade dimi relativamente à Liga Árabe. Após a Segunda Guerra Mundial, os Europeus decidiram que não queriam mais guerras. Portanto, quando sofreram agressões, como por exemplo o boicote petrolífero e o terrorismo palestiniano que surgiu na Europa no final dos anos sessenta, em vez de lutarem, juntaram-se ao agressor. Este era o seu conceito de multilateralismo - pensar que por se juntarem àqueles que os atacavam, que estariam protegidos. Foi nesta altura que começou uma imensa imigração muçulmana para a Europa.»
6 Comments:
Diagnostico interessante.
grande merda
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
judia do caralho.
http://www.karachikids.com/
Aqui os sionistas estão em casa.
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