RESULTADOS DO MULTICULTURALISMO NAS ESCOLAS HOLANDESAS - VIOLÊNCIA ÉTNICA CRESCENTE

Na Holanda, registam-se cada vez mais confrontos étnicos nas escolas.
De um lado, imigrantes, do outro, holandeses - de acordo com dados da inspecção escolar, quase quarenta por cento dos estabelecimentos de ensino secundário tiveram conflitos étnicos no ano passado, o que corresponde a um aumento de dez por cento em dois anos.
Verificaram-se conflitos étnicos entre estudantes em cerca de duzentos e cinquenta escolas secundárias. Lutas, discriminação e problemas com a extrema-direita (a chamada «juventude Lonsdale) acontecem observam-se sobretudo em escolas técnicas e vocacionais.
Há também um aumento marcado deste tipo de violência em universidades, onde trinta por cento das escolas lidam con choques étnicos, duas vezes mais do que no ano anterior.
As tensões étnicas aumentaram substancialmente desde o assassinío de Pim Fortuyn. E o que é mais significativo é que a maior parte desta tensão não se situa ao nível da extrema-direita ou dos muçulmanos radicais, mas sim de grupos que se confrontam devido a diferenças culturais, que ficam a nu quando se encontram na cidade ou no pátio da escola.

Deixando de parte a questão da violência, por princípio não recomendável, não pode negar-se que se trata aqui dum sinal de saúde da parte da juventude holandesa - a recusa da absorção e a vontade de fazer valer a sua identidade na sua própria terra.