sexta-feira, junho 20, 2008

O EVOLUIR DOS MUÇULMANOS NA ALEMANHA...

Numa longa história sobre a presença do Islão na Alemanha, que pode ser lida aqui, uma professora de estudos islâmicos na Universidade de Marburg, Ursula Spuler-Stegemann observa (texto a itálico) que, na actualidade, os muçulmanos estacionados na Alemanha deixaram de ser uma minoria discreta para passarem a ser uma comunidade cada vez mais reivindicativa:

(...) Os muçulmanos conseguiram muitas coisas e alteraram uma série de situações (como se poder ler neste artigo, que dá conta da criação duma sociedade paralela na Alemanha) que muitos alemães pensavam estar garantidas. Hoje em dia, há muitos dias só para mulheres muçulmanas em piscinas com janelas munidas de pesadas cortinas para impedir que gente de fora olhe para dentro. Removeram-se cruzes de muitos hospitais e escolas, e várias fábricas e edifícios públicos passaram a ter salas especiais para orações muçulmanas. E houve muitas outras alterações. Os pais muçulmanos querem agora livrar as suas filhas das visitas de estudo em que passem noites fora de casa e das aulas de desporto. A questão de saber se as funcionárias públicas devem estar autorizadas a usar véus islâmicos tem sido referida nos tribunais, bem como o aspecto dos estudos religiosos nas escolas. A Alemanha já começou a fornecer educação universitária aos instrutores religiosos muçulmanos e aos imãs.
Parece que o período do estabelecimento silencioso foi substituído por uma fase de barulho e de exigências. Isto alarma muitos alemães, preocupados com a possibilidade de que uma sociedade minoritária possa vir a dominar a sociedade actualmente maioritária.
Após cerca de cinquenta anos, as instituições da Alemanha ainda reagem muito impotentemente às alterações permanentes que tiveram lugar na sociedade. Auto-proclamados representantes do Islão - muitos dos quais foram incluídos pelo governo alemão na Conferência Alemã sobre o Islão que promove o diálogo intercultural, apesar das suas tendências abertamente islamistas - conseguiram muita coisa e estão a exigir muito mais. Isto constitui uma evolução preocupante para um grande número de muçulmanos integrados, muitos dos quais emigraram para a Alemanha para fugir precisamente a este tipo de fundamentalismo. Os críticos da abordagem governamental dizem que era melhor cingir as concessões às necessidades e interesses destes muçulmanos. Sugerem que ao apoiarem os elementos mais moderados do Islão, será possível construir um futuro comum com a sua ajuda.


Atente-se:
Parece que o período do estabelecimento silencioso foi substituído por uma fase de barulho e de exigências.

Que coincidência, bate certo com o modo de actuação que o Islão recomenda aos seus crentes:
- quando os muçulmanos são poucos e vivem entre infiéis, os muçulmanos devem ser humildes e discretos - esta é a fase do dar-al-kufr (domínio dos infiéis);
- quando os muçulmanos aumentam suficientemente de número para poderem combater - esta é a fase do dar-al-harbr (domínio da guerra contra o infiel);
- quando os muçulmanos são já mais poderosos do que os infiéis, submetem-nos e a sociedade passa a reger-se pela charia ou lei islâmica - é a fase do dar-al-islam (domínio do Islão).

Mas claro que a culpa do radicalismo muçulmano é do Bush e dos Ianques, e dos Judeus, isto que está a acontecer na Alemanha nem sequer existe, e o mesmo não se passará em mais parte nenhuma do mundo, claro que não...