CRÓNICAS DO QUOTIDIANO TUGA - AS BARRACAS, OS BARRAQUEIROS E OS PORTUGUESES SEM TECTO
Transcrevo aqui uma mensagem da cara amiga Shivafaa a respeito do que se passa neste país a respeito da habitação e outras benesses estatais que são na prática dirigidas a certas minorias:
"Identificação
A maioria dos jovens negros não se identifica com os portugueses, apesar de a sua maioria já ter nascido em Portugal (26%) ou viver em Portugal há mais de 10 anos (25%). Esta foi uma das conclusões de um estudo realizado pelo ISCTE, a pedido da Secretaria de Estado da Juventude (Maio 2002). Apenas 4% se revê na sociedade portuguesa branca. "
"O concelho da Amadora está repleto de bairros problemáticos: Bairro 6 de Maio (Damaia) ; Estrela de África (Venda Nova); Estrada Militar do Alto da Damaia; Alto da Cova da Moura; Quinta da Lage; Serra da Mira; Boba; Bairro de Santa Filomena; Reboleira; Portas de Benfica, Azinhaga dos Besouros, etc. Alguns destes bairros foram tomados por bandos de criminosos, a polícia é frequentemente recebida a tiro. A pequena e a grande criminalidade ultrapassaram aqui todos os limites. Recorde-se que a câmara local sempre se caracterizou por seguir uma política populista, mostrando-se indiferente perante o caos urbanístico que estava a ser instalado no concelho."
"Nos concelhos de Loures e Odivelas a situação é igualmente preocupante. Apesar dos alertas prossegue neste concelho a construção de novos bairros de barracas, nomeadamente ao longo de toda a encosta do vale de Odivelas/Loures. Uma política populista prosseguida por estas câmaras municipais, transformou estes concelhos num dos maiores focos de criminalidade dos arredores de Lisboa. Abundam nestes concelhos situações absolutamente inconcebíveis, como o Bairro da Serra (Prior Velho), maioritariamente ocupado por imigrantes da Guiné-Bissau. Alguns casos gritantes foram já "resolvidos" como o do Bairro da Quinta do Mocho, mesmo à entrada de Lisboa. "
" O concelho de Cascais, apesar dos realojamentos, continua a ser pontuado por bairros clandestinos como os das Marianas (Carcavelos), Fim do Mundo (Cascais) e outros. O realojamento das populações destes bairros degradados, não tem alterado substancialmente a delinquência e criminalidade, apenas as transferiu das barracas para os bairros sociais. Alguns deles transformaram-se em verdadeiros focos de violência, como o Bairro da Cruz Vermelha ou o Bairro da Torre. Em Alcoitão, um bairro social ficou conhecido por "Bairro de Hollywood", tal é a dimensão dos confrontos que aí se verificam entre polícias e marginais."
"No concelho de Sintra, no meio de um caos urbanístico, proliferam igualmente os bairros clandestinos e degradados como Moinho das Rolas, Cruz Vermelha, Navegadores, ou em termos globais toda a área de Algueirão- Mem Martins. Depois da Amadora este será provavelmente o próxima concelho onde a violência urbana irá atingir enormes proporções.
Na margem sul do Tejo, proliferam bairros explosivos, como o Pica-Pau Amarelo (Monte da Caparica, Almada), Arrentela, Zona de Miratejo (Seixal), Vale da Amoreira (Moita), Quinta da Mina (Barreiro), Bairro do Afonsoeiro (Montijo) ou o Bairro da Bela Vista (Setúbal). "
"No Algarve (sul do Portugal), entre Faro e Portimão proliferam também pequenos bairros de africanos, alguns dos quais tristemente conhecidos pelo tráfico de droga e a criminalidade."
"A política de realojamento das comunidades africanas, tem-se revelado um completo desastre, ao concentrá-las nos mesmos os bairros sociais, contribuindo para a sua marginalização social. Uma situação idêntica à que se verifica com as comunidades ciganas."
No outro dia no noticiário, uma negra dizia, sobre o seu realojamento do Fim do Mundo para um Bairro social, que estava muito revoltada porque lhe iam dar um T2 - logo, 3 assoalhadas, e que alguem da familia dela iria ter que dormir no sofá da sala, porque a casa que lhe deram SÓ tinha 3 assoalhadas...quando filmaram, depois, a barraca dela, via-se, um buraco feito de tijolos, sem cimento, de 1 assoalhada, ou seja, era aquilo e mais nada, um buraco, onde dormiam todos ao molho...e esta "senhora" ainda teve a lata de vir para a televisão reclamar da CASA de 3 assoalhadas que lhe DERAM.
Adorava saber quando é que o povo português se tornou especialista credenciado em engolir sapos.
Concerteza que existe, é claro, mas os números de Portugueses, realmente portugueses, que vivem em barracas, é uma minoria comparado com os africanos e ciganos...de qualquer forma, os portugueses realojados quase sempre não vivem em barracas, mas em casas pobres, em bairros problemáticos que tiveram de ser destruídos, como o caso do Casal Ventoso e Curraleira. Já para não falar que mais depressa dão uma casa a um africano e cigano do que a um branco português...lembro-me que, há uns anos atrás, foi ao noticiário uma familia de portugueses que tinham ficado sem casa, porque estavam ambos desempregados, tinham 4 filhos, a única solução foi irem morar para debaixo de um viaduto, a Câmara Municipal daquela localidade disse, abertamente, que, infelizmente, não tinha nenhuma casa para realojar a familia, que, pelo menos, num futuro próximo não via solução, e, assim, tiveram de ficar debaixo do viaduto com 4 crianças pequenas, sem solução... passado um tempo, também no noticiário, um casal de idosos portugueses, doentes, que deixaram de ter dinheiro para pagar a renda, devido ao aumento de medicamentos que tinham de comprar, foram despejados da casa onde viviam à anos, foram morar, por favor, para dentro de um carro, cedido por um dos vizinhos... custa-me falar disto, emociona-me... a visão de ver um casal de velhotes doente a morar num carro, no Inverno, onde a Câmara também não encontrou nenhuma solução, revolta-me ao ponto de quase vomitar... prioridades esquecidas ou, simplesmente, ignoradas, que nem sequer deveriam de ter acontecido, em primeiro lugar. Ambas as familias pediram ajuda à Câmara da sua localidade, antes de virem para a rua, foi-lhes negado ajuda, uma ajuda básica, vital, entregue de bandeja aos africanos e ciganos, que se mostram tudo menos agradecidos, como se isso fosse, nada mais do que a nossa obrigação.
"Identificação
A maioria dos jovens negros não se identifica com os portugueses, apesar de a sua maioria já ter nascido em Portugal (26%) ou viver em Portugal há mais de 10 anos (25%). Esta foi uma das conclusões de um estudo realizado pelo ISCTE, a pedido da Secretaria de Estado da Juventude (Maio 2002). Apenas 4% se revê na sociedade portuguesa branca. "
"O concelho da Amadora está repleto de bairros problemáticos: Bairro 6 de Maio (Damaia) ; Estrela de África (Venda Nova); Estrada Militar do Alto da Damaia; Alto da Cova da Moura; Quinta da Lage; Serra da Mira; Boba; Bairro de Santa Filomena; Reboleira; Portas de Benfica, Azinhaga dos Besouros, etc. Alguns destes bairros foram tomados por bandos de criminosos, a polícia é frequentemente recebida a tiro. A pequena e a grande criminalidade ultrapassaram aqui todos os limites. Recorde-se que a câmara local sempre se caracterizou por seguir uma política populista, mostrando-se indiferente perante o caos urbanístico que estava a ser instalado no concelho."
"Nos concelhos de Loures e Odivelas a situação é igualmente preocupante. Apesar dos alertas prossegue neste concelho a construção de novos bairros de barracas, nomeadamente ao longo de toda a encosta do vale de Odivelas/Loures. Uma política populista prosseguida por estas câmaras municipais, transformou estes concelhos num dos maiores focos de criminalidade dos arredores de Lisboa. Abundam nestes concelhos situações absolutamente inconcebíveis, como o Bairro da Serra (Prior Velho), maioritariamente ocupado por imigrantes da Guiné-Bissau. Alguns casos gritantes foram já "resolvidos" como o do Bairro da Quinta do Mocho, mesmo à entrada de Lisboa. "
" O concelho de Cascais, apesar dos realojamentos, continua a ser pontuado por bairros clandestinos como os das Marianas (Carcavelos), Fim do Mundo (Cascais) e outros. O realojamento das populações destes bairros degradados, não tem alterado substancialmente a delinquência e criminalidade, apenas as transferiu das barracas para os bairros sociais. Alguns deles transformaram-se em verdadeiros focos de violência, como o Bairro da Cruz Vermelha ou o Bairro da Torre. Em Alcoitão, um bairro social ficou conhecido por "Bairro de Hollywood", tal é a dimensão dos confrontos que aí se verificam entre polícias e marginais."
"No concelho de Sintra, no meio de um caos urbanístico, proliferam igualmente os bairros clandestinos e degradados como Moinho das Rolas, Cruz Vermelha, Navegadores, ou em termos globais toda a área de Algueirão- Mem Martins. Depois da Amadora este será provavelmente o próxima concelho onde a violência urbana irá atingir enormes proporções.
Na margem sul do Tejo, proliferam bairros explosivos, como o Pica-Pau Amarelo (Monte da Caparica, Almada), Arrentela, Zona de Miratejo (Seixal), Vale da Amoreira (Moita), Quinta da Mina (Barreiro), Bairro do Afonsoeiro (Montijo) ou o Bairro da Bela Vista (Setúbal). "
"No Algarve (sul do Portugal), entre Faro e Portimão proliferam também pequenos bairros de africanos, alguns dos quais tristemente conhecidos pelo tráfico de droga e a criminalidade."
"A política de realojamento das comunidades africanas, tem-se revelado um completo desastre, ao concentrá-las nos mesmos os bairros sociais, contribuindo para a sua marginalização social. Uma situação idêntica à que se verifica com as comunidades ciganas."
No outro dia no noticiário, uma negra dizia, sobre o seu realojamento do Fim do Mundo para um Bairro social, que estava muito revoltada porque lhe iam dar um T2 - logo, 3 assoalhadas, e que alguem da familia dela iria ter que dormir no sofá da sala, porque a casa que lhe deram SÓ tinha 3 assoalhadas...quando filmaram, depois, a barraca dela, via-se, um buraco feito de tijolos, sem cimento, de 1 assoalhada, ou seja, era aquilo e mais nada, um buraco, onde dormiam todos ao molho...e esta "senhora" ainda teve a lata de vir para a televisão reclamar da CASA de 3 assoalhadas que lhe DERAM.
Adorava saber quando é que o povo português se tornou especialista credenciado em engolir sapos.
Concerteza que existe, é claro, mas os números de Portugueses, realmente portugueses, que vivem em barracas, é uma minoria comparado com os africanos e ciganos...de qualquer forma, os portugueses realojados quase sempre não vivem em barracas, mas em casas pobres, em bairros problemáticos que tiveram de ser destruídos, como o caso do Casal Ventoso e Curraleira. Já para não falar que mais depressa dão uma casa a um africano e cigano do que a um branco português...lembro-me que, há uns anos atrás, foi ao noticiário uma familia de portugueses que tinham ficado sem casa, porque estavam ambos desempregados, tinham 4 filhos, a única solução foi irem morar para debaixo de um viaduto, a Câmara Municipal daquela localidade disse, abertamente, que, infelizmente, não tinha nenhuma casa para realojar a familia, que, pelo menos, num futuro próximo não via solução, e, assim, tiveram de ficar debaixo do viaduto com 4 crianças pequenas, sem solução... passado um tempo, também no noticiário, um casal de idosos portugueses, doentes, que deixaram de ter dinheiro para pagar a renda, devido ao aumento de medicamentos que tinham de comprar, foram despejados da casa onde viviam à anos, foram morar, por favor, para dentro de um carro, cedido por um dos vizinhos... custa-me falar disto, emociona-me... a visão de ver um casal de velhotes doente a morar num carro, no Inverno, onde a Câmara também não encontrou nenhuma solução, revolta-me ao ponto de quase vomitar... prioridades esquecidas ou, simplesmente, ignoradas, que nem sequer deveriam de ter acontecido, em primeiro lugar. Ambas as familias pediram ajuda à Câmara da sua localidade, antes de virem para a rua, foi-lhes negado ajuda, uma ajuda básica, vital, entregue de bandeja aos africanos e ciganos, que se mostram tudo menos agradecidos, como se isso fosse, nada mais do que a nossa obrigação.
9 Comments:
"Tirar um miúdo da rua não é tão fácil como tirar a rua de dentro de um miúdo",podia ser o título para estas simples linhas que estou para aqui a alinhavar.Tal "chavão" actual não deveria servir de atenuante de qualquer espécie.Não.Porque,aqui ou no Tahiti,a delinquência e o crime,só têm um nome e um tratamento.
Para tentarmos chegar ao fundo destas questões,que envolvem contactos entre nacionais e estrangeiros,ou ricos e remediados face a pobres e excluídos,devíamos cmeçar sempre pelo fundamental:o início.
Como tudo se processou;que reais intentos presidiram ao inicio deste estado de coisas;o que falhou na recepção de massas populacionais alógenas,ao se fixarem num país e numa realidade tão diferentes;que quadro de valores e conceitos iremos usar para dar resposta a problemas delicados como este?
Não é linear,nem é nenhum bicho de sete cabeças.A pobreza,escondida ou assumida,está lá.O nivelamento salarial e de pensões,após o 25 de Abril,foi objecto de "arranjos" economicistas que tiveram como resultado,a estruturação por baixo,muito por baixo,do poder de compra da população nacional.Tem-se visto muito bem,infelizmente,que não tem havido "apertos de cinto" que consigam dar a volta ao busílis!...
As políticas de austeridade de governos sucessivos não foram capazes de,mediante o cortejo de sacrifícios exigidos (mais do mesmo)aos portugueses,aliviar a pressão de taxas de inflação para tentar compatibilizar custos de bens,sobretudo essenciais,com a capacidade aquisitiva da população activa e contribuinte,que ano após ano,procura reaver o que necessáriamente gastou,e vê o seu sofrido e cada vez mais,insuficiente pecúlio,emagrecer a olhos vistos.
Poderia parecer um exercício de mera demagogia,mas...antes fosse!A verdade é que se caminha,a vários níveis,para um ponto de ruptura,e isto no nosso "torrão" natal!
Desenvolveram-se autênticos cenários de 3ºMundo junto aos centros mais povoados e supostamente,terra de oportunidades.Quem vem de fora para dentro,nem sempre encontra as mesmas condições,cultura,clima ou mentalidade que na sua terra de origem,é um facto mais que comprovado.Quando os comportamentos culturais,sejam genéticos,sejam adquiridos,de uma forma oposta aos predominantes que são referência do país de acolhimento,se entrechocam,naturalmente surgem tensões,críticas e juízos de valor,quando não tomadas de posição,de um e de outro lado.
A população portuguesa actual tem-se tornado,nos locais que mencionei,principalmente Grande Lisboa,Grande Porto e Algarve Litoral(apenas nos maiores centros onde é mais forte a actividade turística)compósita,dada a origem muito diversificada dos elementos presentes por via migratória exterior.A estes elementos dever-se-ão acrescentar a população de origem cigana,cujo problema de integração e interacção com outras comunidades tem sido o mais grave,devido ao facto de a componente cultura/tradição se mostrar muito rígida,marcando o convívio social e a forma de estar desta comunidade.
Africanos e descendentes ocupam,na zona suburbana de Lisboa e Margem Sul do Tejo,zonas onde formam o grupo maioritário,e que,desde o seu aparecimento,evoluíram para verdadeiros guetos,como que "ilhas",para usar a expressão popular do Norte do país,onde também não são melhores,nem menos.
O preconceito existe.Será bom ou mau?Como devemos encarar este facto,considerado inato à pessoa humana,sem se entrar por discursos tendenciosos nem ideias pré-concebidas?
O facto é que,vindo dos mais díspares pontos do globo,China ou Paquistão,Cabo Verde ou Timor,Moçambique ou Brasil,muitos milhares de imigrantes acorreram a Portugal,penso eu que a maioria,pelos mesmos motivos que qualquer povo migra para o exterior:motivos económicos e melhoria de condições de vida,óbviamente.São os fenómenos migratórios que,mais cedo ou mais tarde,originam cenários diversos,de acordo com condicionantes variadas.
Factores vários contribuem para situações de mal estar social.Ninguém está inocente de actos negativos.
Fala-se de exclusão social baseada em critérios rácicos,mas também financeiros,sim,porque preto e pobre e branco e pobre,no fim de contas,não são assim tão diferentes...E o delinquente,deve ser visto,independentemente de cor ou origem,à luz dos seus actos,sem,se modo nenhum,se arranjarem desculpabilizações morais ou sentimentais.
As políticas de imigração adoptadas neste país não têm sido coerentes nem realistas,ao conduzirem este assunto da maneira como o têm feito.Degradam-se condições de vida para os cidadãos e cometem-se injustiças várias em matéria de direitos elementares.
Sonhou-se com um país melhor e mais humano,mas,sejamos realistas,não está a ser possível vislumbrar esse pontinho de luz ao fundo deste túnel.
Para tentarmos chegar ao fundo destas questões,que envolvem contactos entre nacionais e estrangeiros,ou ricos e remediados face a pobres e excluídos,devíamos cmeçar sempre pelo fundamental:o início.
Como tudo se processou;que reais intentos presidiram ao inicio deste estado de coisas;o que falhou na recepção de massas populacionais alógenas,ao se fixarem num país e numa realidade tão diferentes;
Penso, sinceramente, que já passámos o ponto de perceber o "porquê" e está na altura de nos debruçarmos no "como".
Não quisemos saber das consequências, ou simplesmente, não pensámos nelas durante muito tempo, quisemos tudo o que não tinhamos, sem olhar a consequências futuras...agora, e sabendo que não é de hoje que tomámos consciência da problemática, começa a ficar tarde para a contemplação...nós já sabemos onde errámos, temos agora que agir, antes que a frase de ordem "África já é nossa, a Europa também será" - passou no telejornal para quem quisesse ver - se torne uma realidade, ou que, os níveis de criminalidade subam à escala brasileira ou Norte Americana...não, não é um exagero, pelo numero de africanos e brasileiros que cá entram e pelo tamanho de Portugal, verão que é uma ameaça iminente bastante real.
Onde errámos, já não interessa...resta, agora, saber o que estamos dispostas a fazer para nos redimirmos desse erro.
errata:
em "dispostas" leia-se "dispostos", no geral.
Faz toda a diferença.
sem se entrar por discursos tendenciosos nem ideias pré-concebidas?
Não são ideias pré-concebidas, são factos, realidades...para quem quiser ver...quem não quiser, ou ignora ou diz que são ideias pré-concebidas...mas a realidade está lá.
E o delinquente,deve ser visto,independentemente de cor ou origem,à luz dos seus actos,sem,se modo nenhum,se arranjarem desculpabilizações morais ou sentimentais.
Pois, mas não é isso que se tem vindo a observar. Mesmo com câmeras a filmar, eles não apanham os criminosos..."ah, e tal...os pretos são todos iguais"...não há identificação...que é feito do criminoso jovem negro que esfaqueou um adolescente no comboio, filmado em câmera, de frente? A câmera apanhou-o, havia inúmeras pessoas no comboio, os comparsas dele já tinham ido para outra carruagem antes dele esfaquear o jovem, porque não fizeram as pessoas da carruagem alguma coisa?....ele teve tempo de esfaquear o rapaz, olhar calmamente para o que o rodeava, chegar-se à porta do comboio, olhar lá para fora e depois sair, nas calmas...onde está ele?...este é um exemplo de muitos...onde estão os jovens do "arrastão"?...também foram filmados....não os conseguem identificar?...são todos iguais?...não é bem assim.
O comentário em cima é meu.
Só saiu o S...o hivafaa já foi dormir...
É que são 2 da manhã e já estou cansada.
Sonhou-se com um país melhor e mais humano,mas,sejamos realistas,não está a ser possível vislumbrar esse pontinho de luz ao fundo deste túnel.
Um país, que viveu tantos anos sob o dominio de um regime autoritário, sonha muito...sonha até demais - o que é legitimo - contudo, a Liberdade absoluta nem sempre é o melhor antónimo de Opressão, especialmente quando essa opressão priva as massas do conhecimento verdadeiro sobre a sua realidade e a realidade do mundo...os portugueses, Portugal, não estava preparado para uma liberdade tão absoluta, muitas vezes temos de ter cuidado com o que sonhamos e desejamos, pois pode tornar-se realidade...não houve um controle, é como quando se soltavam as feras esfomeadas nas arenas, a cegueira, a fome e o tempo que passaram em clausura faziam-na "cegar" em direcção ao alvo na sua mira, sem, no entanto, protegerem a retaguarda ou os flancos, o que, muitas vezes, culminava na sua desgraça. Estavamos sedentos de tudo...gerámos um "caos" interno e, agora, 33 anos depois - tão pouco tempo ainda - estamos a começar a pagar por isso.
Desculpa, estou cansada...continuo depois.
que é feito do criminoso jovem negro que esfaqueou um adolescente no comboio, filmado em câmera, de frente?
A propósito de câmaras de filmas em comboios, isto traz-me à memória aquele mui significativo episódio do quotidiano tuga em que o ACIME processou a CP por passar à comunicação social um vídeo de crimes cometidos por «jovens».
E porquê?
Porque os «jovens» eram, digamos, pessoas de coloração epidérmica carregada, lábios gigantescas e nariz achatado, pelo que a CP foi assim acusada de... incitar ao racismo...
Puro terrorismo anti-racista.
Intimidação inquisitorial do mais típico e asqueroso que pode haver.
Vontade pura e simples de assustar e fazer calar quem quiser mostrar ao Povo Português do País todo o que realmente se está a passar nas áreas onde há imigração vinda de África.
, pelo que a CP foi assim acusada de... incitar ao racismo...
Não sei se hei-de rir, se chorar...o melhor é, nem uma coisa nem outra, mas sim, protestar e agir para mudar esta vergonha injusta!
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