GRANDE MANIFESTAÇÃO PELA INDEPENDÊNCIA DA GALIZA
Mais de quinhentas pessoas acudírom à convocatória da Causa Galiza este 6 de Dezembro em Vigo.
Baixo o lema “Pola autodeterminaçom, nom à constituiçom espanhola”, a manifestaçom partiu passadas as 12:30 da Via Norte da cidade, e rematou às 13:45 horas na praça da Princesa. Neste lugar, Pilar González e Paulo Parga derom leitura ao manifesto da marcha, no que se destaca o carácter imposto da carta magna espanhola e se reivindica o direito à soberania galega.
A manifestaçom finalizou, umha vez lido o manifesto, com o canto do hino nacional. Depois de ter rematado, uns/umhas encarapuzad@s figerom apariçom com um retrato realizado em madeira do monarca espanhol Juan Carlos de Bourbon que procedérom a queimar. Às dúas e meia da tarde, boa parte dos participantes na marcha realizárom um jantar de convívio no Centro Social Faísca.
O éxito da manifestaçom tem especial significado ao tratar-se dum acto realizado fóra da capital do país, que adoita ser o cenário para as reclamaçons soberanistas. O feito de sacar a reivindicaçom além dos límites de Compostela está motivado polo objectivo da Causa Galiza de realizar umha campaña pedagógica intensiva para socializar o significado e necessidade do direito de autodeterminaçom e reivindicar o seu reconhecimento e exercício. Neste sentido, a plataforma, na que confluem as distintas sensibilidades comprometidas com a soberania da Galiza, está a impulsionar neste momento a sua estrutura comarcal e local por todo o país.
Todas as pessoas, colectivos e organizaçons políticas aderidas à Causa Galiza coincidem no rejeitamento da constituiçom espanhola surgida da reforma do regime franquista, que é o quadro jurídico, político e administrativo para a opressom da Galiza e a exploraçom do povo trabalhador. Por isso, insistimos de novo na reivindicaçom elementar da soberania galega, sem ceder nem un milímetro na exigência da autodeterminaçom como única garantia democrática frente à imposiçom constitucional. O reconhecimento deste direito é umha garantia fundamental dum futuro de liberdade e justiça social, porque sem autodeterminaçom nom pode haber democracia.
Causa Galiza foi apresentada publicamente o passado 14 de Julho na Igreja de Sam Martinho Pinário deCompostela. No dia da Pátria reuniu mais de duas mil pessoas na manifestaçom que organizou a favor do direito de autodeterminaçom, na que foi a maior reivindicaçom soberanista galega dos últimos anos.
Os imperialistas de Castela parecem incomodados...
¡Galicia está perdida! El 6 de diciembre, las masas separatistas tomaron las calles en protesta por la imposición de la Constitución española. Contra semejante gentío el monstruo llamado Madrid no puede nada.
Baixo o lema “Pola autodeterminaçom, nom à constituiçom espanhola”, a manifestaçom partiu passadas as 12:30 da Via Norte da cidade, e rematou às 13:45 horas na praça da Princesa. Neste lugar, Pilar González e Paulo Parga derom leitura ao manifesto da marcha, no que se destaca o carácter imposto da carta magna espanhola e se reivindica o direito à soberania galega.
A manifestaçom finalizou, umha vez lido o manifesto, com o canto do hino nacional. Depois de ter rematado, uns/umhas encarapuzad@s figerom apariçom com um retrato realizado em madeira do monarca espanhol Juan Carlos de Bourbon que procedérom a queimar. Às dúas e meia da tarde, boa parte dos participantes na marcha realizárom um jantar de convívio no Centro Social Faísca.
O éxito da manifestaçom tem especial significado ao tratar-se dum acto realizado fóra da capital do país, que adoita ser o cenário para as reclamaçons soberanistas. O feito de sacar a reivindicaçom além dos límites de Compostela está motivado polo objectivo da Causa Galiza de realizar umha campaña pedagógica intensiva para socializar o significado e necessidade do direito de autodeterminaçom e reivindicar o seu reconhecimento e exercício. Neste sentido, a plataforma, na que confluem as distintas sensibilidades comprometidas com a soberania da Galiza, está a impulsionar neste momento a sua estrutura comarcal e local por todo o país.
Todas as pessoas, colectivos e organizaçons políticas aderidas à Causa Galiza coincidem no rejeitamento da constituiçom espanhola surgida da reforma do regime franquista, que é o quadro jurídico, político e administrativo para a opressom da Galiza e a exploraçom do povo trabalhador. Por isso, insistimos de novo na reivindicaçom elementar da soberania galega, sem ceder nem un milímetro na exigência da autodeterminaçom como única garantia democrática frente à imposiçom constitucional. O reconhecimento deste direito é umha garantia fundamental dum futuro de liberdade e justiça social, porque sem autodeterminaçom nom pode haber democracia.
Causa Galiza foi apresentada publicamente o passado 14 de Julho na Igreja de Sam Martinho Pinário deCompostela. No dia da Pátria reuniu mais de duas mil pessoas na manifestaçom que organizou a favor do direito de autodeterminaçom, na que foi a maior reivindicaçom soberanista galega dos últimos anos.
Os imperialistas de Castela parecem incomodados...
¡Galicia está perdida! El 6 de diciembre, las masas separatistas tomaron las calles en protesta por la imposición de la Constitución española. Contra semejante gentío el monstruo llamado Madrid no puede nada.
14 Comments:
Boa tarde,Caturo.Relativamente a este assunto,pode-se constatar que a noção de Espanha tem sido,desde o início,ou seja,desde a unificação pela via das armas ou dos casamentos aristocráticos,uma construção artificial que tem causado inúmeros problemas á unidade desse país.Por existirem vários particularismos culturais,linguísticos e até,étnicos,com todo o cortejo de choques e levantamentos decorrentes das suas reivindicações políticas,verifica-se que a ideia de um país chamado Espanha se torna cada vez mais frágil,para não dizer,impraticável.Juntando á Galiza,existem também os casos catalão,que,numa hipotética independência,seria uma potência económica de força considerável,para já não referir o País Basco,totalmente estranho,linguística e culturalmente,face ás restantes populações do espaço territorial que forma a Espanha,e ainda há o caso das Canárias.Dispondo de um grau autonómico relativamente considerável,tem crescido dia após dia,um desejo de uma verdadeira independência,no sentido literal da palavra.Veremos o que o futuro reserva para o país de "nuestros hermanos"...
Ora nem mais, cara Treasureseeker. É bem provável que o país irmão acabe, tarde ou cedo, por se fragmentar, rápida ou, o que é mais provável, gradualmente, o que, bem vistas as coisas, para além de ser a situação mais justa, também pode beneficiar Portugal: para além de deixarmos de ter um gigante à perna, podemos eventualmente vir a constituir um país único com a Galiza.
biba a Galécia!
discipulo de António Lugano
O Caturo que me desculpe mas não resisti em vir aqui anunciar que o nosso "estimado" Flávio resolveu fechar o Admirável Mundo Novo porque a malta é toda estúpida e não percebe a sua (dele) mensagem.
http://admiravelmundonovo-1984.blogspot.com/2007/12/end-no-do-mundo-mas-deste-blogue-at.html#links
é caso para dizer: o maluco está tolo
Já estive na Galiza duas vezes,a língua parece-se muito com o Português.A cidade de Corunha,em Galego,escreve-se "A Corunha",e tem,em comum com o norte de Portugal,o som "ch" ou "x",para a letra "s".Lembro-me de uma publicação de lá,que era o "Xornal de Vigo".Seria plausível e compensatória uma união das duas regiões?E o que diria Fraga Iribarne disso?
Não vejo nenhum impedimento de ordem étnica ou nacional para que tal união se efectivasse, desde que Portugal permanecesse unido, o que faria com que o «novo» país, a Portugaliza, fosse do Algarve até ao extremo noroeste da Hispânia, incluindo assim toda a faixa ocidental atlântica da península.
Quanto a Fraga Iribarne, não sei o que diria, mas há quem o denuncie como um aliado dos Castelhanos, pelo que, se necessário fosse, era posto a andar.
O Fraga Iribarne, para quem não sabe, foi ministro de Franco (outro galego) e agora é do Partido Popular. Parece-me que está tudo dito.
A propósito, quantos é que ontem foram à manifestação contra o tratado?
então porque é que há pessoas que querem uma união só do norte com a galiza, e formar assim um país novo com raízes ancestrais? em que se baseiam , esses separatistas da galécia?
Dizem que há uma enorme diferença entre o sul e o norte do Douro...
OS CASTELHANOS SÃO SEM DÚVIDA UNS SANGUINÁRIOS, UNS ASASSINOS E UNS GRANDES FILHOS DA PUTA, ERA MATÁ-LOS A TODOS, A ESSES CORNOS.
MATARAM MILHARES DE GALEGOS, HÁ QUEM FALE EM 150 MIL DURANTE A GUERRA CIVIL E NOS RESTANTES ANOS, OCUPANDO ILEGALMENTE A NAÇÃO GALEGA COM O OBJECTIVO DE DESTRUIR E ACASTELHAR OS GALEGOS, O QUE SEM DÚVIDA NÃO CONSEGUIRAM.
MAS A MUDANÇA ESTÁ PARA BREVE, A INDEPENDÊNCIA DA CATALUNHA ESTÁ PARA BREVE E À DA CATALUNHA SEGUI-SE-ÃO AS OUTRAS.
VIVA A INDEPENDÊNCIA DAS RESTANTES NACÕES PENINSULARES AINDA SOB O JUGO DE CASTELA.
VIVA A CATALUNHA INDEPENDENTE!!!
VIVA ARAGÃO INDEPENDENTE!!!
VIVA ARAGÃO O PAÍS BASCO INDEPENDENTE!!!!
VIVA A GALIZA!!!!
VIVA LEÃO INDEPENDENTE!!!
MORTE À PUTA DA ESPANHA
E A CASTELA!!!!
VIVA A GALIZA INDEPENDENTE!!!
VIVA PORTUGAL!!!!!
Adoro a Galiza!
A língua galega é a língua portuguesa, que foi proibida durante a ditadura espanhola. O povo galego faz parte de uma nação histórica, que engloba Portugal.
Portugal e a Galiza são duas regiões que formam uma só nação.
Defendo, como português de Coimbra, a independência da Galiza, que poderá, mais tarde, de livre vontade, ligar-se a Portugal, pois somos a mesma nação.
O parlamento da Galiza deverá, de uma vez por todas, adoptar e usar o português actual, comum ao Brasil e a todos os países lusófonos, pois, de facto, trata-se da mesma Língua, que outrora se designou galaico-português.
Viva a Galiza livre e independente!
Deve dar-se o seu a seu dono!
Viva a nação galega!
Um abraço de simpatia e amizade para todo o povo galego.
A nossa língua devia se chamar galaico-português! Seria uma forte ajuda ao crescimento do nacionalismo galego!
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