ATÉ NO GOVERNO INGLÊS, DE ESQUERDA LIBERAL, SE COMEÇA A PERCEBER QUAIS SÃO AS REAIS CONSEQUÊNCIAS DA IMIGRAÇÃO...

No Reino Unido, o ministro da imigração trabalhista, Liam Byrne, admitiu recentemente que a imigração maciça nos anos recentes deixou o País «profundamente perturbado». O político britânico afirmou até que o ritmo da imigração estava a causar problemas nalguns serviços públicos e que a política do «laissez-faire» na imigração ameaçava as comunidades.
Declarou também que era necessária uma acção mais dura para bater o crime imigrante e concluiu que «para os trabalhistas não é racismo debater a imigração; trata-se do mundo real - o mundo no qual vivem as pessoas que representamos.»

Liam Byrne chegou já a enviar textos aos imigrantes ilegais para que estes saíssem do País.
Afirmou entretanto que as preocupações públicas relativas à imigração não eram culpa do medo alegadamente infundido pelos média, e salientou os riscos políticos que afectam os governantes que ignoram tais problemas, citando, a exemplo, os governos austríaco, dinamarquês e holandês que perderam poder nas eleições em que a imigração constituía um tema de primeira ordem.
Fez notar que algumas autoridades locais e escolas têm tido dificuldades com o influxo imigrante, observando como exemplo que um estabelecimento de ensino da sua área viu subir de cinco para vinte por cento a quantidade de crianças que tinham o Inglês como segunda língua. Aí, manter ou elevar os padrões de exigência escolar torna-se particularmente difícil.

A respeito do crime imigrante, declarou que «não é populista argumentar a favor dum endurecimento das leis de imigração - é, pelo contrário, progressista.

Os Conservadores concordam com esta linha de pensamento, mas dizem que a simples retórica nada resolve - e que os trabalhistas têm sido responsáveis pela imigração desregrada, visto que a população imigrante do Reino Unido cresceu em cerca de um milhão e meio de pessoas desde 1997, ano em que os Trabalhistas chegaram ao poder.

Todavia, os mesmos Trabalhistas falam já em controlar mais duramente as fronteiras.