quarta-feira, janeiro 11, 2006

EXEMPLO DE PROTECCIONISMO NACIONALISTA

Nacionalismos
El catalanismo sólo quiere productos aborígenes


El Ayuntamiento de La Roca del Vallè, que tiene por costumbre regalar por Navidades una cesta a sus conciudadanos de más de 65 años, incluyó en el lote de este año una botella de vino espumoso asturiano, de marca Mon-Basart. Algunos abuelos han devuelto el obsequio a las autoridades municipales al comprobar que el cava no era catalán. El alcalde de la ciudad, el socialista Miquel Estapé , ha lamentado “ error ” y ha responsabilizado del desliz a la empresa que sirvió las cestas. El grupo de CiU, en la oposición, ha anunciado que “pedirá explicaciones” en el próximo Pleno consistorial.(...)


Ou seja, o Nacionalismo catalão está de pedra e cal. Conquanto esta atitude em concreto pareça um tanto exagerada (ainda por cima, o asturiano nem sequer é castelhano), parece no entanto um sinal positivo neste contexto, dado que revela uma consciência nacional integral da parte do povo. Uma vez que se torna necessário fotalecer a Nação até alcançar a independência formal, para que a Catalunha venha um dia ser uma nação tão soberana como Portugal e Castela.

Os patriotas castelhanistas não gostam disto, evidentemente, e tratam de qualificar como «primitiva e medieval» esta preferência pelos produtos nacionais, o que não deixa de ser engraçado, vindo de quem vem: de chauvinistas castelhanos. Queria ver se falavam do mesmo modo caso Castela necessitasse duma medida destas para se fortalecer economicamente... é aliás sabido que os Espanhóis, em geral, preferem o produto nacional, mesmo que seja menos bom e mais caro do que o(s) seu(s) competidor(es) estrangeiro(s).

19 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Os patriotas castelhanistas não gostam disto, evidentemente, e tratam de qualificar como «primitiva e medieval» esta ... o que não deixa de ser engraçado, vindo de quem vem: de chauvinistas castelhanos."
E os patriotas portugueses fazem o mesmo aos galaicos.
Conclusão: Patriotas Castelhanistas e Patriotas Portugueses são todos farinha do mesmo saco e não respeitam os povos.
Galécia Independente já \o

11 de janeiro de 2006 às 17:15:00 WET  
Blogger Caturo said...

E os patriotas portugueses fazem o mesmo aos galaicos.

Os galaicos do Porto não são uma nação, por mais que queiram: não têm uma língua diferente e nem sequer uma raça diferente da do sul do Douro.

Comparar o norte português com a Catalunha é pois um erro grosseiro e saloio.

11 de janeiro de 2006 às 17:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Os galaicos do Porto não são uma nação, por mais que queiram: não têm uma língua diferente"
A lingua não define nações. A ibéria e a Europa até podiam ter uma só lingua, que isso não impedia certos povos de serem nações e serem independentes

"e nem sequer uma raça diferente da do sul do Douro."
Do meu ponto de vista tem, ha diferenças. Ja sei que do teu ponto de vista não, assim como do ponto de vista dos castelhanos, os galegos e catalães não são uma raça diferente, e para alguns castelhanos nem mesmo Portugal é uma raça diferente e devia ser parte de Espanha, portanto...
Agora os factos e a realidade é que ha diferenças norte, centro e até sul quer tu queiras quer não.

11 de janeiro de 2006 às 22:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

permitam-me intrometer na conversa, mas se formos pela lingua então também temos de dar independencia aquela regiao que fala mirandês.
Concordas com a independência dessa região Caturo???

12 de janeiro de 2006 às 03:48:00 WET  
Blogger Caturo said...

<"Os galaicos do Porto não são uma nação, por mais que queiram: não têm uma língua diferente"

A lingua não define nações.

Define nações sim. Uma nação não é diferente da outra se não tiver uma língua diferente. E a Catalunha tem-na, tal como o País Basco, a Galiza e as Astúrias. A Andaluzia, por exemplo, não tem, motivo pelo qual não se justificaria uma independência andaluza relativamente a Castela.




A ibéria e a Europa até podiam ter uma só lingua, que isso não impedia certos povos de serem nações

Impedia sim, se esses povos não tivessem já memória das suas línguas nacionais.



"e nem sequer uma raça diferente da do sul do Douro."

Do meu ponto de vista tem, ha diferenças. Ja sei que do teu ponto de vista não, assim como do ponto de vista dos castelhanos, os galegos e catalães não são uma raça diferente,

E não são de facto de uma raça diferente. Mas têm línguas diferentes.



e para alguns castelhanos nem mesmo Portugal é uma raça diferente e devia ser parte de Espanha,

É porque eles, tal como tu, não reconhecem a importância da língua diferente... e, claro, tratam de impor o Castelhano como língua oficial em toda a parte da Espanha... quando os nacionalistas catalães, bascos e galegos querem libertar-se do domínio castelhano, a coisa mais significativa que fazem é promover a sua própria língua nacional em detrimento do Castelhano. É isso que mais incomoda os castelhanistas, eles sabem porquê, eu também sei, tu é que ainda não.



Agora os factos e a realidade é que ha diferenças norte, centro e até sul quer tu queiras quer não.

Os factos e a realidade é que as diferenças entre o norte, o centro e o sul, são meramente regionais e nunca nacionais, quer tu queiras quer não.

12 de janeiro de 2006 às 11:08:00 WET  
Blogger Caturo said...

se formos pela lingua então também temos de dar independencia aquela regiao que fala mirandês.
Concordas com a independência dessa região Caturo???


Se se averiguar que o Mirandês não é um dialecto do Português e sim uma fala asturiana, sim, concordo. Mas, nessa altura, que venha a Galiza toda para nós...

12 de janeiro de 2006 às 11:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A ibéria e a Europa até podiam ter uma só lingua, que isso não impedia certos povos de serem nações

"Impedia sim, se esses povos não tivessem já memória das suas línguas nacionais."

Xiça :o então se a Europa so falasse Inglês e não tivesse linguas nacionais tu não aceitavas a independencia dos povos Europeus. Não irias aceitar a independencia dos Alemães, dos Franceses, dos Espanhois, Italianos, etc so porque falavamos todos Inglês e nao tinhamos linguas nacionais hehe
Porra, nunca pensei que fosses tão longe.. Parabens então

Quer dizer então que para ti primeiro esta a lingua, so depois o sangue, ou se calhar nem depois...


"Os factos e a realidade é que as diferenças entre o norte, o centro e o sul, são meramente regionais e nunca nacionais, quer tu queiras quer não."
Pois, regionais pois no papel ainda não são nações portanto claro que do ponto de vista dum imperialista português é regional, tal como para os Espanhois as diferenças dos Galegos, Lusitanos e Catalães é regional e não se justifica. Já do ponto de vista dos povos ocupados não é regional, é sim razão para se fazer uma nação. Claro mas tu isto não consegues ver.

Então acho que ja sei a maneira de tu apoiares a independencia da Galécia.
Reuno-me com uns amigos meus que defendem a independência, inventamos uma lingua nova, que nao tem nada a ver com o portugues nem com outras. Depois se conseguirmos que todos os Galaicos falem essa lingua e ponham o português em 2 plano, então já nos apoiaras pois teremos uma lingua que não é dialecto do Português.
Hmm Depois ja viria aqui ao teu blog e iria ver uns posts a defender a Galécia.

12 de janeiro de 2006 às 18:11:00 WET  
Blogger Caturo said...

Xiça :o então se a Europa so falasse Inglês e não tivesse linguas nacionais

Se não tivesse línguas nacionais... não tinha nações. Logo, era toda ela uma Nação única.



tu não aceitavas a independencia dos povos Europeus. Não irias aceitar a independencia dos Alemães, dos Franceses, dos Espanhois, Italianos, etc so porque falavamos todos Inglês e nao tinhamos linguas nacionais

Não há nações sem línguas nacionais. É simples.



Quer dizer então que para ti primeiro esta a lingua, so depois o sangue,

Não. O que acontece é que não há nação sem língua e sem sangue. Logo, a separação que estabeleces não tem sentido. É como querer separar a cabeça do corpo e continuar vivo.



"Os factos e a realidade é que as diferenças entre o norte, o centro e o sul, são meramente regionais e nunca nacionais, quer tu queiras quer não."

Pois, regionais pois no papel ainda não são nações

Não são nações porque não têm língua própria e nada de nacional os separa. Nada. A menos que possas indicar, já, algo de concreto.



Já do ponto de vista dos povos ocupados não é regional, é sim razão para se fazer uma nação

Não. É razão para promover regionalismos saloios criados por inimigos da Nação e invejosos contra a capital.


Reuno-me com uns amigos meus que defendem a independência, inventamos uma lingua nova, que nao tem nada a ver com o portugues nem com outras.

Uma língua não se inventa. Existe a partir da cultura do povo. Não é coisa que se faça num laboratório ou num escritório. Brota naturalmente das diferenças entre os povos. Portanto, nem que inventes uma língua, nem assim consegues criar uma nação diferente de Portugal... a menos que descubras uma ilha deserta e vás para lá só com recém-nascidos e lhes ensines a tua língua inventada...

13 de janeiro de 2006 às 17:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Estes «independentistas» «nortenhos» só existem on-line, no mundo real nunca ninguém os viu, o que me leva a pensar que, das duas uma: ou são provocadores, ou são idiotas. Seja como for, nem uns nem outros, fazem cá falta.

NC

14 de janeiro de 2006 às 03:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Realmente estes nazioracistas nunca estão contentes com nada - se os deixassemos tomar conta do País, haveriam de deixa-lo absolutamente numa confusão como está história de raças, línguas e Nações.

Discutam estas questões on-line em bloguesecos de merda, enquanto o País vai tomando um rumo completamente diferente do vosso.

14 de janeiro de 2006 às 16:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Discutam estas questões on-line em bloguesecos de merda, enquanto o País vai tomando um rumo completamente diferente do vosso.»

A tua vida deve ser mesmo triste. Não tens nada de mais interessante para fazer do que ler "bloguesecos de merda"? Ou serás masoquista?

NC

14 de janeiro de 2006 às 19:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"A tua vida deve ser mesmo triste. Não tens nada de mais interessante para fazer do que ler "bloguesecos de merda"? Ou serás masoquista?"

Sou sádico. Gosto de ver o Caturo a ladrar como um cão enraivecido (quando começa a meter palavras em negrito e utilizar palavras como REVOLTANTE e NOJO, etc.) :-)

15 de janeiro de 2006 às 12:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Sou sádico.»

Eu logo vi que devia haver aí uma patologia qualquer.

NC

15 de janeiro de 2006 às 19:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Eu logo vi que devia haver aí uma patologia qualquer."

Ah. Temos todos uma patologia qualquer. Adivinha como se chama aquela patologia que impede as pessoas de viverem com outras de aspecto diferente.

16 de janeiro de 2006 às 01:19:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ah. Temos todos uma patologia qualquer. Adivinha como se chama aquela patologia que impede as pessoas de viverem com outras de aspecto diferente.

E adivinha como se chama aquela patologia, inédita na História da Humanidade, que consiste em chamar «patologia» a uma atitude sadia e a um direito legítimo de qualquer povo - sim, chama-se «anti-racismo» primário e mete-nojo.

E não, não és sádico - és masoquista: é que só um masoquista é que gostam que o insultem e lhe digam o NOJO REVOLTANTE que é.

Entretanto, creio que és um masoquista «soft» - gostas de insultos, mas ficas-te por aí. É que, quando quem te considera REVOLTANTE começar a subir nos resultados eleitorais, talvez te passe a vontade de sofrer e passes a ter vontade de emigrar para o Brasil.

16 de janeiro de 2006 às 01:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ah. Temos todos uma patologia qualquer. Adivinha como se chama aquela patologia que impede as pessoas de viverem com outras de aspecto diferente.

Fala por ti... Já agora, como é que se chama aquela patologia que cria o desejo de impor as próprias taras aos outros?

NC

16 de janeiro de 2006 às 15:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"E não, não és sádico - és masoquista: é que só um masoquista é que gostam que o insultem e lhe digam o NOJO REVOLTANTE que é. "

Mas o problema é que não me sinto insultado, pois para isso teria de ter algum respeito por ti e pelos teus donos. O que dizes sobre a minha pessoa é portanto irrelevante. Ainda bem que pões as palavras a negrito, assim posso até saltar os parágrafos. Mas gosto de te por a ladrar. É uma patologia, sem dúvida.

"Já agora, como é que se chama aquela patologia que cria o desejo de impor as próprias taras aos outros?"

Chama-se fascismo.

"E adivinha como se chama aquela patologia, inédita na História da Humanidade, que consiste em chamar «patologia» a uma atitude sadia e a um direito legítimo de qualquer povo - sim, chama-se «anti-racismo» primário e mete-nojo"

Se o anti-racismo te mete nojo, então achas que o racismo é uma atitude sadia, certo? E quem não é racista têm alguma doença qualquer. É isso que estás a dizer?

16 de janeiro de 2006 às 17:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O racismo é uma doença social. Infelizmente, não pode ser tratada (tal como a homosexualidade :), e portanto vocês estão condenados a viver o resto das vossas vidas com essa doença crónica, e a ver cada vez mais longe o vosso desejo de trazer um regime nazi/fascista/nacionalista em Portugal, de dividir a nossa Nação em várias partes de acordo com o que se acha ser diferentes étnias, de introdizir os deuses pagãos de origem romana e pre-romanos... e outras catorzices.

16 de janeiro de 2006 às 17:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Chama-se fascismo.»

Até que enfim assumes aquilo que és.

NC

16 de janeiro de 2006 às 20:13:00 WET  

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