BATALHA DE ALJUBARROTA
No dia 14 de Agosto de 1385, as forças portuguesas lideradas no terreno por D. Nuno Álvares Pereira e D. João I derrotaram pesadamente as tropas castelhanas de D. Juan I. Estas, traziam consigo cavaleiros franceses; do lado de Portugal, estava um contingente de arqueiros ingleses, com os seus então temidos «longbow», ou arco longo, terror dos inimigos de Inglaterra.
Nesta ocasião, todo o povo se levantou pela causa nacional, tendo na quase lendária padeira de Aljubarrota, um símbolo assaz interessante: mulher forte, guerreira, lutando ao lado dos homens, como as mulheres celtas. Coincidentemente, até o seu nome próprio, Brites, evoca a antiga celticidade.
Viva sempre este momento na memória da Nação, como exemplo da coragem de quem não tem medo de enfrentar forças maiores quando está em causa a independência da Pátria.
Devido ao facto de o site que eu consultava diariamente para depois apontar aqui os dias comemorativos de batalhas portuguesas ter sido desactivado, não pude este ano assinalar outras gloriosas vitórias militares de Portugal, como a Batalha de Ourique, confronto entre os Portugueses de D. Afonso Henriques e, lendariamente, cinco reis mouros, travada em 25 de Julho de 1139, a tomada de Santarém aos Mouros, a 24 de Junho de 1158 e a batalha de Navas de Tolosa, na qual as forças de Portugal, lideradas pelo rei D. Afonso II, o Gordo, se juntaram às hostes de Leão, de Navarra, de Aragão e de Castela, comandadas por Afonso VIII, num embate brutal contra a Moirama, ocorrido a 16 de Julho de 1212. A derrota dos muçulmanos foi total e constituiu o ponto de viragem decisivo na História da Reconquista - a partir daí, os Hispano-Romano-Germânicos não mais seriam detidos e acabariam por reconquistar toda a Ibéria, daí expulsando os invasores norte-africanos.
Nesta ocasião, todo o povo se levantou pela causa nacional, tendo na quase lendária padeira de Aljubarrota, um símbolo assaz interessante: mulher forte, guerreira, lutando ao lado dos homens, como as mulheres celtas. Coincidentemente, até o seu nome próprio, Brites, evoca a antiga celticidade.
Viva sempre este momento na memória da Nação, como exemplo da coragem de quem não tem medo de enfrentar forças maiores quando está em causa a independência da Pátria.
Devido ao facto de o site que eu consultava diariamente para depois apontar aqui os dias comemorativos de batalhas portuguesas ter sido desactivado, não pude este ano assinalar outras gloriosas vitórias militares de Portugal, como a Batalha de Ourique, confronto entre os Portugueses de D. Afonso Henriques e, lendariamente, cinco reis mouros, travada em 25 de Julho de 1139, a tomada de Santarém aos Mouros, a 24 de Junho de 1158 e a batalha de Navas de Tolosa, na qual as forças de Portugal, lideradas pelo rei D. Afonso II, o Gordo, se juntaram às hostes de Leão, de Navarra, de Aragão e de Castela, comandadas por Afonso VIII, num embate brutal contra a Moirama, ocorrido a 16 de Julho de 1212. A derrota dos muçulmanos foi total e constituiu o ponto de viragem decisivo na História da Reconquista - a partir daí, os Hispano-Romano-Germânicos não mais seriam detidos e acabariam por reconquistar toda a Ibéria, daí expulsando os invasores norte-africanos.
13 Comments:
Aljubarrota sempre! (cruzados ferverosamente Cristãos fizeram a batalha... você está consciente, não está?)
cruzados ferverosamente Cristãos fizeram a batalha...
Pois foi... e deram uma sova aos Cruzados fervorosamente cristãos que até fez lume...
«Pois foi... e deram uma sova aos Cruzados fervorosamente cristãos que até fez lume...»
hehe, bem metida, essa :)
A questão é que naquele tempo o país não estava infestado por organizações anti-nacionais, padrecos como o Vaz Pinto, imigrantes, comunas e toda a demais corja...Hoje o país está povoado por bandalhos que são os primeiros a vender a pátria com um sorriso.
E os romanos não andavam à estalada até fazer lume com os seus amigos bárbaros? E com os gregos? Sempre me pergunto como é que você se desenvencilha de 1500 anos de Cristianismo na Península Ibérica. Isso não faz parte da "nossa" identidade?
E os romanos não andavam à estalada até fazer lume com os seus amigos bárbaros? E com os gregos?
De quando em vez, sim.
E depois?... O que é que quer dizer com isso?...
Sempre me pergunto como é que você se desenvencilha de 1500 anos de Cristianismo na Península Ibérica.
De um modo similar ao que o Cristianismo se desenvencilhou de muitos «1500 anos» de Paganismo na Península Ibérica e no resto da Europa.
Isso não faz parte da "nossa" identidade?
Não. Uma religião universalista e baseada na crença e na conversão individual, não pode fazer parte da identidade de nação alguma. É uma contradição.
"De quando em vez, sim.
E depois?... O que é que quer dizer com isso?..."
O mesmo que você quis dizer com os cruzados deste lado desancaram nos do outro lado. Ou o mesmo que não quis dizer.
"De um modo similar ao que o Cristianismo se desenvencilhou de muitos «1500 anos» de Paganismo na Península Ibérica e no resto da Europa."
Então você gosta de Portugal, mas sem a única religião que Portugal - não venha com jogos de palavras, Portugal é só um e existe desde que tem fronteiras consignadas pelo Papa em bula - teve.
"Não. Uma religião universalista e baseada na crença e na conversão individual, não pode fazer parte da identidade de nação alguma. É uma contradição."
Então você é mais pela crença colectiva. LSD costuma ajudar. Já pensou que a esmagadora maioria dos portugueses são Católicos? Que sempre foram, desde o começo?
LSD... sempre que faltam os argumentos, lá desce o nível. Apesar das Apologéticas de S.Martinho de Braga e dos mais de 1500 anos de cristianismo, se rasparmos, lá está o substracto pagão do cristianismo português. Será difícil encontrar um cristianismo que tenha mantido tantos vestígios de paganismo como o que se pratica em Portugal. As obras de Moisés Espírito Santo são boas para compreendermos isso.
"De quando em vez, sim.
E depois?... O que é que quer dizer com isso?..."
O mesmo que você quis dizer com os cruzados deste lado desancaram nos do outro lado
Você levou com o seu próprio argumento e não gostou. Ou então, está hoje de compreensão mais lenta. O que eu quis dizer é que o facto de os cavaleiros portugueses e os arqueiros ingleses serem cristãos, nada significa em termos de dívida para com o Cristianismo, e brinquei com o facto de os seus oponentes no campo de batalha também serem cristãos. Se o não fossem, você aí não ficava mal de todo; mas, como o eram, o seu argumento é inteiramente ridículo.
Agora, é a sua vez de explicar o que quis dizer com a referência aos Romanos e aos Bárbaros.
"De um modo similar ao que o Cristianismo se desenvencilhou de muitos «1500 anos» de Paganismo na Península Ibérica e no resto da Europa."
Então você gosta de Portugal, mas sem a única religião que Portugal - não venha com jogos de palavras, Portugal é só um e existe desde que tem fronteiras
Não são jogos de palavras. São conhecimentos históricos e etnológicos. Portugal não foi feito de um dia para o outro nem foi criado de raiz pelo Cristianismo. Aquilo a que se chama «Nação Portuguesa», assenta num substracto étnico anterior ao Cristianismo. É isso o fundamento de Portugal, ou de Portugaliza, enfim.
O Cristianismo foi a única religião que existiu no Estado Português porque a sua população já tinha sido cristianizada muitos séculos antes e só o Cristianismo era permitido. Mas, acima disso, existe uma coisa chamada lógica e só um espírito totalitário como o seu é que pode pretender que ser português implique acreditar num determinado conjunto de dogmas.
Quando tiver resposta para os argumentos que utilizei, diga qualquer coisa.
"Não. Uma religião universalista e baseada na crença e na conversão individual, não pode fazer parte da identidade de nação alguma. É uma contradição."
Então você é mais pela crença colectiva. LSD costuma ajudar.
Imagino que tenha experiência própria, mas dispenso os seus conselhos. Topa-se que já lhe fizeram muito mal, essas vivências...
Mas... constato que se opõe à crença colectiva... e, no entanto, quer fazer crer que Portugal (toda uma colectividade multisecular) é forçosamente cristã... as férias fizeram-lhe mal. Você contradiz-se ridiculamente numa mensagem curta e nem sequer dá por isso.
Já pensou que a esmagadora maioria dos portugueses são Católicos?
Tudo muda.
Que sempre foram, desde o começo?
Ah pois - são baptizados sem terem noção do que lhes estava a acontecer, e depois, quando questionados em adultos sobre a sua religião, dizem «Ah, eu sou católico... fui baptizado...», mesmo que na altura em que receberam a aguinha baptizante pela cabeça abaixo não soubessem sequer quem era o Crucificado.
É isto que você considera uma boa forma de determinar o que é ser cristão.
Acredito perfeitamente que, se tiver filhos, vai inscrevê-los, logo à nascença, no PS ou no PSD, e eles, quando forem grandes, serão a favor de uma intervenção moderada do Estado na economia, mesmo que o não saibam.
"O que eu quis dizer é que o facto de os cavaleiros portugueses e os arqueiros ingleses serem cristãos, nada significa em termos de dívida para com o Cristianismo"
Significa pois. Significa que todos os momentos de gloria que voce se lembra sao indissociaveis do Cristianismo, porque os seus intervenientes eram ferverosissimos Cristaos. Pessoas de mortificacoes e vigilias.
"Portugal não foi feito de um dia para o outro nem foi criado de raiz pelo Cristianismo."
Entao retalhe o pais e fique com a Lusitania. Tudo o resto (que e outra metade inteira), de aos galegos e aos castelhanos. Seja coerente.
"O Cristianismo foi a única religião que existiu no Estado Português porque a sua população já tinha sido cristianizada muitos séculos antes e só o Cristianismo era permitido."
Tenho a certeza que, se perguntasse aos seus herois preferidos desses tempos, eles o queimariam vivo so pela sugestao que eram Cristaos porque eram obrigados...
"Mas... constato que se opõe à crença colectiva... e, no entanto, quer fazer crer que Portugal (toda uma colectividade multisecular) é forçosamente cristã... "
Voce e que se contradiz e nem nota. Antes disse que o Cristianismo era uma crenca individual. Pois ai tem. A soma dos individuos que eram Portugal era maioritariamente Crista. Nao e uma "crenca colectiva", porque isso nao existe (talvez, de novo, exista com o LSD).
Já pensou que a esmagadora maioria dos portugueses são Católicos?
"Tudo muda."
Claro. Engenharia genetica, estetica, etc... Eugenics. Tirar tudo o que ha de Portugues em Portugal. Voces sao mesmo nacionalistas! Alemaes, talvez de uma parte minuscula da Alemanha, Munique, mas sao nacionalistas a valer!
"O que eu quis dizer é que o facto de os cavaleiros portugueses e os arqueiros ingleses serem cristãos, nada significa em termos de dívida para com o Cristianismo"
Significa pois. Significa que todos os momentos de gloria que voce se lembra sao indissociaveis do Cristianismo,
Não, não significa, porque este momento nada tem a ver com o Cristianismo. Nenhum dos lados lutava pela causa do Crucificado.
Quanto a este seu ridículo argumento,
porque os seus intervenientes eram ferverosissimos Cristaos
nesse caso, qualquer vitória desportiva de um atleta que vote no PSD, passa a ser indissociável da Social-Democracia; você é como aquele sócio do Benfica que numa assembleia do seu clube, clamava a plenos pulmões que, pelo facto de Saramago ser da equipa da Águia Rubra e ter ganho um prémio nobel, isso significava que os benfiquistas eram «campeões de Literatura!» (sic).
"Portugal não foi feito de um dia para o outro nem foi criado de raiz pelo Cristianismo."
Entao retalhe o pais e fique com a Lusitania.
Não é preciso. Portugal já inclui a maior parte da Lusitânia. De qualquer modo, é preciso especificar a que Lusitânia se refere - é que a romana, incluía parte do que é hoje Castela, além de todo o território actualmente português abaixo do Douro. Ainda ficávamos a ganhar...
Tudo o resto (que e outra metade inteira), de aos galegos e aos castelhanos.
Não. Os Galegos é que se devem juntar a nós. A divisão entre o Minho e a Galiza, foi uma fatalidade histórica que contradisse a etnicidade.
Assim, se a nação estivesse completa, chamar-se-ia Portugaliza... de qualquer modo, também há quem afirme que sempre houve uma distinção entre Lusitânia e Galiza.
"O Cristianismo foi a única religião que existiu no Estado Português porque a sua população já tinha sido cristianizada muitos séculos antes e só o Cristianismo era permitido."
Tenho a certeza que, se perguntasse aos seus herois preferidos desses tempos,
Especulação sua. Além disso, não estamos nesses tempos - estamos nestes. E se por acaso você fosse expor as suas visões humanistas, pacifistas e anti-nacionais a esses heróis, eles talvez não o queimassem vivo, limitavam-se a escarrar-lhe em cima.
eles o queimariam vivo so pela sugestao que eram Cristaos porque eram obrigados...
Eu não disse que eram obrigados. Eu disse que os seus ancestrais foram obrigados. Eles, nem escolha tinham, nem concebiam que pudesse haver escolha.
"Mas... constato que se opõe à crença colectiva... e, no entanto, quer fazer crer que Portugal (toda uma colectividade multisecular) é forçosamente cristã... "
Antes disse que o Cristianismo era uma crenca individual. Pois ai tem. A soma dos individuos que eram Portugal era maioritariamente Crista.
Você contradiz-se ridiculamente e depois quer fugir para a frente.
Primeiro ponto: você disse mesmo que a única religião do Povo Português era o Cristianismo e que por isso não poderia haver nenhum nacionalista que não fosse cristão. Depois, veio falar contra a religião colectiva. Se não reconhece a sua contradição, está aquém de qualquer auxílio.
Segundo ponto: a sua ignorância do que é a Nacionalidade expressa-se uma vez mais naquilo que acabou de dizer. No seu ponto de vista verdadeiramente colectivista e desenraizado, um povo é tão somente a soma dos seus indivíduos. Ora eu já lhe tinha explicado, há vários anos, no fórum do sapo, que isso é absolutamente errado. Uma Nação não é simplesmente a soma dos seus indivíduos - uma Nação é o conjunto dos vivos, dos mortos, dos vindouros e da própria Nação em si, que está neles todos logo à nascença, do mesmo modo que um apelido. Ora, da mesma maneira que é idiota supor-se que todos os Sousa serão comunistas só porque o pai da família é filiado no PCP, também é mentecapto partir do princípio de que os Portugueses são cristãos, mesmo antes de o saberem, logo à nascença.
Repito: quando tiver argumentos de jeito para responder ao que digo, dê sinal.
Já pensou que a esmagadora maioria dos portugueses são Católicos?
"Tudo muda."
Claro. Engenharia genetica, estetica, etc
E despertar de povos, libertação, retomada da consciência, etc...
Não é possível manter um povo toda a vida enganado ou submetido a um ideal imposto de modo totalitário. Repare que até a sua preciosa Inquisição acabou por cair, mesmo parecendo tão ferozmente poderosa.
Tirar tudo o que ha de Portugues em Portugal.
O que há de português em Portugal, é a língua, o folclore e o povo. Como neste caso se está a falar de uma religião universalista, que não é nem portuguesa nem de outra nacionalidade qualquer, falta explicar ao que é que você se refere quando diz «tirar tudo o que há de Português em Portugal».
Voces sao mesmo nacionalistas!
Correcto. Você é que não.
Ora, se não é, não vejo porque cargas de água é que julga ter autoridade intelectual ou cultural para negar o nosso Nacionalismo.
Alemaes, talvez de uma parte minuscula da Alemanha, Munique,
Lá vem o tal princípio doutrinário que constitui o ponto número 1 dos estatutos da Aliança Nacional: «declaramos solenemente que a nossa principal convicção política é a de que quem não vai à missa de domingo com os pretos, é traidor a favor da Alemanha.»
Essa é da mesma água que aquela do «quem não é do Benfica, não é bom chefe de família.», só que bastante mais cretina, porque tomada a sério por quem a diz.
«você é como aquele sócio do Benfica que clamava, a plenos pulmões que, pelo facto de Saramago ser da equipa da Águia Rubra e ter ganho um prémio nobel de literatura, isso significava que os benfiquistas são «campeões de Literatura!» (sic).»
Mas os benfiquistas são ridículos e patéticos, ainda julgam que são "os Gloriosos"!...
Mas os benfiquistas são ridículos e patéticos, ainda julgam que são "os Gloriosos"!...
Por acaso, a hoste da Águia Rubra é mesmo a mais gloriosa equipa do planeta, mas isso não vem ao caso...;)
Caturo
Seres Pagão vá lá que não vá ....agora Lampião ?
Porra pah .... eu decidi-me pelo Sporting Clube de PORTUGAL.... porque qq Nacionalista que se preze é do Clube de PORTUGAL .... e não do clubeco de uma Cidade ( FCP ) ... nem muito menos de um bairro amulatado... ( Benfica ) !
Viva o Grupo 1143
Viva Portugal
Saudações Lenoninas ( ... leia-se " de braço ao alto ... para eterno sobressalto dos Lamps e companhia limitada )
Ass : Lusitania Livre - Região Combatente Sul
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