MAIS UM PORTUGUÊS ASSASSINADO NA ÁFRICAL DO SUL
E, desta vez, o crime foi perpetrado com requintes de malvadez. Dificilmente se pode rotular tal crime como «mero roubo». A tortura só se costuma aplicar por dois motivos: ou para obrigar a vítima a revelar algo; ou por ódio puro. Em não havendo nenhuma indicação de que o português chacinado estivesse envolvido nalgum negócio ou situação que exigisse segredo, depreende-se que os filhasdaputa dos algozes só teriam em mente o seu próprio divertimento quando o massacraram.
Enquanto isso, o governo português nada faz - nem se dispõe a facilitar o retorno dos emigrantes à Pátria, nem a tentar fornecer serviços de segurança aos emigrantes portugueses na África do Sul - nada.
A respeito da notícia abaixo colocada, faço notar aquilo que o camarada Turno observou no Fórum Nacional: quem escreveu a notícia, usou apenas o termo «executado», mais de uma vez, nunca falando em «assassínio».
Isto é a escumalha abjecta jornalística a querer armar em «objectiva», em «profissional que não utiliza termos que carreguem consigo um juízo de valor». «Curiosamente», quando a vítima de um homicídio não é europeia, sabem especificar que se tratou de um assassinato. Foi assim que noticiaram a morte do líder do Hamas, mandado para o galheiro por um míssil disparado por um helicóptero israelita. E, nesse caso, o termo «execução» seria muito mais adequado, dado que se o óbito do árabe ocorreu num contexto militar.
Emigrante torturado e executado
Crime na África do Sul
Um emigrante português foi torturado e executado quando preparava uma viagem de negócios entre Joanesburgo, África do Sul, onde morava, e Moçambique.
O crime, com contornos macabros, terá ocorrido a 29 de Julho, mas o corpo de Carlos Jorge Sousa, de 47 anos, encontrado com as mãos amarradas, só foi identificado quase uma semana depois. O funeral realizou-se esta quarta-feira. Segundo apurou o CM, dois homens, empregados do português, foram já detidos por suspeita de envolvimento no crime. Mais detenções podem ocorrer nos próximos dias.
Carlos Jorge, natural de S. Vicente, Madeira, estava na África do Sul há 24 anos. “Ele tinha um pequeno comércio e uma oficina de automóveis em Joanesburgo”, explicou Manuel António, cunhado da vítima. No final de Julho, uma viagem de negócios a Moçambique acabou da pior forma.
De acordo com fontes da comunidade portuguesa na África do Sul, terá sido um telefonema para casa da mulher, de quem estava separado, a dar o alerta. “Não te falta nada em casa?”, terá perguntado a voz. Preocupada, a mulher deslocou-se a casa do ex-marido e encontrou o passaporte de Carlos – sinal de que, afinal, não tinha viajado para Moçambique.
Carlos tinha duas filhas, uma de 15 anos e outra de 19 anos. O corpo, com várias marcas de violência, foi encontrado a 4 de Agosto, semi-enterrado na berma da auto-estrada Joanesburgo/Maputo, com as mãos amarradas e uma ferida de bala na cabeça. Tinha sido executado.
A investigação permitiu já a detenção de dois suspeitos, ambos empregados do emigrante. Segundo representantes da comunidade portuguesa, outros três homens poderão estar envolvidos.
Enquanto isso, o governo português nada faz - nem se dispõe a facilitar o retorno dos emigrantes à Pátria, nem a tentar fornecer serviços de segurança aos emigrantes portugueses na África do Sul - nada.
A respeito da notícia abaixo colocada, faço notar aquilo que o camarada Turno observou no Fórum Nacional: quem escreveu a notícia, usou apenas o termo «executado», mais de uma vez, nunca falando em «assassínio».
Isto é a escumalha abjecta jornalística a querer armar em «objectiva», em «profissional que não utiliza termos que carreguem consigo um juízo de valor». «Curiosamente», quando a vítima de um homicídio não é europeia, sabem especificar que se tratou de um assassinato. Foi assim que noticiaram a morte do líder do Hamas, mandado para o galheiro por um míssil disparado por um helicóptero israelita. E, nesse caso, o termo «execução» seria muito mais adequado, dado que se o óbito do árabe ocorreu num contexto militar.
Emigrante torturado e executado
Crime na África do Sul
Um emigrante português foi torturado e executado quando preparava uma viagem de negócios entre Joanesburgo, África do Sul, onde morava, e Moçambique.
O crime, com contornos macabros, terá ocorrido a 29 de Julho, mas o corpo de Carlos Jorge Sousa, de 47 anos, encontrado com as mãos amarradas, só foi identificado quase uma semana depois. O funeral realizou-se esta quarta-feira. Segundo apurou o CM, dois homens, empregados do português, foram já detidos por suspeita de envolvimento no crime. Mais detenções podem ocorrer nos próximos dias.
Carlos Jorge, natural de S. Vicente, Madeira, estava na África do Sul há 24 anos. “Ele tinha um pequeno comércio e uma oficina de automóveis em Joanesburgo”, explicou Manuel António, cunhado da vítima. No final de Julho, uma viagem de negócios a Moçambique acabou da pior forma.
De acordo com fontes da comunidade portuguesa na África do Sul, terá sido um telefonema para casa da mulher, de quem estava separado, a dar o alerta. “Não te falta nada em casa?”, terá perguntado a voz. Preocupada, a mulher deslocou-se a casa do ex-marido e encontrou o passaporte de Carlos – sinal de que, afinal, não tinha viajado para Moçambique.
Carlos tinha duas filhas, uma de 15 anos e outra de 19 anos. O corpo, com várias marcas de violência, foi encontrado a 4 de Agosto, semi-enterrado na berma da auto-estrada Joanesburgo/Maputo, com as mãos amarradas e uma ferida de bala na cabeça. Tinha sido executado.
A investigação permitiu já a detenção de dois suspeitos, ambos empregados do emigrante. Segundo representantes da comunidade portuguesa, outros três homens poderão estar envolvidos.
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