CONHECIMENTO
Pode ler-se aqui um artigo extenso mas valioso para se entender o que é a Turquia e o modo como os neo-liberais adoptam um duplo critério para julgar os alegados crimes históricos de uns e de outros. Exige-se por exemplo que a Alemanha passe carradas de décadas a despender descomunais somas de dinheiro para indemnizar judeus, mas não se obriga os Turcos a pagar seja o que for aos Arménios.
As reais motivações por detrás de certas «tolerâncias» muçulmanas.
Aproveitem, cambada, que disto não encontram na comunicação sucial dominante.
posted by Caturo at quarta-feira, janeiro 12, 2005
2 Comments:
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Mas tivemos o filme "Ararat", do Atom Egoyan, que estava em cartaz no King Triplex e que eu vi...
De resto, é sabido que os Turcos de Turco só tinham a Anatólia, a Capadócia e o Ponto. O resto, a antiga Ásia era Grega, basta ver os mapas, a Arménia ancestral ia até mais adiante do que é hoje, o Curdistão, como hoje, também ia bem dentro da Turquia e até a Síria tinha, e tem, territórios a haver, aliás, quase conseguiu ficar com Antioquia. Tudo isso foi roubado por Kemal Atatürk quando ainda General, na Guerra de 1922-1924, sendo que a Arménia e parte da Geórgia já haviam sido roubadas em 1915-1917. Hoje, da forma como os Turcos se multiplicam, como eu deixei escrito atrás, todos esses territórios são praticamente irrecuperáveis. E não é por demais lembrar que os Turcos só se conseguiram impôr na Península Anatólica nos séculos XIII a XV através do genocídio dos Povos locais, menos numerosos e com baixa natalidade como nós, descendentes dos antigos Hititas (com mais de 8.000 anos de História), dos Gálatas (Irmãos Celtas), e dos Frígios (ramo dos Trácios que se havia instalado aí), usando como principais métodos o enforcamento, o serrar ao meio, etc.
Imperador
Mais, e pior: ainda hoje nenhum Governo Turco reconhece o Genocídio dos Arménios. Quando perguntaram a Hitler sobre a possibilidade de sucesso do Holocausto, ele respondeu simplesmente: "Ninguém lembra os Arménios.", não suspeitando ele sequer da hipocrisia patente e ostensiva de Nações que também eram tendencialmente anti-Semitas (nomeadamente a Chauvinista e anti-Dreyfus França), e dos Estados Unidos da América e dos seus massacres de Nativos que hoje lá começam a aparecer ou a ser evocados em filmes (como "O Último Samurai" ou o "Hidalgo").
Imperador
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