segunda-feira, janeiro 10, 2005

CRITÉRIOS JÁ ESPERADOS






Será provavelmente multado o jogador Paolo di Canio pelo simples facto de ter cumprimentado a sua claque usando a saudação romana (enfim, por acaso o jogo até foi em Roma e em Roma sê romano...).

Leia-se aqui a história com mais pormenor.

Rocco Buttiglione, por sua vez, fez questão de dizer que «A saudação romana traz recordações dolorosas para muitos italianos. O desporto deveria ser um factor de união, mas estes símbolos da guerra civil só podem dividir», talvez porque a cruz por ele defendida não tenha por seu turno motivado banhos de sangue bem mais dolorosos do que os do Fascismo...

Eu já esperava por um escarcéu destes há umas semanas... quando apareceu o africano Thierry Henry com uma t-shirt na qual se via a imagem de Che Guevara e ninguém se escandalizou pelo facto de o negro usar a efígie de um esquerdista assassino em massa (lá está, se é matança em nome de ideais de esquerda, é matança à mesma, mas é matança de rosto humano...), passou-me pela cabeça que seria bem diferente a atitude dos mé(r)dia e das «autoridades» futebolísticas se, em vez de Che Guevara, um jogador ostentasse uma foto de alguma figura do Nacional-Socialismo (como Rudolf Hess, por exemplo, que nunca matou ninguém...).

Ora isto foi ainda melhor.

Resultado: confirmação absoluta da minha suposição.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Estes gajos do sistema são nojentos demais!!! Um nojo, esta democracia!!!
Viva o Nacionalismo!

Pedro Vasconcelos

PS - eu falei também sobre este tema no "É a Hora"

10 de janeiro de 2005 às 23:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mais um exemplo paradigmático da política de dois pesos e duas medidas vigente actualmente.

Quando por exemplo, um ucraniano provoca desacatos, os me(r)dia não têm o menor complexo em revelar a nacionalidade do delinquente.
Porém, na eventualidade dos protagonistas serem africanos o caso muda de figura. De imediato se referem ao sucedido como um acto cometido ou por desconhecidos ou por «jovens» .

Ao que isto chegou...

Nasty boy

10 de janeiro de 2005 às 23:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Muito bem apanhado e explicado. Para que toda a gente -mesmo quem tenha os olhos contaminados pela poluição emitida pela ditadura cultural de esquerda e o cérebro atrofiado pelas lavagens dos intelectualóides politicamente correctos de serviço - possa perceber.
Continuação de bom trabalho.

Mendo Ramires

11 de janeiro de 2005 às 01:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Eu sou absolutamente a favor da Saudação Romana, bem como de tudo o que é Romano, quer em si mesmo e limpo de conotações, quer como, noutros contextos, de alusão ao Fascismo, que não foi assim tão mau. Mussolini e Franco foram dois grandes Estadistas, especialmente este último. Salazar é que começando bem se tornou péssimo, e Hitler fez uma boa política de pedreiro e uma ainda melhor de carniceiro...

De resto, só tenho a apontar isto: "(como Rudolf Hess, por exemplo, que nunca matou ninguém...)". Desculpe lá, mas isto já começa a entrar no Reino do Surreal. Então um homem que ajudou a engendrar e comandou, até 1942 ou 1943 alguns Campos de Concentração e matou, mais, confessou, e ficou provado por outras vias, que havia morto 2.500.000 pessoas, fora as que se continuaram a matar depois e graças a ele, nunca matou ninguém?! Ele só esteve preso depois de terem morrido pelo menos já 2.000.000!


Imperador

11 de janeiro de 2005 às 12:04:00 WET  
Blogger Bruno Santos said...

O Imperador confundiu os nomes — e saiu disparate. Acontece aos melhores. Em 1942, já o Rudolf Hess penava nas masmorras da Torre de Londres, feito prisioneiro pelos ingleses, de pois de ter alcançado a pérfida Albion aos comandos do seu "Messerschmidt" para negociar uma paz-empate. E isto numa altura em que Alemanha seguia vitoriosa em todos os campos de batalha...
Segundo os melhores divulgadores da tese do "genocídio" (em que o Imperador parece acreditar), a "matança" terá começado após a célebre reunião de Wansee, realizada no final de 1941, pelo que Hess — que na altura já era prisioneiro — está de mãos limpas, na óptica mesmo dos acusadores. O Tribunal de Nuremberga absolveu-o, apesar das pressões: «Rudolf Hess, não culpado de crimes de guerra e crimes contra a humanidade». Os democratíssimos governos aliados mantiveram-no em cativeiro, transferindo-o para a prisão de Spandau. Foi o Prisioneiro da Paz.

11 de janeiro de 2005 às 13:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Realmente, eu já li Rudolf Hess e Rudolf Höss (Hoess). Não sei quem é que teria algum interesse na confusão...


Imperador

11 de janeiro de 2005 às 13:04:00 WET  
Blogger Bruno Santos said...

Acresce ao comentário anterior que Rudolf Hess foi muito provavelmente 'suicidado' na prisão de Spandau pelas tropas 'libertadoras', a 17 de Agosto de 1987. Tinha 93 anos de idade. Estava preso havia quase 50 anos.
A penitenciária de Spandau era mantida pelos Aliados, que se revezavam na guarda. Parece que os soviéticos queriam aproveitar o seu próximo turno de guarda para anunciar a libertação de Hess por «motivos humanitários» — e assim arrecadar mais uma dose de popularidade, em tempo de Gorbachev e Perestroika. Os ingleses anteciparam-se, contando com a cumplicidade dos americanos, não permitindo assim a libertação do velho prisioneiro. Disseram que se suicidara por enforcamento, fazendo uso de um lençol. Um dos médicos que assistia Hess garantiu que o prisioneiro, com 93 anos de idade e sofrendo de artrite, não poderia ter-se enforcado nos termos em que os guardas disseram tê-lo encontrado.
Quando me pedem o exemplo de um mártir, lembro-me sempre dele.

11 de janeiro de 2005 às 13:15:00 WET  
Blogger Bruno Santos said...

Rudolf Hoess é outra pessoa. Foi o comandante do campo de Auschwitz. Em Nuremberga, confessou (decerto espontaneamente e sem recurso a tortura) todas as barbaridades. Deve de ter assassinado para cima de 150 milhões de judeus...! E isto só às sextas-feiras! Ainda agora está por fazer a contabilidade macabra dos restantes dias.

11 de janeiro de 2005 às 13:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Numa coisa que, bem ou mal, é pensada a quente, costuma haver confusões destas... aliás, é mesmo azar terem nomes quase iguais.

Mas é verdade. Ninguém se suicida a 3 dias de ser libertado da prisão. E não percebo, então, porque é que ele foi preso sequer... Outros piores escaparam. Aliás, isto foi dito num post do Forum da TSF sobre a possibilidade de Anna Lindh ter sido assassinada por um Nazi, em Agosto de 2002 ou 2003, que ninguém se suicida a três dias de ser libertado. Essa e outras mensagens causaram alguma celeuma. Eu só as li numa notícia associada, já algum tempo depois de terem sido escritas. E respondi com um, aquele em que dizia que se devia era fazer a Renovação do Nazismo, à maneira do Comunismo. Atenção: Renovação, e não Revisionismo!...


Imperador

11 de janeiro de 2005 às 13:29:00 WET  

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