CLARIFICANDO AS POSIÇÕES

A respeito do que diz ACR, partia-se do princípio de que, quando questionava os nacionalistas sobre os seus pontos programáticos para estas eleições, ACR estava a delirar momentaneamente. Ora, pela sua insistência no tema, constata-se que o seu delírio é permanente - questiona os Nacionalistas com consciência racial sobre um programa partidário... mas de que partido?
Não sabe ACR que não há nenhum partido nacional-racialista em Portugal?
De momento, o único partido nacionalista existente em terras da antiga Lusitânia, é o PNR. Infelizmente, o PNR não tem um discurso racial, até porque nem o podia ter, já que tal seria proibido por lei. De qualquer modo, «suspeito» que o líder absoluto da Aliança Nacional se estivesse a referir ao Partido da Chama... mas se quer saber o que esta formação política tem a dizer, porque não vai ao site da mesma? Ou já se esqueceu do endereço do dito?
Eu lembro-lho: http://www.partidonacional.org/, ou então clique aqui assim PNR, por mais que lhe doa o dedo ao fazê-lo, dor essa que deriva de um problema grave situado num osso localizado a meio do braço. É uma dor que tem ramificações, uma delas vai dar ao PSD, outra ao PND, outra ao PP, qualquer deles procurado por ACR como paliativo.

De resto, o nome que deu ao último «poste» a que se agarrou para atacar os nacionalistas, é por demais esclarecedor: em estando por completo sem qualquer espécie de... de coisa... semelhante a argumentos, eis que ACR envereda pela ficção - pudera, quem não tem cão, caça com gato, e, quem nem gato tem, diz que vai caçar mas em vez disso dedica-se à pesca e, de caminho, lança uns sermõezitos aos peixes, o que faz com que até a pesca se salde um rotundo fracasso, pois que, se já espantou a caça, espanta também o cardume com palavras ocas de todo, aquilo nem para isco serve (pois é, ACR pôs-se a gastar os iscos todos, agora não tem nenhum...).

E, nessa peça de romance de cordel, o Dr. Cruz Rodrigues exprime as suas profundas e cívicas preocupações com o futuro do Nacionalismo, como por exemplo a preocupação de saber onde raio é que os nacionalistas se reúnem, se já não é no Largo do Camões onde é que é, bolas!, nalgum lado há-de ser, pois se eles crescem não é credível que não tenham poiso fixo!...
Vai ter que mandar o seu serviço de investigação para sondar a coisa...

Entretanto, mostra também que é um bom servidor da Cruz: como a FN não se põe de joelhos a bater no peito e a rezar novenas, presume ACR que se trata de uma tenebrosa organização anti-católica. É tal coisa, quem não é por ele, é contra ele. Ah! se ao menos a boa e velha Inquisição não tivesse acabado!... varria-se já essa corja de «pagãos» para cima dos autos-de-fé e fazia-se um churrasco de «nazis pagãos»!!!

Mas como tal não é possível, quem se vai queimando são afinal os «nacionalistas-de-futuro»...

Queimando-se, enterrando-se, afogando-se, enfim, é um autêntico martírio à boa moda dos santos massacrados pela sua fé, com a variante de que neste caso é ACR quem se massacra a si próprio com as coisas que diz. Exemplo disso é a sua divagação sobre a censura a respeito de questões raciais que ele julga vir a existir entre os nacionalistas... esquece que, deste lado, o único limite é a lei; de resto, ninguém impõe regras a ninguém, até porque falta aos nacionalistas raciais uma figura «carismática» do tipo presidente partidário que declare «eu quero, posso e mando e vocês baixam todos as orelhas!»...

Enfim, nem tudo é mau na ficção de ACR. No fim, salva-se-lhe o respeito que demonstra ter pelos Identitários e pelo nível intelectual e cultural de Miguel Ângelo Jardim. Talvez o queira convidar para, juntamente com Santana Lopes, formarem um trio invencível que conquistará o país, espalhando a legião salvadora por toda a parte do território nacional (e, quem sabe, também um bocadinho mais para leste e para sul, ali perto da Austrália, num território que foi dominado pela Indonésia até há pouco tempo, depois constrói-se um gigantesco viaduto daí até Viana do Castelo, é o Portugal construído pelos nacionalistas-de-futuro...) porque «isto só lá vai com um nacionalista-de-futuro em cada esquina»...

Não sei é se MAJ, dos Identitários, está para aí virado, mas, sinceramente, duvido... «Duvido» é aqui um eufemismo... é que Miguel Ângelo Jardim sempre foi o melhor combatente português do multiracialismo e do multiculturalismo.