quinta-feira, setembro 02, 2004

CONTRA O TERROR ISLÂMICO, DELENDA CARTAGO

Mais uma vez, o terrorismo muçulmano ataca um país do Ocidente. Desta feita, a violência acontece na Ossétia setentrional, onde alguns militantes mafométicos mantém 354 pessoas como reféns numa escola, sendo muitas delas crianças. Exigem, os sequestradores chantagistas, a libertação de prisioneiros de guerra tchetchenos. É só mais um episódio na guerra que o crescente verde move contra a Rússia, guerra que se insere no intuito mundialista islâmico.

A Rússia resiste valorosamente, porque tem na liderança um sujeito que recusa vergar-se perante a arrogância islâmica. Isto, pelos vistos, incomoda alguns «intelectuais» ocidentais, que adoram ver os Europeus a dar a outra face perante não europeus.

Pelo meio, também aparecem os «cínicos» do costume que, tal como fizeram a respeito do rapto dos dois jornalistas franceses, insinuam que há ali mão do Tio Sam... porque acham significativo que este sequestro na Rússia aconteça na altura do congresso republicano nos E.U.A....
São «cínicos» que porventura se julgam detentores de um apurado sentido crítico e esperteza sem igual, mas que, sem o saberem, não têm realmente nem a ponta de um chavelho de verdadeiro sentido crítico, ou então não caíam no ridículo de atribuir todo o mal e mais algum aos Americanos, enquanto os islâmicos, coitadinhos, são se calhar uns pobres manipulados que não fazem mal a ninguém... A própria História já demonstrou que é precisamente ao contrário: as forças do Islão é que manipularam sempre os Americanos.

Os caubóis acreditaram que podiam usar o Islão contra as forças comunistas, mas, com o seu sentido imediatista e ignorante, não sabiam que uma religião é muitíssimo mais poderosa do que uma ideologia materialista e, mergulhados que estavam num combate ideológico economicista - capitalismo versus comunismo - não perceberam que estavam a alimentar uma força imensamente mais perigosa do que a simplória doutrina marxista. Os arautos mentais desta última, os marxistas, por sua vez, mesmo depois de derrotados, continuam a não entender que o mundo não é como eles querem e que, portanto, não é a economia que explica tudo. A análise das condições sócio-económicas com que eles pretendem fazer luz sobre o fenómeno do terrorismo islâmico, falha em toda a linha, dado que, ao contrário do que querem fazer crer, não são os mais pobres que mais vezes dão a vida em actos terroristas suicidas em nome da doutrina mafomética. Julgar que ainanidade intelectual marxista chega para explicar alguma coisa neste âmbito é dar mostras de não perceber nada do assunto.

Enfim, por alguma razão, o Marxismo e o Americanismo foram sempre derrotados pelo Islão: no Irão, no Afeganistão e nas ex-repúblicas soviéticas...

6 Comments:

Blogger Caturo said...

Um aditamento, tirado do comentário de um participante do Forum do Expresso online:

«O VERDADEIRO PLANO
Em 1985, realizou-se em Beirute, uma reuniao dita secreta mas, parte dela acabou por ser filmada por uma equipa de reportagem da BBC. Foi uma reuniao dos principais grupos radicais muculmanos da altura.Nessa altura, tive oportunidade de visionar as gravacoes e retirar as conclusoes devidas.Nessa reuniao, foi definida a estrategia a adoptar, com vista a total destruicao da civilizacao ocidental e a implantacao do islamismo a escala mundial.Estas gravacoes, depois de visionadas e revisionadas, foram enviadas para os servicos de informacao europeus e norte-americano. Portugal tambem recebeu.O que se passou a seguir, e que ninguem ligou ao assunto e o resultado esta a vista.Quatro anos depois, inicia-se a primeira Intifada. E o que vem a seguir por este mundo fora , toda a gente sabe.E no entanto evidente, que esta reaccao islamista surge na sequencia de graves erros de politica externa cometidos pelos governos ocidentais.O que se passa hoje na Russia, faz tambem parte do plano tracado em 85.Todos os paises ocidentais, incluindo Portugal, foram mencionados nessa reuniao. O plano assenta numa estrategia a longo prazo. Nalguns casos - os Balkans sao um bom exemplo - uma estrategia de longa duracao nao resultava. Dai o terem-se criado situacoes de grande violencia, com vista ao acelarar do processo. Tiveram sucesso na Bosnia e Kosovo, com a complacencia da comunidade internacional.Infelizmente, o 11/9 aconteceu ja tardiamente e os olhos do Ocidente abriram-se tarde de mais.O que se passa neste momento com o terrorismo mundial e o mesmo que com os incendios de verao em Portugal. Os bombeiros nao conseguem dar conta do recado, nao ha coordenacao e ja esta quase tudo destruido.O terrorismo islamico e um gigantesco incendio que destruira todo o Ocidente, se nao for travado na fonte.Todos os governos muculmanos, sem excepcao, dispoem de departamentos especificos para o apoio financeiro a implantacao do Islao. Todos, mesmo aqueles paises que se auto-intitulam de moderados. O principal financiador e a Arabia Saudita, seguido pelo Irao e pela Indonesia.Se alguem tem duvidas, em vez de ir passar ferias ao Brasil e a Cancun, escolha outros destinos, se eventualmente tiver coragem para o fazer. Tera a oportunidade unica de sentir a vida no fio da navalha, pelo simples facto de ter nascido cristao ou judeu.Que eu saiba, as comunidades muculmanas a viver no Ocidente, nunca se sentiram no fio da navalha. Porque nunca se sentiram ameacadas.Mas nos, estamos perante uma grande e grave ameaca, pois dentro destas comunidades existem individuos que estao a dedicar toda a sua existencia ao sucesso do plano tracado em Beirute.Deus queira que Portugal nao acorde tarde de mais, e ao ligar a televisao, nao veja numa qualquer escola portuguesa o mesmo que os russos estao a ver agora nos seus canais televisivos.Lembro, que esta estrategia radical islamica, consiste em criar o caos no Ocidente. So assim a sua estrategia tera sucesso».

http://online.expresso.clix.pt/comentarios/alerta.asp?id_content=24746503&id_comment=358497

2 de setembro de 2004 às 16:49:00 WEST  
Blogger vs said...

Caturo, há um pequeno erro no aditamento.

A Turqui não está junto a 'esses' muçulmanos, pelas seguintes razões:

1 - É um aliado fidelíssimo dos EUA e membro da NATO sendo o 2º maior exército dentro da organização
2 - É um país fereozmente laico desde a fundação da república por Ataturk
3 - foi um país que teve o bom senso de proibir o 'tchador' muito antes de qualquer país ocidental pensar nisso. Se atentarmos ao facto de ser um país muçulmano, este facto torna-se ainda mais relevante.
4 - na Turquia a simples defesa do fundamentalismo islãmico pode dar direito a perda de emprego, perseguição militar e policial e, inclusivé prisão por delito de opinião e 'desafio á laicidade do Estado'. Na prática o exército persegue (e de que maneira, até tiros na nuca valem) os fundamentalistas, que também não são muito abundantes num país tão ocidentalizado.
5 - As escolas corãnicas são perseguidas e encerradas com direito a exército a entrar á bastonada. Há muitos casos conhecidos.
6 - Estratégicamente estão do lado do Ocidente, como se tem provado. As amizades com os germânicos até já são antigas.

Essa reunião que se descreve é perfeitamente possível (muito possível até) que tenha acontecido e que lá se tenham decidido esse tipo de coisas.
Isso só dá razão aos EUA e à Inglaterra na sual luta actual.

Nelson Buiça

3 de setembro de 2004 às 14:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez o Vladimir Vladimirovitch Putin não consegue resolver uma situação de crise sem provocar um banho de sangue! É coisa que lhe deve vir dos tempos do KGB!...

http://sic.sapo.pt/index.php?article=6656&visual=3&area_id=2

3 de setembro de 2004 às 15:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Nelson Buíça, o fundamentalismo cresce na Turquia. O laicismo é uma capa superficial imposta por certa elite e que, não sendo apoiada pelo povo, tem os dias contados. E o Islão tem uma capacidade de virar a mesa a alta velocidade que só visto. Demonstrou-o no Irão: em meados dos anos setenta, eram comunistas os principais opositores do regime laico e pró-americano do Xá Reza Palevi; no final da década, a Revolução Islâmica de Komeini arrumou o comunismo de vez, cujos seguidores desapareceram de todo.
Além disso, a Turquia é adversa à Rússia, inimiga histórica da Sérvia, da Roménia, da Hungria e da Áustria, e da Grécia, com a qual mantém ainda um contencioso grave a respeito de Chipre.

Cumprimentos.

3 de setembro de 2004 às 19:39:00 WEST  
Blogger vs said...

Na Turquia não aexitem as mínimas condições para uma qualquer veleidade fundamentalista.
É radicalmente diferente do Irão. NADA a ver.
A Turquia é, de facto, um país largamente ocidentalizado. nem poderia ser de outra forma, sendo os turcos bem diferentes dos persas ou dos semitas

7 de setembro de 2004 às 00:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Creio que o Irão será a médio prazo bem melhor do que a Turquia. No Irão, cresce o descontentamento com o regime e há cada vez mais gente a falar contra as autoridades. Na Turquia, por seu turno, cresce o descontentamento mas é contra as autoridades laicas, que mantém uma capa de ocidentalização por cima de um país fundamentalmente oriental e dominado pelo Islão.

7 de setembro de 2004 às 03:38:00 WEST  

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