sexta-feira, setembro 03, 2004

O CONFRONTO ANUNCIA-SE NO ORIENTE...

É pelo oriente que a Europa se encontra mais ameaçada, como aliás sempre esteve, desde que os amarelos entraram no Continente Eurásico.
No século V, os nossos antepassados tiveram de travar uma luta de morte, já no território da França, contra a numerosíssima horda mongólica dos Hunos; no século XX, pode suceder que os Europeus tenham de travar em plena Europa uma luta mais ampliada com os actuais mongólicos do Extremo Oriente.
Em 1905 a raça branca, na pessoa de uma das suas principais nações, a Rússia, foi derrotada pelos Japoneses em Porto Artur e na Manchúria; e presentemente tudo indica que em breve terá de lutar com os amarelos junto do rio Amur, do lago Baikal, em Vladivostok e na ilha Escalina.
Dentro de vinte ou trinta anos, é muito provável que os Europeus tenham de lutar contra os mongólicos junto dos Urais, do Mar Cáspio e do Cáucaso; e daqui a cinquenta ou cem anos, talvez no centro da Europa, como há cerca de mil e quinhentos anos com os Hunos.
Se os mongólicos triunfarem, não se limitarão a simples emigrações pacíficas; mas exterminarão sistematicamente a nossa raça, como sucedeu com as antigas invasões dos Hunos, Mongóis, Tártaros, Turcos, etc., o que está conforme com a crueldade requintada e impassível dos amarelos.


In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e Eliminação da Raça Branca, de J. Andrade Saraiva, Lisboa, 1932.


Este trecho que aqui vos trouxe hoje, contém alguns exageros. Não é verdade, por exemplo, que os Hunos e os Turcos tenham exterminado a raça branca; de qualquer modo, é verdade que submeteram várias populações de raça branca e ficaram famosos pela sua crueldade.

O autor indicou o século XX como tempo histórico de um possível conflito entre o Ocidente Branco e o Oriente Amarelo, mas, como é sabido, tal não ocorreu. O facto de não ter ocorrido não é no entanto grande argumento contra a possibilidade de que tal confronto venha a ter lugar num futuro relativamente próximo.
No tempo do autor, não se conhecia a bomba atómica, arma letal que veio alterar radicalmente a guerra e a política mundiais. A partir daí, as invasões territoriais em larga escala tornaram-se menos prováveis, dado que o uso da arma atómica permite travar as forças militares convencionais de qualquer país, por mais numerosa que seja a sua população. No entanto, a sua aplicação é muito teórica, pois que não seria qualquer indivíduo que teria a frieza de tomar a decisão de lançar a aniquilação radioactiva sobre toda uma região e, até, de precipitar uma guerra nuclear, dado que as maiores potências têm todas armas nucleares.



3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Caturo,

Só hoje vim ao seu blog e vi a sua resposta.

Peço desculpa por ter visto em si um N-S. Mas, como no seu discurso referiu o PNR e aspectos do N-S, tomei a liberdade de concluir isso. Claro que pode limitar-se a ser Nacionalista (sem o Socialista), pois, pelo pouco que sei, no âmbito do Nacionalismo existem algumas diferenças a nível de correntes económicas. E há correntes mais fundamentalistas que outras. Olhe que já li em sites portugueses, apelos à morte nua e crua de Judeus e Pretos.
Quer, então, dizer que o PNR, que já concorreu a algumas eleições, não é Nacional-Socialista? Eu já li o seu programa (está no site do PNR) e, quer a nível de políticas, sociais, como económicas, pareceu-me francamente sê-lo. Engano meu?
Obrigado por me considerar um “bom diálogo”. Sempre que puder, aqui virei dar mais um dedo de conversa.
Sabe porque o considero um extremista, que dificilmente mudará de opinião? Exactamente porque procura com urgência (no sentido de obrigação) uma afirmação nacional num formato radical e intransigente. E nessa sua urgência de encontrar uma solução para os problemas que assolam o país, a Europa e o mundo, busca a fonte da “culpa” no aspecto mais imediato, mais visível; o “rosto”. Que há diferenças na espécie humana, isso é uma verdade ao nível da percepção de uma criança. O que é sintomático do mundo actual é este tipo de radicalismo político, baseado em aspectos de uma ligeireza atroz. Uns porque caiem no extremo de acharem que somos mesmo todos iguais a todos os níveis, outros que caiem no extremo oposto de medir o comprimento dos narizes para justificar que somos todos diferentes a todos os níveis. O radicalismo de opiniões tornou-se a resposta mais imediata, a forma de oposição mais procurada, porque transmite a sensação aparente da solução rápida. Vou dar-lhe exemplos simples:
1º - Radicalismo “pacifistas” da extrema-esquerda: os males do mundo nascem nos EUA. Se um Pássaro é comido por um Gato, a culpa é dos americanos e, nomeadamente, do Nazi-Bush, que controlam o Gato e o seu Petróleo. Se o mundo se livrar dos EUA, o mundo é salvo.
2º - Radicalismo “bélicos” da extrema-direita: os males do mundo nascem da miscigenação. Se um pássaro é comido por um Gato, a culpa é do Gato, que só pode ter resultado da miscigenação do Gato preto com o marmelada e deu um Gato mestiço que comeu o pássaro. Se o mundo se livrar dos Gatos pretos e mestiços, o mundo está salvo.
3º - Radicalismo comuns aos “pacifistas” e aos “belicistas”: Os Judeus. Dominam os EUA e os Gatos pretos/mestiços. Se o mundo se livrar dos Judeus, e, consequentemente, dos EUA e dos Gatos pretos/mestiços, o mundo está salvo.
De tudo o que já li e ouvi de ambas as extremas, com maiores ou menores contornos, com maiores ou menores pormenores, com maiores ou menores radicalismos, a coisa resume-se aos 3 exemplos que acima lhe dei.
O Sr. nunca encontrará um rigor politicamente ético. Teoricamente, sim. É fácil teorizar, é inócuo teorizar. Na prática esse rigor transformar-se-á em repressão, medo, horror, pois se com 4 palavrinhas apenas escreve “Portugal para os Brancos”, só com muito sangue, suor e lágrimas isso será levado à prática. E não será só o sangue, suor e lágrimas dos pretos e mestiços que serão derramados.
Caro Sr. Caturo, defender a identidade a todos os níveis, da forma como os nacionalistas o fazem, é extremismo em qualquer época que seja. Por exemplo, qual foi o resultado da defesa acérrima que a Igreja Católica fez para defender a identidade Cristã a todos os níveis? E não foi isso, também, projecto de uma certa elite? O Nacionalismo que apregoa e as suas variantes, não são também fruto de uma certa elite, que quer levar a água ao seu moinho? Ou pretenderá convencer-me que isto é tudo teorização do povo para o povo? O Sr., como outros, são unicamente o veículo e o “exército” da elite que quer levar a água ao seu moinho.
Sempre que é proposta uma via que, de antemão, já sabemos que irá provocar tumultos gravíssimos, assassínios brutais, atentados, perseguições, etc., estamos sempre a seguir a via do extremismo, seja ele qual for. Logicamente que o que defende já pressupõe a violência. Diga-me com toda a franqueza: acha que aqueles que quer ver fora de portas, vão sair nas calmas, se lhes pedir delicadamente? Acha que o extremo politico oposto e, mesmo os mais moderados, vão deixar-vos, nas calmas, pôr em prática as vossas políticas? Aquilo que pretende promover obrigará sempre à construção de um estado militarizado e controlado até ao mais ínfimo pormenor.

É todo o nacionalismo, como é apregoado, que está fossilizado. E mesmo o Sr.Caturo comprova isso ao debitar excerto atrás de excerto de uma obra datada de 1932, completamente desajustada dos avanços da ciência e da própria mentalidade social. Tal como, noutros sites e blogs, estarem hoje publicados excertos de obras alemãs, do período Nazi, com descrições físicas e psicológicas do “Judeu”, que são de bradar aos céus e arrepiar. Por mais que os nacionalistas digam que a ciência hoje “serve” o poder instituído, o certo é que a ciência avança diariamente a derrubar “poderes instituídos”. Foi sempre a ciência que derrubou os dogmas da Igreja Católica (que como sabemos foi dos maiores poderes políticos e sociais instituídos). Foi a ciência que mudou hábitos e crenças instituídas. Foi a ciência que provocou as maiores mudanças de mentalidade e as maiores discussões sobre o que está instituído. Portanto, se ela se limitasse a servir o poder instituído, hoje ainda estaríamos na Idade Média. Pelo menos, procure na ciência actual ou em autores actuais, bases de apoio à sua ideologia.

Pois, logo à partida fazemos diferentes usos da história. Para si ela serve para saber o que se deve defender em concreto. E, nesse sentido, anda numa busca incessante das origens que considera mais interessantes defender do ponto de vista político. Aquelas que o afastem o mais possível dos que considera indesejáveis, que lhe sirvam de argumento para a supremacia branca em Portugal e, em última instância, que justifiquem o ataque aos indesejáveis. Para mim, serve-me para saber o que se passou, para entender o hoje e, se possível, prever o amanhã. Talvez seja por eu usar a história como a uso que consigo ter estes diálogos consigo e, principalmente, ler muitos textos duramente racistas sem me tornar uma fundamentalista bombista : ).

Se um Chinês tiver em Portugal tantos deveres como o Sr. e eu, ele deverá beneficiar dos mesmos os direitos que o Sr. e eu beneficiamos. Se ele cumprir todos esses deveres, também deve beneficiar de todos esses direitos. Quanto a mim, acho que deveres e direitos devem ser proporcionais e para todos de igual modo. E o seu cumprimento deve a todos ser exigido de igual modo. Àqueles que não os cumpram, sejam Chineses ou Portugueses, devem ser-lhes retirados, proporcionalmente à falta, os direitos. A supremacia e as posições de poder sobre outros, não se esgotam em invasões territoriais. Vão ao ponto de se ameaçar e espancar gente que cumpre, que não provoca, que se limita a querer viver pacificamente, só porque são estrangeiros. E, neste campo, nem a história dos ancestrais lhe dá argumentos, porque ainda ontem vieram relatos de Portugueses brancos dos costados todos, terem sido fortemente ameaçados ao ponto de terem sido obrigados a mudar de bairros, porque uns senhores nacionalistas Irlandeses se consideram superiores a eles, porque a Irlanda é só dos Irlandeses. Devem, também, ter encontrado qualquer diferença nos narizes e na cor dos pigmentos, ou já ultrapassaram a necessidade de ter de arranjar argumentos. Quando ouvi os relatos, lembrei-me logo de si e das suas orgulhosas discussões sobre os Celtas, os Saxões, e etc.

”Talvez os Judeus já tivessem encetado campanhas bem sucedidas de conquista da economia e da política, e da cultura. Leia-se, a esse respeito, o que disse Eça de Queiroz sobre os judeus na Alemanha.” – E porque deveria Eça de Queiroz ter a suprema sapiência sobre os Judeus? Sr. Caturo, usemos a história e sejamos honestos no seu uso. Porque é que os Judeus foram bem sucedidos na conquista da economia e política e cultura? O Sr. sabe que durante séculos os Judeus estiveram proibidos de exercer uma série de profissões e que estavam proibidos inclusive de possuírem terras. Só podiam exercer profissões consideradas indignas como a medicina, a banca, o comércio, a advocacia, entre outras. Eles não tiveram culpa de que os Católicos Arianos fossem curtos de vista e que na sua ânsia de manter a linhagem perfeita ancestral, os relegassem para as profissões que mais tarde seriam motoras de economias e que se tivessem especializado nelas. A perseguição a que foram sujeitos beneficiou-os temporalmente. Tal como não tiveram responsabilidades no facto de os Cristãos Arianos durante séculos terem preferido manter-se iletrados e incultos, mantendo as tradições ancestrais. Enquanto que as crianças judias aprendiam a ler e a escrever (incluindo raparigas) e a exercer uma profissão nas áreas possíveis, os Cristãos Arianos mantinham-se, na sua maioria, na ignorância completa, sendo que a maioria que aprendia a rabiscar qualquer coisa eram os homens da Igreja (outra forma da Igreja exercer o poder). E onde está a sua responsabilidade na questão da cultura? Eles são um povo que sempre ensinou e praticou as artes: pintura, escultura, música, etc. Teremos nós coragem para os acusar de “controlarem” a cultura apenas porque se dedicaram a estudar a trabalhar e a produzir, durante séculos? Alguma vez os Judeus fizeram alguma lei a proibir os Cristãos Arianos de produzirem arte? Já se ouviu algum relato dos judeus terem feito fogueiras a queimar obras de arte da literatura, da pintura, da música, etc?

Pelo menos, na actualidade e à luz do que sabemos ter acontecido, que tenhamos a decência e a coragem de assumir que o factor principal que os levou a suplantar-nos em muitas áreas foi a visão curta, a incapacidade e a tal elite, em muitos aspectos medíocre, que nos governou durante séculos e séculos. Atribuímos-lhes culpas que são unicamente nossas. Culpamo-los da sua competência, culpamo-los da sua tenacidade, para esconder as nossas incapacidades, as nossas falhas. Os bodes expiatórios dão sempre jeito, não é? E, então, no mundo em que vivemos, em que tudo se julga pela aparência e nada pelo substrato, nada mais fácil para certa gente do que os usar como tal.

“Já agora, como se justifica então a eliminação, bíblica, do povo de Amalec?...” – Diga-me o Sr. como justifica a eliminação, histórica, do povo de Amalec. Sr. Caturo, simplesmente não uso as estórias do Antigo/Novo Testamentos, Evangelhos, Alcorão, etc., como argumento. Tenham elas sido escritas por Judeus, Cristãos ou Muçulmanos, nenhum valor histórico lhes atribuo. Não cumpro aqui uma ode aos Judeus ou aos Cristãos, ou a quem quer que seja. Se um Judeu usar para comigo argumentos bíblicos, leva exactamente a mesma resposta. Alegorias, mistificações, milagres, não são argumentos históricos. São estórias que têm o seu valor histórico enquanto afirmação de fé de vários povos, são documentos históricos se o original das obras tiver 2000 anos, são matéria de estudo quando analisadas à luz da investigação cientifica, mas nunca por si só valem como verdades históricas.

”E a mentalidade. A mentalidade que levou à eliminação desses dois grupos, caracteriza-se por um fanatismo doutrinário judaico-cristão. Conveniências económicas, há em toda a parte, mas não encontra massacres desses na História da Europa antes do Cristianismo se impor no velho continente.” – Não? Não. Claro que não poderei nomear massacres perpetrados em nome do Deus que Jesus Cristo apregoou, antes de ele o ter apregoado. Poderei nomear muito outros anteriores cuja desculpa para o massacre eram outros Deuses e até sonhos, mas a prioridade era a ambição. Não foi a mentalidade Judaico-Cristã que levou à eliminação destes dois grupos. Foi a mesma ambição dos massacres anteriores à existência de J.C.. O que o Sr. Caturo pode dizer é que Deus foi a desculpa, ou seja, Jesus Cristo serviu com mais argumentos a usar nos massacres. Em vez do massacre ser feito em nome de Odin, por exemplo, foi feito em nome do Deus Cristão. Ene massacres fizeram parte das estórias dos Deuses antigos, ene massacres fazem parte das estórias do actual Deus dos Cristãos, Judeus e Muçulmanos. E ene massacres fazem parte da história da humanidade ainda hoje.

“Cara senhora, nem eu nem a maioria dos NS defende a pureza racial, que sabemos ser inexistente... se fizessem isso a si, teriam de o fazer a milhares senão milhões de europeus... e, em continuando o processo, acabavam por fazê-lo a si próprios e a Europa ficaria despovoada...” – As reticencias são curtas, assim como o passo entre cada etapa que refere. Não chegaria a ficar despovoada, porque há sempre quem corra no lado oposto. Mas então porque é que cada vez mais há ataques a brancos arianos em países de brancos arianos? Vai-me dizer que são os maus nacionalistas ou aqueles que estão a apreender erradamente a mensagem?

”E, já agora, não é melhor ainda que, além de ser da sua espécie, seja também da sua raça, a comunidade que a rodeia?” – Raça? Eu não tenho raça. Para mim só é válido o uso de raça para designar animais aos quais o homem (portanto, artificialmente) introduziu aperfeiçoamentos com objectivos específicos. Por exemplo os cães: uns são exímios na caça, outros na luta, outros a guardar, outros a fazer companhia, etc. Sr. Caturo é lógico que lhe tenho estado sempre a dar as minhas opiniões pessoais, e tenho de concordar que o conceito de raça que o Sr. defende é muito mais mundialmente defendido e usado para separatismos, guerras, ódios, etc., quer pela sua afirmação ou negação (no aspecto que refere quando a guerra é motivada pelo desrespeito de outras “raças”). A realidade dos factos está “consigo”, não “comigo”. Mas eu não aceito o termo raças, nem a distinção que ele obriga, porque é usado pejorativamente. O Sr. sabe muito bem, e tem de concordar comigo, que o conceito é essencialmente aproveitado, por TODOS, sejam brancos, pretos, amarelos, etc. para denegrir, para criar níveis de superioridade e inferioridade. Por isso originou o termo racismo, muito mais usado que qualquer outra variante. O Sr. pessoalmente, pelo que já afirmou, não o faz. Mas sabe bem melhor do que eu como os seus colegas mais fundamentalistas/radicais/extremistas o fazem. Aliás, todos os excertos que colocou no seu blog da obra do Sr.J.Andrade são exemplo disso.

”Há limites.” – E esses limites quem os impõe? Quem os decide? Sobre que bases, aspectos? O Sr. fala-me dos limites decididos pela Alemanha NS. Pergunto novamente: Mas então porque é que cada vez mais há ataques a brancos arianos em países de brancos arianos?

“Dirija-se a Deus” – Não sei se posso. Ainda não decidi se ele existe ou não. A existir, não lhe pedirei nada. Limitar-me-ei a ler-lhe a minha lista de criticas à sua criação.

”É como quem usa um lápis azul para tirar do texto as partes «feias».” – Como já por várias vezes lhe referi, distingo a realidade dos factos, das minhas opiniões pessoais. E convivo bem com ambas. Uma coisa é como vejo o mundo no seu todo, outra é a forma como tento viver a minha vida pessoal. No mundo há raças. Na minha vida do dia-a-dia não as há.

“As pessoas preferem naturalmente o seu semelhante.” – As pessoas preferem naturalmente aqueles com quem aprenderam a conviver e se sentiram bem, sejam eles quem forem, de que cor forem. E isto não é fabricado. Fabricado é dizer que há raças inferiores e superiores, fabricado é fazer generalizações com base em actos isolados e/ou pontuais, é escrever um livro inteirinho a apontar diferenças “raciais” com fins políticos.

“Mas o que é que as estirpes têm de mal, cara senhora? Porque é que há-de ser errado preservar o rosto de um povo ao longo de gerações? Que pecado diabólico há nisso?” – Quanto a ser pecado, tenho primeiro que fazer a minha meditação. E porque não há-de ser errado? Tudo depende do prisma, das bases em que assente, da forma como é usado e dos objectivos a alcançar.

Caro Sr. Caturo eu não vejo ninguém, nenhum povo, nem animal unicamente como bons ou maus. Quer ciganos, quer brancos, quer pretos, quer etc., são responsáveis por actos excepcionais e por actos execráveis. Santos? Também ando a meditar se tal existe. É claro que todos têm responsabilidades naquilo que o “destino” lhes traça como caminho. Vade retro Satanás: vista esquerdista. Hiiiiiiii (chiliques)! Nas questões sobre o destino dos povos não há vitimas totalmente inocentes. Pois se eu me farto de lhe dizer que acho que o mundo rola ao sabor do poder. E quando tal lhe digo meto lá todas as cores. Olhe que detestei ouvir o Papa a pedir desculpa aos Judeus, e só me faltava ver qualquer PR Português a pedir desculpa pelos séculos de escravatura. Lá teríamos de ressuscitar o Marquês de Pombal para vir pedir desculpa aos descendentes dos Távora. Tal não seria! Passaríamos os próximos 10.000 anos em pedidos de desculpa. A história deve ser vista à luz da mentalidade e da situação das épocas a que se referem os acontecimentos. Detesto os “coitadinhos”. Mas também não nos pode custar assumir as consequências desses actos passados, dos actuais e dos futuros. Houve e há perseguição aos Judeus, assumamos isso. Houve e há perseguição aos Ciganos, assumamos isso. Tal como se assuma que há Judeus bons e maus e Ciganos bons e maus e Brancos bons e maus. Não devemos cair no erro de generalizar negativamente ou positivamente e de ambos perpetuar. Tal como assumamos que estamos perante o perigo iminente de sermos engolidos pelo Islão. Sem dramas ou traumas, porque eles também não demonstram ficar com traumas cada vez que gritam morte aos cristãos e aos judeus.

“É assim que, para a Esquerda, os Europeus foram sempre os maus da fita, poderosos, e o «outro» - árabe, islâmico, cigano, negro, judeu - foi sempre a vítima inocente.” – Retire daí os Judeus, s.f.f.. Neste ponto esquerda/direita estão de acordo. Quanto ao resto, isso é no discurso para as massas. A esquerda usa-os para atingir os seus fins.

“Duvido. Eles, como povo tradicional, consideram-se superiores aos outros povos todos. Mesmo vivendo em sociedades pacíficas, aliás, sobretudo vivendo em sociedades pacíficas, são tão orgulhosos - e, não raras vezes, arrogantes - quanto podem. Quando em desvantagem, são humildes e fazem-se pequenos; quando em vantagem, exibem a sua agressividade de modo impune.” – Essa é a sua opinião. Eu não considero tal, de forma alguma.

”Judeus sempre odiaram os cristãos” – Bem se uns fulanos escrevessem um livrinho onde reinventam a história e culpabilizam todo o povo Português, por um acto cometido por meia dúzia de Portugueses e esse livrinho se tornasse lei e vigorasse por 2000 anos, votando por milénios o povo Português ao desterro, perseguições e ódio geral, talvez o Sr. não lhes chamasse tricas, mas enfim. Pimenta no piiiii do outro, é refresco. Já dizem os outros. E não me levará a mal se lhe disser que acho que o Sr. segue a visão esquerdista/direitista sobre os Judeus: O mal original está neles. Olhe que os Espanhóis nos fizeram bem menos do que isso, e ainda hoje dizemos: de Espanha nem bom vento, nem bom casamento.

Endóvélico – Há uns tempos vi um programa muito interessante sobre o culto e os vestígios do seu culto em Portugal. Quando resolver a minha questão existencial com Deus, debruçar-me-ei sobre esta nossa essência ancestral.

Alentejo – Sim, sim e sim. Nem sabe o que gosto daquelas paisagens com sabor a Mourama. E então os pitéus mouriscos que por lá ficaram, são de chorar por mais.

Mouros – Bem felizmente conseguimos ficar com a picota e com o AL, senão teríamos de passar pelo Entejo para chegar ao Garve.

Mulher – S.f.f. esqueça por uns tempos os malvados dos Mouros antigos, e veja lá se se prepara com unhas e dentes para lutar contra a avalanche de fundamentalistas que pretende vir cá enfiar-me a burka.
:)
Cumprimentos e um bom fim-de-semana.

3 de setembro de 2004 às 18:40:00 WEST  
Blogger vs said...

Não deixa de ser curioso o facto de o Caturo, até agora, não ter respondido a este ESPLÊNDIDO comentário.

Nelson Buiça

5 de setembro de 2004 às 14:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Senhora,

Lamento só agora poder responder-lhe. Mas, já se sabe - se o prometido é devido, o devido é ainda mais devido:).

Comecemos então.

«Olhe que já li em sites portugueses, apelos à morte nua e crua de Judeus e Pretos.»

Efectivamente, há radicalismos em toda a parte. Quanto a mim, só me responsabilizo pelo que escrevo, não pelo que outros dizem.


«Quer, então, dizer que o PNR, que já concorreu a algumas eleições, não é Nacional-Socialista? Eu já li o seu programa (está no site do PNR) e, quer a nível de políticas, sociais, como económicas, pareceu-me francamente sê-lo. Engano meu?»

Pode dizer-me a que parte do programa se refere?


«Obrigado por me considerar um “bom diálogo”. Sempre que puder, aqui virei dar mais um dedo de conversa.»

Assim o espero. E, quando eu me atrasar na resposta, faça o favor de ser persistente e retornar sempre::).


«Sabe porque o considero um extremista, que dificilmente mudará de opinião? Exactamente porque procura com urgência (no sentido de obrigação) uma afirmação nacional num formato radical e intransigente»

Sim, isso é verdade.


«E nessa sua urgência de encontrar uma solução para os problemas que assolam o país, a Europa e o mundo, busca a fonte da “culpa” no aspecto mais imediato, mais visível; o “rosto”»

De modo algum, cara senhora. Alguma vez me viu a atribuir todos os problemas da Europa ao problema da identidade?
Cara senhora, eu nunca tive a veleidade de apresentar soluções definitivas para todos os problemas do mundo. O que acontece e a senhora, e outros, ainda não perceberam, é que a eventual perda da identidade é um problema em si. A identidade não é uma coisa que «sirva» para alguma coisa em especial. A identidade é um valor em si. O maior de todos.


«O que é sintomático do mundo actual é este tipo de radicalismo político, baseado em aspectos de uma ligeireza atroz.»

Não se trata de ligeireza, cara senhora. O aspecto exterior não é forçosamente algo de «ligeiro». O que acontece é que o ser humano teme, como um dos principais temores, a perda da forma. Não há humanos sem forma e é pela forma que qualquer criança ou adulto reconhece de imediato quem é dos seus e quem não é. Trata-se de um dos elementos cruciais da defesa de qualquer grupo. Querer acabar com essa capacidade, como alguns querem, é atentar contra a sobrevivência do grupo.


«2º - Radicalismo “bélicos” da extrema-direita: os males do mundo nascem da miscigenação. Se um pássaro é comido por um Gato, a culpa é do Gato, que só pode ter resultado da miscigenação do Gato preto com o marmelada e deu um Gato mestiço que comeu o pássaro. Se o mundo se livrar dos Gatos pretos e mestiços, o mundo está salvo.
3º - Radicalismo comuns aos “pacifistas” e aos “belicistas”: Os Judeus. Dominam os EUA e os Gatos pretos/mestiços. Se o mundo se livrar dos Judeus, e, consequentemente, dos EUA e dos Gatos pretos/mestiços, o mundo está salvo.»

Eu di-lo-ia de modo diferente... o que se passou foi que o gato comeu o pássaro porque tal atitude está na sua natureza. Por isso, o melhor é afastar o gato do pássaro. E não vale a pena querer miscigenar o pássaro com o gato, porque isso não resolverá nada: no futuro, esses pássaros-gatos comer-se-iam uns aos outros.
Assim, com a separação entre gato e pássaro, o mundo não é salvo, mas o pássaro sim, pelo menos durante um bocado.


«Na prática esse rigor transformar-se-á em repressão, medo, horror, pois se com 4 palavrinhas apenas escreve “Portugal para os Brancos”, só com muito sangue, suor e lágrimas isso será levado à prática.»

Creio que exagera. Penso que há meios mais pacíficos e menos dramáticos de garantir a justiça. Uma coisa, é certa: a justiça é suprema, dê-se o seu a seu dono. Se houver muito sangue, suor e lágrimas para que Portugal seja branco, então a culpa de tudo isso recairá inteiramente sobre as cabeças daqueles que quiseram contrariar a brancura de Portugal, dado que são eles quem pretende infringir a mais autêntica legitimidade. Se morrem inocentes num tiroteio entre a polícia e criminosos, a culpa é toda dos criminosos, não da polícia.


«E não será só o sangue, suor e lágrimas dos pretos e mestiços que serão derramados.»

Pois se assim tiver de ser, assim o será. Espero estar ao nível de tal situação, se for necessário enfrentá-la.
E depois, quem sabe, talvez haja uma espécie de Valhalla para os caídos em combate...


«defender a identidade a todos os níveis, da forma como os nacionalistas o fazem, é extremismo em qualquer época que seja»

É tão somente naturalidade. Se roubam a carteira a um indivíduo, é natural que este recorra ao extremo de dar parte à polícia. Mas trata-se de um direito natural, aquele que liga a carteira ao seu legítimo proprietário. Não me diga que é extremismo reivindicá-lo...


«Por exemplo, qual foi o resultado da defesa acérrima que a Igreja Católica fez para defender a identidade Cristã a todos os níveis?»

Não compare uma coisa com outra. A Igreja Católica defendia uma doutrina, não defendia uma identidade étnica, património do povo.


«O Nacionalismo que apregoa e as suas variantes, não são também fruto de uma certa elite, que quer levar a água ao seu moinho? Ou pretenderá convencer-me que isto é tudo teorização do povo para o povo?»

Cara senhora, de facto, assim é. A doutrina nacionalista emana naturalmente do povo. Não é um produto criado exclusivamente pelas elites, como o são os internacionalismos de toda a espécie. O povo, diz outra coisa:
«De sangue misturado e de moço refalsado, livrai-nos Deus». Está no «Malhadinhas», de Aquilino Ribeiro.

De qualquer modo, que mal há em fazer parte de um grupo ideológico específico? Acaso tal pertença é desclassificatória?


«Diga-me com toda a franqueza: acha que aqueles que quer ver fora de portas, vão sair nas calmas, se lhes pedir delicadamente?»

Pode acontecer que o façam. Se forem criadas condições, em África, para que eles voltem por si próprios - e, de preferência, para que levem os brancos pró-africanos com eles.
Se não sairem nas calmas, tanto pior.


«Acha que o extremo politico oposto e, mesmo os mais moderados, vão deixar-vos, nas calmas, pôr em prática as vossas políticas?»

Talvez não. E depois? Devemos abster-nos de fazer justiça só porque os injustos podem fazer correr sangue? Não é admissível.


«Aquilo que pretende promover obrigará sempre à construção de um estado militarizado e controlado até ao mais ínfimo pormenor.»

Não necessariamente. A boa educação e as fronteiras devidamente fechadas, e as boas leis, são mais que suficientes para garantir o essencial do tipo de política que preconizo.


«todo o nacionalismo, como é apregoado, que está fossilizado»

Não está em nada fossilizado. Se tal fosse verdade, não avançava pela Europa toda.


«E mesmo o Sr.Caturo comprova isso ao debitar excerto atrás de excerto de uma obra datada de 1932,»

Não confunda fossilização com raizes antigas. A obra de 1932 serve, como eu já expliquei, para demonstrar de há quanto tempo vem o confusionismo anti-racista, a intenção «humanitária» de negar as raças e de acabar com as diferenças. Serve, por exemplo, para demonstrar, sem apelo nem agravo, que as «conclusões científicas» derivadas da recente descoberta do genoma... já estavam CONCLUÍDAS há setenta e dois anos... é gira, uma verdade científica recente que já era conhecida há mais de meio século...
A antiquidade da obra também serve para demonstrar que o pensamento racial nacionalista não é tão recente em Portugal como alguns salazarentos, e esquerdistas, querem fazer crer.
A antiguidade da obra serve também para demonstrar o modo como a verdade não mudou, no essencial, desde há setenta e dois anos. É menos uma questão de aprender com o livro do que olhar para o livro e LER LÁ o essencial do que se passa ACTUALMENTE.

Torna-se assombrosa a exactidão do livro.



«completamente desajustada dos avanços da ciência e da própria mentalidade social»

Já é a segunda ou terceira vez que diz isso, cara senhora. E é a terceira vez que lhe peço provas do que afirma. Vamos a ver se é desta que o meu pedido é satisfeito...



«Por mais que os nacionalistas digam que a ciência hoje “serve” o poder instituído, o certo é que a ciência avança diariamente a derrubar “poderes instituídos”»

Não. A ciência tem sido usada pelo poder instituído como forma de derrubar os opositores ao poder. Sempre foi assim, desde que o Cristianismo se impôs, e continua a ser. Os modernos Galileus afirmam que as raças existem, mas ou são censurados e ameaçados ou então, nem sequer são ouvidos.



«Foi sempre a ciência que derrubou os dogmas da Igreja Católica»

Só quando outros poderes puderam surgir para se opôr à Igreja Católica. Não antes.



«Foi a ciência que mudou hábitos e crenças instituídas.»

Porque foi assim manobrada. Sem essa manipulação política, a ciência não mudaria tanto a sociedade como mudou. Os cientistas não são políticos. Não se dedicam a mudar a sociedade. Quem se dedica a mudar a sociedade, não são os cientistas, são os políticos.


«Portanto, se ela se limitasse a servir o poder instituído, hoje ainda estaríamos na Idade Média»

Não creio. Primeiro, porque o Homem Ocidental, com ciência ou não, não tem feitio para se submeter a autoridades tirânicas, seja em que aspecto for. Depois, porque sempre houve mais de uma força em acção, a Igreja nunca teve o monopólio do poder.


«Para mim, serve-me para saber o que se passou, para entender o hoje e, se possível, prever o amanhã.»

E para afastar toda e qualquer ideologia que fale em «raça» ou que permita ver diferenças inequívocas entre os povos, diferenças que não possam ser contornadas pelo Universalismo.


«Se um Chinês tiver em Portugal tantos deveres como o Sr. e eu, ele deverá beneficiar dos mesmos os direitos que o Sr. e eu beneficiamos.»

Mas ele não deve ter em Portugal nem os mesmos deveres nem os mesmo direitos que eu ou a senhora. O País não é dele. É nosso.


«Quanto a mim, acho que deveres e direitos devem ser proporcionais e para todos de igual modo»

Só podem ser iguais para aqueles que são iguais, na medida em que sejam iguais. Não se pode dar direitos iguais para pessoas diferentes.


«A supremacia e as posições de poder sobre outros, não se esgotam em invasões territoriais»

Pois não. Mas partem daí. Sempre.


«Vão ao ponto de se ameaçar e espancar gente que cumpre, que não provoca, que se limita a querer viver pacificamente,»

Cara senhora, sabe bem que não é isso que discutimos. Falamos de ideias, não do modo como alguns resolvem aplicá-las. Se assim não fosse, também eu falaria do sofrimento que vitima os brancos inocentes que são forçados a viver em zonas cheias de minorias raciais e que, por serem proibidos de se unir (as milícias são contra a lei...), têm de suportar a violência e a arrogância perpetradas pelas ditas minorias. É melhor não irmos por aí.


«E, neste campo, nem a história dos ancestrais lhe dá argumentos, porque ainda ontem vieram relatos de Portugueses brancos dos costados todos, terem sido fortemente ameaçados ao ponto de terem sido obrigados a mudar de bairros, porque uns senhores nacionalistas Irlandeses se consideram superiores a eles, porque a Irlanda é só dos Irlandeses»

Não é bem assim. Os «portugueses» atacados na Irlanda eram de origem timorense e de outras minorias não europeias. Mas os média souberam esconder isso, com entrevistas feitas a «portugueses» que, por algum estranho motivo, não queriam mostrar a cara à nação portuguesa... mas de quando em vez, as imagens das mãos dos entrevistados mostravam o que o «anonimato» não deixava ver. E, assim, fica imposta, a todo o país, a «informação» de que os «nórdicos» odeiam os Portugueses, e pronto, depois vem toda a gente atirar isso à cara dos «racistas» portugueses. Porreiro. Isto não há nada como controlar a informação.

Mas enfim. Concedo-lhe um terço da argumentação, não por este caso, mas por outros em que certos nórdicos mal informados ou com uma noção diferente da nossa do que constitui a raça branca, resolvem maltratar portugueses. Ora, a isso, respondo o que já disse antes - repito: se os parentes nórdicos não nos reconhecem como tal, tanto pior para a família árica. Da nossa parte continuaremos a defender-nos, até com mais zelo racial do que antes, pois que, se nas paragens setentrionais nos tratam mal, isso quer dizer apenas uma coisa, a saber, que os portugueses (que são brancos) precisam de ter um país só seu para viver, ou seja, Portugal, precisamente porque não têm para onde ir, dado que noutros lados correm o risco de não serem considerados brancos.
Uma coisa é certa: não são estrangeiros quem nos vai dizer, a nós, Portugueses, o que somos ou deixamos de ser. Sendo assim, não é, como diz, uma questão de a história dos ancestrais nos dar razão, mas sim do conhecimento que se tem da história dos ancestrais.


"Talvez os Judeus já tivessem encetado campanhas bem sucedidas de conquista da economia e da política, e da cultura. Leia-se, a esse respeito, o que disse Eça de Queiroz sobre os judeus na Alemanha.”

«E porque deveria Eça de Queiroz ter a suprema sapiência sobre os Judeus?»

E porque é que ele não há-de saber alguma coisa sobre o assunto? Viveu nessa época. E, sendo um português, culturalmente respeitado pela «elite» intelectual do Portugal contemporâneo, é uma demonstração de que aquilo que alguns racistas alemães diziam dos Judeus não seria mera invenção anti-sionista.


«Sr. Caturo, usemos a história e sejamos honestos no seu uso. Porque é que os Judeus foram bem sucedidos na conquista da economia e política e cultura?»

Porque foram sempre dotados para o comércio, desde a Antiguidade, tal como os seus parentes Fenícios e Árabes. E porque o seu espírito de grupo e de domínio lhes deu uma força vital imensa.


«Tal como não tiveram responsabilidades no facto de os Cristãos Arianos durante séculos terem preferido manter-se iletrados e incultos, mantendo as tradições ancestrais.»

Essa «tradição» da iliteracia, por acaso, até foi introduzida pelo Cristianismo, religião que nada tem a ver com os Arianos. Os povos arianos, ou indo-europeus, sempre foram amantes do saber, mais do que os Judeus, os quais só começaram a interessar-se pela sabedoria, para além da sua religião, devido ao contacto com os Gregos e com os Romanos. Entretanto, a Cristandade desvalorizou o gosto pelo saber, mas essa tara não afectou os Judeus, que, ao contrário dos cristãos, sabem sempre o que é melhor para a sobrevivência do seu grupo.


«a maioria que aprendia a rabiscar qualquer coisa eram os homens da Igreja (outra forma da Igreja exercer o poder).»

Sem dúvida. A Igreja, tal como os Judeus, também sabe o que é melhor para si própria.


«Teremos nós coragem para os acusar de “controlarem” a cultura apenas porque se dedicaram a estudar a trabalhar e a produzir, durante séculos?»

Naturalmente que sim, a partir do momento em que dão preferência aos seus no que toca a artistas. O que acontece hoje em Hollywood é sintomático. A menos que ache natural que num país de duzentos e setenta e cinco milhões de habitantes, no seio dos quais os Judeus são uma pequeníssima minoria, haja tão poucos americanos brancos de origem europeia a dedicar-se ao cinema e tantos judeus interessados na sétima arte. Charlie Chaplin, por exemplo, confessou a um conhecido que, quando em Holliwood constou que ele era judeu, não se deu ao trabalho de o desmentir, precisamente porque percebeu a vantagem que teria em continuar a ser considerado judeu, num mundo - Hollywood - controlado por judeus...


Alguma vez os Judeus fizeram alguma lei a proibir os Cristãos Arianos de produzirem arte? Já se ouviu algum relato dos judeus terem feito fogueiras a queimar obras de arte da literatura, da pintura, da música,»

Claro que não. Em toda a parte, sempre foram uma minoria. Não poderiam fazer isso - abertamente, pelo menos... - nem que o quisessem.
Mas lá que Wagner esteve proibido de ser tocado em Israel, isso esteve.


“Já agora, como se justifica então a eliminação, bíblica, do povo de Amalec?...”

«Diga-me o Sr. como justifica a eliminação, histórica, do povo de Amalec. Sr. Caturo, simplesmente não uso as estórias do Antigo/Novo Testamentos, Evangelhos, Alcorão, etc., como argumento»

Isso que diz não é um argumento. O que está em causa não é se aconteceu ou não, mas sim o facto de tal acontecimento fazer parte da verdade sagrada da religião judaica. Um judeu acredita nisso, por princípio, porque o Antigo Testamento é, todo ele, considerado como revelação divina pelos Judeus e, sendo assim, não contém falsidade alguma, nem aos olhos dos Judeus nem aos olhos dos cristãos. Nem aos dos muçulmanos.
Portanto, a religião dos Judeus afirma que o seu Jeová deu ordem de genocídio contra todo um povo. E que ficou muito triste quando Salomão evitou matar todos os amalecitas... Samuel fez então melhor do que isso: chamou o rei amalecita, poupado por Salomão, e chacinou-o, ali, a sangue frio, cortando depois o seu corpo aos bocados. Aí sim, Jeová ficou satisfeito. Mas Salomão perdeu o trono por ter desobedecido, isto é, por ter poupado o rei amalecita, depois de ter aniquilado a maioria do povo amalecita (mulheres, crianças e «as de peito», isto é, crianças de peito, recém-nascidos, tudo em Primeiro Livro de Samuel, 15:3, no Antigo Testamento).

Entretanto, tenha em mente que, à medida que os conhecimentos histórico-científicos avançam, as escrituras antigas têm sido confirmadas. Não há pois motivo algum para duvidar da existência real dos referidos massacres.


”E a mentalidade. A mentalidade que levou à eliminação desses dois grupos, caracteriza-se por um fanatismo doutrinário judaico-cristão. Conveniências económicas, há em toda a parte, mas não encontra massacres desses na História da Europa antes do Cristianismo se impor no velho continente.”

«Não. Claro que não poderei nomear massacres perpetrados em nome do Deus que Jesus Cristo apregoou, antes de ele o ter apregoado. Poderei nomear muito outros anteriores cuja desculpa para o massacre eram outros Deuses»

Explique melhor, mais detalhadamente, por favor.


«Não foi a mentalidade Judaico-Cristã que levou à eliminação destes dois grupos. Foi a mesma ambição dos massacres anteriores à existência de J.C.. O que o Sr. Caturo pode dizer é que Deus foi a desculpa, ou seja, Jesus Cristo serviu com mais argumentos a usar nos massacres. Em vez do massacre ser feito em nome de Odin, por exemplo, foi feito em nome do Deus Cristão.»

O que se passa, cara senhora, é que nunca nenhum massacre foi conduzido em nome de Odin, de Zeus, de Jupiter ou de Lug. Tanto quanto se sabe, nunca um ocidental resolveu fazer guerra para impor a outro povo um determinado culto religioso. E, que se saiba, nunca nenhum Deus pagão europeu ordenou o genocídio de todo um povo, com ordem para chacinar crianças e até mesmo animais. Esta parte dos animais pode parecer de importância secundária, mas demonstra bem até que ponto chega o fanatismo semita: o motivo da chacina dos animais da tribo consiste na intenção de «apagar de sob o céu a memória de Amalec»(sic), isto é, a intenção expressa de fazer com que o povo em questão desapareça como se nunca tivesse sequer existido.
Nunca tal ideia atravessou as mentes dos pagãos europeus, tanto quanto é sabido pela literatura que deixaram.


«Mas então porque é que cada vez mais há ataques a brancos arianos em países de brancos arianos?»

Não sei se é cada vez mais. De qualquer modo, já falámos nisso.


«Vai-me dizer que são os maus nacionalistas ou aqueles que estão a apreender erradamente a mensagem?»

Correcto.


"E, já agora, não é melhor ainda que, além de ser da sua espécie, seja também da sua raça, a comunidade que a rodeia?”

«Raça? Eu não tenho raça»

Mas porque não, cara senhora? Qual é o mal de ter raça? Caem-lhe os parentes na lama? Mais depressa lhe caem os parentes na lama por não ter raça, isso lhe garanto: ficam castanhos, tal é o resultado da mistura de quem se mistura por achar que «já não tem raça».


«Para mim só é válido o uso de raça para designar animais aos quais o homem (portanto, artificialmente) introduziu aperfeiçoamentos com objectivos específicos»

Isso é insinuar algo de redondamente falso: que as raças são criadas pelo homem. Ora, as diferenças entre negros, brancos e amarelos não foram criadas por nenhuma ideologia. São muitas e foram todas criadas pela Natureza. Insulte-a, à Natureza, já que não sabe bem se Deus existe ou não.


«Mas eu não aceito o termo raças, nem a distinção que ele obriga, porque é usado pejorativamente»

Cara senhora, tudo pode ser usado pejorativamente. A igualdade também. E de que maneira o tem sido! Milhões de vítimas do comunismo o testemunham, se ouvir o eco dos seus fantasmas. Por conseguinte, não considero o seu argumento como aceitável.


«O Sr. sabe muito bem, e tem de concordar comigo, que o conceito é essencialmente aproveitado, por TODOS, sejam brancos, pretos, amarelos, etc. para denegrir, para criar níveis de superioridade e inferioridade.»

Tal como o nível social, a família, a ideologia, a cultura, a inteligência individual, a força física, enfim, tudo o que diferencia as pessoas umas das outras - tudo o que cria diferenças entre as pessoas, pode servir e tem servido para criar níveis de superioridade e de inferioridade. Tente eliminar tudo isso, e o ser humano criará novos meios de competir. Corte-lhe os braços, ao humano, e ele competirá com o seu irmão para saber quem é cospe mais longe.

Eu, prefiro uma abordagem diferente da sua. Em vez de cortar o que serve para ferir, eu prefiro educar a mão que usa o que serve para ferir. Isto é, orientar os instintos e ensinar o respeito que se deve ter por quem não nos prejudica, mesmo que seja ou pareça mais fraco. Para que todos aceitem naturalmente as suas diferenças.
Portanto, em vez de nos mutilarmos, ou de nos chicotearmos violentamente de cada vez que pecamos em pensamento (pensamentos maus, racistas...), creio que devemos ostentar com honra tudo o que é nosso: espécie, raça, etnia, nação, família, inteligência, força, etc..


”Há limites.”

«E esses limites quem os impõe? Quem os decide? Sobre que bases, aspectos? O Sr. fala-me dos limites decididos pela Alemanha NS. Pergunto novamente: Mas então porque é que cada vez mais há ataques a brancos arianos em países de brancos arianos?»

Porque alguns são mais exigentes do que outros no que respeita à questão racial. Nós, temos os nossos próprios critérios.


”É como quem usa um lápis azul para tirar do texto as partes «feias».”

«Como já por várias vezes lhe referi, distingo a realidade dos factos, das minhas opiniões pessoais. E convivo bem com ambas.»

Menos com a raça.
Como bem disse José Vilhena, «na Idade Média éramos todos católicos. Hoje, somos anti-racistas».


«Uma coisa é como vejo o mundo no seu todo, outra é a forma como tento viver a minha vida pessoal. No mundo há raças. Na minha vida do dia-a-dia não as há.»

Na sua e na de vários outros devotos católicos, ops, perdão, anti-racistas.


“As pessoas preferem naturalmente o seu semelhante.”

«As pessoas preferem naturalmente aqueles com quem aprenderam a conviver e se sentiram bem,»

Antes de conhecerem as pessoas, é preciso escolhê-las, na maior parte dos casos, isto quando a proximidade não está além da escolha, como ocorre com a família. E, na escolha, costuma escolher-se o mais próximo - culturalmente - e racialmente também.


“Mas o que é que as estirpes têm de mal, cara senhora? Porque é que há-de ser errado preservar o rosto de um povo ao longo de gerações? Que pecado diabólico há nisso?”

«E porque não há-de ser errado?»

Enfim, por essa ordem de ideias, tudo se pode defender. Inclusivamente a chacina de toda uma raça, porque não? Tudo depende do prisma, das bases em que assente, da forma como é usado e dos objectivos a alcançar.


«Caro Sr. Caturo eu não vejo ninguém, nenhum povo, nem animal unicamente como bons ou maus»

Minha cara Senhora, isso não está nem nunca esteve em causa. E desde já lhe digo: se tiver de escolher, prefiro salvar a vida de um parente meu que seja porventura imbecil, fraco, cobarde e mal formado, do que a vida de um milhão de estranhos que sejam inteligentes, fortes, corajosos e bem formados. É uma questão de sangue e de dever para com a família.


«A história deve ser vista à luz da mentalidade e da situação das épocas a que se referem os acontecimentos.»

De acordo.


“É assim que, para a Esquerda, os Europeus foram sempre os maus da fita, poderosos, e o «outro» - árabe, islâmico, cigano, negro, judeu - foi sempre a vítima inocente.”

«Retire daí os Judeus, s.f.f.. Neste ponto esquerda/direita estão de acordo.»

Não estão não. A Esquerda liberal ocidental é a maior aliada do poder judaico. Sem ela, os Judeus poderiam até já ter sido consumidos pela ira do fogo árabe, em Israel.


“Duvido. Eles, como povo tradicional, consideram-se superiores aos outros povos todos. Mesmo vivendo em sociedades pacíficas, aliás, sobretudo vivendo em sociedades pacíficas, são tão orgulhosos - e, não raras vezes, arrogantes - quanto podem. Quando em desvantagem, são humildes e fazem-se pequenos; quando em vantagem, exibem a sua agressividade de modo impune.”

«Essa é a sua opinião»

Assente na observação pessoal.


”Judeus sempre odiaram os cristãos”

«Bem se uns fulanos escrevessem um livrinho onde reinventam a história e culpabilizam todo o povo Português, por um acto cometido por meia dúzia de Portugueses»

Não se trata de um acto, mas sim de vários, perpetrados colectivamente por toda a comunidade judaica e registados, na sua motivação, em textos judaicos.


«e esse livrinho se tornasse lei e vigorasse por 2000 anos, votando por milénios o povo Português ao desterro, perseguições e ódio geral,»

Ninguém aqui advoga que se persiga os Judeus. É só preciso que se saiba quem é quem.


«E não me levará a mal se lhe disser que acho que o Sr. segue a visão esquerdista/direitista sobre os Judeus: O mal original está neles»

Eu não disse isso, nem o insinuei. Como lhe disse, a questão judaica é para mim secundária. Eles não são nem o povo eleito nem o pior mal do mundo - não, não aceito considerá-los no centro da História e da existência. No centro da nossa História e da nossa existência, estamos nós.

São só um povo como outro qualquer, embora mais arrogante e opressor do que a maioria, mas também mais íntegro na sua lealdade de estirpe do que a maioria, servindo, neste segundo aspecto, de bom exemplo para todos os outros povos do mundo. De resto, prefiro Judeus do que Chineses ou Japoneses, dado que os Judeus, ao contrário destes últimos, são de raça branca.


«Endóvélico – Há uns tempos vi um programa muito interessante sobre o culto e os vestígios do seu culto em Portugal. Quando resolver a minha questão existencial com Deus, debruçar-me-ei sobre esta nossa essência ancestral.»

As minhas saudações. O bom filho a casa retorna.


«Mouros – Bem felizmente conseguimos ficar com a picota e com o AL, senão teríamos de passar pelo Entejo para chegar ao Garve.»

Ehehehe, como sabe, nem todo o AL é árabe... o Al de Alentejo, por exemplo, vem de «Além»: o termo «Alentejo» foi portanto criado por alguém que viu essa terra a partir do outro lado do Tejo, a saber, a partir do norte. E quem viu o Alentejo a partir do norte e assim o baptizou foi quem do norte veio e o conquistou (rimou). Ou seja, o topónimo «Alentejo» é um testemunho de que Portugal foi feito de norte para sul, contra a Moirama. Viva, portanto, o Alentejo, que até pelo nome nos lembra a nossa vitória sobre o arqui-inimigo da nossa Grei.
Quando a «Garve», que vem do Árabe «Garbh», «Ocidente», não fazia mal que se chamasse «Cyneticum», como se chamou na Antiguidade romana...


Mulher – S.f.f. esqueça por uns tempos os malvados dos Mouros antigos, e veja lá se se prepara com unhas e dentes para lutar contra a avalanche de fundamentalistas que pretende vir cá enfiar-me a burka.»

Assim o farei. Agora, é preciso que, enquanto eu e outros tentamos travar a avalanche, não haja ninguém a esfaquiar-nos as costas...::)) Ou a mudar de opinião de repente, por achar que a Moirama, no fundo, até é nossa irmã.::)))

Cumprimentos

6 de setembro de 2004 às 19:23:00 WEST  

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