quinta-feira, setembro 02, 2004

DESFAZENDO UM MAL-ENTENDIDO RACIAL...

Não é Portugal que está europeisando e aportuguesando as suas colónias, mas estas que estão africanizando Portugal; e para cúmulo da infelicidade, não é Portugal que aufere receitas das suas colónias, mas é ele que as financia, ou antes, aos sindicatos de negócios e oligarquias financeiras que as exploram.

Embora a raça branca se encontre em muito maior pureza nos países do noroeste europeu, seria um erro supor que a população da Europa meridional é negróide ou que a da Europa oriental é mongólica. Estas populações pertencem ainda fundamentalmente, no geral, à raça branca, embora tenham sofrido infiltrações de elementos mestiçados com negros e amarelos.
Alguns etnógrafos parciais chegam a apresentar como negróides as populações que habitam certas regiões da Europa meridional, isto é, com predomínio de sangue da raça negra. Isto é falso.
Os povos do sul da Europa meridional, com maior mescla de elementos negros, não devem ter no conjunto mais de 5% de sangue negróide.

Basta notar que o filho de um branco e de um mulato, que tem nas suas veias 25% de sangue negróide tem ainda o cabelo encarapinhado e quase todos os caracteres da raça negra. Um indivíduo com 12,5% de sangue negróide, ou seja, um oitavo de negro, apresenta ainda os cabelos encrespados e sinais bem manifestos de parentesco com a raça negra. Ora os indivíduos deste tipo, são relativamente raros entre a população da Europa meridional, cuja grande maioria não apresenta manifestações negróides. Por isso, julgamos não ser exagerado afirmar que a percentagem média de sangue negróide entre as populações da Europa meridional, não deve ultrapassar os 5% no seu conjunto. Pouco mais ou menos o mesmo podemos dizer das populações da Europa oriental quanto às infiltrações de sangue mongólico.


In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e Eliminação da Raça Branca, de J. Andrade Saraiva, Lisboa, 1932.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Exmo. Senhor Caturo

Os textos bafientos e roídos pelas traças, são isso mesmo, desactualizados à luz do conhecimento actual. Por muito que nos doía é impossível parar o tempo, os avanços científicos e a mudança de paradigma obrigam-nos a avançar. Ficar a preso a teorias que já não explicam nada, quer talvez dizer que, contrariamente à máxima aplicada, de que a verdade vem sempre ao de cima, a único caminho que resta é simplesmente ignorar 72 anos de história e de descobertas científicas e perdermo-nos em discussões que não aquecem nem arrefecem, em vez de esgrimirmos os nossos conceitos e ideais com base naquilo que conhecemos hoje. E digo, conhecemos hoje, porque certamente amanhã conheceremos outras coisas, e aquelas que discutimos no dia 2 de Setembro de 2004, estarão completamente ultrapassadas.
Quais foram as bases cientificas em que se baseou o Sr. J. Andrade Saraiva para dissertar sobre 5%, 12,5% ou 25% de sangue negróide? De que valeram então 72 anos? Todos os avanços científicos são um tremendo embuste? O conhecimento que detemos hoje é falso? Todos os cientistas que não corroboram as teses do racismo científico são desonestos? Estão todos ao serviço de conspiradores multiculturais, e acrescento já os Judeus também, para lhe poupar o trabalho?
Para quem trabalhava o Sr. J. Andrade Saraiva? Não estaria ele a soldo de um determinado poder instituído a quem interessava que fossem difundidas e aceites como válidas estas teorias?
Como vê Sr. Caturo as hipóteses são múltiplas. Não existem verdades imortais. Até nós pobres humanos, qualquer dia levamos com um meteorito no alto da pinha e vamos todos pregar para outra freguesia.
Mesmo não aceitando as teorias contemporâneas e as recentes descobertas científicas, era mais interessante ver V. Exa. apresentá-las aqui e depois rebatê-las ponto por ponto.
Relativamente a:
“A respeito das nações que foram feitas contra a Moirama, é precisamente em honra dos meus antepassados que eu digo o que digo. E o relembro, a quem estiver esquecido. Porque, sem memória, a razão está adormecida. E o sono da razão produz monstros...”.

Pois, mas esta nação a que chamamos Portugal não vive nem poderá sobreviver se os nossos brios e orgulho se limitarem à vitória sobre a Moirama. Vencemos uns, fomos vencidos por outros, e honramos os nossos antepassados sabendo seguir em frente, com dignidade, sabendo ser homens e mulheres do nosso tempo, sem complexos de superioridade ou inferioridade, porque esses, meu caro, produzem monstros, e nem é preciso estar a dormir.

Atenciosamente,

2 de setembro de 2004 às 16:32:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Anónimo,

Já é a segunda vez que fala no bafio dos textos e que se esquece, por completo, de dizer em que consiste o tal bafio. Não há da sua parte nem uma só demonstração de que aquilo que eu aqui coloquei, da obra de J. Andrade Saraiva, esteja desactualizado. Nalguns casos, já eu vi que pode estar, mas o caro anónimo é que não explica.

Além do mais, o caro anónimo não percebeu ainda o motivo pelo qual aquilo que eu retiro da obra em questão é importante. É importante, não porque contenha informação actualizada, mas sim porque já há setenta e dois anos se desenhavam os maiores problemas do mundo actual e já nessa altura se esboçava, MESMO sem os supostos avanços da ciência, a atitude dos «cientistas» que queriam por força negar a validade da classificação racial MUITO ANTES das supostas «revelações definitivas que a descoberta do genoma trouxe». Isto é, certas conclusões científicas são já conhecidas... antes de serem descobertas?... Interessante... Isto mostra que os cientistas encontram aquilo que procuram. Já um professor de Arqueologia me tinha dito isso. Portanto, alto lá com as conclusões definitivas sobre a suposta «não existência» de raças.

Como vê, as traças, apesar de trabalharem muito, quiçá em laboratórios, ainda não comeram tudo...

Não obstante, é notória a qualidade da observação de J. Andrade Saraiva. Pesquisas recentes indicam que o sangue negro na população portuguesa indicam, para tal influência, uma percentagem de seis a oito por cento.



«esta nação a que chamamos Portugal não vive nem poderá sobreviver se os nossos brios e orgulho se limitarem à vitória sobre a Moirama.»

Ninguém falou em limitar. Não têm os nossos brios que se limitar a isso. Mas podem nisso basear-se parcialmente.


«fomos vencidos por outros,»

Já agora, vencidos por quem?...


Cumprimentos.

2 de setembro de 2004 às 17:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Exmo. Senhor Caturo,

Como se costuma dizer, não há uma sem duas, nem duas sem três! Os ditos são bafientos, o custo em bolas de naftalina é elevadíssimo, as traças já quase não têm o que comer, e o Sr. qualquer dia ainda leva com um processo em cima, movido pela Protectora dos Animais, por querer matar os bicharocos à fome : ).

Deixando a brincadeira e passando a coisas sérias. Como já sabe, estou em desacordo consigo relativamente a algumas ideias que tem vindo a expor. E, digo algumas porque relativamente a outras até acho que produziu análises coerentes e correctas, por exemplo, no que diz respeito ao terrorismo e à cegueira europeia face às verdadeiras intenções de alguns grupos muçulmanos.

Terei todo o prazer em explicar-lhe detalhadamente por que razão apelido os textos do Sr. J. Andrade Saraiva de bafientos e desactualizados e devolver-lhe o argumento: alto lá com as conclusões definitivas sobre a suposta «existência» de raças. Mas primeiro vou pedir-lhe um grande favor. Certamente por burrice minha, não consegui encontrar qualquer referência ao Sr. J. Andrade Saraiva (e olhe que dispensei um bom tempo em pesquisas), por isso posso-lhe que me elucide quanto a este Sr.. O que pretendo saber é:

1)Quem foi?

2)A sua área de especialização era?

3)Que artigos e livros publicou e que referências bibliográficas utilizou?

4)As suas teses pretendiam contrapor as teses de quem?

5)Que bases cientificas utilizou para produzir as suas teses?

6)A que movimentos, partidos, etc. pertencia?

7)Que reconhecimento recebeu dos seus pares?

8)Desenvolveu os seus estudos sozinho ou trabalhava em conjunto com outros estudiosos?

Quando emito opiniões sobre as teses de alguém, gosto de o fazer baseada num conjunto aceitável de informação, quanto mais não seja para contextualizar as teses do mesmo e não desatar a dizer disparates, por isso fico à espera das suas informações, para podermos voltar a falar deste tema.

Relativamente às pesquisas recentes que indicam que o sangue negro na população portuguesa tem uma percentagem de 6 a 8%, gostaria de saber quem fez estas pesquisas e onde estão publicadas, para que as possa consultar antes de falar sobre elas.

Devemos besear-nos parcialmente na luta contra a Moirama, para fazermos o quê?

E por último Sr. Caturo, devo dizer-lhe que fiquei preocupada com sua pergunta: “Já agora, vencidos por quem?...”, pois parece-me que se calhar está a levar uma vida muito stressante, anda cansado e a sua memória começa a pregar-lhe umas partidazecas. Então, Sr.Caturo, em 900 anos de história nunca levámos umas arrochadas no alto da pinha?

Aqui vão alguns exemplos:

Batalha de Alarcos
Data: 19 de Julho de 1195
Vencedores: Exército de Yacub Almansur.

Batalha de Navas de Tolosa
Data: 16 de Julho de 1212
Vencedores: Exércitos de Afonso VIII

Batalha Naval de São Vicente
Data: 21 de Julho de 1327
Vencedores: Frota Naval Castelhana ao comando do Almirante Tenório

Batalha Naval de Saltes
Data: 17 de Julho de 1381
Vencedores: Frota Castelhana comandada por Sanches de Toar

Batalha de Tânger
Data: de 13 de Setembro a 20 de Outubro de 1437
Vencedores: Defensores Mouros do Norte de África

Batalha de Toro
Data: 20 de Maio de 1476
Vencedores: Exército de D. Fernando de Castela

Batalha de Alcácer Quibir
Data: 4 de Agosto de 1578
Vencedores: Defensores Mouros do Norte de África

E já agora convém não esquecer que Olivença continua na banda de lá ... :)

Atenciosamente,

3 de setembro de 2004 às 17:41:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Senhora,

«Como se costuma dizer, não há uma sem duas, nem duas sem três! Os ditos são bafientos, o custo em bolas de naftalina é elevadíssimo, as traças já quase não têm o que comer,»

Já o disse, cara senhora. Vamos ver se é desta que justifica as suas palavras.

Muito me agrada a sua concordância a respeito do perigo islâmico. É sempre bom encontrar ocidentais que estão despertos a respeito dessa ameaça.


«Terei todo o prazer em explicar-lhe detalhadamente por que razão apelido os textos do Sr. J. Andrade Saraiva de bafientos e desactualizados e devolver-lhe o argumento: alto lá com as conclusões definitivas sobre a suposta «existência» de raças. Mas primeiro vou pedir-lhe um grande favor. Certamente por burrice minha, não consegui encontrar qualquer referência ao Sr. J. Andrade Saraiva (e olhe que dispensei um bom tempo em pesquisas), por isso posso-lhe que me elucide quanto a este Sr.. O que pretendo saber é:

1)Quem foi?»

Minha cara senhora, a senhora afirma por três vezes que os textos da obra em questão estão desactualizados, eu pergunto-lhe, três vezes, o que viu de desactualizado nos trechos que apresentei, e a senhora, para além de não responder, ainda tenta uma fuga para a frente com perguntas?
Cara senhora, precisa de saber quem foi o autor, a fama do autor, as suas intenções, etc., para ser capaz de julgar aquilo que lê? Presumo que se abstenha então de ter sequer opinião a respeito da maior parte das coisas que lê, pois que raramente se pode satisfazer a curiosidade relativamente a todas as perguntas que aqui colocou.
E depois, ainda diz a minha cara senhora:

«Quando emito opiniões sobre as teses de alguém, gosto de o fazer baseada num conjunto aceitável de informação, quanto mais não seja para contextualizar as teses do mesmo e não desatar a dizer disparates,»

Pois sim, minha cara senhora. Mas, mesmo não estando informada a respeito do autor - motivo pelo qual me apresentou um extenso e rigoroso questionário a respeito do mesmo - a senhora não se coibiu de dizer, por três vezes, que o texto estava desactualizado.
Dá então o dito pelo não dito?


«Relativamente às pesquisas recentes que indicam que o sangue negro na população portuguesa tem uma percentagem de 6 a 8%, gostaria de saber quem fez estas pesquisas»

Penso que foi um instituto do Porto, mas não tenho certeza.


«Devemos besear-nos parcialmente na luta contra a Moirama, para fazermos o quê?»

Para já, para sabermos o que somos. E para termos em mente o modo como o País foi feito: resistência contra o invasor não europeu.


«E por último Sr. Caturo, devo dizer-lhe que fiquei preocupada com sua pergunta: “Já agora, vencidos por quem?...”, pois parece-me que se calhar está a levar uma vida muito stressante, anda cansado e a sua memória começa a pregar-lhe umas partidazecas. Então, Sr.Caturo, em 900 anos de história nunca levámos umas arrochadas no alto da pinha?»

Eu disse porventura que nós nunca tínhamos sido vencidos? Não o afirmei. A pergunta que fiz refere-se às derrotas definitivas de Portugal perante outros povos.

Tendo isto em mente, vejamos os seus exemplos:

«Batalha de Alarcos
Data: 19 de Julho de 1195
Vencedores: Exército de Yacub Almansur.»

Sim... ficou bem paga com todas as vitórias de Portugal sobre a Moirama, até à expulsão desta última.


«Batalha de Navas de Tolosa
Data: 16 de Julho de 1212
Vencedores: Exércitos de Afonso VIII»

Aqui, creio que há qualquer erro de informação. Esta batalha foi uma vitória para todos os povos ibéricos, incluindo os Portugueses (tropas de D. Afonso II), constituindo-se assim como exemplo de união de povos europeus no combate contra o invasor não europeu. Esta batalha foi das mais importantes da História da Ibéria, pois que marcou o início da queda do poder mouro na Hispânia - a partir deste evento, as forças mafométicas não mais deixaram de recuar.


«Batalha Naval de São Vicente
Data: 21 de Julho de 1327
Vencedores: Frota Naval Castelhana ao comando do Almirante Tenório»

Sim... mas ficou bem paga com as sucessivas vitórias portuguesas que culminaram com a derrota final castelhana em 1385.


«Batalha Naval de Saltes
Data: 17 de Julho de 1381
Vencedores: Frota Castelhana comandada por Sanches de Toar»

Idem.



«Batalha de Tânger
Data: de 13 de Setembro a 20 de Outubro de 1437
Vencedores: Defensores Mouros do Norte de África»

Sim... mas o norte de África acabou por ficar sob domínio português. O sangue nacional pagou o preço e ganhou o prémio.


«Batalha de Toro
Data: 20 de Maio de 1476
Vencedores: Exército de D. Fernando de Castela»

Foi quase um empate... mas sim, D. Afonso V não conseguiu o que queria. Ficámos empatados com Castela: nem eles ficaram connosco, nem nós ficámos com eles.


«Batalha de Alcácer Quibir
Data: 4 de Agosto de 1578
Vencedores: Defensores Mouros do Norte de África»

Sim, mas Portugal não perdeu o norte de África... ainda o recuperou... e depois, entregou-o aos Castelhanos...


«E já agora convém não esquecer que Olivença continua na banda de lá ... :)»

Sim, mas apenas devido ao abuso da parte dos Castelhanos, que, derrotados, assinaram um tratado no qual reconheceram a posse portuguesa da localidade.

Atenciosamente,

7 de setembro de 2004 às 11:11:00 WEST  

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