quinta-feira, agosto 05, 2004

PROGRESSO ISLÂMICO

Mais uma «simpatia» espanhola para com o Islão, depois da derrota eleitoral do PP - desta feita, o governo espanhol iniciou discussões formais sobre uma proposta para estender ao Islão o financiamento de instituições religiosas, com o pretexto de que é preciso fazer com que as mesquitas fiquem menos dependentes do dinheiro de extremistas...

Ou seja, tal é o poder do terrorismo islâmico que já consegue fazer com que o Islão consiga dinheiro oferecido por Estados europeus para fazer mesquitas, isto é, para se expandirem mais e mais em território europeu. O Islão pode agora contar com o apoio económico dos próprios europeus para conquistar a Europa. É por isso muito bom que os Europeus se portem muito bem e mostrem boa vontade em relação aos muçulmanos, ou então...

Há quem chame a isto de cobardia pura.

Mas pode ser outra coisa - pode ser o produto da simpatia pelo Islão que tanto peso tem no seio da Esquerda europeia, nomeadamente em Espanha, simpatia essa que é feita, primeiro do sentimento base, que é o gosto esquerdista por tudo o que é contrário à nação/etnia/raça no seio da qual essa esquerda vive (a Esquerda israelita, é contra Israel e pró-palestiniana; a Esquerda indiana, é anti-hindu e pró-islâmica) e, a partir daí, pelos seus frutos.

Um destes frutos, é a nova onda de anti-americanismo e anti-sionismo que varre a Europa de ponta a ponta e que é movida, não pela extrema-direita anti-semita, mas sim pelos mé(r)dia controlados pela Esquerda «anti-bushista». E anti-bushista por uma única razão: porque Bush encarna, do ponto de vista da Esquerda, o Ocidental que não se verga ao estrangeiro e que luta de armas na mão contra os povos «não brancos», o que constitui pecado capital na opinião de qualquer esquerdista, que prefere o modelo do ocidental que dá a outra face, que «assume as culpas pela colonização» e que pede muita desculpa por tudo e mais alguma coisa, isto é, a treta neo-cristã do costume, ou não fosse a Esquerda uma filha bastarda do Cristianismo.

Outro destes frutos, é a apologia que a Esquerda (e não só) faz na Ibéria - em Espanha e em Portugal - do passado mourisco como fundamento da moderna identidade dos países hispânicos, apologia esta que, em muitos casos, afigura-se como resultado de um esforço para fazer com que uma parte da História possa ser usada como instrumento para dividir os ocidentais. Torna-se por isso frequente ouvir-se muito tuguinha e muito espanholeco a dizer «nós somos morenos como os Árabes, por isso qualquer dia vêm aí os Yankes para conquistar isto tudo...».
Vem a ser especialmente curioso, e significativo, o modo como essa mesma gente que usa a cor de pele para voltar os Ocidentais uns contra os outros é a mesma que condena em absoluto qualquer actuação política por questões raciais. Com efeito, a seu ver é escandalosamente racista dizer, por exemplo, que os Portugueses e os Espanhóis devem estar ao lado dos Russos, dos Ingleses ou dos Gregos, ou mesmo dos Americanos, devido à nossa comum identidade racial branca e europeia, mas já é muito «pertinente» afirmar que se calhar devíamos era ter alianças com os Mouros, contra os Americanos, porque, no fundo, somos um bocado mouriscos na cor de pele...


Segue-se o texto da notícia:

MADRID, Aug. 2 - The Spanish government has begun formal discussions on a proposal to expand financing to religious institutions, and security officials say that one intention is to subsidize mosques to make them less dependent on money from militant groups abroad.
The Justice Ministry proposal, which legal scholars say is likely to test the limits of Spain's separation of church and state, reflects a widespread belief among counterterrorism officials here that Spanish mosques are vulnerable to the influences of militant groups because they feel the need to turn to the militants for money....

"It's about keeping them from having to look outside for financing because the state does not, in a way, support their activities," Antonio Camacho, the secretary of state security at the Interior Ministry, said in an interview.

Spanish investigators said the terrorists who blew up four trains in Madrid on March 11, killing 191 people, attended mosques here that had ties to Wahhabism, a militant form of Islam that is the predominant doctrine in Saudi Arabia.

Spain has six formally established mosques and 220 to 230 small, informal ones, according to the Islamic Commission of Spain, which is recognized by the government as the official voice of Spain's Muslims.

The proposal to finance mosques has stoked opposition from conservatives. An editorial in the center-right newspaper El Mundo said it was a mistake because Islam "does not defend tolerance."

Counterterrorism specialists, however, have backed the idea. Jesús Núñez Villaverde, director of the Institute for the Study of Conflicts and Humanitarian Action, a research organization, told Parliament recently that Spain must find a way to dilute the presence of "fundamentalist religious expression that is financed through its own channels, and for which we have not one single instrument of influence, contact or association."