ESPÉCIES E RAÇAS
Sobre a dúvida que um leitor colocou a respeito do conceito de espécie, o mesmo autor que elaborou a teoria que apresentei antes, tem a dizer o seguinte:
Estas são algumas das espécies humanas, proto-humanas ou hominídicas:
Sahelanthropus tchadensis
Orrorin tugenensis
Ardipithecus ramidus
Australopithecus anamensis
Australopithecus afarensis
Kenyanthropus platyops
Australopithecus africanus
Australopithecus garhi
Australopithecus aethiopicus
Australopithecus robustus
Australopithecus boisei
Homo habilis
Homo georgicus
Homo erectus
Homo ergaster
Homo antecessor
Homo heidelbergensis
Homo sapiens neanderthalensis
Homo sapiens sapiens
Entretanto, um estudo publicado em 2002, e divulgado na revista Nature (por entre outros meios) apresenta provas de teor genético do cruzamento entre os humanos modernos (Homo Sapiens) e os humanos arcaicos (Homo Erectus e Neandertais) que tinham migrado de África.
Trata-se da prova genética do cruzamento de duas espécies diferentes que deram origem às formas mais recentes de humanos.
Crê-se que a migração de proto-humanos com origem na África tenha ocorrido há cerca de 1.700.000 anos (um milhão e setecentos mil anos) e isto apoiado em estudos e investigações diversas baseados em dados recolhidos por arqueólogos.
Remeto-vos novamente para o meu texto onde refiro a dificuldade em se proceder a escavações arqueológicas noutras regiões do planeta, e comparativamente, a facilidade com que se recolhem traços humanos em África. Essencialmente questões de solos e clima.
A não existência de vestígios não significa necessáriamente a não ocorrência dos acontecimentos.
As discussões científicas sobre a evolução dos humanos divergem em vários pontos, essencialmente:
> Os seres humanos apareceram sómente em África e daí se propagaram para diversos pontos do planeta.
> Os seres humanos apareceram em diversos pontos do planeta (e nesse caso seriam necessáriamente várias espécies uma vez que para serem de várias raças e não de várias espécies, teriam necessáriamente de apresentar um tronco comum).
> As formas modernas de humanos substituiram completamente as formas arcaicas ou, por outro lado, deu-se uma assimilação de características devida ao cruzamento entre as espécies?
São conhecidos actualmente 11 diferentes haplotipos que podem indiciar outras tantas espécies humanas.
Estas são algumas das dúvidas em discussão actualmente.
Eu defendo o ponto de vista que resumi no "post" acima.
As duas teorias mais divulgadas (mas não as únicas) defendem ou a multi-regionalidade ou a origem-africana.
O Homo-Sapiens foi encontrado na África e no Médio-Oriente. O Homo-Erectus (Java-Man e Homem-de-Pequim) ocupava o sudeste asiático e a China. Os Neandertais viviam na Europa.
Isto há cerca de 100.000 (cem mil) anos. Há cerca de 25.000 anos, aparentemente só se encontravam na terra os Homo-Sapiens.
Isto é o que se aprende na escola, há anos, e não está necessáriamente correcto. O esqueleto do jovem encontrado em Portugal há poucos anos parece ser de um misto entre Homo-Erectus e Sapiens e será de uma época em que, segundo as teorias prevalecentes até agora, só existiria Homo-Sapiens.
Mais uma vez se levanta a possibilidade de os estudiosos terem sido induzidos em erro pelas diferentes condições de preservação dos vestígios em diferentes climas e terrenos.
Para mais dados sobre este e outros pontos de vista, consultar:
> Rebecca Cann, Geneticista, Universidade do Hawai.
> Alan Templeton, Geneticista, Washington University em St. Louis.
> Alison S. Brooks, Paleoantropólogo, Universidade George Washington.
Os nomes indicados acima não defendem necessáriamente a teoria multiregional mas são investigadores cientes da existência, não só dos referidos 11 haplotipos, mas também das provas arqueológicas da existência de diversas espécies de hominídeos em todo o planeta.
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Ainda sobre a listagem de espécies humanas indicada no texto acima gostaria de chamar a vossa atenção para uma delas:
Homo heidelbergensis
Descoberto em 1907 nas dunas de Mauer, na Alemanha, apresenta-se como um sério ponto de discórdia entre os estudiosos do assunto.
Diria mesmo que os estudiosos que pretendem ser bem vistos aos olhos de judeus e "africanistas" desvalorizam completamente o Homo heidelbergensis por motivos que pretendem ocultar de forma escabrosa.
Descoberto no norte da Europa, apresenta, segundo os testes mais recentes e mais precisos de sempre a profética idade de aproximadamente 500.000 anos o que veio validar a teoria do Paleoantropólogo Otto Schoetensack de que humanos viveriam no período Pleistoceno e que seria possível virmos a descobrir os seus vestígios na Europa, além dos já habituais vestígios de rinocerontes, elefantes, ursos, bisontes, etc.
A característica que mais incomoda os bem-falantes antropólogos que controlam os media científicos é o facto de a caixa craneana do Homo heidelbergensis ter uma capacidade para 1200 centímetros cúbicos de cérebro e não os 900 cc dos seus contemporâneos africanos.
Existem vários espécimes: verificar os vestígios Bodo e Steinheim.
Biblio:
Schoetensack, O. 1908. Der Unterkiefer des Homo heidelbergensis aus den Sanden von Mauer bei Heidelberg. Leipzig: Wilhelm Engelmann.
Adam, K.D. 1985. "The chronological and systematic position of the Steinheim skull." In Ancestors: The Hard Evidence, ed. by E. Delson, pp. 272-276. New York: Alan R. Liss
Estas são algumas das espécies humanas, proto-humanas ou hominídicas:
Sahelanthropus tchadensis
Orrorin tugenensis
Ardipithecus ramidus
Australopithecus anamensis
Australopithecus afarensis
Kenyanthropus platyops
Australopithecus africanus
Australopithecus garhi
Australopithecus aethiopicus
Australopithecus robustus
Australopithecus boisei
Homo habilis
Homo georgicus
Homo erectus
Homo ergaster
Homo antecessor
Homo heidelbergensis
Homo sapiens neanderthalensis
Homo sapiens sapiens
Entretanto, um estudo publicado em 2002, e divulgado na revista Nature (por entre outros meios) apresenta provas de teor genético do cruzamento entre os humanos modernos (Homo Sapiens) e os humanos arcaicos (Homo Erectus e Neandertais) que tinham migrado de África.
Trata-se da prova genética do cruzamento de duas espécies diferentes que deram origem às formas mais recentes de humanos.
Crê-se que a migração de proto-humanos com origem na África tenha ocorrido há cerca de 1.700.000 anos (um milhão e setecentos mil anos) e isto apoiado em estudos e investigações diversas baseados em dados recolhidos por arqueólogos.
Remeto-vos novamente para o meu texto onde refiro a dificuldade em se proceder a escavações arqueológicas noutras regiões do planeta, e comparativamente, a facilidade com que se recolhem traços humanos em África. Essencialmente questões de solos e clima.
A não existência de vestígios não significa necessáriamente a não ocorrência dos acontecimentos.
As discussões científicas sobre a evolução dos humanos divergem em vários pontos, essencialmente:
> Os seres humanos apareceram sómente em África e daí se propagaram para diversos pontos do planeta.
> Os seres humanos apareceram em diversos pontos do planeta (e nesse caso seriam necessáriamente várias espécies uma vez que para serem de várias raças e não de várias espécies, teriam necessáriamente de apresentar um tronco comum).
> As formas modernas de humanos substituiram completamente as formas arcaicas ou, por outro lado, deu-se uma assimilação de características devida ao cruzamento entre as espécies?
São conhecidos actualmente 11 diferentes haplotipos que podem indiciar outras tantas espécies humanas.
Estas são algumas das dúvidas em discussão actualmente.
Eu defendo o ponto de vista que resumi no "post" acima.
As duas teorias mais divulgadas (mas não as únicas) defendem ou a multi-regionalidade ou a origem-africana.
O Homo-Sapiens foi encontrado na África e no Médio-Oriente. O Homo-Erectus (Java-Man e Homem-de-Pequim) ocupava o sudeste asiático e a China. Os Neandertais viviam na Europa.
Isto há cerca de 100.000 (cem mil) anos. Há cerca de 25.000 anos, aparentemente só se encontravam na terra os Homo-Sapiens.
Isto é o que se aprende na escola, há anos, e não está necessáriamente correcto. O esqueleto do jovem encontrado em Portugal há poucos anos parece ser de um misto entre Homo-Erectus e Sapiens e será de uma época em que, segundo as teorias prevalecentes até agora, só existiria Homo-Sapiens.
Mais uma vez se levanta a possibilidade de os estudiosos terem sido induzidos em erro pelas diferentes condições de preservação dos vestígios em diferentes climas e terrenos.
Para mais dados sobre este e outros pontos de vista, consultar:
> Rebecca Cann, Geneticista, Universidade do Hawai.
> Alan Templeton, Geneticista, Washington University em St. Louis.
> Alison S. Brooks, Paleoantropólogo, Universidade George Washington.
Os nomes indicados acima não defendem necessáriamente a teoria multiregional mas são investigadores cientes da existência, não só dos referidos 11 haplotipos, mas também das provas arqueológicas da existência de diversas espécies de hominídeos em todo o planeta.
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Ainda sobre a listagem de espécies humanas indicada no texto acima gostaria de chamar a vossa atenção para uma delas:
Homo heidelbergensis
Descoberto em 1907 nas dunas de Mauer, na Alemanha, apresenta-se como um sério ponto de discórdia entre os estudiosos do assunto.
Diria mesmo que os estudiosos que pretendem ser bem vistos aos olhos de judeus e "africanistas" desvalorizam completamente o Homo heidelbergensis por motivos que pretendem ocultar de forma escabrosa.
Descoberto no norte da Europa, apresenta, segundo os testes mais recentes e mais precisos de sempre a profética idade de aproximadamente 500.000 anos o que veio validar a teoria do Paleoantropólogo Otto Schoetensack de que humanos viveriam no período Pleistoceno e que seria possível virmos a descobrir os seus vestígios na Europa, além dos já habituais vestígios de rinocerontes, elefantes, ursos, bisontes, etc.
A característica que mais incomoda os bem-falantes antropólogos que controlam os media científicos é o facto de a caixa craneana do Homo heidelbergensis ter uma capacidade para 1200 centímetros cúbicos de cérebro e não os 900 cc dos seus contemporâneos africanos.
Existem vários espécimes: verificar os vestígios Bodo e Steinheim.
Biblio:
Schoetensack, O. 1908. Der Unterkiefer des Homo heidelbergensis aus den Sanden von Mauer bei Heidelberg. Leipzig: Wilhelm Engelmann.
Adam, K.D. 1985. "The chronological and systematic position of the Steinheim skull." In Ancestors: The Hard Evidence, ed. by E. Delson, pp. 272-276. New York: Alan R. Liss
1 Comments:
São raças e não espécies.
Espécies diferentes não se reproduzem ou não produzem descendência fértil.
Diferentes raças de uma mesma espécie reproduzem-se e geram descendência fértil.
É isso que se passa com as diferentes raças da espécie humana.
Existe uma origem comum ás diferentes raças. As diferenças entre as raças apareceram depois com as primitivas migrações humanas. Cada raça adaptou-se ao meio em que vivia. Temos que admitir que viver em África é, só por si, uma tremenda desvantagem.
Desta forma, de àfrica ter-se-á passado para a Eurásia depois para as Américas através do estreito de Bérings na última glaciação.
Existem raças diferentes...mas a espécie é a mesma.
Nelson Buiça
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