ELEIÇÕES
Só hoje é que me dispus a escrever aqui sobre as eleições, caros leitores, por motivos que só a mim dizem respeito e que nem eu próprio conheço...
Resumindo, o PNR, única força nacionalista em Portugal, subiu.
Pouco, mas subiu: duplicou os votos.
Nos locais em que os seus militantes trabalharam, tais como Lisboa e Oeiras, os votos foram em maior número do que nas legislativas de 2002.
É verdade que as abstenções beneficiam os partidos pequenos, porque são esses cujos eleitores, em reduzido número, votam sempre por ideal e, por isso, vão sempre deitar o voto na urna, quer faça sol quer chovam borregos, mas isso diz respeito aos partidos que já tiveram tempo de consolidar um núcleo duro de votantes indefectíveis. O PNR, é recente demais para isso, sendo esta a terceira eleição em que participa.
Diz-se por aí que a Esquerda venceu. Erro crasso: o que venceu foi o descontentamento com a actual situação económica. Na Alemanha, por exemplo, onde a Esquerda liberal tem estado no poder (o SPD de Schroeder) averbou uma derrota histórica, em benefício dos democratas cristãos (de «Direita»).
No todo Europeu, o PPE - Partido Popular Europeu, de «Direita» (a «Direita» capitalista e apátrida - ganhou mais deputados.
É curioso e engraçado notar que as pessoas estão em geral descontentes com a situação económica produzida pelo capitalismo selvagem (desemprego, aumento do fosso entre ricos e pobres, perda de direitos laborais). Por isso, votam no maior partido da «oposição», seja ele qual for... ignorando que em todos os países, os dois maiores partidos, os únicos com hipóteses de formar governo, são ambos pró-capitalistas(como nos EUA).
As pessoas não entendem que o princípio do «voto útil» (votar no maior partido «contrário» ao inimigo para o inimigo não ganhar) não é útil senão ao grande capital que, apoiando os dois maiores partidos do poder, está sempre garantido e ganha cada vez mais poder no mundo.
Dizia um militante extremo-direitista, Robert Mathews, que, se o acto de votar pudesse realmente mudar alguma coisa, esse acto de votar seria em breve proibido...
Por cá, disse certo comunista que uma maciça votação em branco, seria boa para «abalar o sistema!».
Deixo o sarcasmo inteligente de um - Robert Mathews - e o rancor de mau desportivismo de outro - José Saramago - e afirmo que cada um deve votar, não no partido que «pode ganhar» - porque, caros leitores, quer ganhe o PSD quer ganhe o PS, só os macacos é que mudam, porque a macacada é a mesma, nos mesmos poleiros - mas no partido em que acredita. Este apelo é lançado aos Nacionalistas Portugueses que querem que os seus descendentes possam ser Portugueses e possam ver um rosto europeu quando se olharem ao espelho.
Resumindo, o PNR, única força nacionalista em Portugal, subiu.
Pouco, mas subiu: duplicou os votos.
Nos locais em que os seus militantes trabalharam, tais como Lisboa e Oeiras, os votos foram em maior número do que nas legislativas de 2002.
É verdade que as abstenções beneficiam os partidos pequenos, porque são esses cujos eleitores, em reduzido número, votam sempre por ideal e, por isso, vão sempre deitar o voto na urna, quer faça sol quer chovam borregos, mas isso diz respeito aos partidos que já tiveram tempo de consolidar um núcleo duro de votantes indefectíveis. O PNR, é recente demais para isso, sendo esta a terceira eleição em que participa.
Diz-se por aí que a Esquerda venceu. Erro crasso: o que venceu foi o descontentamento com a actual situação económica. Na Alemanha, por exemplo, onde a Esquerda liberal tem estado no poder (o SPD de Schroeder) averbou uma derrota histórica, em benefício dos democratas cristãos (de «Direita»).
No todo Europeu, o PPE - Partido Popular Europeu, de «Direita» (a «Direita» capitalista e apátrida - ganhou mais deputados.
É curioso e engraçado notar que as pessoas estão em geral descontentes com a situação económica produzida pelo capitalismo selvagem (desemprego, aumento do fosso entre ricos e pobres, perda de direitos laborais). Por isso, votam no maior partido da «oposição», seja ele qual for... ignorando que em todos os países, os dois maiores partidos, os únicos com hipóteses de formar governo, são ambos pró-capitalistas(como nos EUA).
As pessoas não entendem que o princípio do «voto útil» (votar no maior partido «contrário» ao inimigo para o inimigo não ganhar) não é útil senão ao grande capital que, apoiando os dois maiores partidos do poder, está sempre garantido e ganha cada vez mais poder no mundo.
Dizia um militante extremo-direitista, Robert Mathews, que, se o acto de votar pudesse realmente mudar alguma coisa, esse acto de votar seria em breve proibido...
Por cá, disse certo comunista que uma maciça votação em branco, seria boa para «abalar o sistema!».
Deixo o sarcasmo inteligente de um - Robert Mathews - e o rancor de mau desportivismo de outro - José Saramago - e afirmo que cada um deve votar, não no partido que «pode ganhar» - porque, caros leitores, quer ganhe o PSD quer ganhe o PS, só os macacos é que mudam, porque a macacada é a mesma, nos mesmos poleiros - mas no partido em que acredita. Este apelo é lançado aos Nacionalistas Portugueses que querem que os seus descendentes possam ser Portugueses e possam ver um rosto europeu quando se olharem ao espelho.
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