UMA BOA NOTÍCIA PARA A CULTURA NACIONAL
Afinal, parece que o «Big Brother» vai ser retirado dos manuais escolares.
Há quem diga que tal se deve a uma estratégia comercial, porque os muitos dos professores, apertados pelos pais dos alunos, não iriam mandar comprar os manuais escolares que tivessem o tema em questão; mas, se os pais dos alunos pressionariam, ou já começavam de facto a pressionar, isso só mostra como as campanhas políticas e culturais acabam por ter os seus efeitos.
É só preciso que o indivíduo com ideal não se deixe ficar amorfo.
Se assim não fosse, a própria escola, em vez de oferecer um caminho para a consciencialização da identidade cultural da Nação, seria em vez disso um veículo para uma mais vergonhosa massificação, paga com o dinheiro dos contribuintes. Eu, em tendo um filho, aconselhava-o a não ver o tal programa que é atentado ao pudor e à dignidade humana - e, depois, era o próprio Estado que obrigava o meu descendente a consumir tão imunda produção televisiva?
Digo eu, no título, que esta notícia é boa para a cultura nacional. Mas uma verdadeira boa notícia para a cultura nacional seria, por exemplo, o registo de uma melhoria do nível literário dos alunos, um maior conhecimento, da parte dos alunos, dos clássicos da escrita nacional, enfim. Só que a baixeza bastardizante tem chegado a tal ponto que agora o facto de não se descer de nível já é boa notícia.
Oh tempus, oh mores!, Oh tempos, oh costumes!...
Há quem diga que tal se deve a uma estratégia comercial, porque os muitos dos professores, apertados pelos pais dos alunos, não iriam mandar comprar os manuais escolares que tivessem o tema em questão; mas, se os pais dos alunos pressionariam, ou já começavam de facto a pressionar, isso só mostra como as campanhas políticas e culturais acabam por ter os seus efeitos.
É só preciso que o indivíduo com ideal não se deixe ficar amorfo.
Se assim não fosse, a própria escola, em vez de oferecer um caminho para a consciencialização da identidade cultural da Nação, seria em vez disso um veículo para uma mais vergonhosa massificação, paga com o dinheiro dos contribuintes. Eu, em tendo um filho, aconselhava-o a não ver o tal programa que é atentado ao pudor e à dignidade humana - e, depois, era o próprio Estado que obrigava o meu descendente a consumir tão imunda produção televisiva?
Digo eu, no título, que esta notícia é boa para a cultura nacional. Mas uma verdadeira boa notícia para a cultura nacional seria, por exemplo, o registo de uma melhoria do nível literário dos alunos, um maior conhecimento, da parte dos alunos, dos clássicos da escrita nacional, enfim. Só que a baixeza bastardizante tem chegado a tal ponto que agora o facto de não se descer de nível já é boa notícia.
Oh tempus, oh mores!, Oh tempos, oh costumes!...
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