segunda-feira, dezembro 08, 2003

QUANDO O POVO REVELA A SUA VERDADEIRA VONTADE


No programa televisivo «Ídolos», da SIC, quem escolhe os vencedores e os eliminados é o povo. Os telespectadores, em casa, é que escolhem, é que decidem, é que mandam. Um processo democrático, portanto. 

É realmente a democracia mais pura em acção. 

E o povo tem preferido os concorrentes de raça branca. Os concorrentes negros têm sido eliminados, sessão após sessão. 

Isto poderia ser visto apenas como uma coincidência, mas os antigos júris resolveram falar com toda a sua franqueza e, assim, acusam o povo de racismo. Primeiro, foi Luís Jardim a protestar contra a vontade popular; agora, ouviu-se Galarza a dizer que «O povo tem de rever os seus valores»... Moura Santos expressou opinião similar à dos seus dois colegas do júri.


E agora, pergunto: mas qual é o problema de o povo escolher de acordo com o seu gosto?

O povo não tem o direito gostar mais de artistas brancos do que de artistas negros?

Afinal de contas, a população deste país não é (pelo menos, por enquanto) maioritariamente branca europeia?

Em boa verdade, é nada menos do que natural que um indivíduo - ou uma população - dê preferência aos que lhe estão mais próximos em termos propriamente raciais, étnicos, familiares, preferência que se reflecte sem dúvida na estética, na cultura, na forma de ser e de estar.

Os resultados da votação popular são pois perfeitamente legítimos e salutares.

Pelos vistos, o Povo Português não é tão pró-africanista e pró-miscigenação como os politicamente correctos que pretendem falar em nome do povo tanto gostam de fazer crer... e, quando este tipo de coisas acontece, e não é possível continuar a mascarar a realidade, aparecem os Galarzas a declarar, abertamente - abertamente porque o jogo está desmanchado, acabou a farsa - que «O povo tem de mudar os seus valores!».

É essa mudança de valores que a pseudo-elite cultural, dominadora do actual Ocidente, tem andado a tentar fazer, desde há muito.
Esta «elite» sabe que todos os povos, incluindo os europeus, têm uma mentalidade naturalmente nacional e racial.
Esta «elite», não gostando desse facto, quer mudar isso, por meio de uma maciça lavagem (isto é, poluição) cerebral a toda a população europeia e de ascendência europeia (nos E.U.A., por exemplo). E um dos estratagemas que esta «elite» utiliza para levar a água ao seu moinho, é tentar convencer os Europeus a terem de si próprios uma nova imagem: a imagem de povos abananados que aceitam de braços abertos e pernas escancaradas toda a imigração e misturada racial que imaginar se possa, a bem do «amor universal sem fronteiras», esse veneno ideológico que foi disseminado pelas hordas do judeu morto na cruz.

Mas, quando os povos, que ainda não foram totalmente alienados, conseguem falar com a sua própria voz e rompem a manta que a «elite» urdiu para os enrolar, aí a «elite» chateia-se, perde a desportiva, vai-se-lhes o ar angelical e «democrático», e eis que puxam do chicote moral para vergastar as consciências colectivas: «Meninos mal comportados, estão a desobedecer aos valores que nós vos indicámos como sagrados e indiscutíveis!!»

Não percebem que o seu chicote moral vale ainda menos do que eles próprios, estes auto-instituídos educadores do povo...


A reles «elite» que domina os meios de comunicação ocidentais, inclusivamente os portugueses, tudo faz para promover os valores do universalismo cosmopolita miscigenador e diluidor das identidades europeias num mar de mulataria. Para o conseguir, organiza uma certa espectacularidade à volta dos eventos anti-racistas, bem como do que quer que diga respeito a actuações de atletas e artistas de raça negra. E, em todos os casos, assume-se sempre como porta-voz da «vontade popular», adorando proclamar, em tom triunfal, que «O Povo é anti-racista!!!».

Ora, se estão tão convictos disso, porque é que proibem a expressão pública de ideias racistas?... Se estão tão convencidos de que «o povo não quer racistas!!!», porque é que têm tanto medo que os «racistas» possam expor em público os seus pontos de vista?...

Se calhar é porque, lá no fundo, sabem que estão a MENTIR e a FALSIFICAR A REALIDADE quando põem o anti-racismo na boca do povo... e, por isso, têm medo da VERDADEIRA VONTADE POPULAR... preferem, por essa razão, calar o povo e falar em nome do povo...

Ora, fazendo a evidente analogia entre cultura e política, pode dizer-se que isto não é Democracia. Isto é Despotismo Esclarecido, forma de governo cujo lema é «Governar para o povo, mas sem o povo».

Podemos agora especular como seria a reacção dos referidos anti-racistas se a escolha do povo fosse oposta, se fossem os concorrentes brancos a ser eliminados. Talvez preferissem considerar o facto como uma coincidência... ou então encolhiam os ombros, argumentando que, de facto, «os negros é que têm o ritmo e não há nada a fazer...», e di-lo-iam com um sorriso de contentamento por terem uma oportunidade de mostrar o seu «fair-play» politicamente correcto de descolorido(branco)-excelente-ser-humano-que-admite-a-superioridade-musical-dos-negros... ou talvez fossem mesmo capazes de afirmar, satisfeitos, que o povo português tinha uma grande abertura de espírito, uma mentalidade muito cosmopolita, muito humanista, ai que linda mentalidade, sim senhor, assim é que é bom... em suma, se a discriminação fosse contra brancos, talvez o caso lhes parecesse menos grave...