terça-feira, dezembro 16, 2003

O POVO ACORDA

O Público noticiou ontem o resultado de uma sondagem segundo a qual quatro em cada cinco portugueses se opõem à vinda de mais imigrantes para Portugal.

http://jornal.publico.pt/publico/2003/12/15/Sociedade/S05.html

Curioso é que, na mesma notícia, se diga que os imigrantes africanos são preferidos em relação aos de leste, quando todas as outras sondagens mostraram o contrário... todas as outras sondagens evidenciaram a preferência do povo pelos imigrantes europeus de leste... convinha saber, já agora, o teor exacto da pergunta que levou a que ou o jornalista ou os autores da sondagem a esta conclusão.

Quanto à principal questão, «Concorda com a vinda de mais imigrantes para Portugal?», setenta e cinco por cento disseram «Não».
Sem apelo nem agravo.

Isto incomoda a intelectualidade politicamente correcta, que queria fazer do povo uma chusma ovina, pronta a aceitar o suicídio étnico com a abertura das portas para uma enxurrada de não europeus, que é para Portugal ficar mais mulatizado, isto é, mais ao gosto da tropa esquerdista internacionalista, inimiga das identidades raciais, étnicas e nacionais.

E, como não gosta da real opinião do povo, e já não pode esperar falar em nome do povo, resolve então... insultar o povo. Salientar o aspecto do baixo nível educacional da população portuguesa... pois é... noutras alturas, quando ainda podiam falar em nome do povo, diziam que o povo, mesmo insuficientemente alfabetizado, tinha uma «sabedoria inata» no que respeita à abertura fraternal para com todos os outros povos: queriam os esquerdistas com isto dizer que o povo português era anti-racista e amante da salganhada racial.
Mas, como assim não é, como o povo, de facto, ainda não está assim tão «aberto» (isto é, alienado e anestesiado, pronto para a matança étnica por absorção e misturada diluidora), então a insuficiência cultural já serve como insulto a todo o povo...
É uma chatice para certos «democratas» quando o povo os contraria, porque, para eles, o povo é muito querido, pois é, desde que concorde com os dogmas politicamente correctos, porque, se assim não for, então o povo passa a ser uma catrefa de ignorantes e atrasados mentais que urge «educar» e «mentalizar» para as virtudes do multi-culturalismo,

ou seja,

fazer uma lavagem (poluição) cerebral à massa popular até o povo dizer «Amén!» ao credo do Anti-Racismo.

E, com a raiva dos frustrados doentios e covardes, eis que os internacionalistas pró-imigração se regozijam com aquilo que querem dar como «facto consumado»: o de que povo se vai diluir à mesma, quer queira quer não queira, porque os seus «camaradas», bem metidos no seio do Estado e da imprensa, zelam para que a imigração não pare, «porque tem de ser», «porque Portugal tem uma baixa taxa de natalidade e é preciso compensar isso», ou seja, com desculpas da treta, porque quem se preocupa realmente com a continuidade do Povo Português, tem é de propôr todo o tipo de ajudas às famílias numerosas de origem portuguesa.