ITÁLIA - PROFESSOR DE ESCOLA SECUNDÁRIA USEIRO E VEZEIRO A DESEJAR A MORTE A CRIANÇAS FILHAS DE LÍDERES DE ULTRA-DIREITA

Um professor de ensino secundário no sul de Itália foi suspenso e está sob investigação disciplinar formal após publicar uma mensagem nas redes sociais na qual desejava a morte da filha da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.

Stefano Addeo, de 65 anos, professor da escola secundária "Medi" em Cicciano, perto de Nápoles, fez uma publicação no Facebook na qual afirmava esperar que a filha de Meloni, Ginevra, de oito anos, "tivesse o mesmo destino" de uma menina de 14 anos que foi recentemente assassinada pelo ex-namorado em Afragola. A publicação foi rapidamente apagada, mas não antes de ser amplamente divulgada.

Após a indignação pública, a Secretaria Escolar Regional da Campânia anunciou a abertura de um processo disciplinar. Em comunicado divulgado na noite de Marte, confirmou que, "para garantir e proteger a serenidade da comunidade escolar", Addeo foi suspenso por precaução, com efeito imediato, aguardando o resultado da investigação. Segundo a lei italiana, essa suspensão inclui a redução do salário pela metade, embora os abonos de família permaneçam em vigor.

O jornal La Repubblica noticiou que Addeo tentou suicídio ingerindo uma combinação de álcool e medicamentos na noite de Soles. Foi encontrado pelos serviços de emergência, supostamente alertado pela directora da escola e levado ao hospital. Apesar de inicialmente se ter recusado a ser hospitalizado, ele recebeu alta em estado estável.

O professor tentou-se esquivar da culpa pela publicação, dizendo ao Corriere della Sera que não tinha escrito a mensagem, mas que confiara no ChatGPT para compô-la. "Descuidadamente e estupidamente, publiquei-a", disse ele, classificando a publicação como "erro" em carta endereçada a Meloni. Acrescentou: "Peço desculpas pelo conteúdo da publicação: nunca se deseja a morte, especialmente a uma criança", embora também tenha deixado claro que não tinha intenção de retratar as suas opiniões políticas, afirmando: "Não me sinto representado por este governo. Nunca fiz política em sala de aula. Os meus alunos adoram-me."

No entanto, segundo relatos da imprensa italiana, Addeo deseja a morte de crianças, pelo menos com certa regularidade. O Il Sole 24 Ore noticiou no Soles que Addeo já tinha feito comentários inflamados semelhantes, incluindo uma publicação separada desejando aos filhos de Meloni, do Ministro das Relações Exteriores Antonio Tajani e do Vice-Primeiro-Ministro Matteo Salvini o mesmo destino das crianças em Gaza.

A reacção negativa à sua última publicação nas redes sociais não resultou apenas em suspensão do seu trabalho, mas Addeo agora está sob investigação por incitação ao ódio, bem como por ameaças e assédio.

O professor alegou que objectos foram atirados às janelas do seu apartamento e que recebeu inúmeras ameaças de morte de apoiantes de Meloni. Boletins de ocorrência foram registados em conexão com estes incidentes.

Meloni não respondeu directamente à carta de Addeo nem ao pedido de reunião, mas em comentários amplamente interpretados como uma referência ao incidente, ela denunciou o "fanatismo ideológico que perdeu toda a medida".

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Fonte: https://rmx.news/article/italian-teacher-suspended-after-wishing-gruesome-death-on-giorgia-melonis-8-year-old-daughter-in-facebook-post/

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Que não haja grandes dúvidas que o ódio que esse prófe exibe não é caso único no seio das elites, muito pelo contrário. O anti-racismo, o esquerdismo anti-europeu e pró-muslo, é, repita-se pela enésima vez, um credo, como uma «religião», numa época em que desde há décadas se incita mediaticamente o indivíduo a não reprimir as suas emoções e a exprimi-las tanto quanto possível, nem que seja com um ridículo grito histérico.