terça-feira, junho 03, 2025

QUEBRA-SE O VERNIZ «DEMOCRÁTICO», VÊ-SE DO QUE SÃO FEITOS OS PORTA-VOZES OPINADEIROS DA ELITE REINANTE

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e a texto que diz "เาเกพร OPINIÃO "Os votantes do Chega não são para ser escutadose e compreendidos são para ser combatidos atidos e derrotados. Os seus filhos agradecerão" CRONISTA DO CRONISTADOEXPRESSO EXPRESSO MIGUEL SOUSA TAVARES,"

«Os seus filhos agradecerão», guincha ele, seguro de que vai poder arrancar os filhos aos «racistas» e fazer-lhes lavagem cerebral de maneira a virá-los contra os seus próprios pais...

Ora aqui está um espécime típico, no essencial, da elite reinante, propagandista, portanto, da «religião» da elite... e qual é ela?... O anti-racismo militante, última manifestação do universalismo moralista.

A questão não é o conservadorismo, ou o LGBT (este comentadeiro é anti-trans), nem a questão de decidir entre nacionalizações e privatizações, que supostamente seria o grande ideal das Esquerdas. Note-se que toda a Esquerda costuma ser definida como o sector ideológico comunista/socialista/comunitarista e anti-capitalista, económica e socialmente igualitário - mas, se fosse esse realmente o seu actual cerne ideológico, então o foco do seu ódio seria, em Portugal, a Iniciativa Liberal, que quer privatizar tudo e mais alguma coisa.
Mas não - não se ouve uma só palavra ou sequer suspiro ou guincho de ódio contra a IL, nem da parte do BE, nem da do PCP, nem seja de quem for. Nada. O foco do ódio de toda a elite culturalmente reinante é a Ultra-Direita, nomeadamente no que diz respeito ao seu partido mais forte, o Chega, e porquê?, o Chega não é feroz sectário das privatizações nem nada que se pareça, ou já foi e já deixou de o ser, em Economia o Chega diz tudo e mais um par de botas, mas nunca foi por isso que as elites o odiaram e sim por causa do... «racismo». O Chega começou como plataforma partidária «contra os ciganos». A partir daí, foi sempre odiado pelas elites, e cada vez o é mais, pois que agora o Chega opõe-se frontalmente à imigração, que é o grande ideal futuro de toda a maralha influente entre o BE e o CDS.

Eu há décadas que já ansiava por um espectáculo destes.
Tive sempre curiosidade para ver quais seriam as reacções, os guinchos e as caras, caretas e carantonhas das elites reinantes se/quando um dia apanhassem em cheio nos cornos com grandes votações democráticas «racistas».
Tive sempre curiosidade para ver como iriam descalçar a ridícula bota de, por um lado, serem ovina e babosamente anti-racistas e, por outro, de andarem desde o 25 de Abril a berrar e a bater no peito que «viva a Democracia, DEMOCRACIA, Democracia équié!», o abençoado regime no qual «o Povo é quem mais ordena» (Demo, Povo + Cracia, Poder)...
Tive sempre curiosidade para ver com que piruetas argumentativas iriam tentar justificar o fim da liberdade e da tolerância com o alegado intuito de proteger aquilo a que chamam «Democracia», regime em que a vontade do povo é soberana... desde que essa soberania popular seja tutelada pelos auto-proclamados tutores morais do povo, bem entendido... pelo que o povo só pode escolher aquilo que as elites disserem que o povo pode escolher...
Sempre tive todas estas curiosidades. Agora tenho as respostas, e são giras, mais emotivamente palermas do que eu julguei que seriam, pois que nem toda a sofisticação de toda essa infra-humanidade a ajuda a pelo menos esboçar um ar composto ou algum auto-controlo que a impeça de se desbroncar no que aos seus reais instintos diz respeito...
Recusam o debate autêntico com os «racistas» porque sabem que, na realmente livre confrontação de ideias, não se aguentam de pé quando o oponente pura e simplesmente se borrifa para o cerne dos valores universalistas, anti-fronteiristas, mundialistas... Acto contínuo, vai-se-lhes a tolerância, que sempre foi de fachada, e apelam, sonsamente ou não, à supressão da verdadeira divergência ideológica se esta divergência se opuser àquilo que os seus donos sempre quiseram impingir às massas.

Este e outros como ele estão pois apresentados, para registo. Se houver justiça no Destino, isto deverá ser lembrado se/quando algum dia for saneado da comunicação social pelo seu incitamento ao ódio a um determinado grupo ideológico. Nessa altura ver-se-á se acha que merece ser ouvido antes de ser posto fora das tevês...