EX-PROFESSOR UNIVERSITÁRIO MUÇULMANO EM UNIVERSIDADE AMERICANA DIZ QUE A LUTA «PALESTINIANA» NÃO É PELA NAÇÃO PALESTINA E SIM CONTRA O SIONISMO
Sami Al-Arian, académico kuwaitiano-palestino baseado na Turquia, disse em entrevista a 30 de Julho de 2023 na Al-Jazeera Network (Qatar) que a causa palestina não é estabelecer um Estado palestino, mas sim desmantelar Israel e erradicar o sionismo da região. Disse que a influência estrangeira não permite que a democracia se estabeleça na região e que o "golpe maior" contra essa influência estrangeira seria o "desmantelamento" do Estado de Israel. Al-Arian disse que Israel busca manter toda a região dividida e subjugada e que quem quer que desmantele Israel decidirá o que virá a seguir. Acrescentou que isso também salvaria o Judaísmo porque "o Sionismo mudou o significado do Judaísmo", e é importante manter os Judeus como religiosos «em vez de agressores.»
Sami Al-Arian, ex-professor da University of South Florida, foi activista político nos Estados Unidos e foi convidado várias vezes à Casa Branca durante os governos de Bill Clinton e George W. Bush. Em 2015, Al-Arian foi deportado para a Turquia após um processo criminal envolvendo ligações com grupos terroristas palestinos.
Sami Al-Arian: "Na minha opinião, a democracia não será permitida na nossa região, antes que a influência estrangeira seja erradicada. Há um veto à democracia e ela não é permitida na nossa região. Portanto, até que a influência estrangeira e ocidental seja expurgado da nossa região, a democracia não poderá ser praticada".
Entrevistador: "Portanto, este conflito está profundamente enraizado."
Al-Arian: "É profundamente enraizado, essencial e pertence à nossa própria existência."
Entrevistador: "Mas Israel existe e lidera esse empreendimento [ocidental] que já não é estrangeiro. Tornou-se parte da região."
Al-Arian: “Portanto, acredito que o desenraizamento dessa influência ocidental e estrangeira culminará no desmantelamento do Estado de Israel. Na minha opinião, a causa palestina não é sobre a criação de um Estado [palestino], como toda a gente diz. Não se trata de uma solução de um Estado para uma solução de dois Estados. A causa palestina tem a ver com a própria presença do Sionismo na região.
[...]
"O nosso problema com os Judeus não é um problema religioso. Isto deve ser entendido e além do debate. Não tenho nenhum problema com uma pessoa ser judia, não é um problema em termos de jurisprudência islâmica – nem no passado, nem no presente. Para mim, o problema é que eles são agressores.
[...]
"Israel quer manter toda a região dividida, subjugada, fraca, exausta. Este é o perigo de Israel, e é por isso que a Palestina é tão importante - não por causa do sofrimento dos Palestinos. Deixem-me dizer-vos: os Sírios, Afegãos, Iemenitas, Iraquianos e Líbios sofreram mais do que os Palestinos.
"A importância da Palestina não tem nada a ver com os Palestinos. Tem a ver com a natureza do inimigo. O inimigo não quer que esta nação e esta região sejam avançadas e unidas e desempenhem um papel pioneiro.
[...]
"Sinceramente, não me importa se é uma solução de um Estado ou de dois Estados. Quem desmantelar o Estado de Israel decidirá o que virá a seguir. Dessa forma, estou a salvar o Judaísmo, aliás porque o Sionismo mudou o significado do Judaísmo. Não vou jogar os Judeus ao mar como parte da minha luta. É minha responsabilidade mantê-los como judeus religiosos e não como judeus agressores.
"Por outras palavras, se a Europa não aceita os Judeus por causa do seu racismo e fascismo, eles são bem-vindos, mas não podem ter soberania ou país e não podem viver na Palestina e tirar [nossos] lugares sagrados. Eles podem vir até nós – em qualquer lugar de Tânger a Jacarta – e prestar culto onde quiserem. Eles podem vir como imigrantes e viver como cidadãos”.
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Fontes:
https://www.memri.org/tv/turkey-based-palestinian-academic-arian-dismantle-israel-zionism
https://www.jihadwatch.org/2023/08/former-us-prof-linked-to-jihad-groups-palestinian-cause-not-about-creating-a-state-but-about-destroying-israel?fbclid=IwAR0czpyo5C9eW3Leul-b6PqL0dStwFDCuye0HpaGiJmDa4fCIIZNYch8wbc
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Confirma este especialista o que os «islamófobos» e pró-sionistas dizem desde sempre a respeito do real significado da guerra «palestiniana» contra Israel - não é, nunca foi, uma questão étnica ou nacional e sim um combate de expansionismo e supremacismo islâmico numa terra que consideram sua porque foi si conquistada.
Nota - no essencial, aplica-se o mesmo a toda a Ibéria, tenha-se bem isto em mente, dado que praticamente toda a Península Hispânica esteve já sob domínio muçulmano. Não é nada impossível que, daqui a umas décadas, estejam as polícias de choque portuguesa e espanhola(s) a serem diabolizadas nos grandessíssimos mé(r)dia por baterem nas coitadinhas das crianças «andaluzes» (o nome que porventura se dará aos muçulmanos nascidos em solo ibérico que reivindicarão poder territorial) que só querem viver em paz na «sua» terra...
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