ITÁLIA - PRIMEIRA-MINISTRA LEVA «JORNALISTA» A TRIBUNAL POR DIFAMAÇÃO
"Não entendo o pedido que me fizeram para retirar a denúncia sob o pretexto de que hoje sou chefe de governo. Significa isso que o poder judiciário se comporta de maneira diferente dependendo da função que alguém ocupa?", afirmou em entrevista ao jornal Il Corriere della Sera.
A denúncia foi feita há dois anos por Meloni quando era ainda apenas líder do partido pós-fascista Fratelli d'Italia (Irmãos da Itália), formação então opositora e que sempre foi a favor de uma política rígida contra a imigração.
Várias organizações de defesa da liberdade de imprensa pediram à primeira-ministra que retirasse a denúncia antes da abertura do julgamento no início de Novembro, por considerarem que ela envia uma mensagem alarmante a todos os jornalistas e escritores do país, que poderiam deixar de exprimir opiniões livremente por medo de represálias.
"Acho que tudo isso vai ser tratado de forma justa e perante a separação de poderes", disse Meloni. "O que peço ao poder judiciário é que defina a fronteira entre o direito legítimo de crítica, a injúria gratuita e a difamação", enfatizou.
O caso remonta a Dezembro de 2020, quando Saviano comentou num programa de televisão sobre a morte de um bebé da Guiné de seis meses num naufrágio e chegou a acusar Meloni pelo uso político do fenómeno da migração.
"Só posso dizer a Meloni e (Matteo) Salvini: bastardos! Como podem fazer algo assim?", lamentou Saviano no programa.
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Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/primeira-ministra-italiana-mantem-denuncia-por-difamacao-contra-escritor-roberto-saviano
Ler também https://www.rfi.fr/br/europa/20221115-it%C3%A1lia-come%C3%A7a-julgamento-movido-por-giorgia-meloni-contra-escritor-roberto-saviano
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Faço votos para que a Justiça dê razão a Meloni neste caso em que uma espécie antropomórfica de carne e osso que faz papel de jornalista a insultou, querendo-a culpar pela morte de uma criança africana imigrante.
Duvido que o tribunal condene o «jornalista», dado que, por todo o Ocidente, a elite reinante anti-racista há muito controla os tribunais, mas logo se vê...
Entretanto, maralha «jornalística» pede a Meloni que retire a queixa, alegando que é preciso não intimidar os jornalistas para que os jornalistas possam fazer o seu trabalhinho (frequentemente sujo). Sintomático comportamento - esta «gente» apoia a censura nas redes sociais, farta-se de guinchar a favor da proibição e punição do «discurso de ódio!», mas depois quer que os seus coleguinhas possam insultar e apelar ao ódio livremente, como esse saviano fez contra Meloni...
Meloni só faz neste caso o que todos os nacionalistas europeus deveriam poder fazer contra os inquisidores que tomaram conta da imprensa.
2 Comments:
Eu não esperava menos de alguém com mentalidade racista e fascista (isso te inclui). Só gente desumana ignora a questão humanitária dos refugiados. A cabeça de melão esquece que os fundadores de Roma eram migrantes e refugiados (isso te inclui).
Pois eu não esperava mais de alguém com mentalidade universalista e anti-racista (tu incluído). Só «gente» desumanamente voltada contra a sua própria estirpe, como os antigos janízaros (crianças de famílias europeias roubadas às suas famílias e educadas para servirem o sultão turco, voltando-se contra a sua própria família se necessário), pois só «gente» desta é que pode ter o despudor e a total falta de carácter de usar tragédias alheias para fazer uma asquerosa chantagem moral de maneira a tentar destruir as fronteiras europeias, ignorando que, para um ocidental digno e bem nascido, uma só vida de um europeu vale mais que todas as vidas de não europeus. É a mesma «gente» que, aliás, manipula descaradamente a história antiga para com isso tentar destruir precisamente o maior dever ético de todo o indivíduo, que é a lealdade aos seus acima de tudo: «não vale a pena quererem preservar o vosso sangue, vocês já são misturados...». Ironicamente, a «gente» que assim fala (na qual te incluis) não percebe que, com isso, só nos está a dar mais razão e a fortalecer a nossa determinação no sentido de evitar tanto quanto possível toda e qualquer mistura no presente e no futuro, pois que os nossos inimigos não têm pudor em usar toda e qualquer mistura do passado para nos tentarem destruir como Povo. Para já, ainda não têm grande coisa, é certo, o que inclui a converseta dos «migrantes» do Lácio - estes «migrantes» que fundaram Roma já lá estavam estabelecidos há séculos e, tanto quanto sei, não há provas de que tivessem desalojado outros Povos que já lá vivessem; mas, note-se, se houver, então a vossa comparação revela-se como verdadeiramente genocida na intenção: quando se chega ao ponto de comparar os imigrantes actuais com Povos inteiros em movimento, «começa-se» a perceber, ou simplesmente a confirmar a suspeita, de que a intenção dos vossos donos foi sempre a de destruir ou diluir a identidade étnica dos Europeus em prol de uma salganhada mulata. Metam simplesmente nos cornos que não vão fazer isso - se a Europa não puder ser para os Europeus, não será para mais ninguém. Que fique esclarecido.
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