FRANÇA - DEPUTADO NACIONALISTA CAUSA «ESCÀNDALO» NO SEIO DA ELITE POR DIZER AOS AFRICANOS QUE VOLTEM PARA ÁFRICA

“Que volte para África”, disse esta semana Grégoire de Fournas, deputado de Extrema-Direita de França, quando o parlamentar Carlos Martens Bilongo, negro, fazia uma pergunta na Assembleia Nacional sobre o destino de imigrantes socorridos no mar Mediterrâneo, então bloqueados. A frase do deputado do partido Rassemblement National (RN), fundado por Marine Le Pen, provocou um escândalo no plenário e a sessão foi suspensa.
“Que deputado pronunciou essa frase?”, perguntou a presidente da Assembleia, Yael Braun-Pivet, no meio da gritaria.
Nesta Vernes, o parlamento do país decidiu suspendê-lo por 15 dias. Fournas e seu partido tentaram-se defender, dizendo que a frase não era dirigida ao parlamentar que discursava, mas aos imigrantes bloqueados em alto mar.
Marine Le Pen denunciou um “ataque à liberdade de expressão”. “Reivindicar que os barcos com imigrantes os levem de volta para a África não é racista,” sustentou a extremista.
O deputado agora suspenso apagou rapidamente diversos tweets com frases racistas. Não o suficiente para que a imprensa flagrasse as suas declarações. “Não choca ninguém? Tenho o direito também de me perguntar se em Lormont, por exemplo, ainda restam brancos porque eu não tenho vontade de estar sozinho por lá?”, reagia no começo do ano a um artigo sobre a comunidade senegalesa da cidade da região sudoeste, conhecida pelo seu multiculturalismo.
Ele propunha que Marine Le Pen, se eleita presidente, mandasse os argelinos de volta para a Argélia.
Um eleito regional tinha observado em 2017, no plenário da região de Gironde, declarações racistas de amigos de Fournas sobre a imigração e anti-semitas nas suas redes sociais, que datam de 2017, e que o extremista de Direita não tinha apagado: “Vai ser nojento, estamos a ser invadidos por essa merda. (…) Até agora, são os judeus que nos impõem essa detestável presença. Eles estão tranquilos, acreditem em mim!”
Mesmo se frases racistas já fazem parte da história do legislativo do país, o descaramento em plenário é percebido como inédito na quinta República.
Na última eleição legislativa, a RN elegeu 89 deputados, tornando-se no segundo maior partido, atrás apenas do governista Renaissance. Desde então, as “derrapagens” racistas vêm-se tornando a norma entre colegas.
No início do novo mandato legislativo, o deputado do partido de Le Pen José González provocou polémica.
Nascido na Argélia quando esta era colónia da França, ele recebeu aplausos de parte do plenário ao dizer, às lágrimas: “Fui arrancado da minha terra natal. Deixei lá uma parte da minha França e muitos amigos”.
No mês seguinte, em Julho, um correligionário chamou a um deputado da região da Alsácia “embaixador do Bundestag”, o que foi interpretado como um tratamento racista, já que a Alsácia foi devolvida pelo Reich à França após a I Guerra.
Diversas demonstrações de que a tentativa de “desmobilização” empreendida por Le Pen filha para normalizar o seu partido e afastá-lo do estigma neofascista não passa de uma estratégia estética. São os mesmos neonazi-facsistas de sempre, agora engravatados e fazendo selfies sorridentes com o povo que querem oprimir.

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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/volta-para-a-africa-parlamento-frances-suspende-deputado-de-extrema-direita-apos-frase-racista/

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O povo que querem oprimir, diz, sem réstea de pudor ou vergonha na cara, o «jornalista» brasuca que escrevinhou o artigo... oprimir como quando se obriga o povo a viver no terror diário devido à imigração maciça oriunda dos piores terceiro-(i)mundos? Ou oprimir quando a massa imigrante serve para fazer estagnar os salário dos trabalhadores franceses das classes baixas? Se calhar é só oprimir por obrigar o povo a ver-se paulatinamente substituído por alógenos na sua própria terra... Quanto ao cagaçal histérico no parlamento francês, é o costume - a elite parlamentar não gosta que a voz do povo se oiça em alto e bom som, nunca gostou, por isso tentou o tudo por tudo para impedir que o partido nacionalista singrasse, mas não conseguiu impedi-lo de entrar no parlamento, como também não conseguiu impedi-lo de este ano alcançar aí oitenta e nove lugares, e já não sabe o que há-de fazer para continuar a abafá-lo...

Porque a verdade vem sempre ao de cima e a verdade da Democracia é que, mais tarde ou mais cedo, dá voz ao povo, sendo por isto mesmo natural aliada do Nacionalismo.