GEÓRGIA RECEBE AS QUATRO RAPARIGAS EM FUGA DO DAGUESTÃO

A fuga de quatro jovens do Daguestão foi provocada pela influência das redes sociais, nas quais os recrutadores convencem os jovens a deixar as suas famílias, afirmou o presidente do Conselho de Imames de Kaspiysk. Na sua opinião, as meninas sujaram a família dizendo que foram "infringidas".

O "Nó Cáucaso" informou que, em 29 de Outubro, os guardas de fronteira russos na Ossétia do Norte se recusaram a deixar as quatro irmãs do Daguestão, que tinham fugido da violência doméstica, entrarem na Geórgia, e mantiveram-nas até que os seus parentes chegassem. As meninas pediram para não as devolverem às suas famílias, temendo que estas estivessem à procura delas "para as matarem". A 30 de Outubro, as meninas foram autorizadas a entrar na Geórgia, onde estão em lugar mais seguro, informou o SK SOS Crisis Group.

Patimat Magomedova, Khadizhat e Patimat Khizrievas e Aminat Gazimagomedova são parentes (duas irmãs, uma prima e uma prima em segundo grau). Segundo as meninas, elas foram espancadas e circuncidadas quando tinham cinco ou sete anos; a cirurgia foi feita sem anestesia.
O Muftiate do Daguestão postou um apelo em vídeo de Shamil Bagandaliev, presidente do Conselho de Imames da cidade de Kaspiysk, sobre a fuga das meninas. Ele acredita que "o motivo pelo qual os pais perderam os filhos" foi o telemóvel.
Na sua opinião, as meninas foram "convencidas" persuadidas de que "deveriam ser livres". O Mufti pediu aos pais que "controlem as crianças" e criticou aqueles que ajudam as crianças a deixar as suas famílias.
As meninas ainda estão na Geórgia, mas planeiam mudar-se para outro país, apontaram defensores dos direitos humanos. Os vestígios de espancamento nas irmãs foram corrigidos, bem como a tentativa dos guardas de fronteira de não as deixar sair; e isto aumenta as suas chances de obter asilo no exterior, acrescentaram os defensores.
O facto de as meninas terem conseguido cruzar a fronteira russo-georgiana é um grande mérito dos média e dos defensores dos direitos humanos, destacou o autor do blog do "Caucasian Knot" intitulado "She-Blogger. Northern Caucasus".
Este artigo foi publicado originalmente na página russa da agência de Internet 24 horas por dia, 7 dias por semana, 'Caucasian Knot' em 1º de novembro de 2022 às 11h15 MSK. Para aceder ao texto completo do artigo, clique  aqui.
Veja relatórios anteriores:
Defensores de direitos humanos consideram altas as chances de as irmãs do Daguestão receberem asilo no exterior
Meninas do Daguestão contam sobre sua fuga da violência doméstica
Quatro mulheres do Daguestão pedem para não devolvê-las a seus parentes.

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Fontes:
https://www.eng.kavkaz-uzel.eu/articles/61609/
https://www.jihadwatch.org/2022/11/dagestan-imam-enraged-as-four-muslim-girls-flee-to-georgia-to-escape-being-beaten?fbclid=IwAR1sAc22b1NvvcJOO89mMMK9HNAAaSvzTKh5rRESrqGF_TVCO4-wVmC0MNQ

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Mais quatro vítimas femininas do patriarcado islâmico que passam em silêncio pelo conhecimento das activistas feministas ocidentais...