quarta-feira, agosto 31, 2022
DESCRISTIANIZAÇÃO E ISLAMIZAÇÃO DA EUROPA?
IRÃO - GABAM-SE RESPONSÁVEIS DO PROJECTO NUCLEAR DE TEREM ENGANADO O OCIDENTE E ESTAREM PRESTES A PRODUZIR ARMAS NUCLEARES?
SOBRE O «QUIET QUITTING»
IMPRENSA OMITE IDENTIDADE ÉTNICA DE INDIVÍDUO DETIDO POR PERTENCER AO CALIFADO
MARROCOS - PRESIDENTE DE UNIÃO INTERNACIONAL DE ESTUDIOSOS MUÇULMANOS DIZ QUE NORMALIZAÇÃO DE RELAÇÕES COM ISRAEL É UMA «VERGONHA»
O estudioso islâmico marroquino Ahmad Al-Raysouni, presidente da União Internacional de Estudiosos Muçulmanos (IUMS), com sede no Qatar, disse em entrevista a 29 de Julho de 2022 na Blanca TV (Marrocos/Online) que a Mauritânia e a região do Saara Ocidental deveriam ser um parte de Marrocos, que a sua separação de Marrocos é uma "fabricação colonialista" e que uma marcha da Jihad deve ser organizada no Saara Ocidental e na cidade argelina de Tindouf, onde há grandes populações de refugiados do Saara Ocidental. Al-Raysouni também criticou o rei de Marrocos e o governo marroquino por normalizar as relações com Israel, dizendo que isto é uma "marca de vergonha". Afirmou que todos os benefícios da normalização das relações com Israel, que incluem benefícios económicos e reconhecimento internacional da soberania marroquina no Saara Ocidental, seria apenas temporário porque Israel deixará de existir. Além disso, Al-Raysouni disse que, devido à normalização com Israel, os judeus que deixaram Marrocos exigirão reparações mesmo tendo "contrabandeado dinheiro" de Marrocos e deixado o país como "traidores". Al-Raysouni recebeu muitas críticas no mundo árabe após esta entrevista, particularmente devido aos seus apelos para a marcha da Jihad no Saara Ocidental e Tindouf, na Argélia. A 28 de Agosto de 2022, Al-Raysouni renunciou ao cargo no IUMS.
Ahmad Al-Raysouni: "Esta chamada normalização [com Israel] é, sem dúvida, uma marca de vergonha na história de Marrocos.
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"Obviamente, esta normalização não vai durar. Pode durar alguns anos ou décadas, mas como dizem os Marroquinos, não se pode forçar o amor com a espada. Alguns marroquinos agora são forçados a demonstrar o seu amor a Israel e acolher os seus 'irmãos' judeus, que partiram e agora estão a voltar [como turistas]. Ou talvez sejam os seus filhos e netos que estão agora a chegar. [Dizem] que Marrocos se beneficiará disso e se tornará internacionalmente mais forte. Espera-se que os Marroquinos digam tudo isto, e as universidades, actores e empresários são obrigados a receber [os turistas israelitas]. Mas tudo isto é como forçar o amor com a espada. Não se pode forçar o amor com a espada. Portanto, esse amor artificial chegará ao fim Vai seguir o seu curso, o próprio Israel chegará ao fim e deixar-nos-á pendurados. Isto é realmente uma marca de vergonha. Marrocos não precisa disso.
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"Marrocos é forte e não precisa de Israel. Não precisa de lavar as mãos da causa palestina dessa maneira e voltar-se contra a causa palestina dessa maneira. Como todos sabem, Marrocos enviou o seu exército [para combater Israel] na guerra de 1973. Participou na luta contra Israel. Israel pode exigir que Marrocos peça desculpas agora.
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"Se Marrocos foi um agressor quando enviou o seu exército, eles vão exigir um pedido de desculpas depois de um tempo, e depois reparações. Eles também vão exigir reparações para os judeus que emigraram de Marrocos. Eles vão alegar que esses judeus deixaram casas e lojas para trás, enquanto a verdade é que eles contrabandearam dinheiro [para fora do país]. Eles saíram como traidores e agora estão a voltar. Isto é um grande problema. Um grande problema.
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"Eu categoricamente não acredito na causa do Saara Ocidental. Pessoalmente, sigo a ideologia do [falecido político marroquino] Allal Al-Fassi. Eu disse antes que a existência da Mauritânia é um erro - para não mencionar o Saara Ocidental. Marrocos deve retornar ao que era antes da invasão europeia. A Mauritânia costumava fazer parte de... A nossa prova de que o Saara Ocidental faz parte de Marrocos é a promessa de fidelidade do seu Povo ao trono marroquino, mas os dignitários e estudiosos islâmicos do que é chamado de 'Mauritânia' – a terra de Chinguetti é o que realmente é... O juramento de fidelidade também está em vigor. Portanto, a causa do Saara Ocidental é uma invenção colonialista, assim como a Mauritânia. Em qualquer caso, Marrocos reconheceu a Mauritânia, ou foi deixada para o futuro ter a sua opinião. No entanto, desde que Marrocos ficou preso ao Sara, pelo menos, podemos dizer que o problema do Sahara Ocidental é uma invenção colonialista.
[...]
Não nos vamos contentar com uma marcha para Laâyoune. Haverá também uma marcha para Tindouf. Infelizmente, em vez de confiar no povo, o Estado decidiu confiar em Israel. Desejo que o Estado perceba que isso é uma mera ilusão e confie no povo novamente."
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ESPOSA DE JOGADOR ARGENTINO NÃO GOSTA DE VER GENTE MUITO BRANCA
Jorgelina Cardoso, em declarações recolhidas em 2020, contou a um programa argentino o "pesadelo" que foi viver em Manchester durante a passagem para esquecer do extremo argentino pelos red devils.
Na Martes, a Imprensa britânica colocou em destaque um vídeo gravado em 2020, em directo para o programa argentino LAM, no qual Jorgelina Cardoso, mulher de Ángel Di María, contou como foi a experiência de viver em Manchester enquanto o extremo argentino representou os red devils, na temporada 2014/15.
"Horrível... Manchester é péssimo, não tem nada de bom. Víviamos em Madrid e Ángel jogava pela melhor equipa do mundo, que é o Real Madrid. Estávamos perfeitos, com tempo perfeito, boa comida... e depois chega aquela proposta de Manchester. Eu disse-lhe: 'Nem pensar. Vais para lá sozinho'", começou por relatar.
Jorgelina Cardoso prosseguiu, revelando que a razão que levou o antigo extremo do Benfica para Old Trafford foi puramente económica, aspeto que chegou a ser muito criticado pelos adeptos merengues, que acusaram o extremo, na altura, de ser um mercenário.
"Trabalhas para uma empresa e a concorrência chega ao pé de ti e oferece o dobro do teu salário... Não aceitarias?", questionou, antes de explicar porque é que guarda tão más memórias da cidade inglesa.
"Não gostei de nada. As pessoas são todas branquinhas, simples e estranhas... Eles passam por ti e tu não sabes se te vão matar ou não. A comida é horrível e as mulheres parecem porcelana", considerou.
A mulher de Di María esclareceu no entanto que, nos momentos mais difíceis em Manchester, o casal apoiou-se mutuamente. É de referir que o extremo argentino teve uma passagem para esquecer nos red devils, saindo do clube ao fim de um ano.
"Eu nunca lhe disse: 'É por tua culpa que estamos em Manchester'. Eu dizia-lhe: 'Amor, quero matar-me... são duas da tarde e é de noite'", concluiu Cardoso.
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Como bem disse o camarada que aqui trouxe a notícia, imagine-se o que era a senhora falar assim de, por exemplo, uma cidade carregada de negros e outras escuridões humanas: «Não gostei de nada. As pessoas são todas escuras, simples e estranhas... Eles passam por ti e tu não sabes se te vão matar ou não. A comida é horrível e as mulheres parecem feitas de carvão"...
Entretanto... quantas vezes terá a moça sido assaltada por gente branquinha... não referiu nenhuma... se calhar tem visto muitos filmes de zombies todos branquinhos, ou de fantasmas... de qualquer modo, deve preferir ir viver numa sociedade mais multirracial para ter menos medo... pode também ser verdade que o facto de ela ser argentina ainda a faça sentir hostilidade para com os Britânicos, depois da derrota nas Falkland ou Malvinas...
Enfim, ainda se tudo o que é não europeu pensasse isto da Europa com intensidade suficiente para se ir embora em vez de ficar para tentar a conquista...
De qualquer forma, que Manchester possa dar esta impressão a quem é de fora não é mau de todo, pelo menos parece indicar que ainda há por lá o que de melhor se pode ver na Europa e no mundo, as peles de porcelana, valha isso.
ALEMANHA - JORNALISTA DOS «VERDES» CRITICA APOIO A IRANIANA QUE ATACA O VÉU ISLÂMICO
Masih Alinejad |
O artigo no alemão “Tageszeitung (TAZ)” apareceu exactamente um dia antes do ataque com faca a Salman Rushdie. Tratou da questão de saber se a jornalista iraniano-americana Masih Alinejad foi legitimado para lutar contra o regime mulá em Teerão. A partir do seu exílio em Nova Iorque, Alinejad pede às mulheres iranianas que tirem os seus véus – para protestar contra a opressão religiosa e patriarcal no Irão.
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