ROMÉNIA - PRIMEIRO-MINISTRO HÚNGARO DECLARA: «NÃO SOMOS NEM QUEREMOS SER MESTIÇOS»
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou, num discurso proferido no sábado, que países com diferentes raças não podem ser considerados nações. As palavras do chefe de Governo, encaradas como "ideais de extrema-direita", geraram desconforto.
Viktor Orbán gerou indignação junto dos opositores políticos por lamentar que a Europa "misture" cidadãos. "Nós não somos uma raça mista e não queremos ser uma raça mista", disse Orbán, durante o seu discurso anual na Tusvanyos Summer University, na Roménia. O líder político idealizou ainda uma "raça húngara pura".
Katalin Cseh, deputada do partido de oposição Momentum, mostrou-se indignada com o discurso do opositor. "Para todas as pessoas 'mistas' na Hungria, o que quer que esta explosão racista sem sentido signifique: a tua cor de pele pode ser diferente, podes vir da Europa ou de outros países - tu és um de nós, estamos orgulhosos de ti. A diversidade fortalece a nação, não a enfraquece", defendeu no Twitter.
O deputado romeno Alin Mituta também comentou o caso. "Falar de raça e pureza étnica, especialmente numa região mista como a Europa Central e Oriental, é puramente delirante e perigoso. Assim como o Senhor Orbán", escreveu no Twitter.
Durante o discurso, Orbán previa um declínio do Ocidente, afirmando que se avizinhava uma "década de perigo, incerteza e guerra". Também teceu fortes criticas ao apoio militar Ocidental à Ucrânia, posicionando-se como o principal aliado de Moscovo dentro da União Europeia, "Quanto mais armas modernas a NATO der aos ucranianos, mais os russos vão avançar na linha da frente. O que estamos fazer é prolongar a guerra."
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Fonte: https://www.jn.pt/mundo/nao-somos-uma-raca-mista-discurso-de-orban-gera-polemica-15045152.html
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Lamentável é a sua abjecta posição a respeito da Ucrânia... quanto ao resto e mais importante, pois não pude aceder ao discurso, pelo que não sei se o líder magiar falou de raça pura, ou em que contexto falou de alguma «raça húngara», ou se isso lhe foi atribuído pela imprensa, mas claro que a escumalha antirra pega logo nisso, a seguir lá vem a ladainha do universalismo moralmente obrigatório, que se enuncia automaticamente como quem declara a sua profissão de fé: do mesmo modo que o cristão profere o credo niceno-constantinopolitano, «Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, / de todas as coisas visíveis e invisíveis. / Creio em um só Senhor,», etc., e que o muçulmano profere o «chahada», ou «Só há um Deus e Maomé é seu profeta», pois do mesmíssimo modo o crente praticante da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente jura que «a tua cor de pele pode ser diferente, podes vir da Europa ou de outros países - tu és um de nós, estamos orgulhosos de ti. A diversidade fortalece a nação, não a enfraquece», e blablabla, já se sabe como é a barracada do costume, indefensável e moralmente baseada, de resto, no mesmo universalismo pregado pelos citados «irmãos» universalistas mais velhos.
Independentemente dos seus defeitos, Orbán tem a virtude de contrastar positivamente com o grosso da elite política europeia... parece nisto uma espécie extraterrestre... mas só no contexto da dita elite política, não para o povo - ele diz o que o povo pensa, e tanto é isto verdade que em 2022 manteve a sua supermaioria no parlamento, «surpreendendo» porventura os «analistas» que andavam a guinchar que o resultado ia ser incerto, já se sabe como são os «analistas» dos grandessíssimos mé(r)dia com as suas «previsões» sistematicamente anti-nacionalistas - aliás, não só manteve a supermaioria como até aumentou a votação, o que constitui uma vitória que até a esquerdista Reuters definiu como «esmagadora», enquanto Orban assinalou que até da Lua essa vitória podia ser vista, e, acrescentou, também de Bruxelas, para a elite saber como é o caraças da Democracia, o carvalhíssimo da verdadeira opinião popular, quando não há obstáculos e truques reles para limitar os partidos nacionalistas...
2 Comments:
Orban disse a verdade, a identidade bio-cultural dos europeus não se entrega.
"Lamentável é a sua abjecta posição a respeito da Ucrânia."
Orban disse e muito bem.. que era contra a invasão de Putin da Ucrânia:
https://hungarytoday.hu/orban-russia-attack-condems-aggression/
https://economictimes.indiatimes.com/news/international/world-news/hungarian-prime-minister-viktor-orban-condemns-invasion-as-ukrainians-escape/videoshow/89856369.cms
E sancionou a Rússia..... Claro que depois os média, tudo têm feito para associa-lo ao Putin, para demoniza-lo ..e porque este tem colocado o interesse húngaro na questão do gás, acima do que se passa na Ucrânia. É verdade que este devia de ser mais cooperante na defesa da Ucrânia, mas não me parece que esteja com a Rússia, pelo contrário.....
Sim, eu sei que ele condenou sempre a invasão da Ucrânia, aliás, até tinha dito isso no outro dia noutra caixa de comentários, julguei que o tinha escrito também neste artigo mas não. De qualquer forma, é abjecto à mesma deixar de apoiar a Ucrânia para que a guerra acabe depressa, se é que ele deu mesmo a entender isso.
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