REINO UNIDO - IMIGRANTE PAQUISTANESA DIZ QUE O ISLÃO A PREJUDICOU MAIS DO QUE O ALEGADO «RACISMO» BRITÂNICO

Saira Khan afirma que a sua cultura paquistanesa tem sido mais restritiva para a sua progressão do que qualquer racismo que encontrou como mulher asiática no Reino Unido. 
O membro do painel da Loose Women nasceu e foi criada em Derbyshire, filha de pais imigrantes da classe trabalhadora do Paquistão administrados na Caxemira. 
Mas Saira, 50 anos, educada na Universidade de Brighton, insiste que não encontrou barreiras sociais significativas enquanto crescia numa propriedade do concelho e credita a sociedade britânica por ajudá-la a fazer algo de si mesma.
Partilhando uma longa postagem no Instagram na tarde de Joves, a apresentadora, que foi criada como muçulmana, insistiu que os seus maiores obstáculos vêm da própria comunidade asiática. 
Escreveu: 'Como mulher asiática nascida neste país de pais imigrantes, tenho orgulho de ser britânica, grata por este país ajudar os meus pais a ajudar-me a reconhecer e realizar o meu potencial. 
“Para ser sincera, como mulher asiática, é a minha cultura asiática que tem tentado conter-me mais do que qualquer racismo que já enfrentei. Esta é a minha verdade. 
Saira também insistiu que o racismo não é a via de mão única retratada por meio da enxurrada de protestos e passeatas recentes nas principais cidades do mundo. 
Usando o seu casamento misto de herança mista com o marido Steven Hyde - com quem ela cria dois filhos - como exemplo, acrescentou: 'Todos nós temos de fazer a nossa parte no combate ao racismo, muitos de nós ignoramos a formação cultural um do outro, crenças religiosas que levam a mal-entendidos e divisão.
'Como mulher em casamento misto, com um filho mestiço, posso dizer por experiência própria, há preconceito de ambos os lados - não são apenas os brancos que odeiam os negros.
'A cor da minha pele não atrapalhou o meu progresso neste país. Na verdade, neste momento, no mundo em que vivemos, é uma vantagem ser mulher de cor, pois existe uma necessidade de todas as instituições para uma melhor representação da nossa sociedade.
'O foco nas pessoas brancas e seu preconceito inconsciente foi bem documentado.'
A apresentadora também pediu que grupos minoritários examinassem os seus próprios sentimentos em relação a outras culturas, religiões e cores de pele.  
Escreveu: “Acho que também é hora de muitas comunidades asiáticas e negras olharem profundamente para os seus próprios preconceitos e admitirem que também precisam de fazer mudanças para aproveitar todas as oportunidades que este país tem a oferecer.
'Eu cresci numa propriedade do concelho. Conheço as barreiras socio-económicas - mas este país ajuda aqueles que se querem ajudar. 
Foi a cultura britânica, não a asiática, que me encorajou a aproveitar ao máximo. É difícil admitir isto, eu sei a reacção que vou receber. Mas esta é a minha verdade.
'Ser uma vítima é fácil. Sair do sério e fazer acontecer com a atitude certa é muito difícil. Mas é o que é preciso. 
Acrescentou: Não sou académica, não nego o racismo, estou numa posição privilegiada de ver os dois lados e sei que o que funcionou para mim foi tratar todos como gostaria que me tratassem, independentemente da minha cor, religião, raça, orientação sexual, sexo, educação ou classe.
'Se você nutre algum preconceito, discriminação de qualquer tipo - você é um perdedor - isto é um facto - independentemente da cor da sua pele.' 
Saira anunciou anteriormente que não mais é muçulmana praticante, após anos a sentir-se 'culpada, enjaulada e infeliz'.
A ex-integrante do painel da Loose Women revelou que foi levada a partilhar a sua actualização de vida depois de receber uma 'mensagem nojenta de um troll', ao declarar: 'Este foi o último tabu a superar antes que eu pudesse viver a minha melhor vida.' 
A jornalista confessou que não quer 'inadvertidamente confundir, representar ou ferir intencionalmente outros' da fé muçulmana depois de se deparar com suposições sobre o jejum no Ramadão, não beber e abster-se de sexo antes do casamento. 
Disse ao The Mirror: 'Dizer que sou muçulmana e depois ter um namorado, usar roupas que vão contra o código de vestimenta muçulmano, beber e viver uma vida não muçulmana só traz culpa, aversão a si mesmo, solidão e um sentimento de estar-se enjaulada.'
Saira também esclareceu que embora alguns muçulmanos 'sejam as pessoas mais humildes que conheço' e a maioria dos seus valores se baseiem no 'aspecto espiritual da fé', ela é influenciada por outros ensinamentos e só se tem 'magoado' por 'viver uma mentira diante dos seus entes queridos.
Acrescentou: “Levei até aos 50 anos para encontrar coragem para dizê-lo. Estou a fazer isto agora para meu próprio bem-estar. Quero ser honesta e sentir-me livre para viver a minha vida de acordo com as minhas próprias regras. Encontrei um grande alívio em ser honesta.
'Sei que uma das razões pelas quais tenho estado tão zangada e infeliz na minha vida é por causa das muitas contradições com as quais tive de conviver. Não ousei compartilhar estes sentimentos antes porque as pouquíssimas mulheres muçulmanas que o fizeram são consideradas pecadoras e algumas até foram alvo de ameaças de morte.'
Saira, que divide o filho Zac, de 12 anos, e a filha Amara, de nove, com o marido empresário Steve Hyde, foi indicada para o prémio Serviços para os Média no British Muslim Awards em 2013 e 2015.
A anfitriã deixou o clássico Loose Women na hora do almoço em Dezembro de 2020, logo após Andrea McClean anunciar a sua renúncia. 

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Fontes:
https://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-9427657/Saira-Khan-claims-Asian-culture-held-racism.html
https://www.jihadwatch.org/2021/04/ex-muslim-woman-says-pakistani-culture-has-held-her-back-more-than-racism-in-uk-i-know-the-backlash-ill-get?fbclid=IwAR0qcNs1cMZDrDcq-F0Bk9HoNUDGthGk-NU-IvHg1HFuY2a8hqGQd7WVTrE

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Dificilmente vereis a SIC, a TVI ou, por outro lado, a famosa Oprah, a entrevistar esta senhora de maneira a permitir-lhe que diga isto ao «povinho»...