FRANÇA - ARCEBISPO DE TOULOUSE CONDENA CARICATURAS DE MAOMÉ E DIZ QUE A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NÃO PODE SERVIR PARA «INSULTAR» AS RELIGIÕES

Em França, o arcebispo de Toulouse Robert Le Gall declarou, entre outras coisas, o seguinte: «caricaturas de Maomé ofenderam não apenas os muçulmanos mas também os cristãos, a liberdade de expressão tem limites, precisamos de perceber que não temos o direito de insultar religiões.»

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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2020/11/archbishop-le-gall-genuflects-to-islam?fbclid=IwAR3YNL9jM4QVSbImpgBqZTRRxe_p5mqCKgHOzfOgie2-wlZuNueYxz9WqQY

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Previsível: tarde ou cedo, teriam de aparecer beatos a simpatizar publicamente com a causa muçulmana, aproveitando a deixa para fazer coro contra a liberdade de expressão, porque o credo do Crucificado nunca a amou (à Liberdade). É gente que, por mais sorridente e tolerante que agora se pinte, não tem compatibilidade com a Democracia, porque nem sequer percebe o básico para viver numa sociedade democrática: a diferença entre ideologias e pessoas - o termo «insulto» só se aplica a pessoas, não a ideologias. 

A ideologias, aplica-se apenas a categoria de aprovação ou desaprovação, não a categoria de respeito. Dizer «eu não concordo com doutrina X, mas respeito-a» é rigorosamente imbecil. É a mesma merda que dizer «eu respeito a lei da gravidade» ou «eu insulto a electricidade». Pura e simplesmente não se aplica, acabou. Compreende-se que um labroste de um café de esquina diga «eh pá, aquilo são 5000 volts, mete respeito!», mas um arcebispo tem obrigação de perceber que o respeito só se aplica a pessoas, individuais ou colectivas, nunca a conceitos (ou a objectos). Se o não percebe, é porque o não quer perceber, talvez porque lhe dê jeito que isso não seja percebido para, a partir daí, escudar a sua ideologia contra qualquer crítica, esperteza saloia que, no fundo, já vem de há dois mil anos.