ESTÓNIA - MINISTRO DEMITE-SE POR TER DITO QUE HOUVE FRAUDE NAS ELEIÇÕES NORTE-AMERICANAS
O ministro do Interior da Estónia, Mart Helme, apresentou hoje (9) a sua renúncia, após fazer críticas às eleições presidenciais dos Estados Unidos, que provocaram um escândalo político na sociedade estoniana.
O agora ex-ministro assinalou em conferência de imprensa que estava a renunciar ao cargo para preservar a coligação governamental e que continuará o seu trabalho no Parlamento.
"Diante desta calúnia e mentira que publicam os meios de comunicação estonianos, decidi renunciar, estou farto; não fiz nada que ameace a segurança da Estónia, não disse nada que os média norte-americanos não tenham dito, os média americanos livres", disse Helme.
O político, no entanto, voltou a afirmar que as eleições nos EUA foram fraudulentas, ao assegurar que vários Estados já confirmaram uma suposta fraude eleitoral.
"Inclusivamente, se um caso de fraude eleitoral for confirmado, trata-se de uma situação muito grave", opinou Helme.
Para o político estoniano, a ocultação de violações eleitorais, se houver, seria algo inaceitável para um Estado democrático.
"Não pode haver dois pesos e duas medidas, especialmente numa nação que se considera a defensora mais activa do mundo democrático", concluiu Helme.
Ontem (8), Mart Helme e seu filho, o ministro das Finanças Martin Helme, manifestaram as suas dúvidas sobre a integridade das eleições presidenciais dos EUA em programa de rádio. Na opinião dos políticos, o actual presidente norte-americano, Donald Trump, perdeu o pleito por fraude eleitoral.
As declarações provocaram uma onda de críticas por parte dos líderes da república e na imprensa local. A presidente do país, Kersti Kaljulaid, destacou que as afirmações dos Helme poderiam prejudicar a segurança nacional da Estónia.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2020110916390415-ministro-estoniano-renuncia-apos-tachar-eleicoes-nos-eua-de-fraudulentas/?fbclid=IwAR0mPHwWrv1Q8KhnDgPN03dn3so8SaEGQ4Lr-dxNs07-_yQspnQWrNQt_Jw
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Nada disto é claro, nem o motivo da sua demissão nem a acusação da presidente - que se afigura extremadamente ridícula - mas que o caso só mostra o que é o fanatismo das elites reinantes, isso está bem à vista.
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