sábado, outubro 24, 2020

UNIÃO INTERNACIONAL PARA ESTUDIOSOS MUÇULMANOS DIZ «TEMER PELO FUTURO» DE QUEM ATACA O ISLÃO...

União Internacional para Estudiosos Muçulmanos: «o futuro é para a religião do Islão e tememos o futuro das sociedades que tornam as religiões e santidades de outras pessoas alvos legítimos.»
Al-Qaradaghi rebateu as declarações do presidente francês Emmanuel Macron sobre o Islão.
Al-Qaradaghi, secretário-geral da União Internacional para Estudiosos Muçulmanos (IUMS), disse em comunicado no Facebook transmitido a Macron: “Não se preocupe com a nossa religião, pois ela nunca contou com o apoio de uma autoridade ou levantou uma espada na cara daqueles que se  lhe opuseram para impor a sua bandeira."
Durante o seu discurso para revelar um plano que visa defender o secularismo em França, Macron descreveu o Islão como “uma religião que está em crise em todo o mundo”.
A declaração gerou críticas entre os muçulmanos em todo o mundo.
Não expressando medo pelo Islão, Al_Qaradaghi disse: “o futuro é da religião do Islão e temos medo do futuro das sociedades que tornam as religiões e santidades de outras pessoas alvos legítimos”. “Temos medo de sociedades de autoridades viciadas em fazer/criar inimigos para si mesmas”, acrescentou o estudioso muçulmano.
“Temos pena de um governante que ainda vive em crise e no espectro das guerras religiosas da Idade Média”, disse Al-Qaradaghi, acrescentando: “Se há uma crise real, é devido aos padrões duplos de alguns políticos ocidentais.”
Enfatizou que os governantes da maioria dos países árabes e islâmicos são “aqueles que você criou ou foi um golpista que você abençoou ao governar sobre os crânios de inocentes."
“Presidente Macron; você está em crise moral, humanitária e política; e o Islão não pode suportar o fardo de falsos líderes de desenhos animados que criaram crises com o seu patrocínio”, acrescentou al-Qaradaghi.
*
Fonte: http://iumsonline.org/en/ContentDetails.aspx?ID=12535

* * *

Será isto uma ameaça?...
O tipo que disse isto, líder desta organização, disse também que a culpa dos conflitos é dos terroristas islâmicos, NÃO, ele disse que a culpa é... a culpa é... das pessoas que fazem desenhos do Maomé...
Culpou também as autoridades ocidentais que asseguram a liberdade de expressão...
Nota: o fulano não é nenhum talibã do Afeganistão ou uma pobre vítima palestiniana; é, em vez disso, um estudioso de relevância mundial. Quem é que pode querer «isto», ou gente a ser educada por «isto», a ser «integrada» na Europa?